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Conformo Ambiental: Luminotécnica Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. Altimar Cypriano Revisão Textual: Prof.ª Esp. Kelciane da Rocha Campos Normatização/Cálculos • Recomendações Normativas – Parâmetros Quantitativos e Qualitativos no Projeto de Iluminação; • Cálculos – Iluminação Geral | Iluminação de Trabalho | Iluminação de Destaque; • Cuidados Especiais no Projeto. • Sistematizar e compreender as normas e os métodos de cálculo aplicados no desenvolvi- mento do projeto de iluminação. OBJETIVO DE APRENDIZADO Normatização/Cálculos Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam- bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Normatização/Cálculos Recomendações Normativas – Parâmetros Quantitativos e Qualitativos no Projeto de Iluminação As fontes de luz foram evoluindo, passando das lâmpadas incandescentes con- vencionais, inventadas no final dos anos de 1800, para as lâmpadas fluorescente e, posteriormente, para as fluorescentes compactas, até o surgimento do LED. As lâmpadas tubulares fluorescentes surgiram no final da década de 1930, e as lâmpadas fluorescentes compactas surgiram no final dos anos de 1980 como alter- nativa mais econômica para as lâmpadas incandescentes. Os critérios quantitativos e qualitativos mais importantes que orientam os proje- tos de luminotécnica, ou seja, elementos que devem ser abordados no desenvolvi- mento dos projetos, são: níveis de iluminamento (iluminâncias – E), distribuição das luminâncias no campo visual (controle do contraste), ofuscamentos e modelagem, além de questões subjetivas associadas à atmosfera pretendida. A Norma Brasileira que orienta, regulamenta e estabelece parâmetros para a quantificação dos níveis de iluminação dos ambientes interiores é a norma NBR ISO/CIE 8995 – 1, que entrou em vigor em abril de 2013. As recomendações das normas são importantes e devem ser observadas no desenvolvimento dos projetos de iluminação, a fim de garantir que as necessidades funcionais do usuário sejam atendidas. A norma NBR ISO/CIE 8995 – 1 determina a iluminância (E) em função da atividade e da tarefa desempenhada. A ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Aplicações Lu- minotécnicas e Medições Fotométricas (CE-03:034.04). O Projeto cir- culou em Consulta Nacional conforme edital nº 08, de 28.08.2012 a 26.09.2012, com o número de Projeto 03:034.04-100. Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO/CIE 8995-1:2002 e Cor 1:2005, que foi elaborada conjuntamente pelo CIE-TC 3-21 e ISO/TC 159, Technical Committee Ergonomics, Subcommittee SC 5, Ergonomics of the Physical Environment, conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005. Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 5413:1992 e a ABNT NBR 5382:1985. (ABNT) Na norma NBR ISO/CIE 8995 – 1, foram incluídos a definição da área da tarefa e área do entorno imediato, a definição de iluminância mantida, o método de res- trição do ofuscamento (classificação de brilho) das luminárias – índice UGR – índice de ofuscamento unificado, índice de reprodução de cor (Ra ou IRC1) e temperatura de cor, esses dois últimos das fontes de luz. 1 IRC – Índice de reprodução de cor – sigla utilizada no Brasil, a sigla utilizada internacionalmente é CRI. 8 9 Nos ambientes corporativos, a iluminação deve proporcionar alta performance, economia (na implantação e operação dos sistemas adotados), flexibilidade na uti- lização do espaço e garantir conforto visual (ergonomia). O atendimento aos parâ- metros recomendados tem alguns objetivos, como: um ambiente luminoso agradá- vel, uma distribuição homogênea da luminância, a iluminância adequada às tarefas e atividades, limitação do ofuscamento direto e refletido, entre outros. No corpo da norma NBR ISO 8995, há explicações sobre todos os parâmetros re- ferenciados, como, por exemplo, sobre as iluminâncias (E) da área da tarefa, que deve ser iluminada o mais uniformemente possível (o entorno imediato, ou arredores, é uma zona de no mínimo 0,5 m de largura ao redor da área da tarefa dentro do campo de visão), o controle de ofuscamento direto (utilização de luminárias com controle de ofuscamento e boa classificação UGR – Unified Glare Rating) ou refletido (cuidado com superfícies refletivas, posição incorreta de luminárias e estações de trabalho). Cálculos – Iluminação Geral | Iluminação de Trabalho | Iluminação de Destaque Os