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APS BLOCO ESTRUTURAL 5º SEMESTRE

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Engenharia Civil 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA 
SUPERVISIONADA: 
BLOCO ESTRUTURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campus Marquês – São Paulo 
 
 
 
Engenharia Civil 
APS: Bloco Estrutural 
 
 
Anna Carolina Volta Garuti – RA: D13FJJ0 - Turma: EC4P13 
Leticia Nataly Brito Azevedo – RA: C868310 - Turma: EC5Q13 
Ronaldo Sousa Sales – RA: C932EH8 - Turma: EC5Q13 
Salatiel da Silva Santos – RA: C974170 - Turma: EC5Q13 
 
 
 
Relatório apresentado como requisito para aprovação na disciplina de Atividade 
Pratica Supervisionada no Curso de Engenharia Civil, Período Noturno, Turma 
P e Q, 4º e 5° ciclo na Universidade Paulista – UNIP/Marquês. 
 
 
 
 
Campus Marquês – São Paulo 
Atividade Prática Supervisionada: 
 
 
Bloco Estrutural 
 
 
 
 
Curso de Engenharia Civil – Turma P e Q 
Materiais de Eng. Civil – Departamento de Eng. Civil 
Universidade Paulista - UNIP 
 
 
 
 
Resumo 
 
Este experimento consiste em conhecer, debater e analisar o Bloco Estrutural 
e todo seu contexto na modalidade de construção que o circunda, ponderando 
sua viabilidade técnica e social no cenário da construção civil. 
Para tal feito, os membros deste grupo efetuaram pesquisas on line, entrevistas 
com profissionais competentes e visitas técnicas em industrias e obras da 
categoria apresentada. 
 
 
 
 
Palavras chave: experimento, bloco, alvenaria, relatório, estrutural. 
 
 
 
 
Lista de Abreviaturas e Ilustrações 
Abreviaturas: 
UNIP – Universidade Paulista 
APS – Atividade Prática Supervisionada 
Ilustrações 
Figura 1: Ruinas Inca – Machu Picchu – Templo do Sol ....................................Página 6 
Figura 2: Membro da equipe: Visita técnica à obra em Água Branca/SP...................Página 9 
Figura 3: Visita técnica à obra em Água Branca/SP.................................................Página 10 
Figura 4: Alvenaria Convencional (show room indústria de blocos cerâmicos)........Página 11 
Figura 5: Dimensões dos blocos.................................................................Página 15 
Figura 6: Visita na indústria de blocos de cimento...........................................Página 16 
Figura 7: Bloco de Sílico-calcário.....................................................................Página 23 
Figura 8: Tipos de Blocos Cerâmicos Estruturais............................................Página 25 
Figura 9: Modo de preparo da argamassa normalmente utilizado.......................Página 26 
Figura 10: Armaduras..........................................................................................Página 26 
Figura 11: Elemento submetido à flexão..............................................................Página 27 
Figura 12: Graute aplicado em bloco cerâmico (show room Indústria).................Página 28 
Figura 13: Graute aplicado em bloco de cimento ( visita técnica em obra)...........Página 28 
Tabela 1: Razão Unitária de Produção (RUP)........................................................... Página 8 
Tabela 2: Cargas Verticais e Horizontais .......................................................Página 9 
Tabela 3: Normas ABNT sobre Alvenaria Estrutural............................................... Página 12 
Tabela 4: Normas ABNT sobre Alvenaria Estrutural............................................... Página 13 
 
 
SUMÁRIO 
 1 – INTRODUÇÃO..............................................................................................6 
1.1 – A ALVENARIA ESTRUTURAL E SEUS COMPONENTES.............8 
 1.2 – ALVENARIA ESTRUTURAL x ALVENARIA CONVENCIONAL …10 
2 – BLOCO ESTRUTURAL ..............................................................................12 
2.1 – NORMA BRASILEIRA APROVADA PELA ABNT..........................12 
2.2 – BLOCO ESTRUTURAL CONCRETO x BLOCO ESTRUTURAL 
CERAMICO .............................................................................................13 
2.3 – TIPOS DE BLOCOS ESTRUTURAIS E SUAS PROPRIEDADES 
................................................................................................................14 
2.4 – BLOCO ESTRUTURAL DE CONCRETO CELULAR 
AUTOCLAVADO ....................................................................................20 
2.5 – BLOCO ESTRUTURAL DE CONCRETO SÍLICO-CALCÁREO 
................................................................................................................21 
2.6 – BLOCOS CERÂMICOS..................................................................24 
3 – ARGAMASSAS ................................................................................26 
4 – ARMADURA .....................................................................................27 
5 – GRAUTE ..........................................................................................28 
6 – VIGAS, CINTAS, PILARES, VERGAS E CONTRAVERGAS ..........30 
7 – METODO DE EXECUÇÃO ...............................................................29 
8 – CONCLUSÃO ...................................................................................30 
9 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS .................................................31
6 
 
1 – INTRODUÇÃO 
 
Para entender e desenvolver sobre a importância do Bloco Estrutural, é 
preciso, primeiramente, expor seu cenário: A Alvenaria Estrutural. 
A alvenaria estrutural existe desde o surgimento das primeiras 
civilizações, quando se buscava uma maneira de organizar as pedras e montar 
paredes. Hoje em dia, esse sistema construtivo agrega cálculos específicos, os 
blocos têm dimensões exatas e a modularidade estão asseguradas. 
Figura 1: Ruinas Inca – Machu Picchu – Templo do Sol. 
 
