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Q F L 1 3 4 3 F Í S I C O - Q U Í M I C A I I I 2 0 2 1 Q u í m i c a I n t e g r a l 1a l i s t a d e e x e r c í c i o s 1. Para o óxido nítrico, 14N16O, a 37,0 oC, calcule a) a velocidade mais provável das moléculas; b) a velocidade média das moléculas; c) a velocidade quadrática média das moléculas; d) a energia cinética média das moléculas em 1 mol do gás. 2. Calcule, a 25,00 oC, em fase gasosa, a velocidade média e a energia média de átomos de a) hélio, 4 He; b) argônio, 40 Ar; c) xenônio, 132 Xe. 3. A distribuição de Maxwell, de velocidades moleculares, pode ser escrita numa forma reduzida, independente do gás e da temperatura, definindo-se a velocidade adimensional p v x v em que vp é a velocidade de pico (ou mais provável). a) Substitua a velocidade pela velocidade adimensional na expressão da fração de moléculas com velocidade entre v e v + dv e encontre a distribuição P(x). Nessa transformação, também é preciso substituir a grandeza diferencial dv por dx, o que requer a relação entre as duas, dada pela derivada dv/dx. b) Verifique se a distribuição reduzida é normalizada. c) Calcule as velocidades adimensionais c1) de pico (xp), c2) média (xm) e c3) quadrática média (xq). 4. Um seletor de velocidades consiste em dois discos separados por 4,00 cm, com fendas nas bordas, sendo que as fendas de um disco estão defasadas de 4 o 0' das do outro. O seletor gira com velocidade (dada em hertz ou 2 rotações por segundo). A tabela traz as intensidades relativas de feixes de moléculas de monóxido de carbono, vindos de fontes em temperaturas diferentes, medidas com o seletor para diferentes velocidades de rotação. /Hz Intensidade relativa 0 o C 100 o C 10 1000 856 30 927 822 60 761 706 90 531 533 120 320 380 150 162 226 a) Transforme as velocidades de rotação do seletor em velocidades das moléculas de CO, usando o espaçamento entre os discos e a defasagem das fendas entre os discos. b) Calcule a distribuição de velocidades unidimensional das moléculas de CO nas duas temperaturas. (Num feixe, as moléculas se movem numa só direção.) c) Normalize os valores do item b, de modo que possam ser comparados com as intensidades relativas da tabela. 5. Seja P(vp)v a fração de moléculas ao redor da velocidade de pico, no intervalo de velocidades v, numa distribuição de Maxwell. Seja P(nvp)v essa fração ao redor de uma velocidade n vezes a velocidade de pico. a) Deduza uma fórmula para a razão P(nvp)/P(vp). b) Usando a fórmula do item a, calcule P(nvp)/P(vp) para n = 1, 2, 3 e 4. 6. Lâmpadas incandescentes são preenchidas com um gás inerte para evitar a oxidação do filamento de tungstênio e favorecer o retorno, ao filamento, de átomos de tungstênio dele sublimados, limitando seu caminho livre médio. Por outro lado, a pressão do gás não pode ser muito alta para não remover muito calor do filamento. Calcule a pressão de argônio no interior de uma lâmpada incandescente, a 300 K, para que o caminho livre médio dos átomos de tungstênio seja igual a 1500 vezes seu raio atômico. Dê a resposta em quilopascals. Considere átomos de argônio e tungstênio como esferas rígidas. raios atômicos: r(W) = 0,137 nm r(Ar) = 0,174 nm 3 7. O método de Knudsen foi usado para medir a pressão de vapor da benzantrona em função da temperatura numa cela com orifício de 0,776 mm 2 de área. A tabela traz as temperaturas em que as medidas foram feitas, as perdas de massa de benzantrona e os tempos em que essas perdas ocorreram em cada temperatura. T/K m/mg t/s 360,04 3,6 239733 369,32 10,6 241022 380,12 10,5 78222 400,17 11,2 11598 410,37 28,0 11051 a) Transforme a expressão do fluxo de moléculas que incide na parede de um recipiente de forma a se ter a pressão no interior do recipiente em termos da massa de substância perdida e do tempo decorrido nessa perda. b) Use essa expressão para calcular a pressão de vapor da benzantrona nas cinco temperaturas da tabela. c) Com as pressões de vapor e as respectivas temperaturas, trace um gráfico de Clausius-Clapeyron para calcular a entalpia e a entropia de mudança de fase da benzantrona. De que mudança de fase se trata? benzantrona: massa molar: M = 230,27 g mol -1 temperatura de fusão: Tf = 446,78 K 8. Certo sistema consiste em três moléculas e três níveis de energia igualmente espaçados de kBT. O nível fundamental de energia não é degenerado, assim como o primeiro nível excitado. O segundo nível de energia é duplamente degenerado. A energia total é 3kBT. a) Quantas distribuições de energia são possíveis? Represente um microestado de cada uma. b) Qual é o peso estatístico de cada uma das distribuições de energia? Qual é a mais provável? c) Calcule a função de partição do sistema (com três casas decimais). 4 1 a l i s t a d e e x e r c í c i o s R e s p o s t a s 1. a) vp = 414,6 m s -1 b) vm = 467,9 m s -1 c) vq = 507,8 m s -1 d) Em = 3,868 kJ mol -1 (Em = 1 /2Mvq 2 ou 3 /2RT) 2. a) vm(He) = 1255,8 m s -1 E = 3,718 kJ mol -1 b) vm(Ar) = 397,4 m s -1 E = 3,718 kJ mol -1 c) vm(Xe) = 218,8 m s -1 E = 3,718 kJ mol -1 3. a) 2 e 4 )( 2 2/1 x xxP b) 0 ( )d 1P x x c) p 1x 2/1m 2 x 1/2 q 3 2 x 4. Intensidade relativa /Hz vx/m s -1 dada calculada 0 o C 100 o C 0 o C 100 o C 10 36 1000 856 1000 857 30 108 927 822 938 818 60 216 761 706 756 699 90 324 531 533 528 537 120 432 320 380 319 371 150 540 162 226 167 231 5. a) 2p 2 1 p ( ) e ( ) nP n v n P v b) n P(nvp)/P(vp) 1 1 2 0,199 3 0,003 4 5 10-6 5 6. P = 66 kPa 7. a) 1/2 2m RT P At M b) T/K P/Pa 360,04 0,0055 369,32 0,0164 380,12 0,0508 400,17 0,3750 410,37 0,9963 c) subH o = 126,2 kJ mol -1 subS o = 307,4 J mol -1 K -1 (P o = 1 Pa) 8. a)b) Há dois macroestados, de pesos estatísticos 1 e 12, respectivamente. O segundo, mais provável, consiste nos dois microestados representados, mais seis permutações de A, B e C em cada um deles. c) q = 1,639 -6,0 -5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 l n ( P / P a ) T-1/10-3 K-1 A B C 0 1 2 0 1 2 C B A A 0 1 2 C B W = 1 W = 12
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