dois métodos de cálculos utilizados em projetos de iluminação para a de- terminação das iluminâncias (E) são: o método do fluxo total (ou método dos lúmens) – para a determinação de iluminâncias (E) homogeneamente distribuídas, próprias para áreas de trabalho, onde a uniformidade e baixo contraste são fun- damentais para o desempenho de tarefas, e o método ponto por ponto – para a determinação de iluminâncias (E) em pontos específicos, especialmente quando se pretende destacar elementos (obras de arte, exposição de produtos, ou elementos arquitetônicos) dentro de espaços para a construção de atmosferas. Anteriormente, quando foi abordado o assunto “fontes de luz” foi também ex- posto que as fontes de luz mais difusas – luz emitida em todas as direções (omnidi- recional) e as puntiformes, que emitem luz dirigida (não omnidirecional), possuem características que são mais adequadas a um ou outro método. As fontes difusas – omnidirecionais – aquelas das quais os fabricantes apresentam nos catálogos ou sites a quantidade de luz – fluxo em lúmens, são mais indicadas para uma distribuição homogênea de luz, e o método de cálculo mais indicado para a quantificação do nível de iluminamento ou iluminância (E) será o método dos fluxos totais. As fontes puntiformes – não omnidirecionais –, das quais os fabricantes informam o ângulo de abertura e a quantidade de luz - em intensidade luminosa (candelas), o método de cálculo mais adequado para o dimensionamento será o ponto por ponto. Quando se trata do projeto de iluminação, deve-se atender a três premissas: iluminação geral, iluminação para tarefas e iluminação de destaque. Foi explanado também sobre as etapas básicas no desenvolvimento do projeto: a estratégia geral do 9 UNIDADE Normatização/Cálculos projeto (o quê?),conceituação/concepção dos espaços – fachos e feitos (como?), e sistemas e tecnologias envolvidos (com o quê?). Basicamente, a iluminação responde a duas funções básicas: a iluminação técnica (luz da razão) e a iluminação estética (luz da emoção). A iluminação geral é a primeira premissa a ser observada no projeto de ilu- minação. Como já foi dito: a iluminação geral “recheia” o espaço com luz. Habi- tualmente, os principais ambientes residenciais, por exemplo, terão entre 100 lux a 150 lux como iluminância (E). Também nesse primeiro momento se define a iluminância (E) para a iluminação de trabalho, que será destinada às atividades laborativas (luz da razão), quais as recomendações normativas e quais as necessida- des dos usuários. Já a iluminação de destaque, última premissa a ser atendida no processo de projeto, tem a responsabilidade de contribuir na construção da atmos- fera pretendida, reforçando essa narrativa. Sua missão essencial é criar pontos de atração dentro dos ambientes (previamente selecionados no início do processo de conceituação do projeto), participa com o toque criativo dentro do desenho da luz e contribui para “criar o clima”. Método do Fluxo Total ou Método dos Lúmens O método do fluxo total é o mais indicado para se obter uma iluminação geral homogênea, destinada aos ambientes de trabalho. É a base a partir da qual será definida, se necessária, a iluminação de destaque. Para o cálculo de iluminância (E) pelo método do fluxo total, a informação mais adequada da quantidade de luz da fonte deve ser em lúmens. A fórmula básica utilizada para a obtenção da iluminância (E) é: E A Φ = Onde: • E: iluminância desejada; • φ ou F: fluxo luminoso total; • A ou S: área a ser iluminada. Entretanto, há alguns fatores que irão depreciar a instalação: • o fator de depreciação ou fator de manutenção (d, FD ou FM); • o fator de utilização (FU ou η) da luminária utilizada (ver tabela de fatores de utilização na folha fotométrica fornecida pelo fabricante da luminária); • Fator de fluxo luminoso do reator (FFL ou “ballast factor”). ( )E x Fu x Fd x FFL A Φ = 10 11 Como a iluminância (E) é definida pelo projetista como um “objetivo” que atenda às questões normativas e/ou às necessidades dos usuários, a fórmula para obtenção do fluxo total necessário deve ter, então, o fluxo total (F ou φ) como a incógnita: ( )E a b FU Fd FFL ou E AF FU Fd FFL × × Φ = × × × = × × Onde: • φ ou F: fluxo luminoso total; • E: iluminância desejada; • a: largura; • b: comprimento; • (a x b): área a ser iluminada – A ou S; • FU ou η: fator de utilização – luminária; • Fd ou FM: fator de depreciação ou fator de manutenção; • FFL: fator