Fonte: http://obviousmag.org/archives/2011/07/machu_picchu_-_a_cidade_perdida_dos_incas.html 
Nos dias atuais, esta modalidade abrange os mais diversos tipos de 
construção que vão desde pequenos muros à grandes galpões empresariais e 
edifícios. Sendo assim, a alvenaria estrutural é definida como uma armada de 
blocos de concreto vazado, assentado com argamassa na qual, certas 
cavidades são preenchidas com graute, contendo armaduras envolvidas o 
suficiente para absorver os esforços calculados, além daquelas armaduras com 
finalidade construtiva ou de amarração. 
7 
 
E nesta técnica da construção pode-se destacar seu elemento principal: 
O Bloco Estrutural. 
1.1 – ALVENARIA ESTRUTURAL E SEUS 
COMPONENTES 
Nesta modalidade da construção é utilizado materiais industrializados que 
serão empregados na construção. Os componentes principais da alvenaria 
estrutural são: 
• Blocos ou unidades; 
• Argamassa; 
• Graute; 
• Armadura; 
Já os elementos são uma parte suficientemente elaborada da estrutura, 
sendo formado por pelo menos dois dos componentes citados anteriormente. 
Como exemplo de elementos podem ser citados: paredes, pilares, cintas, 
vergas, etc. 
A partir destes elementos, destaca-se o principal: A Parede, onde 90% de 
seu volume total é constituído por unidades que são responsáveis pelos 
parâmetros e propriedades de desempenho. 
Esta unidade de material empregado denomina-se Bloco Estrutural, que 
atua como elemento de vedação, estrutura e separação de ambientes 
simultaneamente, podendo dispensar armações de aço e ferro e normalmente 
sustenta projetos de até 20 pavimentos. 
Desta solução, pode-se destacar as principais características: 
• Menor custo construtivo, uma vez que não se utiliza de armaduras 
e formas. 
• O Bloco Estrutural possui um ótimo custo benefício, pois agrega 
grande resistência e precisão dimensional. 
8 
 
• Facilidade e aumento da agilidade da execução com menor risco 
aos envolvidos.• Menor produção de refugos e demais entulhos. 
• Economia nos revestimentos. A aplicação da cerâmica, por 
exemplo, pode ser aplicada diretamente no bloco. 
• Facilidade de controle, uma vez que os blocos seguem uma norma 
técnica homologada pela ABNT. 
É possível visualizar melhor a produtividade desta modalidade calculando 
a Hora-Homem necessária para a execução do m². Uma forma interessante seria 
aplicando a técnica de medição Razão Unitária de Produção (RUP): 
Tabela 1: Razão Unitária de Produção (RUP) 
RUP = Hh 
 Qs 
 
Onde: 
 
Hh = homens-hora demandados 
Qs = quantidade de serviço físico 
 
 
Fonte: www.infohab.org.br/entac2014/2010/arquivos/305.pdf 
 
Pode-se, também, adicionar armaduras em suas juntas de assentamento 
ou no graute, formando uma alvenaria armada. Com esta adição é concedido 
maior resistência à construção, atendendo a necessidade se preciso for. 
Como principais desvantagens desta técnica estão: 
• Dificuldades em eventuais reformas. 
• Limitações em projetos arquitetônicos. 
• Limitações em obras de expansão ou otimização. 
 
 
9 
 
Figura 2: Membro da equipe: Em visita técnica à obra em Água Branca/SP. 
 
Fonte: Acervo pessoal equipe. 
Unindo as características positivas supracitadas à durabilidade, 
isolamento acústico e térmico, a Alvenaria Estrutural mostra seu bom custo 
benefício se tornando uma boa solução para uma obra racionalizada. 
 
