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TEMA 2 A HISTÓRIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE BUCAL E O SUS

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A HISTÓRIA DAS 
POLÍTICAS PÚBLICAS DE 
SAÚDE BUCAL E O SUS 
Roteiro de aula 
Introdução - aspectos gerais/conceituais 
Painel da História das políticas de saúde 
bucal 
Painel da atualidade em Saúde Bucal 
Considerações finais 
 
 Políticas de Saúde 
 
“Resposta social (ação ou omissão) de uma 
organização (como o Estado) diantes das 
condições de saúde dos indivíduos e das 
populações e seus determinantes… 
por meio de propostas e prioridades para 
a ação pública”. 
 Paim e Teixeira, 2006 
 HISTÓRICO DAS POLÍTICAS DE 
SAÚDE NO BRASIL 
 
 
 fundamental para a compreensão 
 do estado atual da prestação dos serviços 
de saúde no país. 
 “O campo da saúde molda-se aos contextos 
sócio-econômicos culturais de cada época”. 
 (Paim & Almeida Filho, 1998) 
 
 SAÚDE BUCAL 
 
 
 intimamente associada à evolução 
 das políticas gerais de saúde. 
SÉCULO XIX (Brasil Império) 
 
 Ações em relação à saúde bucal: 
 - limitou-se à regulamentação dos recursos humanos e 
do exercício de atividades particulares no setor – 
exames para habilitação. 
- Criação de cursos de odontologia nas Faculdades de 
Medicina do RJ e Bahia (1884). 
- Assistência pública: restrita ao que as instituições 
filantrópicas podiam realizar. 
 SÉCULO XX 
 
Atuação do Estado brasileiro 
em relação à saúde: 
 
Características básicas 
 - estreita relação entre modelo econômico 
vigente e políticas de saúde; 
 - clara distinção entre ações de saúde 
pública e assistência médica. 
 
 
 
 
 
Ações direcionadas para a melhoria das 
condições sanitárias em áreas consideradas 
estratégicas para a economia nacional 
(saneamento dos portos, vacinação em 
massa); 
 
Ações de assistência: 
 - “saúde previdenciária” 
 
 1923 - Lei Eloi Chaves, marco inicial da 
previdência social no Brasil. 
 
 Criação das Caixas de Aposentadoria e 
Pensão (CAPs): 
organizadas por empresas e mantidas por patrões e 
empregados. 
resposta do empresariado e do estado à crescente 
importância da questão social. 
somente empresas estratégicas para a economia nacional 
conseguiam fundar suas Caixas. 
 
 
 
 
 Anos 30 - 
 
criados os Institutos de Aposentadorias e 
Pensões (IAPs): marco da medicina 
previdenciária no Brasil. 
 
- organizados por categorias (marítimos, 
comerciários, bancários, etc) 
- submetidos ao controle do Estado 
 
 
 
 
CAPs 
 
• Caráter privado, 
mantidas por empresas 
• Participação da empresa 
e trabalhador 
 
• Benefícios: 
- assist. médica 
(principal) 
- aposentadoria 
 
IAPs 
 
• Participação da 
empresa, 
trabalhador e estado 
(tripartite) 
 
 
• Benefícios: 
- Previdencia social 
(principal) 
- assist. médica 
 
 
 
 
 Modelo de assistência odontológica: 
Prática do setor privado 
 (padrões assistenciais da medicina) – para a 
maioria da população; 
 
Seguro Social (pelas CAPs/ IAPs) 
 somente aos trabalhadores segurados (com 
a contratação de serviços profissionais 
privados). 
 
 
 PREVIDÊNCIA 
 SOCIAL 
 
 
 
assistência odontológica 
e médica para suas 
 populações cativas. 
 
 MINISTÉRIO 
 DA SAÚDE 
 
 
 
oferecia esses 
 serviços apenas em 
determinadas áreas. 
 (saneamento 
 do ambiente) 
 
 
 
Modelo Educacional 
Reorientação do pensamento médico 
(Relatório Flexner -1910 e Relatório 
Gies - 1926) – maior rigor científico na 
formação de médicos e dentistas; 
 
Privilegiava o indivíduo como objeto de 
prática e responsável pela saúde. 
 
 
 
Impacto das transformações no 
ensino e na prática: 
“odontologia de mercado” - prática 
odontológica complexa, sofisticada 
tecnologia, enfoque individual e curativo. 
 