de fluxo luminoso ou “ballast factor” (por convenção, na disciplina utilizaremos 1, pois a utilização das lâmpadas de LED é uma tendência e essa tecnologia dispensa a utilização de reatores). Os passos que devem ser seguidos para a obtenção da iluminância (E) são: • 1º passo: definição da Iluminância desejada/necessária (E) (ref.: tabela – NBR ISO 8995 | NBR 5413 - antiga); • 2º passo: cálculo do Índice do Recinto - (folha fotométrica/luminária). Importante! As folhas fotométricas dos fabricantes de luminárias fornecem os fatores de utilização em tabelas que podem estar formatadas em índices de recinto K ou RCL; no momento da seleção da luminária a ser utilizada, também será definida a fonte de luz que atende aos parâmetros (fluxo luminoso (f)/temperatura de cor/índice de reprodução de cor). Importante! ( ) a bK h a b × = × + 11 UNIDADE Normatização/Cálculos Onde: » K: índice do recinto (em função da conformação do espaço – dimensões); » a: largura; » b: comprimento; » h: altura de montagem (distância entre a luminária e o plano de trabalho). ou 5 ( ) ( ) Hm L CRCL L C × + = × Onde: » RCL: índice do recinto (em função da conformação do espaço – dimensões); » L: largura; » C: comprimento; » Hm: altura de montagem (distância entre a luminária e o plano de trabalho). • 3º passo: definição do Fator de Utilização - FU (n) – (ver folha fotométrica – luminária). A partir da obtenção do índice de recinto (K ou RCL), encontra-se o Fator de Utilização (FU) na folha fotométrica da luminária, por meio das cores dos acabamentos do teto da parede e do piso (nessa ordem), a refletância dessas superfícies é indicada na tabela em percentuais: 70%, 50%, 30% ou 10% (al- gumas tabelas apresentam valores para 20%). Por exemplo, um teto de cor branca corresponde a uma refletância de 70%, expressa em algumas tabelas como 7; as paredes brancas a uma refletân- cia de 50%, apresentadas em alguns casos como 5; e um piso escuro 20%, apresentada em algumas tabelas como 2. Portanto, neste exemplo, o fator de utilização estaria na coluna 752, na linha correspondente ao RCL calculado no passo anterior. • 4º passo: definição do fator de depreciação (d): (Geralmente adotamos entre – 0,80/0,90 – para ambiente limpo e 0,60 para sujo); • 5º passo: cálculo do Fluxo Luminoso Total por Ambiente (F): ( )E a b FU Fd FFL ou E AF FU Fd FFL × × Φ = × × × = × × 12 13 Onde: • φ ou F: fluxo luminoso total; • E: iluminância desejada; • a: largura; • b: comprimento; • (a x b): área a ser iluminada – A ou S; • FU: fator de utilização (η) – luminária; • d: fator de depreciação ou fator de manutenção; • FFL: fator de fluxo luminoso ou “ballast factor” (por convenção, na disciplina utilizaremos 1, pois a utilização das lâmpadas de LED é uma tendência e essa tecnologia dispensa a utilização de reatores). O resultado do cálculo através da fórmula acima será o fluxo total (F) de todas as lâmpadas para a iluminância desejada (E); portanto, para se obter o número de lâmpadas necessárias, esse valor total (F) deverá ser dividido pelo fluxo no- minal (f) de uma lâmpada (pegar o valor no catálogo do fabricante de lâmpadas). • 6º passo: obter o número de lâmpadas e luminárias que serão utilizadas (N). O número total das lâmpadas obtido deverá ser dividido pelo número de lâm- padas que a luminária escolhida utilizar, para se obter o total de luminárias utilizadas no ambiente. Importante! É aconselhável que o arredondamento desse número seja feito para cima. Importante! FN f = • 7º passo: distribuição das luminárias: Ao se obter o número de luminárias que serão utilizadas no ambiente, procurar uma relação entre largura e comprimento do ambiente que satisfaça adequada- mente a distribuição homogênea da iluminação. Atenção para a distribuição das luminárias. A equidistância entre as luminárias irá garantir a homogeneidade da iluminância (E). Método Simplificado – Alternativa para o Método dos Fluxos Totais Indicado para: • Espaços Simples (teto branco, paredes médias); • Luminárias e equipamentos comuns. 