Buscar

unidade 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Conformo Ambiental: 
Luminotécnica
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Altimar Cypriano
Revisão Textual:
Prof.ª Esp. Kelciane da Rocha Campos
Normatização/Cálculos
• Recomendações Normativas – Parâmetros Quantitativos
e Qualitativos no Projeto de Iluminação;
• Cálculos – Iluminação Geral | Iluminação de
Trabalho | Iluminação de Destaque;
• Cuidados Especiais no Projeto.
• Sistematizar e compreender as normas e os métodos de cálculo aplicados no desenvolvi-
mento do projeto de iluminação.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Normatização/Cálculos
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Normatização/Cálculos
Recomendações Normativas – 
Parâmetros Quantitativos e Qualitativos 
no Projeto de Iluminação
As fontes de luz foram evoluindo, passando das lâmpadas incandescentes con-
vencionais, inventadas no final dos anos de 1800, para as lâmpadas fluorescente 
e, posteriormente, para as fluorescentes compactas, até o surgimento do LED. 
As  lâmpadas tubulares fluorescentes surgiram no final da década de 1930, e as 
lâmpadas fluorescentes compactas surgiram no final dos anos de 1980 como alter-
nativa mais econômica para as lâmpadas incandescentes.
Os critérios quantitativos e qualitativos mais importantes que orientam os proje-
tos de luminotécnica, ou seja, elementos que devem ser abordados no desenvolvi-
mento dos projetos, são: níveis de iluminamento (iluminâncias – E), distribuição das 
luminâncias no campo visual (controle do contraste), ofuscamentos e modelagem, 
além de questões subjetivas associadas à atmosfera pretendida.
A Norma Brasileira que orienta, regulamenta e estabelece parâmetros para a 
quantificação dos níveis de iluminação dos ambientes interiores é a norma NBR 
ISO/CIE 8995 – 1, que entrou em vigor em abril de 2013. As recomendações das 
normas são importantes e devem ser observadas no desenvolvimento dos projetos 
de iluminação, a fim de garantir que as necessidades funcionais do usuário sejam 
atendidas. A norma NBR ISO/CIE 8995 – 1 determina a iluminância (E) em função 
da atividade e da tarefa desempenhada.
A ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de 
Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Aplicações Lu-
minotécnicas e Medições Fotométricas (CE-03:034.04). O Projeto cir-
culou em Consulta Nacional conforme edital nº 08, de 28.08.2012 a 
26.09.2012, com o número de Projeto 03:034.04-100.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura 
e redação, à ISO/CIE 8995-1:2002 e Cor 1:2005, que foi elaborada 
conjuntamente pelo CIE-TC 3-21 e ISO/TC 159, Technical Committee 
Ergonomics, Subcommittee SC 5, Ergonomics of the Physical 
Environment, conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 5413:1992 e a ABNT NBR 
5382:1985. (ABNT)
Na norma NBR ISO/CIE 8995 – 1, foram incluídos a definição da área da tarefa 
e área do entorno imediato, a definição de iluminância mantida, o método de res-
trição do ofuscamento (classificação de brilho) das luminárias – índice UGR – índice 
de ofuscamento unificado, índice de reprodução de cor (Ra ou IRC1) e temperatura 
de cor, esses dois últimos das fontes de luz.
1 IRC – Índice de reprodução de cor – sigla utilizada no Brasil, a sigla utilizada internacionalmente é CRI.
8
9
Nos ambientes corporativos, a iluminação deve proporcionar alta performance, 
economia (na implantação e operação dos sistemas adotados), flexibilidade na uti-
lização do espaço e garantir conforto visual (ergonomia). O atendimento aos parâ-
metros recomendados tem alguns objetivos, como: um ambiente luminoso agradá-
vel, uma distribuição homogênea da luminância, a iluminância adequada às tarefas 
e atividades, limitação do ofuscamento direto e refletido, entre outros.
No corpo da norma NBR ISO 8995, há explicações sobre todos os parâmetros re-
ferenciados, como, por exemplo, sobre as iluminâncias (E) da área da tarefa, que deve 
ser iluminada o mais uniformemente possível (o entorno imediato, ou arredores, é 
uma zona de no mínimo 0,5 m de largura ao redor da área da tarefa dentro do campo 
de visão), o controle de ofuscamento direto (utilização de luminárias com controle de 
ofuscamento e boa classificação UGR – Unified Glare Rating) ou refletido (cuidado 
com superfícies refletivas, posição incorreta de luminárias e estações de trabalho).
