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Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Apucarana Coordenação de Engenharia Química Curso: Engenharia Química Disciplina: Química Inorgânica SÍNTESE DO CLORETO DE HEXAMINCOBALTO (III) A PARTIR DE CLORETO DE COBALTO (II) HEXAHIDRATADO Autores: Eyme Mattos, Letícia Abreu, Letícia Paulo, Rafaella Vechiatto, Sofia Bernardoni Professora: Mariane Dalpasquale Data da Experiência:29/08/2018 e 05/09/2018 Data da Entrega:12/09/2018 Apucarana/2018 INTRODUÇÃO Quando o assunto tratado é complexos, tem-se como refência Alfred Werner que desenvolvou alguns postulados para embasar sua teoria, os quais eram baseados nas valências primárias e secundárias dos compostos. Para estabelecer esses postulados Werner supôs que, em compostos como o , o íon ficaria no centro de um octaedro, com as moléculas de (ligantes), ligados ao átomo central através de suas valências secundárias, constituíndo o complexo o . [1] O cobalto é um metal rígido, ferromagnético e de coloração azulada. Apresenta estados de oxidação baixo. Os compostos em que o cobalto apresenta estado de oxidação igual a 4+ são os mais incomuns. Os mais frequentes são os que têm estado de oxidação 2+ e 3+, porém o mais estável é o 2+. [2] Os complexos de são estáveis e abundantes, sua estabilidade deve-se a energia de estabilização do campo cristalino apresentado por . A maioria dos ligantes causam o emparelhamento dos elétrons em configurações . Ademais, essa configuração leva uma energia de estabilização do campo cristalino muito grande. Os complexos desse tipo são diamagnéticos. [3,4] Na síntese de cloreto de hexamincobalto (III) é notável que o ligante interage com o íon metálico central e a estabilidade do complexo é originado em grande parte por essa interação entre cargas opostas. Além disso, o cobalto reage muito facilmente com halogênios. Ao reagir com cloro forma o composto . Este sal ácido quando hidratado forma o cloreto cobaltoso hexahidratado (CoCl2.6H2O). O experimento tem como objetivo sintetizar o cloreto de hexamincobalto (III) a partir do cloreto de cobalto (II) hexahidratado, afim de obter o melhor rendimento possível. PARTE EXPERIMENTAL MATERIAIS DE USO GERAL: - Bacia plástica para banho de gelo; - Balança semianalítica; - Bomba de vácuo ou Trompa de vácuo; - Béquer de 50 mL (3); - Espátula (3); - Frasco para guarda o produto de síntese. MATERIAIS POR GRUPO: - Balão volumétrico de 50 mL; - Barra magnética; - Bastão de vidro; - Béquer de 50 mL; - Chapa de aquecimento com agitação; - Erlenmeyer de 125 mL; - Funil de Büchner de 50 mL para filtração a pressão reduzida (2); - Kitasato de 125 mL (2) e conecções adequadas para filtração e pressão reduzida; - Proveta de 10 mL; - Espátula; - Haste universal e garra; - Termômetro; - Vidro de relógio. REAGENTES: - Ácido clorídrico concentrado; - Água oxigenada a 30% m/m; - Amônia concentrada; - Carvão ativo; - Cloreto de amônio; - Cloreto de cobalto(III) hexa-hidratado. SOLVENTES: - Água destilada; - Etanol absoluto; - Éter etílico. : MÉTODOS: No experimento realizado colocou-se um béquer de 50 mL em banho de gelo. Após isso mediu-se 2,0937g de NH4Cl e foi dissolvido em 10 mL de água destilada contida em um Erlenmeyer de 125 mL, posteriormente essa solução foi aquecida até ocorrer a ebulição e adicionou-se 3,0795g de CoCl2.6H2O. Com a solução contida no Erlenmeyer ainda quente, foi colocado 0,2001g de carvão ativo. Essa solução foi resfriada em água corrente alcançando a temperatura ambiente. Em seguida, adicionou-se 8 mL de solução concentrada de NH3 na capela e foi resfriada, em banho de gelo, até que chegou a aproximadamente 10°C. Após isso, acrescentou-se, lentamente e com extremo cuidado, 6 mL de solução de H2O2 a 30% m/m, em frações de 1 mL. Depois, a mistura contida no Erlenmeyer foi aquecida e mantida em ebulição por cinco minutos, a mesma foi agitada constantemente com um agitador magnético, evitando o superaquecimento. A posteriori, resfriou-se o Erlenmeyer em água corrente e transferiu-o para um banho de gelo. Subsequentemente, observou-se a formação de um sólido alaranjado misturado ao carvão, filtrou-se o precipitado formado em um funil de Büchner e lavou-o com 5 mL de água gelada descrita no início. Substituiu o kitasato usado por um outro limpo e adicionou-se, lentamente, no próprio funil 40 mL de água destilada quente próxima a 100°C, após isso a mistura foi filtrada a quente, sob pressão reduzida. Seguidamente, o filtrado foi recolhido em um Erlenmeyer e adicionou-se 2 mL de HCl concentrado, e, resfriou-se a solução em banho de gelo com agitação contínua. Por fim, filtrou-se o precipitado obtido em funil de vidro com placa sinterizada sob pressão reduzida, lavou-o com duas porções de 5 mL de álcool etílico absoluto, em seguida, com 5 mL de éter etílico. RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS [1] DE SOUZA, Anne Michelle Garrido Pedrosa. Química Inorgânica II. 2009. [2] MEDEIROS, Miguel A. Elemento Químico Cobalto. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, v. 35, n. 3, p. 220-221, 2013. [3] LEE, J. D. Química Inorgânica não Tão Con cisa, 5. e d, Trad. Toma et al., São Paulo: Edgard Blucher Editora Ltda., 1996. [4] ATIKINS, P, W; SHRIVER, D. F. Química Inorgânica. 3ª ed. Editora Bookman, Porto Alegre, 2003.
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