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P1 perfuração

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Testemunhagem – coleta de rochas durante a perfuração dos poços para avaliação das formações.
Perfilagem de poços – método geofísico que envolve a introdução gradual de uma sonda ao longo de um poço, enquanto ela mede propriedades físicas das rochas circundantes do poço. Informações obtidas: Resistividade; Qualidade da cimentação do revestimento; Permeabilidade; Saturação de água; Tipos de hidrocarbonetos; Litologia; Inclinação das formações; Porosidade; Outras informações.
Informações: A equipe de perfuração contém especialistas em: Fluidos de perfuração; Cimentação; Geologia; Perfilagem; Brocas, etc. Planejamento e execução da operação de perfuração dependerão de: Tipo do poço a ser perfurado; Propósito; Localização; Profundidade; Complexidade da operação. Na etapa de exploração a equipe de geologia e geofísica fica responsável por indicar as localizações dos poços exploratórios e na etapa de perfuração, a equipe de reservatórios fica responsável por indicar as localizações dos poços de desenvolvimento
Um poço perfurado com a finalidade de descobrir um novo reservatório é chamado de poço exploratório (exploration well or wildcat well); São os primeiros perfurados em uma certa área não explorada; Depois que o poço exploratório mostra o potencial de um reservatório, poços de avaliação (appraisal wells) são perfurados, para obtenção de mais informações sobre o reservatório e sua extensão; Logo que o novo reservatório é considerado Viável economicamente, um plano de desenvolvimento é estabelecido e poços de desenvolvimento (development wells) são perfurados, para produzir os hidrocarbonetos presentes no reservatório; Além dos poços mais comuns (exploratórios e de desenvolvimento), poços especiais podem ser perfurados por uma variedade de motivos, incluindo testes estratigráficos e alívio.
Tipos de poços exploratórios: 
Poço exploratório pioneiro – vista testar a ocorrência de petróleo e/ou gás natural em um ou mais objetivos de um prospecto geológico;
Poço exploratório estratigráfico – perfurado com a finalidade de se conhecer a coluna estratigráfica de uma bacia e obter outras informações geológicas de subsuperfície;
Poço exploratório de extensão – visa delimitar a acumulação de petróleo e/ou gás natural em um reservatório;
Poço exploratório pioneiro adjacente – visa testar a ocorrência de petróleo e/ou gás natural em uma área adjacente a uma descoberta;
Poço exploratório para jazida mais rasa – visa testar a ocorrência de jazidas mais rasas do que as já descobertas numa determinada área;
Poço exploratório para jazida mais profunda – visa testar a ocorrência de jazidas mais profundas do que as já descobertas numa determinada área;
Poço explotatório de produção – visa drenar uma ou mais jazidas de um campo;
Poço explotatório de injeção – destinado à injeção de fluidos, visando melhorar a recuperação;
Poço especial – visa permitir uma operação específica que não se enquadre nas situações anteriores.
Geometrias de poço são:
Poço vertical – projetado para atingir os objetivos colimados na vertical que passa pelo centro da mesa rotativa;
Poço direcional – propositalmente perfurado fora da vertical, visando atingir objetivos específicos;
Poço horizontal – perfurado com a finalidade de atingir e/ou penetrar no objetivo horizontalmente;
Poço repetido – reperfurado em função da perda do poço original e visando aos mesmos objetivos e/ou alvo;
Poço partilhado ou poço multilateral – é aquele que aproveita um poço já perfurado, ou parte dele, ou então é perfurado a partir de um poço piloto e que tem objetivos e/ou alvos diferentes do poço aproveitado ou do poço piloto;
Poço desviado – poço cuja perfuração ou avaliação foi impedida pela presença de um obstáculo intransponível, sendo necessário um desvio para continuar a perfuração ou a avaliação, com o mesmo objetivo e/ou alvo.
Nome do poço:
- Primeira: categoria – define o poço segundo a sua finalidade
- Segunda: referência nominal – estabelece o conjunto de 2 a 4 letras maiúsculas que compõem o nome do poço:
Para poços exploratórios – é derivada do nome do operador;
Para poços explotatórios – é derivada do nome do campo de petróleo e/ou gás natural onde se situa o poço;
Para poços especiais – é derivada do nome do operador, quando for perfurado em área exploratória, ou é derivada do nome do campo de produção de petróleo e/ou gás natural, quando for perfurado em área exploratória.
- Terceira: numeração – numera os poços sequencialmente
- Quarta: tipo – define o poço quanto à sua geometria;
- Poço vertical
D Poço direcional
H Poço horizontal
- Poço repetido (letra do alfabeto)
P Poço partilhado ou multilateral
- Poço desviado
- Quinta: referência geográfica – conjunto de letras que identifica a Unidade da Federação onde se localiza o poço:
São utilizadas as siglas oficiais do IBGE para as Unidades da Federação;
Quando o poço se localizar em mar, acrescenta-se a letra S (submarino) à sigla da Unidade da Federação;
A referência geográfica pode ser substituída pela sigla da Bacia Sedimentar, seguida de S (submarino), nos casos em que os limites interestaduais, no mar, não estiverem perfeitamente estabelecidos.
Informações:
A Notificação de Perfuração do Poço deverá ser enviada à ANP, pelo operador ou empresa de aquisição de dados, em um prazo de até 20 (vinte) dias antes do início da perfuração; Cabe à ANP fornecer o nome, a numeração cronológica e o cadastro do poço, após receber do operador, ou da empresa de aquisição de dados, a Comunicação de Início de Perfuração do Poço, a qual deve ser enviada à Agência até 6 (seis) horas após o início da perfuração do poço; O nome e cadastro do poço, uma vez estabelecidos, devem constar de todos os documentos, referentes ao poço, que forem encaminhados à ANP. Portaria ANP n° 75 estabelece o nome dos poços.
