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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PROFª MICHELLINE NEI BOMFIM DE SANTANA FREITAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - CAMPUS LARANJEIRAS DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO 1 DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO (60h) - 2014-2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - CAMPUS LARANJEIRAS DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Introdução a ciência e engenharia dos materiais; Normalização; Propriedades gerais dos corpos sólidos; Metais ferrosos e não- ferrosos; Materiais cerâmicos; Vidros; Tintas e vernizes; Madeiras; Pedras naturais; Agregados; Aglomerantes; Argamassa; Concreto; Materiais betuminosos. - AVALIAÇÕES: Serão duas avaliações valendo 10,0, sendo que na primeira teremos um trabalho sobre “Madeiras” valendo 2,0. A 1ª avaliação será no dia 08/12/14 e a 2ª avaliação no dia 02/02/15. Já a 2ª chamada será no dia 09/02/15 para os casos previstos pela UFS. OBS: Média igual ou superior a 5,0. - FREQUÊNCIA: Para aprovação o aluno deverá ter no mínimo 75% da carga horária da disciplina (o aluno poderá faltar até 12h - 03 dias - 25%). OBS: Teremos dois sábados letivos - 18 e 25/10/14 - as aulas serão das 8 às 12 no Campus São Cristóvão. PROFª MICHELLINE NEI BOMFIM DE SANTANA FREITAS 2 CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS ?? 3 CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS ?? A ciência dos materiais concentra-se nos fundamentos científicos da correlação entre síntese e processamento, microestrutura e propriedades dos materiais. A engenharia dos materiais, por sua vez, desenvolve modos de converter ou transformar materiais em dispositivos ou estruturas úteis. (ASKELAND, 2008). 4 O QUE SÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO? Todos os corpos, objetos ou substâncias que são usados em qualquer obra de engenharia. (DÓREA, 2005). 5 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ÁTOMO LIGAÇÕES QUÍMICAS ARRANJOS ATÔMICOS MATERIAL NÚCLEO: PRÓTONS, NEUTRÔNS ELETROSFERA: ELÉTRONS IÔNICAS COVALENTES METÁLICAS AMORFAS (VIDROS) MOLECULARES (POLÍMEROS) CRISTALINAS (METAIS) VIDROS CERÂMICAS POLÍMEROS METAIS 6 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Figura 1: MEV – Cimento portland – traço 1:3 (cimento:areia ou cimento:cinza volante) Figura 2: MEV – Cinzas volantes Figura 3: MEV – Cal com 75% de CaO – relação de cal/cimento = 0,25 em peso 7 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Os materiais estão provavelmente mais entranhados na nossa cultura do que a maioria de nós percebe... Historicamente, o desenvolvimento e o avanço das sociedades têm estado intimamente ligados às habilidades dos seus membros em produzir e manipular os materiais para satisfazer as suas necessidades. (CALLISTER, 2006). 8 NORMALIZAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - CAMPUS LARANJEIRAS DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO 9 CONCEITOS Normalização é a atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto. Normalizar é estabelecer códigos técnicos a fim de permitir um melhor entendimento entre produtores e clientes, construtores e proprietários, vendedores e compradores e tornar padronizadas determinadas características que um produto ou serviço deve apresentar, possibilitando um melhor acesso e melhor julgamento sobre o mesmo, por parte de quem vier a utilizá-lo. 10 OBJETIVOS 11 BENEFÍCIOS 12 HIERARQUIA NA NORMALIZAÇÃO TÉCNICA 13 HIERARQUIA NA NORMALIZAÇÃO TÉCNICA Normas empresariais - visam a padronização de serviços em uma empresa ou em um grupo de empresas. Ex. Petrobras Normas de associação – elaboradas e publicadas por uma associação representante de um determinado setor, a fim de estabelecer parâmetros a serem seguidos por todas as empresas a ela associadas. Ex. ASTM (American Society for Testing and Materials) Normas nacionais – são as normas editadas por um organismo nacional de normalização, reconhecido como autoridade para torná-las públicas, e representam consenso entre interesses do governo, das indústrias, etc. Ex. ABNT Normas regionais – são estabelecidas por um organismo regional de normalização, para aplicação em um conjunto de países. Representam interesses de várias nações independentes de um mesmo continente. Ex. Normas Mercosul Normas internacionais – são normas estabelecidas por um organismo internacional de normalização, resultantes da cooperação e acordos entre grande número de nações independentes, com interesses comuns. Ex. ISO (International Organization for Standardization) 14 PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE UMA NORMA TÉCNICA PROJETO DE NORMA 15 TIPOS DE NORMAS 16 DENOMINAÇÃO DE UMA NORMA 17 PROPRIEDADES GERAIS DOS CORPOS SÓLIDOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - CAMPUS LARANJEIRAS DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO 18 CONCEITO Dá-se o nome de propriedades de um corpo às qualidades exteriores que o caracterizam e distinguem. Um determinado material é conhecido e identificado por suas propriedades e por seu comportamento perante agentes exteriores. As propriedades variam de material para material. É importante para o arquiteto/engenheiro ter um conhecimento básico de cada material, a fim de poder entender o seu comportamento na prática. 19 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CORPOS a) Extensão – é a propriedade que possuem os corpos de ocupar um lugar no espaço. b) Impenetrabilidade – é a propriedade que indica não ser possível que dois corpos ocupem o mesmo lugar no espaço. c) Inércia – é a propriedade que impede os corpos de se modificarem, por si mesmos, seu estado inicial de repouso ou movimento. d) Atração – é a propriedade de a matéria atrair a matéria, de acordo com a lei de atração das massas. e) Porosidade – é a propriedade que tem a matéria de não ser contínua, havendo espaço entre as massas. f) Divisibilidade – é a propriedade que os corpos têm de se dividirem em fragmentos cada vez menores. 20 PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS CORPOS SÓLIDOS Os corpos sólidos são os de maior importância para essa disciplina. Eis algumas de suas propriedades específicas: a) Dureza – é a resistência que os corpos opõem ao serem riscados. b) Tenacidade – é a resistência que opõem ao choque ou percussão (ex: o vidro tem grande dureza, mas pequena tenacidade). c) Plasticidade – é a capacidade que têm os corpos de se tornarem delgados até formarem lâminas, sem se romperem. d) Durabilidade – é a capacidade que os corpos apresentam de permanecerem inalterados com o tempo. e) Desgaste – é a perda de qualidades ou de dimensões com o uso contínuo. f) Elasticidade – é a tendência que os corpos apresentam de retornar à forma original após a aplicação de um esforço. 21 ESFORÇOS MECÂNICOS 22 DEFORMAÇÃO 23 DIAGRAMA TENSÃO X DEFORMAÇÃO 24 FIM ENTENDERAM? AGORA VAMOS ESTUDAR OS METAIS! 25
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