Cálculos – Iluminação Geral | Iluminação
de Trabalho | Iluminação de Destaque
Os dois métodos de cálculos utilizados em projetos de iluminação para a de-
terminação das iluminâncias (E) são: o método do fluxo total (ou método dos 
lúmens) – para a determinação de iluminâncias (E) homogeneamente distribuídas, 
próprias para áreas de trabalho, onde a uniformidade e baixo contraste são fun-
damentais para o desempenho de tarefas, e o método ponto por ponto – para a 
determinação de iluminâncias (E) em pontos específicos, especialmente quando se 
pretende destacar elementos (obras de arte, exposição de produtos, ou elementos 
arquitetônicos) dentro de espaços para a construção de atmosferas.
Anteriormente, quando foi abordado o assunto “fontes de luz” foi também ex-
posto que as fontes de luz mais difusas – luz emitida em todas as direções (omnidi-
recional) e as puntiformes, que emitem luz dirigida (não omnidirecional), possuem 
características que são mais adequadas a um ou outro método. As fontes difusas – 
omnidirecionais – aquelas das quais os fabricantes apresentam nos catálogos ou sites
a quantidade de luz – fluxo em lúmens, são mais indicadas para uma distribuição 
homogênea de luz, e o método de cálculo mais indicado para a quantificação do 
nível de iluminamento ou iluminância (E) será o método dos fluxos totais. As fontes 
puntiformes – não omnidirecionais –, das quais os fabricantes informam o ângulo de 
abertura e a quantidade de luz - em intensidade luminosa (candelas), o método de 
cálculo mais adequado para o dimensionamento será o ponto por ponto. 
Quando se trata do projeto de iluminação, deve-se atender a três premissas:
iluminação geral, iluminação para tarefas e iluminação de destaque. Foi explanado 
também sobre as etapas básicas no desenvolvimento do projeto: a estratégia geral do 
9
UNIDADE Normatização/Cálculos
projeto (o quê?),conceituação/concepção dos espaços – fachos e feitos (como?), e 
sistemas e tecnologias envolvidos (com o quê?). Basicamente, a iluminação responde 
a duas funções básicas: a iluminação técnica (luz da razão) e a iluminação estética 
(luz da emoção).
A iluminação geral é a primeira premissa a ser observada no projeto de ilu-
minação. Como já foi dito: a iluminação geral “recheia” o espaço com luz. Habi-
tualmente, os principais ambientes residenciais, por exemplo, terão entre 100 lux 
a 150 lux como iluminância (E). Também nesse primeiro momento se define a 
iluminância (E) para a iluminação de trabalho, que será destinada às atividades 
laborativas (luz da razão), quais as recomendações normativas e quais as necessida-
des dos usuários. Já a iluminação de destaque, última premissa a ser atendida no 
processo de projeto, tem a responsabilidade de contribuir na construção da atmos-
fera pretendida, reforçando essa narrativa. Sua missão essencial é criar pontos de 
atração dentro dos ambientes (previamente selecionados no início do processo de 
conceituação do projeto), participa com o toque criativo dentro do desenho da luz 
e contribui para “criar o clima”.
Método do Fluxo Total ou Método dos Lúmens
O método do fluxo total é o mais indicado para se obter uma iluminação geral 
homogênea, destinada aos ambientes de trabalho. É a base a partir da qual será 
definida, se necessária, a iluminação de destaque. Para o cálculo de iluminância (E) 
pelo método do fluxo total, a informação mais adequada da quantidade de luz da 
fonte deve ser em lúmens.
A fórmula básica utilizada para a obtenção da iluminância (E) é:
E
A
Φ
=
Onde: 
• E: iluminância desejada;
•	 φ ou F: fluxo luminoso total;
• A ou S: área a ser iluminada.
Entretanto, há alguns fatores que irão depreciar a instalação: 
• o fator de depreciação ou fator de manutenção (d, FD ou FM);
• o fator de utilização (FU ou η) da luminária utilizada (ver tabela de fatores de 
utilização na folha fotométrica fornecida pelo fabricante da luminária);
• Fator de fluxo luminoso do reator (FFL ou “ballast factor”).
( )E x Fu x Fd x FFL
A
Φ
=
10
11
Como a iluminância (E) é definida pelo projetista como um “objetivo” que atenda 
às questões normativas e/ou às necessidades dos usuários, a fórmula para obtenção 
do fluxo total necessário deve ter, então, o fluxo total (F ou φ) como a incógnita:
( )E a b
FU Fd FFL
ou
E AF
FU Fd FFL
× ×
Φ =
× ×
×
=
× ×
Onde: 
•	 φ ou F: fluxo luminoso total;
• E: iluminância desejada;
• a: largura;
• b: comprimento;
• (a x b): área a ser iluminada – A ou S;
• FU ou η: fator de utilização – luminária;
• Fd ou FM: fator de depreciação ou fator de manutenção;
• FFL: fator de fluxo luminoso ou “ballast factor” (por convenção, na disciplina 
utilizaremos 1, pois a utilização das lâmpadas de LED é uma tendência e essa 
tecnologia dispensa a utilização de reatores).
