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PSICOLOGIA AMBIENTAL
Psicologia ambiental: uma nova abordagem da psicologia
Ester Tavares Monteiro
RESUMO: Desejamos, neste ensaio, lembrar a finalidade da Psicologia Ambiental e, em particular, descrever um desenho histórico em que se mostre o nascimento e a concretização dessa disciplina. Assim descrevemos a maneira pela qual se ampliaram as áreas desse novo campo de estudos, assinalando seus pressupostos fundamentais. Encerramos com exame das três abordagens da Psicologia Ambiental, ou seja, a de nível pessoal, a de nível arquitetônico e a do nível regional.
DESCRITORES: psicologia ambiental.
Desenvolvimento e escopo da psicologia ambiental
O surgimento da psicologia ambiental deu-se no procedimento de reconstrução das cidades logo após a segunda guerra, tendo como objetivo dos arquitetos e os planejadores urbanos ao lado dos cientistas do comportamento, ressaltando um ambiente que não refletisse somente a construção estética, mas que levasse em consideração as necessidades psicológicas e comportamentais dos futuros moradores.
A psicologia ambiental foi reconhecida distinta da psicologia nas décadas de 50 e início dos anos 60, antes era conhecida como psicologia da arquitetura que percebeu a necessidade de particular de compreender seus clientes particulares ao mesmo tempo proporcionar maior número de habitação. Ressaltando que os planejadores e arquitetos se interessam pelo estudo do homem na sua relação com o meio ambiente, onde o ambiente determina o comportamento do homem e o psicólogo busca o entendimento do contexto ambiental, no qual o comportamento ocorre, ou seja, os diversos comportamentos em vários contextos.
Surgimento da psicologia ambiental- É a partir dos estudos básicos como as regras ambientais e sociais, papéis ocupacionais, função do local etc. que vai embasando – se teoricamente como disciplina nos anos 70 e recebendo contribuições de outras áreas como a sociologia urbana, geografia humana, psicologia, antropologia, urbanismo, planejamento arquitetura. Tendo como característica um caráter multidisciplinar, tendo como preocupação com as necessidades humanas. Os estudos relativos ao contexto ambiental passaram a ser interpretados como inter-relação entre o ambiente físico que exerce uma força no comportamento e este por sua vez leva a mudança no ambiente, ou seja, o indivíduo todo tempo está interagindo com o meio e modificando.
A característica – É que cada indivíduo constrói seu espaço conforme suas necessidades, podendo criar estratégias para facilitar uma aprendizagem, um espaço para interagir, negociar, sala de estudo, no caso de estudante, melhor cozinhar, estrutura para receber os amigos para um churrasco, entre outros. Essas necessidades foram se ampliando passando a se chamar de modelo transicional, cuja a importância é social, ou organizacional.
Outra característica da psicologia ambiental é que a mesma é estudada como unidade, ou seja, não pode ser estudada separadamente a percepção do indivíduo tem que estar conexa ao ambiente (movimentos, complexidade, novidade, etc.) levando em consideração suas experiências passadas, o cheiro, o barulho, entre outros. Ressaltando que cada experiência ambiental é vivida de formas distintas dependendo do lugar, região ou pais. o que irá fazer a diferença serão o modo de percepção nas experiências vivenciadas anteriormente.
Os pressupostos básicos, de que o homem não possui somente uma existência social, e sim física, exigindo algumas prioridades (ventilação, luz, etc.) para que possa facilitar sua influência mútua, caso não atenda tentara modifica-lo. Cada papel que o ambiente recebe dependerá da percepção do indivíduo, de um sistema conceptual que nos permite diferenciar instituições como igrejas, museus, escola, residência, etc. e sua função a eles atribuídas, além de suas experiências, bem como as regras sociais.
