Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Estrutura dos gases – Cap. 4 • Teoria Cinética dos Gases Ideais • Modelo: construção imaginária com características que se supõe importantes para a descrição do sistema físico em questão. características estas selecionadas intuitivamente ou por conveniência matemática. • Validade de um modelo é determinada pela experimentação. O modelo da teoria cinética para um gás ideal se baseia no seguinte: • O gás é constituído por um número muito grande de moléculas em movimento aleatório. • O volume próprio das moléculas é desprezível frente ao volume do recipiente. • As forças intermoleculares são desprezíveis, exceto nas colisões mútuas e com as paredes do recipiente. • As colisões são elásticas e de duração desprezível. • Teoria Cinética dos Gases Ideais As propriedades macroscópicas de um gás são conseqüências primárias do movimento das moléculas e é por isso que se fala em teoria cinética dos gases. O objetivo da teoria cinética dos Gases é explicar as propriedades macroscópicas do sistema em termos de sua estrutura molecular (propriedades microscópicas) Deduzir uma relação matemática entre P, V e T que deve estar em comcordância com as Leis empíricas!!!!!! Explicar esta relação com base na estrutura do sistema comportamento do gás. Teoria Cinética dos Gases Número de Avogadro (NA ou L) 1231002,6 molNL A Número de Moles (n) onde N é o número de moléculas na amostra 231002,6 N L N n Teoria Cinética dos Gases Cálculo da Pressão de um gás: ignorar as colisões entre as partículas colisão molécula/ parede elástica mov aleatório, velocidades variáveis Pressão exercida pelo gás depende: n° de colisões massa das partículas velocidade do deslocamento Teoria Cinética dos Gases Considerando uma partícula de massa m, velocidade paralela ao eixo x, no elemento de volume V Pressão: resultado da colisão da partícula com a superfície de área A. A F P A A partícula colide com a parede com velocidade e é refletida na direção oposta com velocidade - , sem alterar seu módulo. dt mud dt du mamF )( . dt mud dt du mamF )( . m = momento linear ou quantidade de movimento Antes da colisão: + m u Depois da colisão: - m u Variação do momento linear da partícula: d(m u) = -m u + (- m u) = -2 m u A partícula colide com a superfície A várias vezes. O intervalo entre as colisões é o tempo que a partícula gasta para ir até a parede oposta (percorrer L) e voltar (percorrer L novamente) com velocidade u u L dt dt L u 22 A força agindo na partícula durante a colisão é: Variação do momento linear da parede: d(m u) = 2 m u L mu u L mu dt mud F 2 2 2)( Para a parede: L mu u L mu dt mud F 2 2 2)( A F P V mu AL mu P 22 Para UMA partícula unidimensional Sendo V o volume que contém a partícula Pressão: resultado da força transmitida à parede dividido pela área A: Considerando a colisão de N partículas contidas no volume V, todas se movendo com velocidades , paralelas a direção x, a pressão é dada por: V uuum P ....)( 2 3 2 2 2 1 2 2 3 2 2 2 1 ....)( u N uuu Sendo: N = n° total de partículas e 2 u = média dos quadrados das velocidades V umN P 2 Equação da pressão de um gás unidimensional Considerando que as moléculas se deslocam nas 3 direções, ou seja, tem componentes de velocidade em x, y e z u v w c z x y O quadrado do vetor velocidade: 2222 wvuc 1. As componentes de velocidade possuem valores diferentes para as moléculas. A média de cada componente para todas as moléculas é: 2222 vvuc 2. O movimento é aleatório: 3 2 222 c vvu 2. 3. A pressão fica: V cmN P 3 2 média das velocidades ao quadrado 3 2 cmN PV análise Raiz quadrada da média das velocidades ao quadrado = velocidade quadrática média 22 2 vmqmed vmqméd cc cc A raiz quadrada de (c2)méd é um tipo de velocidade média médméd cc 2 2 Note que : APLICAÇÃO Dadas 5 velocidades : 5,11,32,67 e 300 m/s: A-) Qual é o valor médio dessas velocidades (cméd) ? B-) Qual é o valor cvqm essas velocidades? 22222 22 22222 )(9,191263,138)( 0,68890,83 3,138 5 3006732115 0,83 5 3006732115 vqmmédvqmméd méd vqm méd cccc c c c CONSEQÜÊNCIAS DA TEORIA CINÉTICA 1. A energia cinética translacional total das moléculas é: 21 2 kE N mc Como: 2 , 3 c P N m V kE T Temos que: 2 3 kPV E Como Ek = cte, a equação é a da Lei de Boyle. Gás IDEAL É AQUELE NO QUAL TODA ENERGIA É ENERGIA CINÉTICA DE TRANSLAÇÃO. 2. Mistura de Gases e Pressão Parcial: 1 1 2 3 kE P V 22 2 3 kE P V = pressão parcial do gás 1. Colisão elástica: 1 2 3 ... ck k k k k E E E E E Como: 1 2 3 ... cP P P P P Lei de Dalton. V E P kT 3 2 ENERGIA CINÉTICA E TEMPERATURA Sabemos que um aumento na Temperatura é equivalente a um aumento na energia cinética translacional de suas moléculas constituintes: Aumenta a Ek translacional média. kT f E 2 3 kPV E da Teoria Cinética PV nRT Gás Ideal 2 3 kET nR ou 3 2 kE nRT para 1 mol 3 2 kE RT T é diretamente proporcional a Ek. Ek só depende da T e em T = 0K o movimento molecular é nulo. k L R k é a constante de Boltzman 8,314 J .mol-1.K-1. L é o número de Avogadro = 6,02.1023mols 191,602177.10 1J eV ou 71,0.10 1J erg 1 Molécula 3 2 kE Tk 23 16,02. 8,31 / 1 . 0 J K mo k l mol 23 51,38.10 8,62.10 J eV ouk K K 53 8,62.10 .300 0,0388 2 k eV E K eV K VELOCIDADES MOLECULARES Da equação: 2 . . 3 c P N m V 2 3 3 . V P c P N m 1 .N m V 2 3 3 3 . . P n RT RT c N m Lm 2 3RT c M ; Nn L .M mL Velocidade Quadrática Média 11 22 2 3 vqm RT c c M Permite calcular a velocidade das moléculas de um gás a diferentes temperaturas 1 28 . RT c M Velocidade Média Efusão Molecular (GRAHAM) OBS: altas pressões e orifício grande FALHA. )( )( )( )( )( )( )( 2 )( 2 )( )( )( 2 )( 2 )( )( )( 2 )()( 2 )( )()()()( 2 1 2 1 B A Avqm Bvqm Avqm Bvqm A B B A A B B A BBAA BkBAkA M M c c c c c c m m c c m m cmcm ENEN
Compartilhar