13 UNIDADE Normatização/Cálculos Tabela 1 Iluminância média e aplicação W/m2 para FT, FC, e HID* W/m2 para INC e HAL** 25 – 50 lx Corredores de hotel, caixas de escada 1 | 2 3,2 – 7,5 50 – 100 lx Corredores de escritórios, garagens e teatros 1 | 2 7 100 – 200 lx Saguões, esperas, circulações em shoppings 1 | 2 6 200 – 500 lx Escritórios, salas de aula, de conferência, iluminação ambiental em lojas, indústrias, oficinas, ginásios 1 | 2 4 500 – 1000 lx Mercearias, grandes magazines, laboratórios, postos de trabalho, quadras esportivas recreativas 1 | 2 3 *FT (fluorescente tubular) FC (fluorescente compacta) HID (Descarga em alta pressão); **INC (incandescentes) HAL (halógenas). Fonte: Elaborado pelo conteudista Para o método simplificado, utilizar a tabela acima. Cálculo: 1. Multiplicar a área do local pela densidade de potência (W/m²); 2. Dividir o valor obtido pela potência das lâmpadas; 3. O número obtido é o número de lâmpadas/luminárias necessário. • Exemplo 1: Sala de aula – Área = 49 m² » Iluminância recomendada: 500 lux; » 12 W/m²; » Lâmpadas indicadas: fluorescentes tubulares 32 W; » Luminária selecionada retangular com refletor de alumínio e aletas com duaslâmpadas (2 lâmpadas x32W = 64W). Figura 1 Fonte: Acervo do conteudista 14 15 Cálculo: • 1º passo: » multiplicar a área pela densidade de potência (W/m²) 49 m² x 12 W/m² = 588 W. • 2º passo: » dividir o valor obtido pela potência das lâmpadas; » 588 ÷ 64 = 9,18 luminárias - cada luminária utiliza 2 lâmpadas. Resultado: pode ser arredondado para 10 luminárias, pensar em uma dis- tribuição homogênea da luz. • Exemplo 2: Teatro – Área = 300 m² » Iluminância recomendada: 100 lux; » 10 W/m²; » Lâmpadas propostas: halógenas: PAR 30/75W ou PAR 38/90W; » Luminária selecionada – projetor/spot com 1 lâmpada (prever dimerização). Cálculo: • 1º passo: » multiplicar a área pela densidade de potência (W/m²); » 300 m² x 10 W/m² = 3000 W. • 2º passo: » dividir o valor obtido pela potência das lâmpadas. Resultado – 1ª possibilidade: • PAR 30 / 75W (facho de 30º de abertura); • 3000 ÷ 75 = 40 luminárias, cada luminária utiliza 1 lâmpada. Resultado – 2ª possibilidade: • PAR 38 / 90W (facho de 30º de abertura); • 3000 ÷ 90 = 33 luminárias, cada luminária utiliza 1 lâmpada. Método Ponto por Ponto O método ponto por ponto, ou método ponto a ponto, é mais indicado para a determinação da iluminância (E) em ponto específico, quando essa informação é fun- damental para que haja o destaque de um objeto, tendo como referência a iluminação geral. O método ponto por ponto se baseia na lei da física do inverso do quadrado da distância. A iluminância (E) é obtida da relação entre a Intensidade Luminosa da fonte de luz (I) pela distância ao quadrado (d²) entre a fonte de luz e o ponto de interesse. Assim, quanto maior a distância (d), menor será a iluminância (E) no ponto desejado. Alguns autores utilizam (h), em vez de (d), para descrever a distância entre a fonte de luz e o ponto de interesse para a iluminação. 15 UNIDADE Normatização/Cálculos Para as fontes de luz pontuais, os fabricantes apresentam o ângulo de abertura do facho de luz e a Intensidade Luminosa (I), em candelas, no centro do facho. Na borda do facho de luz (do cone projetado pelo ângulo descrito), a Intensidade Luminosa (I) será a metade, ou seja, 50% da Intensidade Luminosa (I) informada pelo fabricante em seu catálogo ou site. 2 IE d = Iluminância (E) no Plano Horizontal Para o cálculo da iluminância (E) no plano horizontal, deve-se considerar o ân- gulo de incidência da linha do raio luminoso em relação ao eixo perpendicular ao plano horizontal. Quando o ponto de interesse for coincidente ao ângulo 0° (centro do facho), ou seja, não houver giro, o cosseno será igual a 1 (um). A fórmula utilizada no método ponto a ponto, para o cálculo da iluminância no plano horizontal (Eh), é: 3 2 cos IEh d = × α Obs.: quando for no centro do facho – o cosseno do ângulo 0º é igual a 1. Iluminância (E) no Plano Vertical Para estes casos, deve-se adotar o mesmo critério que foi adotado para a ilu- minação no plano horizontal, ou seja; em primeiro lugar encontrar a fonte de luz, por meio de suas duas características principais – o ângulo de abertura do facho de luz – para a iluminação do objeto; e a Intensidade Luminosa (I) em candelas no centro do facho – para obter a iluminância (E) pretendida. Para o cálculo da iluminância (E) no plano vertical, deve-se considerar o ângulo de giro do raio luminoso, que foi direcionado para o ponto de interesse, em relação ao eixo perpendicular ao plano horizontal. Neste caso, estão presentes o seno e o cosseno do ângulo de giro (considerar o ângulo em relação ao centro do facho luminoso da fonte de luz). Também para estes casos (iluminação no plano vertical), deve-se respeitar alguns critérios, como o ponto de vista do observador (considera-se h=1,60 m em