1.2 – ALVENARIA ESTRUTURAL x ALVENARIA 
CONVENCIONAL 
Existem duas formas de Alvenaria que são: Estrutural e Convencional, 
essa última também conhecida como “Alvenaria de Vedação”. 
Dentre as inúmeras diferenças, a mais notável é a forma na qual se comportam 
com relação às Cargas Verticais e Horizontais. 
Tabela 2: Cargas Verticais e Horizontais. 
PRINCIPAIS CARGAS VERTICAIS PRINCIPAIS CARGAS HORIZONTAIS 
PESSOAS VENTOS 
MÓVEIS DEFORMAÇÃO DAS LAJES 
REVESTIMENTOS DESAPRUMO 
LAJES E TELHADOS 
10 
 
Na Alvenaria Estrutural apesar do bloco ou tijolo estrutural possuir um 
custo maior para aquisição com relação ao bloco ou tijolo de vedação, no 
somatório de gastos da obra nota-se uma redução de custos se equiparados em 
um projeto de dimensões e finalidades compatíveis. 
Nesta modalidade é indispensável planejamento e profissionais 
qualificados e por possuir algumas limitações, qualquer mudança deve ser 
prevista ainda em projeto. 
Outro ponto que deve ser bem alinhado é a documentação da obra que 
deve contemplar todos os aspectos, uma vez que qualquer mudança pode 
comprometer a estrutura. 
Por fim a Resistência do bloco estrutural em unidade com a técnica 
especifica empregada na construção são fatores cruciais neste ambiente 
atuando frente às cargas verticais e horizontais. 
Figura 3: Visita técnica à obra em Água Branca/SP. 
 
Fonte: Acervo pessoal equipe. 
A Alvenaria Convencional, por sua vez, atua como elemento de vedação 
(ou fechamento) e está apta a suportar apenas seu próprio peso. Com isto se 
11 
 
faz necessário para a edificação a presença de estrutura à base de concreto 
armado com aço e ferro, pilares, colunas e vigas. Nesta modalidade é utilizado 
uma quantidade maior de mão de obra, material de acabamento e revestimento 
e maior impacto ambiental uma vez que suas paredes devem ser quebradas 
após o levantamento para a instalação das malhas hidráulicas, elétricas e 
telefônicas. 
Contudo, a alvenaria convencional é a forma mais utilizada no mundo, 
devido sua flexibilidade arquitetônica, possibilidade de retirada ou mudança de 
paredes, sistemas hidráulicos, elétricos e telefônicos de acordo com a 
necessidade e projetos, uma vez que não comprometa a estrutura da obra. 
Figura 4: Alvenaria Convencional (show room industria de blocos cerâmicos) 
 
Fonte: Acervo pessoal equipe. 
 
Uma forma de alvenaria não anula ou substitui a outra. Elas devem ser 
utilizadas e adaptadas de acordo com a finalidade e orçamento disponíveis. 
 
 
12 
 
 
2 - BLOCO ESTRUTURAL: 
2.1 – NORMA BRASILEIRA APROVADA PELA ABNT 
 
Para balizar a obra e suas características, conta-se com normas 
regulamentadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
Estas normas fixam as condições exigíveis que devem ser obedecidas, onde 
contemplam cálculos, execuções e gestões de obras de alvenaria estrutural, 
bem como a regulamentação acerca das fabricações dos blocos estruturais de 
concreto e cerâmica: 
 
Tabela 3: Normas ABNT sobre Alvenaria Estrutural – Gestão e Execução. 
Normas ABNT sobre Alvenaria Estrutural - Gestão e Execução 
N° Título Data 
ABNT NBR 
12118:2013 
 Errata 1:2014 
Blocos vazados de concreto simples para alvenaria — Métodos 
de ensaio 22/05/2014 
ABNT NBR 
14321:1999 
Paredes de alvenaria estrutural 
 - Determinação da resistência ao cisalhamento 30/05/1999 
ABNT NBR 
14322:1999 
Paredes de alvenaria estrutural 
 - Verificação da resistência à flexão simples ou à flexo-
compressão 30/05/1999 
ABNT NBR 
15049:2004 
Chumbadores de adesão química instalados em elementos de 
concreto 
 ou de alvenaria estrutural - Determinação do desempenho 31/03/2004 
ABNT NBR 
15968:2011 
Qualificação de pessoas no processo construtivo para 
edificações 
- Perfil profissional do pedreiro de obras 
Fonte: http://www.abnt.org.br/pesquisas/?searchword=alvenaria+estrutural&x=13&y=9. 
 