Antes de qualquer atividade de perfuração, estudos sísmicos e geológicos são realizados para determinar a melhor localização para o primeiro poço exploratório (exploration well); A equipe de geologia ficará responsável, geralmente, por recomendar localizações para esses poços exploratórios (wildcat wells); Mais tarde, a equipe de reservatórios ficará responsável por indicar as locações dos poços de desenvolvimento (development wells); Nas duas situações, a equipe de perfuração ficará responsável pelo planejamento e execução de operação, incluindo o orçamento (estimativa).
A perfuração dos poços é realizada por sondas de perfuração, constituídas de uma estrutura metálica (a torre) e de equipamentos rotativos especiais. Segundo Mitchell e Miska, as sondas de perfuração são compostas por 6 sistemas: Sistema de potência; Sistema de sustentação de cargas; Sistema de circulação; Sistema de rotação; Sistema de controle de poço; e Sistema de monitoramento de poço.
Na etapa de perfuração, um poço não pode ser colocado em produção porque para a produção ser eficiente, é necessário realizar a completação do poço, uma etapa que vem depois da perfuração.
Sistema de potência: 
As sondas de perfuração possuem equipamentos com requisitos altos de potência, tais como: guincho (drawworks), bombas de lama (mud pumps), sistema rotativo (rotary system), dentre outros;
A energia necessária para o acionamento dos equipamentos de uma sonda de perfuração é normalmente fornecida por motores a diesel;
Nas sondas marítimas, em que haja produção de gás, é comum e econômica a utilização de turbinas a gás para gerar a energia de toda a plataforma.
A depender do modo de transmissão de energia para os equipamentos, as sondas podem ser classificadas como sondas mecânicas ou diesel-elétricas.
 Nas sondas mecânicas, a energia é gerada nos motores à diesel e levada a uma transmissão principal (compound), através de acoplamentos hidráulicos (conversores de torque) e embreagens. Essa transmissão (compound) possui eixos, rodas dentadas e correntes, que distribuem a energia a todos os sistemas da sonda e as embreagens permitem que os motores sejam acoplados ou desacoplados no sistema.
As sondasdiesel-elétricas, são do tipo AC/DC, no qual a geração é feita em corrente alternada e a utilização é em corrente contínua. Motores diesel ou turbinas a gás acionam geradores de corrente alternada (AC), que alimentam um barramento trifásico de 600 volts, mas que também pode receber energia da rede pública.
Informações: Pontes de retificadores controlados (SCR) recebem a energia do barramento e a transformam em corrente contínua, que alimenta os equipamentos da sonda. Os equipamentos auxiliares da sonda ou plataforma, iluminação e hotelaria, que utilizam corrente alternada, recebem a energia do barramento após passar por um transformador. Sondas AC/AC (geração e utilização em corrente alternada) têm uso menor na indústria, mas com tendência de aumento na participação, não havendo a necessidade de retificação de corrente, mas apenas do controle da frequência aplicada nos motores.
Sistema de elevação: É um componente vital para o funcionamento da sonda, que provém o meio para movimento vertical do tubo no poço (subir e baixar os tubos de perfuração, revestimentos e outros equipamentos no poço). Os principais componentes desse sistema são o guincho (drawworks), o bloco de coroamento (crown block), a catarina (traveling block), a torre (derrick), a subestrutura (substructure) e equipamentos auxiliares: elevadores (elevators), ganchos (hooks), etc.
O guincho (drawworks) recebe a energia mecânica para a movimentação das cargas, através da transmissão principal, no caso de sonda a diesel, ou diretamente de um motor elétrico acoplado, nas sondas elétricas. Em termos práticos, ele bobina o cabo no tambor para elevar os tubos. Ele deve ter um sistema de freio efetivo para controlar as cargas pesadas de tubos e um sistema de refrigeração para dissipar uma grande quantidade de calor gerado pela fricção durante o freio.
Bloco de coroamento (crown block) – é um conjunto estacionário de 4 a 7 polias, montadas em linha, em um eixo suportado por dois mancais de deslizamento, localizado na parte superior do mastro ou torre, suportando todas as cargas transmitidas pelo cabo.
Catarina (traveling block) – é um conjunto de 3 a 6 polias móveis, montadas em um eixo que se apoia nas paredes externas da própria estrutura da catarina. Ela fica suspensa pelo cabo, que passa alternadamente pelas polias do bloco de coroamento e polias da catarina, formando um sistema de 8 a 12 linhas passadas. Na parte inferior, possui uma alça, onde o gancho fica preso. Esse gancho possui um sistema de amortecimento, para evitar que os golpes causados na movimentação de cargas se propague para a catarina.
Cabo de perfuração (drilling line) – é um cabo trançado em torno de um núcleo ou alma, sendo que cada trança é formada por diversos fios de pequeno diâmetro e aço especial. O cabo, proveniente do carretel, é passado e fixado em uma âncora, situada próxima à torre, onde se encontra um sensor para medir a tensão no cabo, a qual está relacionada com o peso total sustentado pelo guincho. Do sensor, o cabo é passado no sistema bloco-catarina, enrolado e fixado no tambor do guincho. O cabo é feito de aço carbono estirado a frio, de vários graus, dependendo da força necessária. A norma API Spec 9A/ISO 10425(2004) estabelece o grau das cordas e a forma de construção.