relação ao piso), as dimensões do objeto e o afastamento da parede em que está o objeto a ser iluminado, para não provocar ofuscamento ou brilhos indesejados aos usuários. A fórmula utilizada no método ponto a ponto, para o cálculo da iluminância no plano vertical (Ev), é: 2 2 cos IEv sen d = × α× α 16 17 Importante! Após encontrar o ponto de interesse no plano vertical (altura dos olhos do observador, centro do objeto, etc.), traçar a partir deste ponto uma linha com um giro de 30° (para minimizar as perdas por conta do ângulo de incidência da luz). Em alguns casos, a distância obtida para a fixação da luminária deverá ser adequada ao desenho (layout) do ambiente. Trocando ideias... Cuidados Especiais no Projeto Já foi mencionada a importância que a iluminação dos ambientes tem para o atendimento das necessidades humanas no desenvolvimento das tarefas com se- gurança e conforto. Foram tratadas, também, questões conceituais de como a ilu- minação pode contribuir para a construção da atmosfera desejada; da intrínseca relação entre luz e arquitetura; da necessidade de se elencar e definir a hierarquia para o adequado destaque de elementos no espaço luminoso; e de como o perfil do cliente implica o encaminhamento das diretrizes gerais do projeto de iluminação. Também foi abordado o próprio processo projetivo, o que contempla as etapas do projeto de iluminação, grandezas fotométricas e as bases para a iluminação dos ambientes interiores, como a iluminação geral, iluminação funcional e iluminação de destaque. Anteriormente, foram tratados os sistemas e tecnologias de ilumina- ção – fontes de luz e luminárias. Podem-se agrupar, inicialmente, os projetos em: residenciais, comerciais e cor- porativos. E, ainda, os projetos de iluminação comerciais e corporativos podem ser subdivididos em: projetos comerciais – espaços de serviços (bares, restaurantes e beleza e espaços de vendas), lojas e shoppings centers; e projetos corporativos – espaços de escritórios, administrativos, atendimento ao público, etc. Alguns cuidados espaciais devem ser tomados no desenvolvimento tanto de pro- jetos residenciais, como de projetos comerciais e corporativos: • Iluminação sobre superfícies brilhantes (tampos de vidro, espelhos, aço inox, superfícies especulares em geral): o brilho provocado pela fonte de luz direcionada para essas superfícies pode impedir o melhor entendimento do espaço por ofuscamento, assim como a “leitura” da própria superfície (textura, desenhos aplicados e outras características); • Evitar posicionamento de fontes de luz que provoquem ofuscamento di- reto (visualização da fonte de luz) ou ofuscamento indireto (reflexão): o posicionamento das fontes de luz deve ser cuidadoso, pois os ofuscamentos podem ser desconfortáveis ou inibir o desempenho de tarefas e eventualmente provocar acidentes; 17 UNIDADE Normatização/Cálculos • Altura e posicionamento de pendentes (como, por exemplo, em salas de jan- tar) devem ser ajustados de modo que se evite o ofuscamento direto e deve-se considerar sua contribuição para a iluminação do entorno; • Áreas de circulação e escadas: deve-se observar que a iluminação seja a mais uniforme possível, nestes casos o ideal são fontes de luz mais difusas e, no caso da utilização de fontes pontuais, os fachos mais abertos são os mais adequados (para os vãos de escada deve-se ter atenção para com a facilidade de manutenção – para troca de fontes de luz ou consertos e limpeza de luminá- rias, também deve-se utilizar fontes com maior vida útil, o uso de balizadores pode contribuir com a iluminação de escadas); • Dormitórios e closets: para os dormitórios, a iluminação mais indicada é uma iluminação geral difusa, uniforme e com bons controles de ofuscamento e acionamento (acionamentos independentes e com variação de intensidade contribuem para casos de dormitórios com mais de um ocupante, ou quando se tem o hábito de ler à noite). Dormitórios de bebês necessitam de uma iluminação agradável com iluminância (E) geral baixa e controlada, de prefe- rência indireta (para a área do berço), também é indicada uma iluminação de apoio para área do trocador (fontes com temperatura de cor mais quente são as mais indicadas – as fontes de luz com temperaturasde cor mais elevadas/ frias podem deixar as crianças mais excitadas). Para os closets, a iluminação deve ser em geral a mais homogênea possível, com sistemas com fontes de luz lineares (fluorescentes tubulares