Com testes laboratoriais, inspeções e constante adaptação às novas 
tecnologias, tais normas conferem um alto grau de segurança e confiabilidade, 
tanto aos idealizadores e executores da obra, quanto ao público final que fará 
usufruto da edificação. 
É imprescindível que estes detalhes estejam mencionados nos memoriais 
descritivos das incorporações. 
13 
 
 
Tabela 4: Normas ABNT sobre Alvenaria Estrutural – Gestão e Execução. 
Normas ABNT sobre Alvenaria Estrutural - Materiais 
ABNT NBR 
14974-1:2003 Bloco sílico-calcário para alvenaria 30/08/2003 
ABNT NBR 
14974-2:2003 Bloco sílico-calcário para alvenaria 30/08/2003 
ABNT NBR 
15270-2:2005 Componentes cerâmicos 31/08/2005 
ABNT NBR 
15270-3:2005 Componentes cerâmicos 31/08/2005 
ABNT NBR 
15812-1:2010 Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos 15/03/2010 
ABNT NBR 
15812-2:2010 Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos 15/03/2010 
ABNT NBR 
15961-1:2011 Alvenaria estrutural — Blocos de concreto 18/07/2011 
ABNT NBR 
15961-2:2011 Alvenaria estrutural — Blocos de concreto 18/07/2011 
Fonte: http://www.abnt.org.br/pesquisas/?searchword=alvenaria+estrutural&x=13&y=9. 
 
2.2 – BLOCO ESTRUTURAL CONCRETO x BLOCO 
ESTRUTURAL CERAMICO 
Bloco de concreto 
 
Esses blocos são compostos por agentes expansores, água, cal e 
cimento. A mistura de materiais é preparada e colocada em uma forma e em 
seguida, passa por um equipamento de vibração e prensagem. A última etapa 
é o processo de cura, que é feito dentro de câmaras de vapor, a fim de evitar a 
formação de fissuras. 
A Associação Brasileira de Cimento Portland divulga uma lista das 
marcas que possuem o selo de garantia que garante adequação às normas da 
ABNT. Geralmente as peças desse material vem com tamanho padrão, o que 
permite que as paredes sejam erguidas com alinhamento mais definido. 
Devido ao tamanho maior dos blocos, é possível ter agilidade na 
construção fazendo com que o levantamento das paredes seja mais rápido. 
14 
 
Infelizmente, a adição de cimento em sua composição aumenta o impacto 
ambiental desse produto. 
Comparado com os outros tipos de tijolos, o bloco de concreto possui a 
maior resistência entre todos e no caso da alvenaria estrutural podem suportar 
o peso de toda a construção sem a necessidade de vigas e pilares. 
Esse tipode material pode ser revestido internamente com apenas uma 
demão de argamassa ou gesso e a cerâmica pode ser aplicada diretamente em 
sua superfície. Dessa forma é possível economizar com revestimento. 
Como o tijolo de concreto é em média 40% mais pesado que os modelos 
cerâmicos, o manuseio do produto no canteiro de obra pode ser um pouco 
complicado. As juntas de dilatação em construções erguidas com blocos de 
concreto devem ser menores já que o material se movimenta mais que os 
outros tipos de produto. 
 
2.3 – TIPOS DE BLOCOS ESTRUTURAIS E SUAS 
PROPRIEDADES 
• BLOCOS DE CONCRETO; 
• BLOCOS DE CONCRETO SILICO CALCAREO; 
• BLOCOS DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO; 
• BLOCOS DE CERÂMICA 
 
Propriedades dos blocos 
Entre as diversas propriedades que podem ser analisadas, três são 
consideradas fundamentais e constituem os parâmetros de controle dos blocos. 
Estas são: a resistência à compressão; a precisão dimensional e o índice de 
absorção. 
Resistência à compressão 
A resistência do bloco (fbk) depende das matérias primas utilizadas na 
fabricação do bloco assim como do processo de queima. Em geral, considera-
15 
 
se a resistência como um indicador de qualidade do bloco. Devido a importância 
deste parâmetro, a norma define o procedimento a ser utilizado para estimar a 
resistência à compressão de um lote. O valor de resistência mínima para bloco 
estrutural é 3 MPa, sendo a resistência de 6 MPa o valor mais comúm no 
mercado. A demanda por prédios mais altos tem incentivado algumas fábricas a 
disponibilizarem blocos de 10, 15 e 18 MPa. 
Precisão Dimensional 
O resultado da racionalização em alvenaria estrutural exige um controle 
rigoroso de vários aspectos dos blocos. Uma boa modulação tanto horizontal 
quanto vertical dependerá das dimensões dos blocos. Por outro lado, o prumo 
lateral afeita diretamente o consumo de material necessário para o revestimento 
das paredes. Variações grandes nas espessuras das paredes podem afetar a 
resistência. 
Assim é muito importante realizar o controle das dimensões para manter 
estas dentro dos limites estabelecidos pela norma. A figura mostra os parâmetros 
de controle e as posições onde devem ser medidos. 
Figura 5: Dimensões dos blocos. 
 
Fonte: http://www.abnt.org.br/pesquisas/?searchword=alvenaria+estrutural&x=13&y=9. 
16 
 
Precisão dimensional 
A norma 15270-2/2005 recomenda os seguintes limites de tolerância: 
 Tolerância 
individual 
Tolerância 
média 
Largura (L) 
Comprimento (C) 
Altura (H) 
±5 mm ±3 mm 
esvio em relação ao 
esquadro (D) 
Planeza das faces (F) 
±3 mm ±3 mm 
 
Figura 6: Visita na indústria de blocos de cimento 
. 
Fonte: Acervo pessoal equipe. 
 