Ausência de políticas públicas que 
atendessem às necessidades da 
população… 
 
 
 
 
 
 
1912 - marco do atendimento escolar no Brasil - 
fundação das Clínicas Dentárias Escolares. 
 (Carvalho e Loureiro, 1997). 
até 1952 caracterizado por: 
 - falta de avaliação; 
 - ausência de sistema de trabalho e de técnicas 
uniformes; 
 - preparo inadequado de profissionais para a execução 
de tarefas sanitárias; 
 - concepção individualista da profissão. 
 (Werneck, 1994). 
 
 
 
 
Ações de assistência pública 
Primeiros programas de 
odontologia sanitária no Brasil 
Introduzido na década de 50: pelos Serviços 
Especiais de Saúde Pública (SESP) - 
enfoque curativo-reparador em áreas 
estratégicas do ponto de vista econômico. 
 
Marca o início da lógica organizativa e de 
programação para assistência odontológica. 
 
 
Principal ferramenta utilizada: 
 
SISTEMA INCREMENTAL 
 
 
 
Modelo que priorizou a atenção aos escolares do 
sistema público fundamental - 7 a 14 anos); 
 
 
Sistema Incremental 
EUA - modelo de atenção às minorias – 
problemas focais. 
 
BRASIL - 
 problemas gerais X sistema que não 
formulou nenhuma estratégia universal para 
atingir toda a população (voltado 
exclusivamente para a população-alvo). 
 
Deficiências do 
sistema incremental no Brasil: 
Excludente; 
 
Sem formular nenhuma estratégia universal 
para atingir toda a população; 
 
Dicotomia curativo-preventivo; 
 
Sem impacto sobre níveis de doença bucal. 
 
quadro de exclusão, desigualdade e poucos 
recursos; 
grande número de doenças acumuladas; 
aumento na demanda: 
 
Odontologia Simplificada – anos 70 
(voltada para classes sociais 
 marginalizadas) 
ODONTOLOGIA 
SIMPLIFICADA 
da produtividade; 
odontologia + simples 
e mais barata; 
 
Queda na qualidade 
Grande número de doenças + 
incapacidade de serviços para 
controlá-las originou: 
Sistema Preventivista: 
atenção voltada para os mais jovens 
da aplicação da simplificação na 
população jovem ainda livre de 
cárie surge: Odontologia Integral 
 
 
 
 
ODONTOLOGIA 
INTEGRAL 
 
 
usa a lógica do modelo 
preventivista 
(atenção apenas aos mais 
 jovens - excludente) 
 
 
 
 
usa a lógica do modelo 
incremental 
(cobertura gradual a partir 
das idades menores) 
 
 
 Anos 60 - centralização de autoridade 
decisória:– unificação dos IAPs em uma 
única instituição estatal: 
 
 
Instituto Nacional 
 de Previdência Social (INPS -1967) 
 
Consolidação do modelo brasileiro de seguro social e de 
prestação de serviços médicos e odontológicos. 
Durante o regime militar ... 
 
Políticas públicas no Brasil: 
 
 Crescente 
 autoridade 
 decisória 
 
 
 
 
 
 
 
 Participação 
 da sociedade 
Modelo de atenção a saúde: 
 MODELO MÉDICO-ASSISTENCIAL 
PRIVATISTA 
 
ESTADO grande financiador do sistema 
 
SETOR 
PRIVADO maior prestador de serviços 
N ACIONAL (convênios, credenciamentos) 
DIREITO À SAÚDE: 
 
 CONDIÇÃO DE 
 CIDADANIA 
 
 CONTRIBUINTES 
 DA 
 PREVIDÊNCIA 
(trabalhadores com 
carteira assinada) 
 
 
 
 Fluoretação das águas de 
abastecimento 
 
Iniciativas isoladas (1ª. em 1953) 
Lei Federal 6.050 em 1974 – dispõe 
sobre a fluoretação da água em 
sistemas públicos de abastecimento; 
Método de abrangência coletiva; 
Ação intersetorial 
 
“Complexo previdenciário” 
“Sistema médico industrial” 
Sistemacada vez mais complexo, do ponto de 
vista administrativo e financeiro dentro da 
estrutura do INPS: 
 
criação de uma estrutura própria administrativa: 
Instituto Nacional de Assistência Médica da 
Previdência Social (INAMPS) em 1978. 
 