de LED, por exemplo, são uma boa opção). Também se deve reforçar a iluminação nos armários masculinos, pois em geral as roupas são de tecidos mais escuros (podendo haver luminárias no interior dos armários – fora do campo visual); • Escritório/home office: atualmente, esses espaços estão muito presentes nos apartamentos e casas, podendo estar contíguos às salas de estar ou dormitó- rios, portanto a atenção deve ser maior – a iluminação deve ser geral e difusa (podendo ser direta ou indireta), os planos de trabalho exigem uma boa ilumi- nação uniforme (em alguns casos deve-se reforçar a iluminação da mesa de tra- balho com luminárias de leitura ou abajur direcionados para a área de trabalho); • Lavabos: a iluminação para essas áreas é mais conceitual e também mais per- missiva, ou seja, possibilita uma maior liberdade na definição da solução (podem, por exemplo, ser adotadas luminárias pendentes para uma iluminação difusa, associadas a sistemas de luminárias com fontes de luz pontuais com fachos mais concentrados ,resultando em uma iluminação mais dramática, sendo sistemas in- dependentes e complementares). A iluminação de lavabos, assim como de todos os ambientes, deve estar em sintonia com o conceito geral do projeto; • Banheiros e áreas molhadas: nos banheiros, deve-se atentar para as bancadas com espelhos – deve-se iluminar a região do rosto (para facilitar a maquiagem e o barbear), é fundamental que a iluminação seja bem homogênea para que se evite sombras; o posicionamento das luminárias é muito importante, devendo-se priorizar as luminárias fixadas na parede com luz difusa – luz frontal e/ou lateral. No 18 19 caso da utilização de luminárias fixadas no teto (downlight), deve-se adotar fontes de luz com fachos abertos e difusores translúcidos para uma luz mais difusa possível (menos pontual), para diminuição das sombras nas áreas do rosto (nariz, queixo e olhos). Para áreas molhadas, como chuveiros, box, banheiras ou vestiários, deve- se ter cuidado com a água e vapor e atender às recomendações da Norma NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão, que prevê que quanto mais próximo das áreas com incidência de água e vapor, mais estanque e hermética devem ser as luminárias utilizadas, assim como a tensão desses equipamentos pode ser restrita a 12v, quando bem próxima da água (ver diagrama de restrição de instalação de aparelhos elétricos na NBR 5410); • Cozinhas, lavanderias e áreas de serviço: essas áreas são consideradas áre- as laborativas. Na bancada da cozinha, a tarefa inclui a leitura de receita ou embalagens, indicadores de tempo e temperatura em aparelhos pequenos, além de outras tarefas, como medir, mexer, avaliar a cor e textura dos ingre- dientes. Deve-se adotar sistemas de iluminação difusa e homogênea que garan- tam uma distribuição uniforme (sistemas com fontes de luz lineares são os mais indicados), a utilização de um reforço com “linhas” de luz sob os armários pode contribuir para a iluminação da área de trabalho. Nas lavanderias e áreas de serviço, as tarefas são: separar os tecidos por cor e tipo, determinar a loca- lização e tipo de sujeira, tipo de lavagem, produto indicado (sabão, alvejante e amaciante, etc.), encher a máquina com as roupas, selecionar o programa e tirar as roupas depois de limpas e secas, eventualmente passar as roupas. Na área do tanque, as tarefas são: molhar, lavar, tingir, enxaguar, colocar alve- jante, torcer, etc. Para os projetos de iluminação para espaços comerciais e corporativos, os cuidados especiais deverão atentar inicialmente para a sua especificidade, ou seja, projetos comerciais: espaços de serviços (bares, restaurantes e beleza) e espa- ços de vendas (lojas e shoppings centers); e projetos corporativos (espaços de escritórios, administrativos, atendimento ao público, etc.): • Nos projetos comerciais, a iluminação pode ser utilizada como estratégia para o estabelecimento não apenas da hierarquia dos espaços e dos elementos, que serão vistos na ordem de importância que foi previamente estabelecida pelo projetista, como também pela possibilidade de promover a dramaticidade necessária para a construção da atmosfera pretendida, que contribuirá para o estado de espírito (humor) dos usuários. A iluminação ainda poderá auxiliar no entendimento dos espaços (correta leitura da geometria) e dos materiais empre- gados (cores, texturas, etc.), aumentando a sensação de segurança, orientação e