Torre ou mastro (derrick) – é uma estrutura de aço especial, em forma piramidal, de modo a prover um espaçamento vertical livre acima da plataforma de trabalho, para permitir a execução de manobras. Um exemplo de uma “manobra” é a substituição de uma broca, que demanda a retirada de todos os tubos, até sua reposição na coluna. Uma torre é constituída de um grande número de peças, montadas uma a uma. Já o mastro, é uma estrutura treliçada ou tubular que, após ser baixada pelo guincho da sonda, é subdividida em três ou quatro seções, que são transportadas para a locação do novo poço, onde são montadas na posição horizontal e elevadas para a vertical. Embora o mastro tenha um custo inicial maior e seja menos estável, ele tem sido preferido, pela facilidade e economia no tempo de montagem em perfurações terrestres. Quanto maior a altura da torre, maiores as seções dos tubos que podem ser manuseadas e mais rápido uma coluna longa de tubos pode ser inserida ou removida do poço. As torres podem ser utilizadas para manusear seções chamadas “stands”, que são compostas por duas, três ou quatro juntas de tubos de perfuração, que por serem de 8 a 10m (26 a 33 pés) de comprimento, podem ser projetadas para trabalhar com três tubos, o que será maior que 10 andares.
Subestrutura (substructure) – é constituída de vigas de aço especial, montadas sobre a fundação ou base da sonda, de modo a criar um espaço de trabalho sob a plataforma, onde são instalados os equipamentos de segurança do poço. Ela provém a altura necessária para a instalação do BOP (blowout preventer) na cabeça do poço abaixo do piso da sonda; A torre e a subestrutura devem ter força suficiente para suportar todas as cargas, incluindo a carga sustentada pelo gancho, o conjunto de tubos na subestrutura e a carga dos ventos;
Estaleiro (pipe rack) – é uma estrutura metálica constituída de diversas vigas, apoiadas acima do solo por pilaretes, que fica posicionada na frente da sonda e permite manter todas as tubulações (comandos, tubos de perfuração, revestimentos, etc.) dispostas paralelamente a uma passarela, para facilitar o manuseio e transporte.
Sistema de circulação (circulating system): Esse sistema fornece potência hidráulica ao fluido de perfuração, de tal forma que ele possa ser bombeado da superfície para a coluna de perfuração, faça todo o trajeto até o fundo do poço e retorne à superfície, através do espaço anular, carregando os cascalhos produzidos pela ação da broca na rocha. Os principais componentes do sistema de circulação da sonda são as bombas de lama (mud pumps), poço de lama (mud pit), equipamento de mistura de fluido (mud-mixing equipment) e equipamentos de remoção de contaminantes. 
Tipos de bombas: Duplex: possuem 2 cilindros horizontais, ou seja, 2 pistões, de duplo efeito; o bombeamento é realizado nos 2 sentidos do curso do pistão. Assim, em cada cilindro, enquanto num dos lados do pistão se está succionando, no outro se está descarregando; Triplex: com 3 pistões de simples efeito: apenas na face anterior do pistão se succiona e se descarrega. As bombas triplex vêm substituindo gradativamente as duplex de mesma potência, pois são menores, mais leves e tem custo menor, tanto de aquisição como de manutenção.
O fluido circula no sistema obedecendo às seguintes etapas: 
Fase de injeção – o fluido é succionado dos tanques pelas bombas de lama e injetado na coluna de perfuração, até passar para o anular entre o poço e a coluna, pelos jatos da broca. Durante a perfuração, as vazões e pressões de bombeio variam com a profundidade e a geometria do poço. As bombas podem ser associadas em paralelo para aumentarem a vazão do sistema; Altas pressões são necessárias para circular fluidos mais pesados, em poços mais profundos e para otimizar a limpeza do poço, abaixo da broca;
Fase de retorno – tem início com a saída do fluido de perfuração nos jatos da broca e termina ao chegar na peneira vibratória, percorrendo o espaço anular entre a coluna de perfuração e a parede do poço ou revestimento.
Fase de tratamento – consiste na eliminação de sólidos ou gás, que se incorporam a ele, durante a perfuração e, quando necessário, na adição de produtos químicos para ajustes de suas propriedades:
O primeiro equipamento é a peneira vibratória, cuja função é separar os sólidos mais grosseiros do fluido de perfuração, tais como cascalhos e grãos maiores que areia.
Na sequência, o fluido passa por um conjunto de dois a quatro hidrociclones de 8” a 20”, conhecidos como desareiadores, que são responsáveis por retirar a areia do fluido;
Saindo do desareiador, o fluido passa pelo dessiltador, um conjunto de hidrociclones de 8 a 12 hidrociclones de 4” a 5”, com função de descartar partículas de dimensõesequivalentes ao silte;
Na sequência, o fluido passa no mud cleanner, que é um dessiltador com uma peneira, que permite recuperar partículas sólidas, em que parte do material removido é descartada, mas uma parte retorna ao fluido, para economizar com aditivos;
Algumas sondas ainda utilizam um centrífuga, para retirar partículas ainda menores, que não tenham sido descartadas pelos hidrociclones;
Outro equipamento presente nas sondas é o desgaseificador (degasser), para eliminar o gás do fluido de perfuração, caso haja incorporação de gás ao fluido, durante a perfuração, pois a recirculação do gás é perigosa ao sistema.
Fluido de perfuração – o sucesso da perfuração de um poço depende fortemente da composição do fluido e dos cuidados para a manutenção de suas propriedades durante a perfuração. São funções do fluido:
Limpar, resfriar e lubrificar a broca e a coluna de perfuração;
Controlar as pressões das camadas a serem perfuradas, de modo a impedir o influxo dos fluidos nelas existentes;
Trazer para a superfície os cascalhos gerados durante a perfuração;
Evitar a decantação dos cascalhos durante as paradas na circulação;
Estabilizar as paredes do poço através de mecanismo físicoquímico;
Transmitir potência hidráulica à broca;
Minimizar ou reduzir a corrosão da coluna de perfuração e dos equipamentos de superfície da sonda.