 Continua o privilégio do setor privado. 
 Assistência odontológica pública 
no Brasil: 
 
 Modelo predominante de 
 assistência a escolares 
 
 
 
 durante 4 décadas 
 (entre os anos 50 e final do anos 80) 
 
Ao restante da população durante esse 
período… 
 ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA: 
Sistema previdenciário 
Secretarias Estaduais de Saúde 
Entidades filantrópicas 
 
 “A assistência odontológica prestada no âmbito da 
Previdência Social oferece baixa cobertura 
populacional (0,32% consultas/habitante/ano) … 
acompanhando as mesmas tendências da assistência 
médica em geral. 
 
 … a assistência prestada, baseada em um modelo 
extremamente caro, que privilegia as ações curativas 
em detrimento das preventivas, não consegue dar 
adequada resolutividade, com alta taxa de atos 
mutiladores (extrações dentárias), em relação às 
ações conservadoras e reparadoras (restaurações, 
etc.) … 
 
 …Assim, 50% dos serviços odontológicos prestados 
em nível ambulatorial correspondem a extrações". 
 
 
BRASIL. Ministério da Previdência e Assistência Social. Programa de reorientação da 
assistência odontológica. Rio de Janeiro, MPAS/CCS, 1983. 
 
Anos 70-80: 
 Conferência de Alma Ata pela OMS (1978) 
preconizava: 
 “Saúde para todos no ano 2000” 
 
 
 
 ruptura radical com 
o pensamento convencional sobre saúde. 
 
 
No Brasil … 
 
Movimento da Reforma Sanitária Brasileira 
 
composto por profissionais de saúde, 
intelectuais e mais tarde lideranças sindicais e 
populares. 
 
Propostas: construção de uma nova política de 
saúde efetivamente democrática, considerando 
a descentralização, universalização e unificação 
como elementos essenciais para a reforma do 
setor. 
 
 
A partir dos anos 80 
Abertura política; 
Movimentos em defesa de uma política de 
saúde + abrangente: 
 7ª. Conferência Nacional de Saúde (1980) 
 
 
 discutiu-se de forma específica a contribuição da 
Odontologia em um programa nacional de saúde 
 
 
 Em 1986: 
 8ª. Conferência Nacional de Saúde 
 
 1ª. Conferência Nacional de Saúde Bucal 
 
 
 Problemática de saúde bucal da população 
foi democraticamente discutida e debatida 
 
Art. 196: “A saúde é direito de todos e 
dever do Estado” 
 Art. 198: “criação de um sistema único 
de saúde – SUS” 
Constituição 
Federal de 1988 
O Sistema Único de Saúde 
UNIVERSALIDADE 
EQUIDADE 
INTEGRALIDADE 
Descentralização 
Regionalização 
e Hierarquização 
Participação 
 Popular 
 
Anos 90: 
 Espaço escolar passou a ser questionado; 
 Discussão de outras perspectivas e 
estratégias para o setor odontológico. 
 
 
Algumas ações (conflitantes) do governo: 
 
1988 - Programa Nacional de Controle da Cárie 
 Dental com o Uso de Selantes e Flúor 
 (PNCCSF) 
1989 - Regulamentação de substâncias 
fluoretadas em dentifrícios e enxaguatórios 
bucais; 
1989 - Política Nacional de Saúde Bucal 
1990 - Programa Nacional de Prevenção da 
 Cárie Dental (PRECAD) 
- Falta de sintonia com aspirações de estados 
e municípios; 
- Planejado e executado de forma vertical e 
centralizada. 
 
 
 
 
Era Collor… 
 Fim do PNCCSF e PRECAD 
 
 1990 – Programa Nacional de Controle da Cárie 
pelo método da fluoretação do Sal 
 - proposta não prosperou 
 
 1991 – procedimentos coletivos em saúde bucal 
foram instituídos na tabela de procedimentos do 
SUS - grande expansão dos sistemas de 
prevenção (população infantil); 
 
 
 
 
2ª. Conferência Nacional 
 de Saúde Bucal (1993) 
- necessidade de avanço da descentralização 
das ações e serviços; 
- discussões em torno da resistência para 
participação da sociedade nas decisões do 
SUS; 
- aprovou diretrizes e estratégias políticas para 
a saúde bucal “direito de cidadania” 
 
 
 
 
 
1993 – 2002: 
 
Baixa prioridade e pouco avanço da 
Política Nacional de Saúde Bucal 
 
 
“Durante muitos anos, a inserção da saúde bucal e 
das práticas odontológicas nos sistemas de atenção 
à saúde se deu de forma paralela e afastada do 
processo de organização dos serviços de saúde 
no Brasil”. 
 