Os passos que devem ser seguidos para a obtenção da iluminância (E) são:
• 1º passo: definição da Iluminância desejada/necessária (E) (ref.: tabela – 
NBR ISO 8995 | NBR 5413 - antiga);
• 2º passo: cálculo do Índice do Recinto - (folha fotométrica/luminária).
Importante!
As folhas fotométricas dos fabricantes de luminárias fornecem os fatores de utilização 
em tabelas que podem estar formatadas em índices de recinto K ou RCL; no momento 
da seleção da luminária a ser utilizada, também será definida a fonte de luz que atende 
aos parâmetros (fluxo luminoso (f)/temperatura de cor/índice de reprodução de cor).
Importante!
( )
a bK
h a b
×
=
× +
11
UNIDADE Normatização/Cálculos
Onde:
 » K: índice do recinto (em função da conformação do espaço – dimensões);
 » a: largura;
 » b: comprimento;
 » h: altura de montagem (distância entre a luminária e o plano de trabalho).
ou
5 ( )
( )
Hm L CRCL
L C
× +
=
×
Onde:
 » RCL: índice do recinto (em função da conformação do espaço – dimensões);
 » L: largura;
 » C: comprimento;
 » Hm: altura de montagem (distância entre a luminária e o plano de trabalho).
• 3º passo: definição do Fator de Utilização - FU (n) – (ver folha fotométrica – luminária).
A partir da obtenção do índice de recinto (K ou RCL), encontra-se o Fator 
de Utilização (FU) na folha fotométrica da luminária, por meio das cores dos 
acabamentos do teto da parede e do piso (nessa ordem), a refletância dessas 
superfícies é indicada na tabela em percentuais: 70%, 50%, 30% ou 10% (al-
gumas tabelas apresentam valores para 20%). 
Por exemplo, um teto de cor branca corresponde a uma refletância de 70%, 
expressa em algumas tabelas como 7; as paredes brancas a uma refletân-
cia de 50%, apresentadas em alguns casos como 5; e um piso escuro 20%, 
apresentada em algumas tabelas como 2. Portanto, neste exemplo, o fator de 
utilização estaria na coluna 752, na linha correspondente ao RCL calculado 
no passo anterior.
• 4º passo: definição do fator de depreciação (d):
(Geralmente adotamos entre – 0,80/0,90 – para ambiente limpo e 0,60 
para sujo);
• 5º passo: cálculo do Fluxo Luminoso Total por Ambiente (F):
( )E a b
FU Fd FFL
ou
E AF
FU Fd FFL
× ×
Φ =
× ×
×
=
× ×
12
13
Onde: 
•	 φ ou F: fluxo luminoso total;
• E: iluminância desejada;
• a: largura;
• b: comprimento;
• (a x b): área a ser iluminada – A ou S;
• FU: fator de utilização (η) – luminária;
• d: fator de depreciação ou fator de manutenção;
• FFL: fator de fluxo luminoso ou “ballast factor” (por convenção, na disciplina 
utilizaremos 1, pois a utilização das lâmpadas de LED é uma tendência e essa 
tecnologia dispensa a utilização de reatores).
O resultado do cálculo através da fórmula acima será o fluxo total (F) de todas 
as lâmpadas para a iluminância desejada (E); portanto, para se obter o número 
de lâmpadas necessárias, esse valor total (F) deverá ser dividido pelo fluxo no-
minal (f) de uma lâmpada (pegar o valor no catálogo do fabricante de lâmpadas).
• 6º passo: obter o número de lâmpadas e luminárias que serão utilizadas (N).
O número total das lâmpadas obtido deverá ser dividido pelo número de lâm-
padas que a luminária escolhida utilizar, para se obter o total de luminárias 
utilizadas no ambiente.
Importante!
É aconselhável que o arredondamento desse número seja feito para cima.
Importante!
FN
f
=
• 7º passo: distribuição das luminárias:
Ao se obter o número de luminárias que serão utilizadas no ambiente, procurar 
uma relação entre largura e comprimento do ambiente que satisfaça adequada-
mente a distribuição homogênea da iluminação.
Atenção para a distribuição das luminárias. A equidistância entre as luminárias 
irá garantir a homogeneidade da iluminância (E).
Método Simplificado – Alternativa para o Método dos Fluxos Totais
Indicado para:
• Espaços Simples (teto branco, paredes médias);
• Luminárias e equipamentos comuns.