Tipos de fluidos: Existem vários tipos de fluidos de perfuração que podem ser classificados conforme sua base principal; onde os componentes podem ser água, óleo ou gás. Freqüentemente dois, ou às vezes todos eles, estão presentes ao mesmo tempo, e cada um contribui para as propriedades do fluido de perfuração. A proporção entre os componentes básicos e as interações entre eles provocam sensíveis modificações nas propriedades físico-químicas do fluido. Consequentemente, a composição é o principal fator a considerar no controle de suas propriedades. Durante a perfuração o fluido se mistura com fragmentos de rochas.
Manter a estabilidade do poço: Ph = pressão hidrostática/ Pf = pressão da formação
Ph = Pf - equilíbrio desejável mas perigoso;
Ph < Pf - podem ocorrer desmoronamentos, estreitamento e kick;
Ph > Pf - situação normal para estabilização do furo; o filtrado invade a formação e forma o reboco;
Ph >> Pf - danos a formação pelo excesso de pressão de fluido; podem ocorrer fraturamento da formação e fugas de fluido com perdas de circulação
Definir peso do fluido: A pressão hidrostática do fluido de perfuração no poço pode ser a mesma, maior ou menor do que a pressão das formações perfuradas. Quando a pressão do fluido no poço é igual à das formações diz-se que o poço está balanceado (balanced). Quando ela é menor do que a das formações diz-se que o poço está subbalanceado (underbalanced). E quando é maior que a das formações diz-se que o poço está sobrebalanceado (overbalanced). No caso underbalanced é permitida e pode ocorrer a penetração de fluidos da formação no interior do poço. Este fluxo é denominado kick, que pode progredir para uma erupção se não controlado. Portanto, a perfuração 10 deve ser conduzida com um fluido de peso/densidade que proporcione a pressão adequada para manter os fluidos da formação longe do poço, a menos que a perfuração seja underbalanced. Peso poço > peso formação é o correto.
Espaço anular: espaço entre o tubo de perfuração e a formação de rochas.
Sistema de rotação (rotary system): Inclui todos os equipamentos utilizados para imprimir rotação à broca.
Nas sondas convencionais, a coluna de perfuração é girada pela mesa rotativa (rotary table), localizada na plataforma da sonda, sendo a rotação transmitida a um tubo de parede externa poligonal, o kelly, que fica enroscado no topo da coluna de perfuração. Utilizado para poços verticais;
Nas sondas equipadas com top drive a rotação é transmitida diretamente ao topo da coluna de perfuração por um motor acoplado à catarina (traveling block).
Outra possibilidade é perfurar o poço com um motor de fundo, colocado logo acima da broca, com o torque necessário sendo gerado pela passagem do fluido de perfuração em seu interior. Com ele pode-se fazer a perfuração direcional;
O sistema de rotação convencional é constituído de equipamentos que promovem ou permitem a livre rotação da coluna de perfuração: 
Mesa rotativa (rotary table): é o equipamento que transmite a rotação à coluna de perfuração e permite o livre deslizamento do kelly no seu interior. Em certas operações, a mesa rotativa tem que suportar o peso da coluna de perfuração.
 Kelly: é o elemento que transmite a rotação proveniente da mesa rotativa à coluna de perfuração, podendo ter dois tipos de seção: Em terra, é mais comum a seção quadrada; Em sondas marítimas, é mais comum a seção hexagonal, por maior resistência à tração, torção e flexão.
 Cabeça de circulação (swivel): é o equipamento que separa os elementos rotativos dos elementos estacionários, na sonda de perfuração, ou seja, a parte superior fica estática, enquanto a parte inferior permite a rotação. O fluido é injetado no interior da coluna através da cabeça de injeção;
Ainda existem dois sistemas alternativos de aplicação de rotação na broca: 
Motor de topo (top drive): a adoção desse acessório elimina a necessidade de uso da mesa rotativa e do kelly e permite a perfuração do tubo de três em três tubos, ao invés de um a um, quando a mesa rotativa é utilizada. Esse sistema também permite que a retirada ou descida da coluna seja feita em rotação e com a circulação de fluido de perfuração pelo seu interior, o que é importante em poços com alta inclinação ou horizontais; Além desse sistema possibilitar ganho de tempo de operação, o motor de topo também possibilita que odriller reinicie a circulação do fluido ou a rotação da coluna mais rápido, o que reduz a chance de problema de aprisionamento da coluna de perfuração.
 Motor de fundo (drilling mud motor): é o caso em que um motor hidráulico colocado acima da broca, cujo giro acontece apenas na parte inferior desse motor, solidário à broca. Esse tipo de equipamento é muito utilizado na perfuração de poços direcionais e como a coluna não gira, o torque imposto a ela é nulo e o seu desgaste fica bastante reduzido.
Brocas (drill bits): têm a função de promover a ruptura e desagregação das rochas ou formações, podendo ser classificadas em brocas com partes móveis e brocas sem partes móveis; 
-Brocas sem partes móveis – a inexistência de rolamentos diminui a possibilidade de falhas destas brocas, sendo principalmente dos tipos: integral de lâminas de aço, diamantes naturais e diamantes artificiais: 
As brocas de lâmina de aço, conhecidas como brocas de rabo de peixe (fishtail) foram as primeiras a serem utilizadas; Elas possuem jatos que permitem uma boa limpeza das lâminas e perfuram por cisalhamento, mais a vida útil da estrutura cortantes é muito curta, mesmo com lâminas de material mais duro; É um tipo de broca que praticamente desapareceu da perfuração de poço de petróleo após o surgimento das brocas de cones.