 
 Oliveira, 1998. 
 
 
 
Inserção da Saúde Bucal 
no Programa Saúde da Família 
(PSF) 
PSF – introduzido no Brasil em 1994. 
 
 
 
 
 
 
SAÚDE BUCAL 
? 
Portaria 1.444/2000 – incentivo financeiro e 
inserção de profissionais de saúde bucal no 
PSF. 
 
Portaria 267/2001- regulamentação e 
reorganização da ações de saúde bucal na 
atenção básica – Equipes de Saúde Bucal 
 (ESB) no PSF. 
 
ODONTOLOGIA 
 A PARTIR 
 DO NÚCLEO FAMILIAR... 
Estrutura: 
1 ESB para cada 2 equipes de Saúde da 
Família (2001) - atender 6900 habitantes; 
1 ESB para cada equipe (2003) – 3450 pessoas 
 
Modalidades de equipe: 
 I- 1 cirurgião-dentista (CD) + 1 auxiliar de 
consultório dentário (ACD); 
 II- 1 CD + 1 ACD + 1 técnico de higiene dental 
(THD). 
 
 
 PROJETO SB BRASIL 
Condições de Saúde Bucal na 
População Brasileira 
(iniciado em 2000 e concluído em 2003) 
 
Necessidade de obtenção de dados epidemiológicos de 
saúde bucal que avaliassem os principais agravos em 
diferentes grupos etários; 
 
Embasar do ponto de vista epidemiológico a elaboração 
das Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal; 
 
Subsidiar ações para o fortalecimento da gestão de 
serviços dos serviços públicos em saúde bucal. 
 
 
Resultados do SB-Brasil 2003: 
 
Em média, 14% dos adolescentes brasileiros 
nunca foram ao dentista (desigualdades 
regionais marcantes: região Sul este 
percentual é de 6% e região Nordeste chega 
a quase 22%). 
 
28 milhões de brasileiros nunca foram ao 
dentista (Fonte: PNAD/IBGE, 2003) 
 
Resultados do SB-Brasil 2003: 
 
Mais de 28% dos adultos não possuiam nenhum 
dente funcional em pelo menos uma arcada 
(inferior ou superior). 
 - Dessas pessoas, 15% ainda não tinham 
 prótese total. 
 
Três a cada quatro idosos (75%) não possuiam 
nenhum dente funcional. 
 - Desses, mais de 36% não tinham prótese total 
 
Fonte: MS, 2006 
3ª. Conferência Nacional 
 de Saúde Bucal (2004) 
 
Tema central: “acesso e qualidade, 
superando a exclusão social”; 
 
Relatório: enorme expectativa de que 
reivindicações históricas relacionadas à 
saúde bucal poderiam se concretizar; 
 
Debate sobre as diretrizes da Política 
Nacional de Saúde Bucal. 
Política Nacional de Saúde Bucal 
2004 – 
Foto: http://portal.saude.gov.br//bucal 
BRASIL SORRIDENTE 
 
 
 conjunto de ações no âmbito 
 individual e coletivo que busca melhorar as 
condições de saúde bucal da população 
brasileira. 
 Fonte: http://portal.saude.gov.br//bucal 
 
 Enfoque das ações: 
Modelo 
assistencial 
centrado 
 na doença 
Modelo 
de atenção 
integral à 
 saúde 
SAÚDE BUCAL 
NO PSF 
Ação básica 
 individual 
CENTRO DE 
ESPECIALIDADES 
Ação especializada 
 individualFLUORETAÇÃO 
DAS ÁGUAS 
Ação preventiva de 
âmbito coletivo 
 BRASIL SORRIDENTE 
Ações tranversais: formação, produção de 
conhecimento, articulação intersetorial… 
 Principais linhas de ação do 
BRASIL SORRIDENTE: 
Reorganização da atenção básica 
Aumento dos incentivos às ESB 
Ampliação do número de ESB 
Ampliação do acesso 
Inclusão de procedimentos mais complexos 
Aumento da resolutividade 
 
 
 
Ampliação e qualificação da 
atenção especializada 
Implantação de Centros de Especialidades 
Odontológicas (CEO) 
Implantação de Laboratórios Regionais de 
Próteses Dentárias (LRPD) 
 