13
UNIDADE Normatização/Cálculos
Tabela 1
Iluminância média e aplicação W/m2 para FT, FC, e HID* W/m2 para INC e HAL**
25 – 50 lx
Corredores de hotel, caixas de escada 1 | 2 3,2 – 7,5
50 – 100 lx
Corredores de escritórios, garagens e teatros 1 | 2 7
100 – 200 lx
Saguões, esperas, circulações em shoppings 1 | 2 6
200 – 500 lx
Escritórios, salas de aula, de conferência, iluminação 
ambiental em lojas, indústrias, oficinas, ginásios
1 | 2 4
500 – 1000 lx
Mercearias, grandes magazines, laboratórios, postos de 
trabalho, quadras esportivas recreativas
1 | 2 3
*FT (fluorescente tubular) FC (fluorescente compacta) HID (Descarga em alta pressão);
**INC (incandescentes) HAL (halógenas).
Fonte: Elaborado pelo conteudista
Para o método simplificado, utilizar a tabela acima.
Cálculo:
1. Multiplicar a área do local pela densidade de potência (W/m²);
2. Dividir o valor obtido pela potência das lâmpadas;
3. O número obtido é o número de lâmpadas/luminárias necessário.
• Exemplo 1: Sala de aula – Área = 49 m²
 » Iluminância recomendada: 500 lux;
 » 12 W/m²;
 » Lâmpadas indicadas: fluorescentes tubulares 32 W;
 » Luminária selecionada retangular com refletor de alumínio e aletas com duaslâmpadas (2 lâmpadas x32W = 64W).
Figura 1
Fonte: Acervo do conteudista
14
15
Cálculo:
• 1º passo:
» multiplicar a área pela densidade de potência (W/m²) 49 m² x 12 W/m² = 588 W.
• 2º passo: 
» dividir o valor obtido pela potência das lâmpadas;
» 588 ÷ 64 = 9,18 luminárias - cada luminária utiliza 2 lâmpadas.
Resultado: pode ser arredondado para 10 luminárias, pensar em uma dis-
tribuição homogênea da luz.
• Exemplo 2: Teatro – Área = 300 m²
» Iluminância recomendada: 100 lux;
» 10 W/m²;
» Lâmpadas propostas: halógenas: PAR 30/75W ou PAR 38/90W;
» Luminária selecionada – projetor/spot com 1 lâmpada (prever dimerização).
Cálculo:
• 1º passo:
» multiplicar a área pela densidade de potência (W/m²);
» 300 m² x 10 W/m² = 3000 W.
• 2º passo: 
» dividir o valor obtido pela potência das lâmpadas.
Resultado – 1ª possibilidade:
• PAR 30 / 75W (facho de 30º de abertura);
• 3000 ÷ 75 = 40 luminárias, cada luminária utiliza 1 lâmpada.
Resultado – 2ª possibilidade:
• PAR 38 / 90W (facho de 30º de abertura);
• 3000 ÷ 90 = 33 luminárias, cada luminária utiliza 1 lâmpada.
Método Ponto por Ponto
O método ponto por ponto, ou método ponto a ponto, é mais indicado para a 
determinação da iluminância (E) em ponto específico, quando essa informação é fun-
damental para que haja o destaque de um objeto, tendo como referência a iluminação 
geral. O método ponto por ponto se baseia na lei da física do inverso do quadrado 
da distância. A iluminância (E) é obtida da relação entre a Intensidade Luminosa
da fonte de luz (I) pela distância ao quadrado (d²) entre a fonte de luz e o ponto de 
interesse. Assim, quanto maior a distância (d), menor será a iluminância (E) no ponto 
desejado. Alguns autores utilizam (h), em vez de (d), para descrever a distância entre 
a fonte de luz e o ponto de interesse para a iluminação.
15
UNIDADE Normatização/Cálculos
Para as fontes de luz pontuais, os fabricantes apresentam o ângulo de abertura 
do facho de luz e a Intensidade Luminosa (I), em candelas, no centro do facho. 
Na borda do facho de luz (do cone projetado pelo ângulo descrito), a Intensidade 
Luminosa (I) será a metade, ou seja, 50% da Intensidade Luminosa (I) informada 
pelo fabricante em seu catálogo ou site.
2
IE
d
=
Iluminância (E) no Plano Horizontal
Para o cálculo da iluminância (E) no plano horizontal, deve-se considerar o ân-
gulo de incidência da linha do raio luminoso em relação ao eixo perpendicular ao 
plano horizontal. Quando o ponto de interesse for coincidente ao ângulo 0° (centro 
do facho), ou seja, não houver giro, o cosseno será igual a 1 (um).
A fórmula utilizada no método ponto a ponto, para o cálculo da iluminância no 
plano horizontal (Eh), é:
3
2 cos
IEh
d
= × α
Obs.: quando for no centro do facho – o cosseno do ângulo 0º é igual a 1.
Iluminância (E) no Plano Vertical
Para estes casos, deve-se adotar o mesmo critério que foi adotado para a ilu-
minação no plano horizontal, ou seja; em primeiro lugar encontrar a fonte de luz, 
por meio de suas duas características principais – o ângulo de abertura do facho de 
luz – para a iluminação do objeto; e a Intensidade Luminosa (I) em candelas no 
centro do facho – para obter a iluminância (E) pretendida.