17 
 
Índice de Absorção 
O índice de absorção permite definir a quantidade de água que um bloco 
é capaz de absorver e serve como um indicador de qualidade também. O índice 
representa a proporção, em relação a sua massa é capaz de absorver. É um 
indicador importante pois a penetração de água e outros agentes agressivos por 
absorção leva a várias patologias e deve ser controlado. A norma stabelece os 
requisitos para seu uso na alvenaria estrutural. 
Os blocos, quando assentados entram em contato com a argamassa em 
estado plástico, que contém a quantidade de água necessária para garantir a 
trabalhabilidade no assentamento e a hidratação correta do cimento. O bloco ao 
absorver parte da água da mistura pode prejudicar o processo de hidratação. 
Para prevenir estes problemas a norma estabelece um índice de absorção 
de água inicial (AAI) que mede a capacidade de absorção inicial, fixando os 
valores aceitáveis para garantir o processo de hidratação. 
A absorção inicial representa a quantidade de água, absorvida por 
capilaridade através de uma área padrão de 193,55 cm², em 1 mm, por um bloco 
imerso 3mm em água. Este valor deve estar entre 5 e 25g/mm/Área padrão. 
Classificação 
A resistência à compressão, principal característica do bloco depende de 
sua morfologia (área líquida). Por outro lado, a interação entre paredes, aspecto 
importante para a uniformização das tensões, exige o arranjo dos blocos nas 
fiadas sucessivas de forma a garantir uma amarração direta eficiente entre as 
paredes. Par isso os blocos são produzidos com comprimentos e espessuras 
diferentes sendo classificados em famílias em função da largura e em vários 
tipos em função do comprimento e da função que cumprem na alvenaria. 
Estes tipos são: 
• Blocos inteiros; 
• Meio bloco; 
18 
 
• Blocos canaleta U; 
• Blocos canaleta J; 
• Canaleta compensador para modulação vertical; 
• Especiais para amarração em encontros de paredes; 
• Ajuste ou compensador na amarração horizontal. 
Considerando uma dimensão modular de 10 cm, a tabela abaixo, 
extraída da norma 15270-2/2005 as dimensões resultantes para algumas 
famílias de blocos. 
 
Dimensões dos blocos 
Para facilitar o rastreamento do produto, cada unidade é identificada logo 
após a extrusão com uma combinação alfanumérica que: 
• Identifica o fabricante; 
• Informa as dimensões do bloco; 
• Indica se o bloco é estrutural ou de vedação; 
• Informa o lote de fabricação. 
Os catálogos dos fabricantes informam sobre a composição do número de 
identificação dos blocos. 
19 
 
Resistência a compressão 
 
Cálculo de compressão: 
 
Temos: 
 
Sendo a resistência característica estimada da amostra, expressa em MPa. de 
forma que: 
 
São os valores dos resultados individuais dos ensaios de resistência à 
compressão dos corpos de prova da amostra, ordenadas de maneira 
crescente: 
 
Tendo n como a quantidade de blocos ensaiados, tem-se:
 
Então: 
 
20 
 
Sendo então φ a função do número n de corpos de prova: n
 
 
2.4 – BLOCO ESTRUTURAL DE CONCRETO CELULAR 
AUTOCLAVADO 
Areia, cal e cimento constituem as matérias de base do concreto celular. 
Misturados em proporções específicas, adicionam-se água e uma pequena 
quantidade de pó de alumínio cuja função é levantar a mistura. 
Esta pasta descansa depois em moldes preenchidos parcialmente para 
permitir o crescimento da pasta. O pó de alumínio libera o hidrogênio que formas 
pequenas células cheias de hidrogênio. Resulta então um material sólido, leve e 
termicamente muito isolante. 
Após a desmoldagem, a pasta endurecida é cortada de acordo com o tipo 
de produto desejado: blocos, vergas, contra verga, cinta, canaleta, etc.. 
O produto vai então para o autoclave onde fica sob uma temperatura de 
200ºC e uma pressão de 12 atmosferas. Este processo dura 12 horas e confere 
ao concreto celular auto clavado suas características definitivas; 
O concreto celular consume relativamente poucas materiais primas em 
relação a outros materiais de construção. Para 1m³ de alvenaria, o concreto 
celular utiliza 1/2 a 1/3 do material que seria necessário com os produtos 
tradicionais. 
O concreto celular pode ser utilizado em todos os tipos de construção: 
habitações unifamiliares, prédios residenciais; edifícios de industriais e 
construções especiais (escola, hospitais, garagens, sector agrícola). 
O concreto autoclavado serve tanto para alvenaria interna ou externa, de 
divisão, de vedação ou estrutural. Em todos os casos oferece as mesmas 
características no que diz respeito a isolamento térmico, resistência ao fogo, 
isolamento acústico. Estas características são diretamente proporcionais ao 
21 
 