 
Adição de flúor à rede de 
abastecimento de água 
 Desde a primeira 
iniciativa (1953) 
 até 2003: 
 benefício atingia 70 
milhões de brasileiros 
 
 
IDADE RESULTADOS 
SB BRASIL 2003 
RESULTADOS 
SB BRASIL 2010 
5 ceo-d= 2,8 ceo-d= 2,3 
12 CPO-D= 2,8 
Crianças livres de cárie = 
31% 
CPO-D= 2,1 
Crianças livres de cárie = 
44% 
15-19 CPO-D= 6,1 
Necessidade de prótese 
dentária= 27% 
CPO-D= 4,2 (redução de 30%) 
Necessidade de prótese 
dentária= 13% 
35-44 CPO-D= 20,1 CPO-D= 16,3 
(redução de 19%) 
65-74 Necessidade de: 
prótese total em 1 arcada = 
24% 
Prótese total dupla= 16% 
 
Necessidade de: 
prótese total em 1 arcada= 
23% 
Prótese total dupla= 15% 
Brasil Sorridente 
Balanço de ações 2002-2010 
 Equipes de Saúde Bucal/PSF: 
Número de equipes cresce quase 5 vezes, 
passando de 4.261 para 20.300 
 
Equipes estão em 85% dos municípios 
brasileiros. Em 2002, estavam em 41% 
 
72 milhões de kits de saúde bucal (escova e 
pasta de dente) distribuídos 
Brasil Sorridente 
Balanço de ações 2002-2010 
 Centros de Especialidades Odontológicas: 
853 unidades em funcionamento e mais 100 em fase de 
construção. 
Quadruplicou número de atendimentos especializados, de 
6 milhões para 25 milhões. 
Doação de mais de 5,5 mil cadeiras odontológicas para 
a rede de atendimento 
 664 Laboratórios Regionais de Prótese Dentária: 
produção anual de cerca de 480 mil próteses. 
Brasil Sorridente 
Balanço de ações 2002-2010 
Sistemas de fluoretação de águas de 
abastecimento público: 
Programa financiou a implantação de 600 sistemas, 
beneficiando mais de 5 milhões de pessoas. 
Estima-se que a cada dia 15 mil novas pessoas 
comecem a receber água tratada com flúor. 
Brasil Sorridente 
Balanço de ações 2002-2010 
 Investimento: 
cresce mais de 10 vezes 
de R$ 56 milhões para R$ 600 milhões 
(Nov./2010) 
Postos de trabalho: 
 Cresce 49% o número de dentistas trabalhando no 
SUS, passando de 40.205 para 59.258. 
 30% dos dentistas do país trabalham no programa 
atualmente. 
Considerações finais 
A saúde bucal por anos: reflexo da 
reprodução de práticas hegemônicas de 
assistência à saúde, com pouca capacidade 
de equacionar os principais problemas da 
população. 
 
Proposta atual de Política de Saúde Bucal: 
em expansão; tem demonstrado resultados 
favoráveis e visíveis para a população 
brasileira. 
Para refletirmos… 
 
O SUS melhorou a saúde bucal no Brasil? 
 
E a atual proposta de 
Política de Saúde Bucal? 
 
 
Conquistas? 
 
 
 
Perspectivas… 
 
 
 
Desafios? 
Referências 
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Vigilância em 
Saúde, Departamento de Análise de Situação em Saúde. Saúde 
Brasil 2008: 20 anos de Sistema de Saúde Único no Brasil Brasília: 
Ministério da Saúde; 2009. 
 
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Pesquisa Nacional de Saúde 
Bucal 2010. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/cnsb/ . Acesso 
em: 02 jul 2011. 
 
COSTA, J.F.R.; CHAGAS, L.D.; SILVESTRE, R.M. A política 
nacional de saúde bucal do Brasil: registro de uma conquista 
histórica. Série Técnica Desenvolvimento de Sistemas e Serviços 
de Saúde, 11. Organização Pan-Americana da Saúde. Brasília, 
2006. 
 
FRAZÃO, P.; NARVAI, P.C. Políticas de saúde bucal no Brasil. In: 
Moysés, S.T.; Kriger, L.; Moysés, S.J. (org). Saúde Bucal das 
famílias – trabalhando com evidências. São Paulo: Artes Médicas; 
2008.

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