História das Políticas Públicas no Brasil

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História das Políticas Públicas no Brasil
Antes da chegada de europeus em território brasileiro, os povos indígenas já o habitavam há centenas de anos e já tinham enfermidades, mas com a colonização portuguesa tudo piorou. Juntaram-se doenças que já haviam no Brasil com as que foram trazidas junto com os europeus e por falta de imunidade a elas, gerou a morte de milhares de indígenas. A família real estava acostumada com uma mordomia, repleta e comodidade e não havia políticas públicas estruturadas, muito menos a construção de centros de atendimento à população. Não havia uma preocupação com a saúde pública, cada indivíduo cuidava de si mesmo. Podemos dizer que os tratamentos feitos pelos indígenas eram considerados mais eficientes que o dos europeus, na época. Os conhecimentos eram empíricos, baseados nos costumes culturais e crenças religiosas. 
A carência de profissionais médicos no Brasil Colônia e no Brasil Império era enorme, bem, como não existiam médicos o suficiente naquela época os farmacêuticos conhecidos como Boticários, faziam esse papel. Manipulando as fórmulas prescritas pelos médicos, mas a verdade é que eles mesmos tomavam a iniciativa de indica-los. A falta de modelo sanitário para o país deixavam as cidades brasileiras completamente expostas a uma diversidade de doenças, o Rio de Janeiro evidenciava um quadro sanitário revolto descrito pelas enfermidades graves que afetaram a população e acabou gerando sérias consequências. 
A partir desses transtornos, foi gerada a Revolta da Vacina. Nesse período foi aprovada a Lei Eloi Chaves, o marco inicial da previdência social no Brasil. Através desta lei foram instituídas as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAP’s). A lei, além da aposentadoria e pensão assegurava também socorros médicos em caso de doença em sua pessoa ou alguém de sua família que habitava o mesmo teto e sob a mesma economia.
Na era do Estado novo poucas foram as intervenções no setor de saúde pública, dentre elas destacam-se em 1930 a criação do Ministério da Educação e Saúde Pública; Em 1953 foi criado o Ministério da Saúde e em 1956 o Departamento Nacional de Endemias Rurais. Com todas essas novas instituições, as Caixas de Aposentadoria e Pensão foram substituídas pelos Institutos de Aposentadorias e Pensões. Em 1974, foi criado o Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social, para atender a segurados do INPS. Pois o Governo viu que havia uma necessidade de atender a população de outras formas, não só com aposentadoria e pensão, mas como assistência médica, porém essa tentativa de melhoria gerou inúmeros problemas pois ficou difícil atender à todos, já que o número de beneficiados aumentou. Naquela época eles estavam preocupados apenas com a cura da doença obtida, não havia uma atenção e cuidado para a prevenção da mesma.
O processo de democratização do país teve início em 1984, quando foi consolidada a nova constituição, gerando o movimento “diretas já” que foi responsável pelo avanço de algumas questões sobre as eleições democráticas no país, uma vez que reivindicava a realização de eleições diretas para eleger o presidente do país. A descentralização política, administração do processo decisório da política de saúde e a execução dos serviços ao nível local, culminou com a criação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS) em 1987, e depois, em 1988, SUS.
O Sistema Único de Saúde foi criado pela Constituição Federal de 1988 para que toda a população brasileira tivesse acesso ao atendimento público de saúde. Essa criação trouxe diversas melhorias para a população já que houve prudência, trazendo prevenção e conscientização para todos. Além da criação da Farmácia Popular com preços cabíveis para que o povo pudesse usufruir. 
Apesar das propostas de melhoria, atualmente é visível que em sua maioria, não deu certo. Ainda que por direito, o indivíduo não possui universalidade, integralidade e equidade na prática. Vemos que há uma carência enorme em questão de saúde no Brasil.