direcionamento; • Os projetos de iluminação para espaços de serviços (bares, restaurantes e beleza) devem ter como objetivo contribuir para que os espaços sejam convida- tivos, acolhedores; para que mantenham o cliente interessado em permanecer no espaço (aumento do consumo); para o estímulo de sensações agradáveis; e performance e qualidade visual (especialmente em academias, salões de beleza 19 UNIDADE Normatização/Cálculos e clínicas de estética). Ambientes com fontes de luz de temperatura de cor mais quente e com uma iluminação mais dramática (fachos concentrados e grandes contrastes entre claro e escuro), iluminância (E) baixa (próxima de 100 lux) têm uma aparência mais sofisticada, portanto são espaços destinados a um público com maior poder aquisitivo, enquanto ambientes com fontes de luz de tempe- ratura de cor mais fria, com uma iluminação mais difusa e uniforme (pouco ou nenhum contraste) e alta iluminância (E) têm uma aparência mais popular; assim, no início do processo de projeto o nicho de mercado e o público-alvo devem estar bem definidos. As cozinhas de restaurantes devem ser tratadas como ambientes laborativos, com iluminância (E) adequada à tarefa (de acordo com a Norma Brasileira: 500 lux) e com distribuição de luz homogênea, as luminárias para essas áreas devem ter boa estanqueidade para permitir a lim- peza. As fontes de luz mais indicadas para projetos de iluminação de espaços de serviços são: lâmpadas halógenas, fluorescentes tubulares e compactas, módulos (soluções integradas) de LED e lâmpadas de LED, sendo que para as cozinhas deve-se priorizar as tecnologias mais eficientes, como lâmpadas tubu- lares fluorescentes e tubulares de LED e soluções integradas de LED; • Para os salões de beleza e clínicas, a iluminação deve promover o acolhi- mento (fontes de luz com temperaturas de cor mais quentes); deve ter uma iluminação uniforme com uma distribuição homogênea da luz; evitar o ofusca- mento (muitas vezes os usuários estão olhando para o teto); nas áreas de corte, tingimento, tratamentos e outros procedimentos, as iluminâncias (E) devem ser altas; para clínicas dermatológicas e odontológicas, a iluminância (E) geral deve ser de 500 lux, na área do entorno do paciente a iluminância (E) deve ser de 1000 lux (para o tratamento dentário, deve-se prever ainda um reforço com luminária destinada à tarefa – área operacional, onde a iluminância (E) neces- sária é de 5000 lux). Um fator importante é o Índice de Reprodução de Cor (IRC) das fontes de luz utilizadas, que deverá ser maior ou igual a 90; • Para as academias, a iluminação deve ser estimulante (utilizar fontes de luz com temperatura de cor mais fria, tendo o cuidado para espaços que terão atividades mais relaxantes, neste caso utilizar fontes de luz com temperaturas mais quentes); deve-se ter cuidado com a disposição dos equipamentos para exercícios (alguns exigem que o usuário fique com o rosto voltado para o teto), neste caso a iluminação indireta é mais indicada. As iluminâncias (E) para a área de fitness devem ser de aproximadamente 300 lux e para vestiários 150 lux. As fontes de luz mais indicadas para esses espaços são: lâmpadas tubulares fluorescentes e tubulares de LED e soluções integradas de LED; • A iluminação destinada aos espaços de vendas (lojas e shoppings centers) deveatrair a atenção do cliente, gerar o interesse, apresentar adequadamente o produto exposto, criar uma atmosfera agradável e estar associada à identidade e conceito da loja. A iluminação de destaque vai contribuir para a construção da atmosfera, portanto o fator de destaque deverá ser bem definido, pois, como já foi citado, quanto mais dramática for a iluminação, mais sofisticado o espaço parecerá. Para espaços de vendas, os fatores de destaque empregados 20 21 vão de 1:5 (que promove um contraste mínimo entre a iluminação primária e secundária) a fatores de 1:10, 1:30, 1:50 e até 1:100 (que são fatores altos, que definem de maneira mais marcante o objeto). As áreas de interesse na ilu- minação de espaços de vendas são: a iluminação geral, iluminação de araras e expositores – iluminação de destaque, iluminação de vitrines – iluminação de destaque, iluminação de provadores e áreas de caixa, empacotamento e embalagem. As fontes de luz mais indicadas para projetos de iluminação de espaços de vendas são: lâmpadas halógenas, fluorescentes tubulares e com- pactas (com cuidado, pois promovem uma iluminação muito