peso específico (também chamado de massa volúmica à seco) e à espessura. 
O concreto celular é utilizado como excelente isolante térmico e proporciona um 
ambiente agradável em qualquer estação do ano. 
O concreto autoclavadopode ser utilizado como material único em uma 
construção do telhado a fundação. Neste sentido o concreto autoclavado é um 
material inovador no campo da construção civil. O produto tem bom desempenho 
e um leque grande de elementos que permitem simplificar o processo relativo ao 
projeto em si. É mais flexível para permitir a criatividade do arquiteto além de 
proporcionar economia sem sacrificar a qualidade. 
 
2.5 – BLOCO ESTRUTURAL DE CONCRETO SÍLICO-
CALCÁREO 
São blocos prismáticos, fabricados com cal e agregados finos, de 
natureza predominantemente quartzo, que depois da mistura íntima são 
moldados em peças, por pressão e compactação, sofrendo posteriormente 
endurecimento sob ação de calor e pressão de vapor. 
Tem a vantagem de dispensar chapisco e emboço no revestimento, não é 
preciso regularizar a parede, e sendo um material bem pouco poroso e bastante 
nivelado, pode ficar aparente ou receber uma fina camada de revestimento. Isso 
significa economia de mão-de-obra e material de acabamento. 
Há modelos com furos de diferentes formatos para a passagem dos eletrodutos. 
Como desvantagem, apresenta a necessidade de uma tecnologia construtiva 
mais complexa e específica, pois apresenta elevada retração na secagem. 
São bastante utilizados na Europa, onde a execução de alvenaria não armada é 
tradicional e existe uma preocupação muito grande com o isolamento térmico. 
No Brasil, são fabricados blocos vazados para alvenaria armada de 6 MPa e 
maciços perfurados para alvenaria não armada de 10 MPa. Há poucos 
fornecedores. 
Entretanto, como não se utiliza graute ou armaduras nos blocos, o uso do bloco 
de Sílico-Calcário não é viável em prédios muito altos, sujeitos a fortes ações 
dos ventos. Em edificação com blocos sílico-calcários não são permitidas 
22 
 
tensões de tração, que exigiriam a colocação de armaduras. Os blocos de Sílico-
Calcário são mais pesados que os blocos Cerâmicos. 
Atualmente existem cerca de 150.000 habitações de diversos padrões utilizando 
os blocos de Sílico-calcário no Brasil. 
Figura 7: Bloco de Sílico-calcário 
 
Fonte: http://decoraçãoparaacasa.com.br/wp-content/uploads/2013/04/Bloco-silico-calcario.jpg 
Alvenaria de blocos sílico-calcários 
Antes da publicação da NBR 14974-1, era utilizada a norma alemã DIN-106 para 
a alvenaria em blocos sílico-calários. 
Os blocos devem ter um aspecto homogêneo, compacto, com arestas vivas e 
ser livres de trincas, fissuras ou outras imperfeições que possam prejudicar o 
seu assentamento ou afetar a sua resistência e durabilidade da construção. 
Entretanto podem apresentar pequenas imperfeições próprias dos processos 
normais de fabricação, transporte ou manuseio, os quais não devem constituir 
motivo de rejeição. 
Em termo de absorçãode água, os valores de absorção para todas as classes 
de blocos sílicos-calcários devem estar entre 10% e 18%. 
Os blocos sílico-calcários possuem formas e dimensões padronizados de acordo 
com seu tipo. É importante observar as dimensões estabelecidas em norma, bem 
como seus limites de tolerância. Quando vazados, observar ainda a espessura 
23 
 
das paredes que compõem os blocos, pois fora das especificações, 
comprometem sua resistência. Em geral os blocos têm espessura superior a 
20cm e toleranças nas dimensões de ± 2 mm. 
Os blocos sílico-calcários oferecem bom isolamento acústico devido a sua 
elevada densidade, alta resistência ao fogo. Têm um potential ecológico razoável 
em função das materias primas que entram na sua composição. Os blocos sílico-
calcários podem reter ocalor para depois liberá-lo lentamente. 
• Em resumo, os blocos sílico-calcários apresentam as seguintes 
características: 
• Material compacto com boa resistência à compressão; 
• Precisão dimensional em função do processo de fabricação; 
• Textura com pouca rugosidade; 
• Absorção de água alta; 
• Peso específico em torno de 130kgf/m³ 
 