A teoria de Environmental Role são os padrões de interação que o indivíduo desenvolve no ambiente, ou seja, o papel social ou organizacional que desempenha, dependera de individualmente de cada pessoa e ambiente. O psicólogo ambiental tem a preocupação de estudar a relação do indivíduo e seu comportamento com o meio ambiente, além de suas experiências vividas com o mesmo. O fato de como os indivíduos distinguem diferentes ambientes e sua satisfação sobre ele.
No entanto há estudos desenvolvidos para melhor entender a aplicação da psicologia ambiental no nível pessoal, no qual envolve o nível pessoal, como o espaço pessoal, territorialidade, privacidade e superlotação, com o objetivo de contato pessoal. Cada indivíduo procura de alguma forma delimitar sua privacidade colocar seu toque pessoal nas coisas e objetos que lhe pertencem. O nível arquitetônico foram estudos realizados com residências, prédios comerciais, escritórios, prisões, escolas, hospitais entre outros. Tem como utilitário a qualidade da estrutura ambiental interna, que cada cômodo tem uma função especifica ou flexiva, dependendo da necessidade se trabalha o espaço externo e interno, assim como os pontos negativos e positivos de segurança. Nível urbano-regional, leva em conta as políticas urbanas e regionais ressaltando os problemas de transportes e seus impactos psicológicos, o lay –out da casa, a poluição sonora e atmosférica sobre o comportamento. Dependendo do local de moradia é atrelado um significado especifico para aquele ambiente, mas dependendo das necessidades de cada um ganha uma nova conotação ou as chamadas facetas sociais, serviços e o aspecto espacial.
Quanto mais conhecimento estético e simbólico do mapa espacial de sua cidade melhor será a organização mental do indivíduo sobre o ambiente. A teoria das intenções nos mostra as diferentes opiniões e o valor atribuído ao ambiente e a conscientização de uma educação ambiental para preservá-lo. Alguns estudos e pesquisas realizadas obtiveram análise de comportamento e atitudes perante algumas situações de conservação, e seu processo de impacto ao meio ambiente, advertindo os motivos e benefícios. Como a conservação de energia, água, incêndios, locais sinalizados e o perigo que representa.
Entretanto o psicólogo ambiental tem finalidade distinta de perceber o ambiente como um todo, e o significado da importância na experiência humana, suas relações sociais e físicos e o impacto no comportamento que este ambiente exerce no individuo, seja positivo ou negativo. As percepções subjetivas de cada um e seus níveis de importância seja no pessoal, na forma, ou no espaço urbano.
As grandezas sociais e culturais influenciam na percepção, na ponderação e as atitudes do indivíduo perante ao ambiente, ou seja, o indivíduo percebe, avalia e tem atitudes individuais em relação ao seu ambiente físico e social, pois é uma relação dinâmica no qual ele se interage sobre o ambiente, isto é, está dentro do contexto de sua residência, do seu local de trabalho, na natureza, na igreja, na escola entre outros. E o fator importante é como esse indivíduo avalia esse processo no qual está inserido. Pois cada um tem um papel social a ser desempenhado. Por exemplo o hospital poderá sofrer mudanças ambientais dependendo do setor. Pode perceber que é uma área nova, que busca compreender o comportamento humano e suas reações catastróficas no ambiente natural no qual está sendo estudado. O estudo do ambiente físico seja alterado haverá interferência no ambiente social, a mesma tem que ser analisada integralmente e não separada.
CONCLUSÃO 
A psicologia ambiental nasceu de outras áreas interligadas a psicologia e somente na década de 50 de separou da psicologia tornando – se uma disciplina, com o nome de psicologia da arquitetura para atender uma demanda de construções de casa habitacionais em forma de blocos, logo após a segunda guerra mundial.
Os arquitetos e planejadores entenderam a necessidades desses indivíduos o significado daquela construção com a finalidade de proporcionar um ambiente favorável as suas necessidades. Em seus estudos ressaltam a importância desse novo ambiente sobre seus comportamentos,com os novos papéis ocupacionais que essa sociedade irá exercer, e as regras sociais impostas por ela, e a função do local de cada instituição irá desenvolver, como as escolas, hospitais museus, teatro, entre outros. E suas maiores características foi atender as necessidades humanas daquela época.