Para o cálculo da iluminância (E) no plano vertical, deve-se considerar o ângulo 
de giro do raio luminoso, que foi direcionado para o ponto de interesse, em relação 
ao eixo perpendicular ao plano horizontal. Neste caso, estão presentes o seno e o 
cosseno do ângulo de giro (considerar o ângulo em relação ao centro do facho 
luminoso da fonte de luz).
Também para estes casos (iluminação no plano vertical), deve-se respeitar alguns 
critérios, como o ponto de vista do observador (considera-se h=1,60 m em relação 
ao piso), as dimensões do objeto e o afastamento da parede em que está o objeto a 
ser iluminado, para não provocar ofuscamento ou brilhos indesejados aos usuários.
A fórmula utilizada no método ponto a ponto, para o cálculo da iluminância no 
plano vertical (Ev), é:
2
2 cos
IEv sen
d
= × α× α
16
17
Importante!
Após encontrar o ponto de interesse no plano vertical (altura dos olhos do observador, 
centro do objeto, etc.), traçar a partir deste ponto uma linha com um giro de 30° (para 
minimizar as perdas por conta do ângulo de incidência da luz). Em alguns casos, a 
distância obtida para a fixação da luminária deverá ser adequada ao desenho (layout) 
do ambiente.
Trocando ideias...
Cuidados Especiais no Projeto
Já foi mencionada a importância que a iluminação dos ambientes tem para o 
atendimento das necessidades humanas no desenvolvimento das tarefas com se-
gurança e conforto. Foram tratadas, também, questões conceituais de como a ilu-
minação pode contribuir para a construção da atmosfera desejada; da intrínseca 
relação entre luz e arquitetura; da necessidade de se elencar e definir a hierarquia 
para o adequado destaque de elementos no espaço luminoso; e de como o perfil 
do cliente implica o encaminhamento das diretrizes gerais do projeto de iluminação.
Também foi abordado o próprio processo projetivo, o que contempla as etapas 
do projeto de iluminação, grandezas fotométricas e as bases para a iluminação dos 
ambientes interiores, como a iluminação geral, iluminação funcional e iluminação 
de destaque. Anteriormente, foram tratados os sistemas e tecnologias de ilumina-
ção – fontes de luz e luminárias.
Podem-se agrupar, inicialmente, os projetos em: residenciais, comerciais e cor-
porativos. E, ainda, os projetos de iluminação comerciais e corporativos podem ser 
subdivididos em: projetos comerciais – espaços de serviços (bares, restaurantes e 
beleza e espaços de vendas), lojas e shoppings centers; e projetos corporativos – 
espaços de escritórios, administrativos, atendimento ao público, etc.
Alguns cuidados espaciais devem ser tomados no desenvolvimento tanto de pro-
jetos residenciais, como de projetos comerciais e corporativos:
• Iluminação sobre superfícies brilhantes (tampos de vidro, espelhos, aço 
inox, superfícies especulares em geral): o brilho provocado pela fonte de 
luz direcionada para essas superfícies pode impedir o melhor entendimento do 
espaço por ofuscamento, assim como a “leitura” da própria superfície (textura, 
desenhos aplicados e outras características);
• Evitar posicionamento de fontes de luz que provoquem ofuscamento di-
reto (visualização da fonte de luz) ou ofuscamento indireto (reflexão): o 
posicionamento das fontes de luz deve ser cuidadoso, pois os ofuscamentos 
podem ser desconfortáveis ou inibir o desempenho de tarefas e eventualmente 
provocar acidentes;
17
UNIDADE Normatização/Cálculos
• Altura e posicionamento de pendentes (como, por exemplo, em salas de jan-
tar) devem ser ajustados de modo que se evite o ofuscamento direto e deve-se 
considerar sua contribuição para a iluminação do entorno;
• Áreas de circulação e escadas: deve-se observar que a iluminação seja a 
mais uniforme possível, nestes casos o ideal são fontes de luz mais difusas e, 
no caso da utilização de fontes pontuais, os fachos mais abertos são os mais 
adequados (para os vãos de escada deve-se ter atenção para com a facilidade 
de manutenção – para troca de fontes de luz ou consertos e limpeza de luminá-
rias, também deve-se utilizar fontes com maior vida útil, o uso de balizadores 
pode contribuir com a iluminação de escadas);
• Dormitórios e closets: para os dormitórios, a iluminação mais indicada é 
uma iluminação geral difusa, uniforme e com bons controles de ofuscamento 
e acionamento (acionamentos independentes e com variação de intensidade 
contribuem para casos de dormitórios com mais de um ocupante, ou quando 
se tem o hábito de ler à noite). Dormitórios de bebês necessitam de uma 
iluminação agradável com iluminância (E) geral baixa e controlada, de prefe-
rência indireta (para a área do berço), também é indicada uma iluminação de 
apoio para área do trocador (fontes com temperatura de cor mais quente são 
as mais indicadas – as fontes de luz com temperaturasde cor mais elevadas/
frias podem deixar as crianças mais excitadas). Para os closets, a iluminação 
deve ser em geral a mais homogênea possível, com sistemas com fontes de luz 
lineares (fluorescentes tubulares de LED, por exemplo, são uma boa opção). 