Brocas de diamantes naturais (natural diamond bit) perfuram por esmerilhamento e eram utilizadas, no início da atividade de perfuração de poços, em perfurações muito duras, onde as brocas fishtail não conseguiam perfurar; Esse tipo de broca tem aplicação em testemunhagem ou em formações extremamente duras e abrasivas; Durante a perfuração, apenas os diamantes fazem contato com a rocha, ficando um pequeno espaço por onde circula o fluido de perfuração, limpando o fundo do poço e resfriando os diamantes;
Brocas de diamantes sintéticos (polycrystalline diamond compact), formada por pastilhas compostas por uma camada fina de partículas de diamantes aglutinados com cobalto, fixados em uma outra camada composta por carbureto de tungstênio; Brocas para rochas mais moles possuem poucos cortadores, de maior tamanho, enquanto que para as rochas mais duras possuem cortadores menores e em maior quantidade; Foram introduzidas para se perfurar formações moles, com altas taxas de penetraçãoe maior vida útil, pois em formações mais duras, o calor gerado durante a perfuração destrói a ligação entre os diamantes de cobalto, levando ao desenvolvimento de brocas TSP (thermally stable polycrystalline.
- Brocas com partes móveis – podem ter de um a quatro cones, sendo as mais utilizadas do tipo tricônicas, pela sua eficiência e menor custo inicial, em relação às demais; Quanto à estrutura cortante, as brocas tricônicas podem ser divididas em brocas de dentes de aço (steel tooth tricone bit) e brocas de insertos (sealed steel tooth tricone bit); As de dentes de aço têm sua estrutura cortante fresada no próprio cone; As de insertos têm os insertos de carbureto de tungstênio instalados por processo de interferência em orifícios abertos na superfície do cone:
-Informações: A ação das brocas tricônicas envolve a combinação de ações de raspagem, lascamento, esmagamento e erosão por impacto dos jatos de lama; Nas brocas projetadas para rochas moles, o efeito de raspagem é predominante e em rochas duras, onde a taxa de penetração é baixa e os custos de perfuração tendem a ser altos, o mecanismo por esmagamento provou ser o mais adequado.
Coluna de perfuração (drillstring): conecta os equipamentos de superfície com a broca (drill bit) no fundo do poço e mesa rotativa, ou o motor de topo, rotacional a coluna para transmitir o movimento à broca. A coluna de perfuração é composta basicamente por duas porções:
Tubos de perfuração (drill pipes): Os tubos de perfuração (drill pipes - DP) são especificados pelo diâmetro externo (nominal – de 2 3/8” a 6 5/8”), peso linear, grau do aço e faixa de comprimento, sendo classificados pelo API nas seguintes faixas de comprimento: Range 1, com 18 a 22 pés (5,5 a 6,7m); Range 2, com 27 a 30 pés (8 a 9m); e Range 3, com 38 a 45 pés (12 a 14m); São tubos de aço sem costura, tratados internamente com aplicação de resinas, para diminuição do desgaste interno e corrosão, com conexões cônicas nas extremidades, chamadas de tool joints, soldadas no corpo; O grau do aço especifica o valor da sua resistência à tensão de escoamento; 
Bottom hole assembly (BHA). O BHA (bottom hole assembly) é a seção mais baixa na coluna de perfuração e mesmo podendo ter muitos acessórios diferentes, dependendo da complexidade da operação, a maioria deles é composta por comandos; A pequena folga entre o poço e os comandos ajuda a manter o poço reto
Os comandos (drill collars - DC) são elementos tubulares de aço forjado, usinados e que possuem alto peso linear, devido à grande espessura de parede; Suas funções principais são fornecer peso sobre a broca e prover rigidez à coluna, permitindo o melhor controle da trajetória do poço; Da mesma forma que nos tubos de perfuração, a conexão deles é feita por uniões enroscáveis, usinadas diretamente no corpo do tubo. Externamente, podem ser lisos ou espiralados. São tubos normalizados pelo API e sua especificação deve levar em conta as seguintes características: diâmetro externo, diâmetro interno, tipo de união, acabamento externo e a existência ou não de ressalto para o elevador; Comandos não-magnéticos são utilizados para não interferir em medições de ferramentas da coluna.
Os tubos pesados (heavy-weight drill pipes - HWDP) são elementos tubulares de aço forjado, usinados e que têm como função principal promover uma transição de rigidez entre os comandos e os tubos de perfuração, diminuindo a falha por fadiga; As características principais dos HWDP são: maior espessura de parede, uniões mais resistentes e revestidas de metal duro (hard-facing) e reforço central no corpo do tubo revestido de metal duro.
Alguns acessórios da coluna de perfuração são: Os substitutos (subs) são pequenos tubos que desempenham várias funções, de acordo com suas características, sendo os principais: 
- Sub de içamento (lift subs) – utilizado para movimentação de comandos, possuindo a seção superior com diâmetro externo igual ao dos tubos de perfuração, para permitir a adaptação do elevador;
- Sub de broca (bit sub) – que serve para conectar a broca, cujo elemento de união é pino, ao primeiro comando, cuja conexão inferior também é pino;
- Sub de cruzamento (crossover sub) – que tem a função de permitir a conexão de tubos com tipos diferentes de roscas e diâmetros.