2.6 – BLOCO CERÂMICO 
 O uso de alvenaria em cerâmica está mais difundido nas regiões Sul e 
Sudeste do Brasil. Nessas regiões, algumas empresas mais capacitadas 
desenvolveram blocos estruturais de resistência confiável e com todos os 
componentes necessários para que o processo de alvenaria estrutural seja 
utilizado adequadamente. 
 Geralmente é possível encontrar duas linhas de modulação: a modulação 
europeia, que emprega blocos de dimensões múltiplas de 12,5 cm, e a 
modulação que emprega múltiplos de 15 cm. 
 Na modulação de 12,5 podem ser encontrados blocos inteiros com 
comprimento nominal igual a 25 cm, bem como meio bloco com comprimento 
nominal de 12 cm. 
 Os blocos cerâmicos de dois furos geralmente satisfazem a uma malha 
modular de 15 cm. Não é necessária a utilização de blocos especiais para 
24 
 
paredes grauteadas ou armadas, uma vez que o graute e a armadura podem ser 
acomodados dentro dos furos do bloco. 
Figura 8: Tipos de Blocos Cerâmicos Estruturais 
 
 
Fonte: http://www.gresca.com.br/category/estrutural/linha-2914/ 
25 
 
Processo de fabricação 
A fabricação dos blocos cerâmicos consiste várias etapas ou fases que 
são resumidas a seguir: 
• Seleção das materiais-prima; 
• Definição em laboratório do produto que será produzido 
industrialmente; 
• Preparação da matéria-prima; 
• Britagem e moagem da matéria prima; 
• Mistura e umidificação; 
• Extrusão, corte e identificação das unidades; 
• Secagem no início do forno; 
• Queima no meio do forno em túnel; 
• Palatização para expedição. 
 
3 - ARGAMASSAS 
Para efetuar a ligação entre os blocos, é necessário utilizar um 
componente conhecido como Argamassa. 
Para obter tal mistura, basicamente, utilizam-se cimento + cal + areia e 
é confeccionada no próprio canteiro de obra, onde também é adicionada o 
elemento final: a água. 
Inúmeras variações são aplicadas à esta receita com dosagens 
diferenciadas ou a inclusão de aditivos que possam suprir a necessidade final do 
projeto. 
26 
 
Figura 9: Modo de preparo da argamassa normalmente utilizado.
 
Fonte: http://www.todaobra.com/como-preparar-argamassa/ 
 
4 - ARMADURA 
Com a finalidade de combater e amenizar os esforços de flexão nas vigas, 
cintas, e demais elementos, a Armadura é fundamental na obra de alvenaria 
estrutural. 
Figura 10: Armaduras 
 
Fonte: http://construcaomercado17.pini.com.br/negocios-incorporacao-construcao/158/imagens/i439985.jpg 
27 
 
Entre muitos locais, é comumente encontrada em Muros de arrimo, 
efetuando o trabalho contra a flexão externa ao plano da parede. 
Figura 11: Elemento submetido à flexão. 
 
Fonte: Repositório Digital da UFRGS. 
Além de resistir às forças flexoras, as armaduras são previstas para a 
resistência com relação às forças de tração, comuns aos efeitos dos ventos. 
Agregando verticalmente o aço nos pontos de armação somado ao Graute 
nos furos dos Blocos Estruturais, a construção adquiri resistência, também, às 
forças de compressão. 
 
5 - GRAUTE 
 
Com a finalidade de aumentar a capacidade de suporte na edificação, o 
Graute é uma modalidade especifica de concreto composto de material 
aglomerante com agregado normalmente miúdo e fluidez suficiente 
proporcionada pela água, onde é utilizado preenchendo as canaletas e espaços 
vazios existentes nos blocos estruturais, solidificando a armadura. 
28 
 
Figura 12: Graute aplicado em bloco cerâmico (show room Indústria) 
 
Fonte: Acervo pessoal equipe. 
Figura 13: Graute aplicado em bloco de cimento ( visita técnica em obra) 
 
Fonte: Acervo pessoal equipe. 
29 
 
6 – CINTAS, VERGAS E CONTRA-VERGAS 
Vergas: 
 
Sempre que desejarmos aberturas de janelas ou portascom mais de 1,5 
metros em uma parede de alvenaria, devemos ter o cuidado de prever a 
necessidade de um reforço estrutural, chamado de VERGA. 
 
A verga é um elemento estrutural fletido (sujeito a momento fletor) que 
tem a finalidade de absorver as reações das lajes que sobre ela se apoiam e 
de eventuais paredes de pavimentos superiores que se estendam no seu vão. 
Na figura 10 é demonstrada a verga em abertura de janela. 
 