Podemos observar hoje nesse novo século, que cada vez mais essas arquiteturas, planejamentos e design estão modernizando-se de formas que proporcione maiores lazeres como piscina, quadras de esportes, churrasqueiras, salão de festas entre outros para atender as necessidades de seus consumidores, assim como os aspectos individuas de cada um.
Os estudos relativos ao texto nos mostram uma característica multidisciplinar, tendo como preocupação com as necessidades humanas e suas mudanças com relação ao ambiente. O contexto ambiental passou a ser interpretados como inter-relação entre o ambiente físico que exerce uma força no comportamento e este por sua vez leva a mudança no ambiente, ou seja, o indivíduo todo tempo está interagindo com o meio e modificando. Em algumas situações podemos observar como no trabalho que o ambiente físico afeta as percepções, as ações, o modo de trabalhar, o conhecimento que pode realizar 
Dependendo do ambiente inserido o indivíduo procura de alguma forma influenciar ou modificar o lugar, mas existem algumas instituições ou departamentos que o comportamento do indivíduo tem que se adequar as regras socias impostas como escola, forças militares, departamentos públicos entre outros. 
Por isso a teoria de “Environmental Role”, ou seja, a quem determina o ambiente não é o indivíduo, e sim do papel que esse indivíduo exerce dentro desse ambiente e a forma de interação que mantem com esse ambiente 
Enquanto a psicologia ambiental estuda a influência desse comportamento no meio ambiental natural, levando em consideração o cheiro, as experiências vividas, a sua formação como indivíduo naquele local, etc. Vale ressaltar que nós somos seres de fácil adaptação na busca de desenvolver melhores atividades e relações sociais conforme nossas necessidades do momento. Por exemplo as novas construções do Prosamim que retirou todos os moradores para colocar em apartamentos com infraestrutura, muitos se adaptaram e outros retornaram para o lugar onde nasceram de um valor sentimental maior, próximo de lugares que atendam às suas necessidades.
Com o estudo da psicologia ambiental é interessante focar nas formas de como o ambiente pode desenvolver formas para aumentar seus benefícios e diminuir malefícios. Algumas arquiteturas urbanas por falta de espaço criam escolas sem atender as necessidades dos estudantes, faculdades sem a preocupação de proporcionar ambientes agradáveis para estudar, as modernas somente podem ser identificadas se estiver com uma faixada com indicação da localização, congestionando as principais vias de acesso ao retorno ao trabalho, além da poluição sonora de carro. Hoje já se pensa na mobilidade urbana para acesso nas principais avenidas e retorno mais rápido as residências por vias novas que interligam o distrito industrial e as outras zonas mais distantes, na busca de atender as necessidades.
Essa percepção vem crescendo gradativamente, mas proporcionando outro impacto como a crescente expansão habitacional, muitos preferem morar em ambientes com mais natureza, para descansar, meditar, etc. outros na busca de atender trabalho, casa, academia entre outros. 
Portanto cada ambiente influência o comportamento e a percepção do indivíduo assim como está percebendo o valor de preservar o seu espaço pessoal (ambiente) o valor histórico de cada instituição, assim como a estrutura interna para atender as necessidades do usuários e trabalhadores conforme seu papel, além de manter uma relação de educação ambiental, conservação do local, ou seja, sujeiras nas avenidas, respeito com outro no transito, os efeitos que a poluição sonora poderá afetar no indivíduo.
REFERENCIAS 
MELO, Rosane Gabriele C. de. Psicologia ambiental: uma nova abordagem da psicologia. Psicol. USP,  São Paulo ,  v. 2, n. 1-2, p. 85-103,   1991 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-51771991000100008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  17  ago.  2018.

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