Estabilizadores (stabilizer) – Estabilizadores podem ser utilizados nos comandos para ajudar a manter os comandos centralizados no poço são ferramentas que dão mais rigidez à coluna e, por terem diâmetro igual ao da broca, auxiliam a manter o diâmetro (calibre) do poço;
Escareadores (roller reamers) – são ferramentas com as mesmas funções dos estabilizadores, mas utilizados em rochas duras e abrasivas, por isto utilizar roletes nas lâminas;
Alargadores (hole openers) – são ferramentas que permitem aumentar o diâmetro de um trecho de poço já perfurado, desde a superfície ou a partir de certa profundidade de subsuperfície;
Amortecedores de vibração (shock absorber) – são ferramentas que absorvem as vibrações verticais da coluna de perfuração induzidas pela broca, principalmente quando perfurando rochas duras; O principal benefício desse amortecedor de vibração é que ele ajuda a reduzir danos à broca e ferramentas da perfuração, o que reduz o custo da operação e melhora a eficiência da perfuração.
A coluna requer ferramentas adequadas para conectar e desconectar os seus vários elementos, sendo as principais:
- Chaves flutuantes (manual tong) – são equipamentos mantidos suspensos na plataforma através de Um sistema formado por cabo, polia e contrapeso, cuja função é fornecer o torque necessário ao aperto e desaperto das uniões cônicas da coluna;
- Cunhas (slips) – são equipamentos que mantêm a coluna de perfuração totalmente suspensa na mesa rotativa e são utilizadas durante as conexões dos tubos de perfuração e comandos;
- Colar de segurança (safety slips) – é um equipamento de segurança colocado próximo ao topo da coluna de comandos, quando suspensa pela sua cunha na mesa rotativa, para evitar a queda da coluna no poço em caso de deslizamento pelas cunhas;
Sistema de controle de poço (well-control system): Esse sistema previne que haja fluxo descontrolado de fluidos da formação para o poço; Quando a broca penetra na formação permeável que tem o hidrocarboneto com pressão mais elevada do que a pressão hidrostática exercida pelo fluido de perfuração, os fluidos da formação irão começar a deslocar o fluido de perfuração do poço. Esse fluxo de fluidos da formação para o poço, na presença do fluido de perfuração, recebe o nome de “kick”; O sistema de controle de poço permite que o “driller” (é o trabalhador que comanda e monitora múltiplos parâmetros) possa: Detectar a ocorrência de um kick; Fechar o poço, a partir da superfície; Circular o poço, sob pressão, para remover os fluidos da formação e aumentar o peso do fluido; Mover a coluna de perfuração para cima ou para baixo, com o poço fechado; Desviar o fluxo do pessoal da sonda e equipamentos. A falha em detectar o kick ou um problema no sistema de controle do poço pode resultar em um fluxo descontrolado dos fluidos da formação para o poço e esse fluxo é chamado de blowout!
Blowouts podem causar perda de vidas, equipamentos de perfuração, do poço, desperdício das reservas de óleo e gás contidas no reservatório, e danos ao meio ambiente, o que justifica o fato desse sistema ser um dos mais importantes da sonda.
A detecção de kicks durante as operações de perfuração ocorre normalmente pelo uso do indicador de volume do poço de lama ou um indicador de vazão, pois ambos poderão detectar um aumento no retorno de lama, em relação ao que está sendo circulado pela bomba;
Durante um “trip”, a circulação é parada e um volume significativo de tubo é removido do poço. Portanto, para manter o poço cheio é necessário bombear lama para substituir o volume de tubo removido;
O fluxo de fluidos causado por um kick é parado através do uso de dispositivos de controle de poço chamados blowout preventers (BOPs), que fecharão o poço e manterãoa pressão sua pressão, o que impedirá que novo fluido entre no poço;
O sistema de controle de poço deve possibilitar o fechamento do poço durante a perfuração, colocação ou retirada da coluna no poço e mesmo quando a coluna não estiver dentro do poço;
Blowout preventer (BOP): tem a função de impedir que os fluidos atinjam a superfície de maneira descontrolada. O sistema de segurança é composto por:
Preventor anular – (annular or bag-type preventers): permite fechamento em qualquer situação, independente da coluna que seja usada; detêm a vazão do poço usando um anel de borracha sintética que se contrai ao redor do tubo, prevenindo a passagem de fluido e selando o anular. A maioria dos preventores anulares também pode fechar o poço aberto, se necessário (sem a coluna).
Gavetas de tubos – veda no diâmetro que foi projetada; possuem aberturas semicirculares que coincidem com o diâmetro dos tubos para os quais são projetados, ou seja, elas devem coincidir com o diâmetro dos tubos em uso.
Gaveta cega – usada para fechar o poço aberto e recomenda-se que seja fechada toda vez que se retirar uma ferramenta, para evitar nova pescaria; são projetadas para serem fechadas quando não houver tubo no poço.
Gaveta cisalhante – fecha em poço aberto e em situação de emergência, cortando a tubulação; As gavetas cisalhantes (shear rams) são gavetas cegas, projetadas para cortar a coluna de perfuração quando fechadas, o que vai provocar a queda da coluna no poço e irá parar a vazão no poço. As gavetas cisalhantes são fechadas no tubo apenas quando todas as gavetas de tubos e preventores anulares falharam ou, no caso da perfuração offshore, quando uma emergência leva a sonda ao abandono da locação.
Informações: Quando a coluna de perfuração está no poço, o BOP pode ser utilizado para parar apenas a vazão no anular, sendo necessárias outras válvulas para prevenir a vazão por dentro da coluna de perfuração. 