CINTA: 
 
É um elemento estrutural semelhante a viga que se apoia sobre as 
paredes de alvenaria portante, normalmente construídas em concreto 
(armadura mínima ou padronizada), cuja finalidade é ser um distribuidor de 
cargas, uniformizando a tensão exercida sobre a alvenaria. Previne recalques 
diferenciais não considerados e ainda auxilia no contraventamento e no 
amarramento das paredes. Na figura 10 é demonstrada a cinta 
 
 
CONTRA-VERGAS: 
 
Em aberturas janelas devem ser executadas contra-vergas para uma 
melhor distribuição de cargas na parede. A contra-verga é posicionada na 
última fiada antes da abertura (debaixo para cima). 
As contra-vergas são normalmente executadas em blocos canaletas, devendo 
ter seu comprimento prolongado para no mínimo a medida do comprimento de 
dois blocos canaletas para ambos os lados do vão (como nas vergas de 
aberturas de janelas). Na figura 10 é demonstrada a contra-verga em abertura 
de janela. 
 
7 – METODO DE EXECUÇÃO 
Em todos os processos executivos estruturais, existem alguns cuidados 
que devemos tomar antes de iniciar, com a alvenaria estrutural, não é diferente; 
para sua execução alguns itens devem ser analisados em projeto, antes de 
começar, para evitar futuros problemas 
• A existência de “caixinhas” elétrica coincidindo com ponto de groute; 
30 
 
• Pontos de amarração de alvenaria estrutural com alvenaria de 
vedação; 
• Passagem de eletrodutos perpendicular a vergas das portas; 
• Desnível sala / varanda; 
• Caminhamento de gás pelo piso. 
 
A análise desses itens é de grande importância para uma boa execução 
da alvenaria, trazendo eficiência e qualidade para a obra. 
Outro cuidado que deve-se tomar, é em relação às ferramentas e 
equipamentos que serão usados, certificar que tudo está em mãos e 
funcionando perfeitamente, segue abaixo algumas ferramentas usadas na 
execução: 
• Nível alemão; 
• Conjunto de gabarito, para vãos de portas e janelas; 
• Carrinho para transporte de argamassa e groute; 
• Carrinho para carregar blocos; 
• Masseira de PVC ou metálica; 
• Paleta de madeira; 
• Trena metálica (5,00 ou 30,00 m); 
• Régua de alumínio; 
• Marreta de borracha; 
• Andaime e cavaletes plataforma de acordo com a norma; 
• Esquadro (1,20 x 0,80 m) de alumínio reforçado; 
• Régua técnica de nível (2,5 m); 
• Prumo de face e centro; 
• Serra mármore manual com discos; 
• Colher de pedreiro; 
• Linha de nylon; 
• Ponteiro; 
• Talhadeira; 
31 
 
• Nível de mão metálico ou de madeira; 
• Funil metálico para grauteamento de canaletas. 
 
Depois desses itens confirmados, e com os projetos de marcação da 1ª 
e 2ª fiada em mãos, é hora de dar início a execução da alvenaria estrutural. 
 
8 – CONCLUSÃO 
O Bloco Estrutural é a peça chave na edificação da modalidade 
conhecida como “Alvenaria Estrutural”, onde é capaz de conciliar baixo custo, 
agilidade na execução, resistência e qualidade, resultando um bom custo 
benefício na Obra, desde que seja bem racionalizada. 
De acordo com a pesquisa efetuada conclui-se que é necessária a 
integração total entre todos os participantes das equipes envolvidas, desde a 
etapa da concepção do projeto, ou seja, entre o arquiteto e o engenheiro 
estrutural, até a fase construtiva da edificação, quando são envolvidos os 
engenheiros e os encarregados técnicos de todas as instalações. Portanto, nos 
projetos de alvenaria estrutural é fundamental que ocorra essa interação, pois o 
resultado final é baseado na inter-relação dos diversos projetos e na harmonia 
do conjunto. 
9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
Guilherme Aris Parsekian – Parâmetros de Projeto de Alvenaria Estrutural com 
Blocos de Concreto – Edufscar – Editora da Universidade Federal de São 
Carlos – São Carlos - 2012 
 
Carlos Alberto Tauil, Flávio José Martins Nesse – Alvenaria Estrutural, 
Metodologia do projetos Detalhes Mão de obra Normas e ensaios – PINI – 1ª 
Edição - São Paulo - Abril/2010 
32 
 
Marcio A. Ramalho, Márcio R. S. Corrêa – Projeto de Edifícios de Alvenaria 
Estrutural – PINI – 1ª Edição - São Paulo - nov/08 
 
Universidade Corporativa Caixa – Analise de Alvenaria Estrutural – NPC 
 
Apoio e Revisão, Normas ABNT para trabalhos acadêmicos. Disponível em: 
<http://apoioerevisao.blogspot.com.br/2014/01/normas-abnt-para-trabalhos-
academicos.html> 
 
ABNT, Normas regulamentadoras para Bloco Estrutural. Disponível em: 
<http://www.abnt.org.br/pesquisas/?searchword=bloco+estrutural&x=0&y=0> 
 
ABNT Catálogo, ABNT NBR 6136:2014 Versão Corrigida: 2014. Disponível em: 
https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=314260>

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