Também se deve reforçar a iluminação nos armários masculinos, pois em geral 
as roupas são de tecidos mais escuros (podendo haver luminárias no interior 
dos armários – fora do campo visual);
• Escritório/home office: atualmente, esses espaços estão muito presentes nos 
apartamentos e casas, podendo estar contíguos às salas de estar ou dormitó-
rios, portanto a atenção deve ser maior – a iluminação deve ser geral e difusa 
(podendo ser direta ou indireta), os planos de trabalho exigem uma boa ilumi-
nação uniforme (em alguns casos deve-se reforçar a iluminação da mesa de tra-
balho com luminárias de leitura ou abajur direcionados para a área de trabalho);
• Lavabos: a iluminação para essas áreas é mais conceitual e também mais per-
missiva, ou seja, possibilita uma maior liberdade na definição da solução (podem, 
por exemplo, ser adotadas luminárias pendentes para uma iluminação difusa, 
associadas a sistemas de luminárias com fontes de luz pontuais com fachos mais 
concentrados ,resultando em uma iluminação mais dramática, sendo sistemas in-
dependentes e complementares). A iluminação de lavabos, assim como de todos 
os ambientes, deve estar em sintonia com o conceito geral do projeto;
• Banheiros e áreas molhadas: nos banheiros, deve-se atentar para as bancadas 
com espelhos – deve-se iluminar a região do rosto (para facilitar a maquiagem e 
o barbear), é fundamental que a iluminação seja bem homogênea para que se 
evite sombras; o posicionamento das luminárias é muito importante, devendo-se 
priorizar as luminárias fixadas na parede com luz difusa – luz frontal e/ou lateral. No 
18
19
caso da utilização de luminárias fixadas no teto (downlight), deve-se adotar fontes 
de luz com fachos abertos e difusores translúcidos para uma luz mais difusa possível 
(menos pontual), para diminuição das sombras nas áreas do rosto (nariz, queixo e 
olhos). Para áreas molhadas, como chuveiros, box, banheiras ou vestiários, deve-
se ter cuidado com a água e vapor e atender às recomendações da Norma NBR 
5410 – Instalações elétricas em baixa tensão, que prevê que quanto mais próximo 
das áreas com incidência de água e vapor, mais estanque e hermética devem ser as 
luminárias utilizadas, assim como a tensão desses equipamentos pode ser restrita 
a 12v, quando bem próxima da água (ver diagrama de restrição de instalação de 
aparelhos elétricos na NBR 5410);
• Cozinhas, lavanderias e áreas de serviço: essas áreas são consideradas áre-
as laborativas. Na bancada da cozinha, a tarefa inclui a leitura de receita 
ou embalagens, indicadores de tempo e temperatura em aparelhos pequenos, 
além de outras tarefas, como medir, mexer, avaliar a cor e textura dos ingre-
dientes. Deve-se adotar sistemas de iluminação difusa e homogênea que garan-
tam uma distribuição uniforme (sistemas com fontes de luz lineares são os mais 
indicados), a utilização de um reforço com “linhas” de luz sob os armários pode 
contribuir para a iluminação da área de trabalho. Nas lavanderias e áreas de 
serviço, as tarefas são: separar os tecidos por cor e tipo, determinar a loca-
lização e tipo de sujeira, tipo de lavagem, produto indicado (sabão, alvejante 
e amaciante, etc.), encher a máquina com as roupas, selecionar o programa 
e tirar as roupas depois de limpas e secas, eventualmente passar as roupas. 
Na área do tanque, as tarefas são: molhar, lavar, tingir, enxaguar, colocar alve-
jante, torcer, etc.
