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Semana 7

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Semana 7
Título
SEMANA 7
Descrição
Caso Concreto 1
Germano vendeu a Juca uma chácara localizada a poucos quilômetros do centro de
Curitiba. Neste contrato fixaram as partes que se Juca quiser vender o imóvel deverá
oferecê-lo previamente a Germano em igualdade de condições da oferta feita a terceiros.
Sobre este contrato, pergunta-se:
a) Pode-se identificar algum tipo de cláusula especial neste contrato de compra e
venda? Em caso afirmativo, qual é a cláusula e qual seu conceito?
R= Sim , existem cinco tipos de cláusulas especiais à com pra e venda; a) cláusula da retrovenda , constitui um pact o acessório, pelo qual o vendedor reserva -se o direito de reaver o imóvel art 505 cc/ 2002 . 
b) Não havendo prazo estipulado para o exercício do direito previsto na cláusula
especial, qual será o limite temporal máximo? Quando tem início a contagem desse
prazo? Esses prazos podem ser alterados pela vontade das partes?
R= Em se tratando de cláusulas da preempção ou preferência, o prazo para exercer o direito de 
preempção não poderá exceder a cento e oitenta dias (180), se a coisa for móvel, ou dois anos, se 
imóvel ( cc,art. 513, parágr afo único) . 
b) Inexistindo prazo estipulado, o direito de preempção caducará , se a coisa for móvel, não se exercendo 
nos três dias, e , se for imóvel, não se exercendo nos sessenta dias subsequentes à data em que o 
comprador tiver notificado o vendedor ( CC, art. 516) , podendo responder por perdas e danos o 
comprador,se alienar a coisa não dando ciência ao vendedor do preço e das vantagens que lhe 
oferecerem pela coisa.(CC, art.518) . 
c) Não poderá ser alterado porque o prazo encontra-se expresso no CC,arts 513 parágrafo único ,em caso 
de prazo estipulado e , no 516 em caso de inexistência de prazo estipulado. 
c) Caso a cláusula não seja observada por Juca, que medidas Germano poderá
tomar? Explique sua resposta.
R= A preempção é um direito pessoal e não um direito real, não podendo ser cedido a terceiros . Cabe a Germano entrar com ação de perdas e danos, em decorrência do impedimento de seu exercício. Assim, se o comprador não deu ciência ao preemptor (quem tem direito à preferência), poderá responder com a reparação do dano. O terceiro (novo adquirente) poderá também responder solidariamente com o comprador se agiu de má- fé. Destaque-se que o direito de preferência não se pode ceder nem passa aos herdeiros (CC, art. , 518 e 520)
Questão objetiva 1
(TJ-MG 2015) Com relação às cláusulas especiais à compra e venda, especificamente
sobre a preempção ou preferência, conforme disciplina o Código Civil brasileiro, é
correto afirmar:
a) Quando o direito de preempção for estipulado a favor de dois ou mais indivíduos em
comum, só pode ser exercido em relação à coisa no seu todo. Se alguma das pessoas, a
quem ele toque, perder ou não exercer o seu direito, poderão as demais utilizá-lo na
forma sobredita.
b) O direito de preferência pode ser cedido a terceiros.
c) O vendedor não pode exercer o seu direito de prelação, intimando o comprador,
quando lhe constar que este vai vender a coisa.
d) Responderá por perdas e danos o comprador, se alienar a coisa sem ter dado ao
vendedor ciência do preço e das vantagens que por ela lhe oferecem. O adquirente
responderá subsidiariamente se tiver procedido de má-fé.
Questão objetiva 2
Nos contratos de compra e venda, aparecem cláusulas fora do comum, extraordinárias.
Assinale a alternativa INCORRETA, cuja cláusula não corresponda à sua definição:
a) Retrovenda – É a cláusula pela qual o vendedor se reserva no direito de adquirir a
coisa do comprador, restituindo-lhe o preço mais as despesas. Esta cláusula só tem valor
se o objeto do contrato for imóvel.
b) Venda a contento – Chama-se venda a contento o contrato de compra e venda
subordinado à condição de ficar desfeito se a coisa, objeto do contrato, não for do agrado
do comprador. Esta cláusula nunca será presumida.
c) Reserva de domínio – É cláusula que garante ao vendedor a propriedade da coisa
móvel já entregue ao comprador até o pagamento total do preço. A cláusula será sempre
escrita.
d) Preempção – É cláusula que proíbe o comprador de alienar o bem até o cumprimento
total de uma obrigação. Esta cláusula só tem valor se o objeto do contrato for imóvel, e
fica vinculada à quitação total das notas promissórias em caráter pro-solvendo.
Questão objetiva 3
Duas sendo as promessas de compra e venda sobre o mesmo imóvel,
a) produz efeitos aquela que foi registrada no Ofício Imobiliário, mas pode o outro
promitente comprador averbar, na matrícula do imóvel, a pretensão que passa a ter contra
o vendedor.
b) é de se observar, à validade e prevalência delas, a respectiva ordem cronológica, em
homenagem ao princípio prior in tempore, potior in jure
c) produz efeitos, simplesmente, a que foi registrada no Ofício Imobiliário, devendo o
outro promitente comprador exercer sua pretensão diretamente contra o promitente
vendedor, pois nenhuma pretensão lhe assiste contra o Ofício Imobiliário
d) ao Oficial registrador compete cancelar, de ofício, o registro da promessa de compra
e venda mais moderna, e registrar a mais antiga, em atenção ao princípio da boa-fé
objetiva
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