difusa), módulos (soluções integradas) de LED e lâmpadas de LED, sendo que para as áreas de provadores deve-se evitar as lâmpadas halógenas refletoras e lâmpadas de descarga, e para a iluminação de destaque e vitrines deve-se evitar as lâmpadas fluorescentes compactas e lâmpadas de LED; • Para os projetos corporativos (espaços de escritórios, administrativos, aten- dimento ao público, etc.), a iluminação deve proporcionar alta performance e economia (fontes de luz energeticamente eficientes), conferir flexibilidade de uso ao espaço e garantir conforto/ergonomia visual. A iluminação para espa- ços corporativos deve respeitar as recomendações da Norma Brasileira NBR ISO 8995. E de acordo com a Norma, a iluminação de trabalho deve promover um ambiente luminoso agradável, iluminância (E) adequada para as atividades e tarefas, boa uniformidade, controle do ofuscamento, entre outras característi- cas. Alguns exemplos típicos de escritórios possuem características específicas, portanto a sua iluminação deve responder a essas demandas, como: escritó- rios panorâmicos/abertos, ou “office landscape” – espaços utilizados por grandes corporações – a iluminação deve ser o mais flexível possível, com controle por meio de sistemas inteligentes de automação; escritórios peque- nos e médios – espaços destinados a grupos limitados de usuários com de- senvolvimento de trabalho em equipes, podendo ter controle individualizado e personalizado de acionamentos, atenção para áreas individualizadas (reuniões, atendimento ou salas de diretoria); atendimento ao público e recepção – iluminação deve ser flexível, pois pode haver alteração no layout (geralmente espaços mais amplos), nas áreas de recepção a iluminação deve permitir um entendimento do espaço, assim como deve orientar e dirigir o usuário (é o primeiro contato com a empresa, portanto deve comunicar de maneira clara a imagem que a empresa quer passar ao visitante). As fontes de luz mais in- dicadas para projetos de iluminação de espaços corporativos são: as fontes com maior eficiência – fluorescentes tubulares e compactas, módulos (soluções integradas) de LED e lâmpadas de LED. 21 UNIDADE Normatização/Cálculos Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Sites OSRAM http://bit.ly/2NKTJHc Philips http://bit.ly/2JUBeiK Lumini http://bit.ly/35C3MoZ Omega Light http://bit.ly/3a0zj7t Lumicenter http://bit.ly/2TiabTI Iluminar http://bit.ly/36F0SkU La Lampe http://bit.ly/2FC5kor Puntoluce Lighting Lab & Solutions http://bit.ly/2QF9wtS Bella Iluminação http://bit.ly/2FBRq5Z Livros Aprender a Ver: a Essência do Design da Iluminação BRANDSTON, H. Aprender a ver: a essência do design da iluminação. Tradução de Paulo Sergio Scarazzato. 1ª edição. São Paulo: De Maio Comunicação e Editora, 2010. Iluminação: Simplificando o Projeto SILVA, M. L. da. Iluminação: simplificando o projeto. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009. 172 p. Iluminação: Simplificando o Projeto VIANNA, N. S.; GONÇALVES, J. C. S. Iluminação e arquitetura. 2ª edição. São Paulo: Geros Arquitetura, 2004. 22 23 Referências CYPRIANO, A. Iluminação artificial na percepção da arquitetura. Conside- rações sobre aspectos quantitativos e qualitativos no processo de projeto. São Paulo, 2013. Dissertação de Mestrado. Área de Concentração - Tecnologia da Arquitetura. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAUUSP. 203 p.: il. Orientador: Paulo Sergio Scarazzato. IESNA – Illuminating Engineering Society of North America. Iluminating Engeneering Society. Handbook. Vol. 2. New York: 2003. LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. Eficiência energética na arqui- tetura. Rio de Janeiro: Proeditores, 2003. Livro em PDF disponível em: <http:// www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arquite- tura.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2019. TREGENZA, P.; LOE, D. Projeto de Iluminação. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2015. 208 p. Recurso online. (e-book) Sites visitados <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gluehlampe_01_KMJ.jpg>. Acesso em: 11 out. 2019. <https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A2mpada_fluorescente#/media/ Ficheiro:Leuchtstofflampen-chtaube050409.jpg>. Acesso em: 11 out. 2019. <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mercury_vapor_lamp_125_watts.jpg>. Acesso em: 11 out. 2019. 23
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