Para os projetos de iluminação para espaços comerciais e corporativos, os 
cuidados especiais deverão atentar inicialmente para a sua especificidade, ou seja, 
projetos comerciais: espaços de serviços (bares, restaurantes e beleza) e espa-
ços de vendas (lojas e shoppings centers); e projetos corporativos (espaços de 
escritórios, administrativos, atendimento ao público, etc.):
• Nos projetos comerciais, a iluminação pode ser utilizada como estratégia 
para o estabelecimento não apenas da hierarquia dos espaços e dos elementos, 
que serão vistos na ordem de importância que foi previamente estabelecida 
pelo projetista, como também pela possibilidade de promover a dramaticidade 
necessária para a construção da atmosfera pretendida, que contribuirá para o 
estado de espírito (humor) dos usuários. A iluminação ainda poderá auxiliar no 
entendimento dos espaços (correta leitura da geometria) e dos materiais empre-
gados (cores, texturas, etc.), aumentando a sensação de segurança, orientação 
e direcionamento;
• Os projetos de iluminação para espaços de serviços (bares, restaurantes e 
beleza) devem ter como objetivo contribuir para que os espaços sejam convida-
tivos, acolhedores; para que mantenham o cliente interessado em permanecer 
no espaço (aumento do consumo); para o estímulo de sensações agradáveis; e 
performance e qualidade visual (especialmente em academias, salões de beleza 
19
UNIDADE Normatização/Cálculos
e clínicas de estética). Ambientes com fontes de luz de temperatura de cor mais 
quente e com uma iluminação mais dramática (fachos concentrados e grandes 
contrastes entre claro e escuro), iluminância (E) baixa (próxima de 100 lux) têm 
uma aparência mais sofisticada, portanto são espaços destinados a um público 
com maior poder aquisitivo, enquanto ambientes com fontes de luz de tempe-
ratura de cor mais fria, com uma iluminação mais difusa e uniforme (pouco 
ou nenhum contraste) e alta iluminância (E) têm uma aparência mais popular; 
assim, no início do processo de projeto o nicho de mercado e o público-alvo 
devem estar bem definidos. As cozinhas de restaurantes devem ser tratadas 
como ambientes laborativos, com iluminância (E) adequada à tarefa (de acordo 
com a Norma Brasileira: 500 lux) e com distribuição de luz homogênea, as 
luminárias para essas áreas devem ter boa estanqueidade para permitir a lim-
peza. As fontes de luz mais indicadas para projetos de iluminação de espaços 
de serviços são: lâmpadas halógenas, fluorescentes tubulares e compactas, 
módulos (soluções integradas) de LED e lâmpadas de LED, sendo que para as 
cozinhas deve-se priorizar as tecnologias mais eficientes, como lâmpadas tubu-
lares fluorescentes e tubulares de LED e soluções integradas de LED;
• Para os salões de beleza e clínicas, a iluminação deve promover o acolhi-
mento (fontes de luz com temperaturas de cor mais quentes); deve ter uma 
iluminação uniforme com uma distribuição homogênea da luz; evitar o ofusca-
mento (muitas vezes os usuários estão olhando para o teto); nas áreas de corte, 
tingimento, tratamentos e outros procedimentos, as iluminâncias (E) devem ser 
altas; para clínicas dermatológicas e odontológicas, a iluminância (E) geral deve 
ser de 500 lux, na área do entorno do paciente a iluminância (E) deve ser de 
1000 lux (para o tratamento dentário, deve-se prever ainda um reforço com 
luminária destinada à tarefa – área operacional, onde a iluminância (E) neces-
sária é de 5000 lux). Um fator importante é o Índice de Reprodução de Cor 
(IRC) das fontes de luz utilizadas, que deverá ser maior ou igual a 90;
• Para as academias, a iluminação deve ser estimulante (utilizar fontes de luz 
com temperatura de cor mais fria, tendo o cuidado para espaços que terão 
atividades mais relaxantes, neste caso utilizar fontes de luz com temperaturas 
mais quentes); deve-se ter cuidado com a disposição dos equipamentos para 
exercícios (alguns exigem que o usuário fique com o rosto voltado para o teto), 
neste caso a iluminação indireta é mais indicada. As iluminâncias (E) para 
a área de fitness devem ser de aproximadamente 300 lux e para vestiários 
150  lux. As fontes de luz mais indicadas para esses espaços são: lâmpadas 
tubulares fluorescentes e tubulares de LED e soluções integradas de LED;
• A iluminação destinada aos espaços de vendas (lojas e shoppings centers) 
deveatrair a atenção do cliente, gerar o interesse, apresentar adequadamente o 
produto exposto, criar uma atmosfera agradável e estar associada à identidade 
e conceito da loja. A iluminação de destaque vai contribuir para a construção 
da atmosfera, portanto o fator de destaque deverá ser bem definido, pois, 
como já foi citado, quanto mais dramática for a iluminação, mais sofisticado o 
espaço parecerá. Para espaços de vendas, os fatores de destaque empregados 
20
21
vão de 1:5 (que promove um contraste mínimo entre a iluminação primária 
e secundária) a fatores de 1:10, 1:30, 1:50 e até 1:100 (que são fatores altos, 