Sistema de monitoramento de poço (well-monitoring system): Mesmo que o programa de perfuração contenha recomendações relacionadas aos parâmetros de perfuração, é indispensável que o pessoal de sonda acompanhe o desenvolvimento da operação em todos os momentos, com o objetivo de realizar todos os ajustes, rapidamente detectando e corrigindo problemas na perfuração. Uma sonda moderna terá dispositivos para mostrar e armazenar, simultaneamente, a maioria dos parâmetros importantes relacionados com a operação de perfuração.
Alguns dos parâmetros mais importantes a serem monitorados: Profundidade do poço; Peso na broca; Velocidade de rotação da coluna; Torque da rotação; Pressão de bombeio da lama; Vazão de bombeio da lama; Retorno do fluido; Taxa de penetração (ROP); Carga no gancho; Propriedades do fluido (densidade, viscosidade, conteúdo de gás e areia, salinidade, conteúdo de sólidos, etc.); Nível do tanque de lama. 
O monitoramento desses importantes parâmetros, juntamente com arquivos históricos confiáveis de operações simulares realizadas anteriormente, ajudarão o driller a predizer e detectar possíveis problemas na perfuração. O monitoramento do sistema de circulação é uma tarefa importante que deve ser realizada para manter o controle do poço; O monitoramento do fluido possibilita sinais indicativos de kicks que podem ser utilizados para reduzir a gravidade do problema, pela rápida detecção, evitando um grande influxo de gás no poço; A eficiência nesse sistema também pode ajudar a minimizar outros problemas, como é o caso da perda de circulação; O desenvolvimento de ferramentas especialmente projetadas para controlar a inclinação e direção das perfurações tornou a perfuração de poços direcionais muito mais eficiente: Essas ferramentas são passadas junto ao BHA e enviam informações à superfície constantemente, indicando a posição do poço; Ferramentas de MWD (measurement-while-drilling) enviam dados à superfície por meio de pulsos de pressão codificados, utilizando o fluido de perfuração contido na coluna de perfuração
Kick e Blowout: O primeiro evento a ocorrer é o kick, ou seja, o influxo indesejado de fluidos presentes na formação, que pode ser água, gás ou óleo, para dentro do poço. Isso acontece quando a pressão hidrostática no interior do mesmo é insuficiente para conter a pressão da formação. Já o blowout é quando esse primeiro evento ocorre de forma descontrolada e quando esse fluxo chega até a superfície
1. Mud tank (tanque lama) - também chamado de poços de lama, e lojas de perfuração fluido até que seja necessário sob o furo do poço;
2. share shaker - separando as aparas de perfuração da lama de perfuração antes de ser bombeado de volta para baixo do poço;
3. Sucção - uma linha de sucção para extrair o fluido da bomba de draga a partir dos tanques de lama de perfuração;
4. Bomba de lama (mud pumps),- bomba recíproca tipo é usado para fazer circular o líquido de perfuração através do sistema;
5. Fonte ou energia motora (Motor or power source) - fornece toda a energia eléctrica necessária pelo equipamento e sistemas de sonda;
6. Tubo vibratório (Vibrating hose) - uma mangueira de alta pressão flexível liga a bomba de lama that o tubo vertical;
7. Guincho (drawworks )Um dispositivo de elevação em que a secção mecânica contém a bobina, cuja função principal é a bobina- in / out para aumentar a linha de bit / diminuição da polia;
8. Tubo vertical (Standpipe) - o tubo de metal espesso verticalmente ao longo da torre, que faz com que o fluxo do fluido de perfuração, e tem ligada a ela e suporta uma extremidade do tubo de Kelly;
9. Kelly mangueira (kelly hose) - uma mangueira flexível de pressão, alta que liga o tubo vertical para o Kelly (ou, mais especificamente, ao pescoço de ganso no giratório acima do kelly) e permite o movimento vertical livre do Kelly, facilitando ao mesmo tempo o fluxo da perfuração fluido através do sistema e para baixo da coluna de perfuração;
10. pescoço de ganso (Goose-neck) - um cotovelo de metal grosso ligado ao giratória e fontanários que suporta o peso de biedt um ângulo descendente para a mangueira kelly para pendurar;
11. Catarina (traveling block)- mover a extremidade do bloco e atacar. Juntas, elas proporcionam uma vantagem mecânica significativa para levantamento;
12. Cabo de perfuração (drilling line)- cabo de metal espesso, de cadeia roscado através dos dois blocos (viajar e coroa) para levantar e baixar o conjunto de perfurar;
13. Bloco de coroamento (crown block), - a extremidade estacionária do sistema de roldanas;
14. Torre ou mastro (derrick)- a estrutura de suporte para o equipamento usado para abaixar e levantar a coluna de perfuração para dentro e para fora do poço, que consiste na subestrutura (estrutura abaixo do nível do chão broca) e o mastro;
15. Racking board- Trasfega a passarela ao longo do lado da torre (geralmente cerca de 35 ou 40 pés acima do "chão");
16. O tubo de perfuração (Drill pipe) - conjunta ou um tubo oco utilizado para ligar o equipamento de superfície para a montagem do fundo do orifício (BHA), o qual actua como uma conduta para o fluido de perfuração;
17. revés (Setback)- uma parte do piso de perfuração (# 21), onde os carrinhos de tubo de perfuração são ficou em pé. Tipicamente feito de uma estrutura de armação de metal com grandes vigas de madeira situadas dentro dela. A madeira ajuda a proteger a extremidade do tubo de perfuração;
18. Swivel - a extremidade superior do kelly que permite a rotação da coluna de perfuração sem torcer o bloco;
19. Kelly dirigir - um quadrado, em forma de tubo hexagonal ou octogonal que está inserida através de e é uma parte integrante da mesa rotativa, que se move livremente na vertical, enquanto a mesa rotativa gira-lo;
20. Mesa rotativa (Rotary table) - gira, juntamente com suas partes constituintes, o kelly e kelly bucha, a coluna de perfuração e as ferramentas e pouco ligados;
21. Drill floor- a área na plataforma onde as ferramentas estão localizadas para fazer as conexões da tubulação de perfuração, montagem furo inferior, ferramentas e pouco. É consideradaa principal área onde o trabalho é Ormed;
22. Bell nipple- uma secção de um tubo de grande diâmetro montada no topo da obturadores de segurança, em que a linha de fluxo anexa, através de uma saída lateral, para permitir que a lama de perfuração para fluir de volta para os tanques de lama;
23 e 24. (BOP) - dispositivos instalados na cabeça do poço para fluidos evitáveis ​​e gases de escapar acidentalmente do furo do poço, onde a # 23 e # 24 são os carneiros tubo anular e carneiros cegos;
25. coluna de perfuração (drillstring)- uma coleção reunida de tubo de perfuração, tubo de perfuração peso pesado, colares de perfuração e qualquer um de toda uma variedade de ferramentas, conectado e correr para o poço, para facilitar a perfuração de um poço;
26. Broca (drill bit) - um dispositivo ligado à extremidade das hastes de perfuração, que rompe a rocha a ser perfurado. Ele contém quantos seguidores jatos através das saídas de fluido de perfuração;
27. Casing head- uma flange grande de metal soldada ou aparafusada sobre a parte superior do tubo condutor ou do invólucro, e é usado para aparafusar o equipamento de superfície zoals o BOP (para perfuração de poços), ou a árvore do Natal (poço de petróleo) (para assim produção);
28. Linha de fluxo (Flow line) - um tubo grande diâmetro que está ligada ao bico de sino e estende-se para os batedores de xisto para facilitar o fluxo de fluido de perfuração de volta para os tanques de lama;
Não ilustrado. Centrífuga - uma versão industrial do dispositivo que separa silte fino e areia do fluido de perfuração, Tudo que normalmente é montado no topo ou na saída dos tanques de lama.
Completação de poços: A fase seguinte à perfuração é denominada completação e tem como objetivo preparar os poços para início de produção. Outra tubulação, de menor diâmetro (chamada coluna de produção), é introduzida no poço para levar os fluidos até a superfície da unidade de produção, na qual ocorrerá o tratamento primário desses fluidos e posterior envio para processamento. A operação seguinte é chamada de canhoneio, quando um equipamento especial é descido pelo interior do revestimento para causar perfurações na parede do tubo e no cimento, abrindo furos nas zonas portadoras de hidrocarbonetos e permitindo o escoamento desses fluidos para o interior do poço. Na sequência, também ocorre a instalação da cabeça de poço, para vedação das colunas de revestimento e onde será fixada a árvore de natal, com dispositivos de segurança.
Implementação da arvore de natal: A Árvore de Natal Molhada (ANM) é um equipamento mecânico instalado na cabeça-de-poço (wellhead) em poços submarinos. É composto basicamente de conectores e válvulas, e tem a função de interligar as tubulações internas e externas ao poço e de permitir a passagem ou interrupção do fluxo de fluidos através dele; assim, possui a função de controle de segurança do poço.
Otimização do sistema de produção: Acompanhamento das variáveis do campo: pressão, vazão e produção de fluidos, etc.
Separação primária de fluidos.
Os fluidos produzidos de um reservatório petrolífero são normalmente misturas de líquido e gás;
A operação unitária destinada a separar a fase líquida da fase vapor ou gasosa é a separação gravitacional, efetuada em vasos denominados separadores.
O processamento primário dos fluidos produzidos em um campo de produção pode ser: Bifásico – entre óleo e gás. Trifásico – entre água, óleo e gás. Quaternário – entre água, óleo, gás e areia.
Coluna de produção:
Tubo de produção – Essa tubulação é executada no poço perfurado depois da completação. Então a tubulação de produção protegerá o revestimento do desgaste, corrosão e deposição de subprodutos. É constituído de um furo contínuo a partir da zona de produção até o cabeça do poço através do qual petróleo e gás podem ser produzidos. Tem como finalidade permitir rápida, eficiente e segura instalação, remoção e re-instalação.
Packer hidráulico ou de produção - Promove a vedação do espaço anular entre a coluna de produção e o revestimento
Válvula de Segurança de Sub -Superfície (DHSV) – Tem a função de fechar o poço, caso ocorra alguma emergência. É composto por uma mola que tende a fechar, mas é mantida aberta
Elevação natural: Produção de um poço que acontece em função apenas da energia (pressão) acumulada durante a sua criação.
Elevação artificial: Conjunto de técnicas que são adotadas para aumentar a produção de um campo a partir da atuação apenas no poço.
Recuperação secundaria: Conjunto de técnicas que são adotadas para aumentar a produção de um campo a partir da atuação apenas no reservatório.
Refino: O petróleo tem pouquíssimas aplicações no seu estado bruto, servindo quase que somente como óleo combustível. Para ter seu potencial energético devidamente aproveitado, é necessário submetê-lo a uma série de processos para desdobrá-lo em diversos derivados. O refino consiste na série de beneficiamentos para se obter esses produtos de grande interesse comercial, que podem ser divididos em 3 categorias:
Combustíveis – cerca de 90% dos produtos de refino no mundo;
Produtos acabados não combustíveis (solventes, lubrificantes, graxas, etc.);
Intermediários da indústria química (nafta, etano, propano, butano, etileno, etc.).

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