que definem de maneira mais marcante o objeto). As áreas de interesse na ilu-
minação de espaços de vendas são: a iluminação geral, iluminação de araras 
e expositores – iluminação de destaque, iluminação de vitrines – iluminação 
de destaque, iluminação de provadores e áreas de caixa, empacotamento e 
embalagem. As fontes de luz mais indicadas para projetos de iluminação de 
espaços de vendas são: lâmpadas halógenas, fluorescentes tubulares e com-
pactas (com cuidado, pois promovem uma iluminação muito difusa), módulos 
(soluções integradas) de LED e lâmpadas de LED, sendo que para as áreas 
de provadores deve-se evitar as lâmpadas halógenas refletoras e lâmpadas de 
descarga, e para a iluminação de destaque e vitrines deve-se evitar as lâmpadas 
fluorescentes compactas e lâmpadas de LED;
• Para os projetos corporativos (espaços de escritórios, administrativos, aten-
dimento ao público, etc.), a iluminação deve proporcionar alta performance e 
economia (fontes de luz energeticamente eficientes), conferir flexibilidade de 
uso ao espaço e garantir conforto/ergonomia visual. A iluminação para espa-
ços corporativos deve respeitar as recomendações da Norma Brasileira NBR 
ISO 8995. E de acordo com a Norma, a iluminação de trabalho deve promover 
um ambiente luminoso agradável, iluminância (E) adequada para as atividades 
e tarefas, boa uniformidade, controle do ofuscamento, entre outras característi-
cas. Alguns exemplos típicos de escritórios possuem características específicas, 
portanto a sua iluminação deve responder a essas demandas, como: escritó-
rios panorâmicos/abertos, ou “office landscape” – espaços utilizados por 
grandes corporações – a iluminação deve ser o mais flexível possível, com 
controle por meio de sistemas inteligentes de automação; escritórios peque-
nos e médios – espaços destinados a grupos limitados de usuários com de-
senvolvimento de trabalho em equipes, podendo ter controle individualizado e 
personalizado de acionamentos, atenção para áreas individualizadas (reuniões, 
atendimento ou salas de diretoria); atendimento ao público e recepção – 
iluminação deve ser flexível, pois pode haver alteração no layout (geralmente 
espaços mais amplos), nas áreas de recepção a iluminação deve permitir um 
entendimento do espaço, assim como deve orientar e dirigir o usuário (é o 
primeiro contato com a empresa, portanto deve comunicar de maneira clara 
a imagem que a empresa quer passar ao visitante). As fontes de luz mais in-
dicadas para projetos de iluminação de espaços corporativos são: as fontes 
com maior eficiência – fluorescentes tubulares e compactas, módulos (soluções 
integradas) de LED e lâmpadas de LED.
21
UNIDADE Normatização/Cálculos
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
OSRAM
http://bit.ly/2NKTJHc
Philips
http://bit.ly/2JUBeiK
Lumini
http://bit.ly/35C3MoZ
Omega Light
http://bit.ly/3a0zj7t
Lumicenter
http://bit.ly/2TiabTI
Iluminar
http://bit.ly/36F0SkU
La Lampe
http://bit.ly/2FC5kor
Puntoluce Lighting Lab & Solutions
http://bit.ly/2QF9wtS
Bella Iluminação
http://bit.ly/2FBRq5Z
 Livros
Aprender a Ver: a Essência do Design da Iluminação
BRANDSTON, H. Aprender a ver: a essência do design da iluminação. Tradução de 
Paulo Sergio Scarazzato. 1ª edição. São Paulo: De Maio Comunicação e Editora, 2010.
Iluminação: Simplificando o Projeto
SILVA, M. L. da. Iluminação: simplificando o projeto. Rio de Janeiro: Ciência 
Moderna, 2009. 172 p.
Iluminação: Simplificando o Projeto
VIANNA, N. S.; GONÇALVES, J. C. S. Iluminação e arquitetura. 2ª edição. São Paulo: 
Geros Arquitetura, 2004.
22
23
Referências
CYPRIANO, A. Iluminação artificial na percepção da arquitetura. Conside-
rações sobre aspectos quantitativos e qualitativos no processo de projeto.
São Paulo, 2013. Dissertação de Mestrado. Área de Concentração - Tecnologia da 
Arquitetura. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo 
– FAUUSP. 203 p.: il. Orientador: Paulo Sergio Scarazzato.
IESNA – Illuminating Engineering Society of North America. Iluminating 
Engeneering Society. Handbook. Vol. 2. New York: 2003.
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. Eficiência energética na arqui-
tetura. Rio de Janeiro: Proeditores, 2003. Livro em PDF disponível em: <http://
www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arquite-
tura.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2019.
TREGENZA, P.; LOE, D. Projeto de Iluminação. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 
2015. 208 p. Recurso online. (e-book)
Sites visitados
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gluehlampe_01_KMJ.jpg>. Acesso em: 11 
out. 2019.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A2mpada_fluorescente#/media/
Ficheiro:Leuchtstofflampen-chtaube050409.jpg>. Acesso em: 11 out. 2019.
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mercury_vapor_lamp_125_watts.jpg>. 
Acesso em: 11 out. 2019.
23

Continue navegando