Buscar

aula 2 propriedades dos agregados parte 3 (1)

Prévia do material em texto

UMIDADE
h = (mh −msms )×100
Seco em 
estufa
Seco ao 
ar
Saturado 
superfície
seca
Saturado
UMIDADE
• Seco em estufa: Toda a umidade, externa ou interna, foi 
eliminada por um aquecimento a 100oC; 
• Seco ao ar: Quando não apresenta umidade superficial, tendo 
porém umidade interna sem, todavia, estar saturado; 
• Saturado Superfície Seca: Quando a superfície não apresenta 
água livre estando, porém, preenchidos de água os vazios 
permeáveis das partículas dos agregados; 
• Saturado: Quando apresenta água livre na superfície.
UMIDADE
A determinação da umidade pode ser feita pelos seguintes meios: 
a) Secagem em estufa 
b) Secagem por aquecimento ao fogo 
c) Frasco de Chapman 
d) Picnômetro 
e) Aparelhos especiais (Ex: Speedy moisture tester) 
f) Microondas 
g) Sensores elétricos
MASSA UNITÁRIA
Volume unitário = volume dos grãos e dos vazios 
intergranulares
δ = mVunit
INCHAMENTO
Fenômeno que ocorre somente nos agregados 
miúdos afastamento dos grãos devido a água livre 
aderida na superfície do grão. 
i = VhVs
Onde: Vh = volume do material úmido 
 Vs = volume do material seco 
INCHAMENTO
Inchamento influenciado: 
 - Composição granulométrica (areias mais finas apresentam 
 maior inchamento) 
 - Teor de umidade 
Quando a umidade atinge 4 a 7% : 
 - Atinge-se o inchamento máximo – imax 
 - hcrítica 
Ensaio para determinação da curva de inchamento: massa unitária, 
adicionando-se pequenas quantidades de água
INCHAMENTO
i = VhVs
Como:
δ = mVunit
δ h =
mh
Vunith
δ = mVunit
Então:
Vunith =
mh
δ h
Vunit =
m
δ
i =
mh
δ h
m
δ
INCHAMENTO
Como:
mh =
m × (h +100)
100
i = δ
δ h
× (h +100100 )
Como:
Vunith =Vunit
e admitindo-se que a massa úmida que cabe na caixa é igual a mh1 
INCHAMENTO
i = mmh1
× (h +100100 )
INCHAMENTO
i = mmh1
× (h +100100 )
Umidade 
(%)
Água 
adicionada (ml)
Massa 
úmida (kg) i
0 - 11,25
1
2
3
4
5
6
7
8
INCHAMENTO
i = mmh1
× (h +100100 )
Umidade 
(%)
Água 
adicionada (ml)
Massa 
úmida (kg) i
0 - 11,25
1 112,5 10,53
2
3
4
5
6
7
8
INCHAMENTO
i = mmh1
× (h +100100 )
Umidade 
(%)
Água 
adicionada (ml)
Massa 
úmida (kg) i
0 - 11,25
1 112,5 10,53
2 112,5 9,56
3 112,5 8,92
4 112,5 8,52
5 112,5 8,46
6 112,5 8,48
7 112,5 8,50
8 112,5 8,62
INCHAMENTO
i = mmh1
× (h +100100 )
Umidade 
(%)
Água 
adicionada (ml)
Massa 
úmida (kg) i
0 - 11,25 1,00
1 112,5 10,53 1,08
2 112,5 9,56 1,20
3 112,5 8,92 1,30
4 112,5 8,52 1,37
5 112,5 8,46 1,40
6 112,5 8,48 1,41
7 112,5 8,50 1,42
8 112,5 8,62 1,41
INCHAMENTO
In
ch
am
en
to
 (i
)
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
Umidade (%)
0 2 4 6 8
INCHAMENTO
In
ch
am
en
to
 (i
)
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
Umidade (%)
0 2 4 6 8
INCHAMENTO
In
ch
am
en
to
 (i
)
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
Umidade (%)
0 2 4 6 8
INCHAMENTO
In
ch
am
en
to
 (i
)
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
Umidade (%)
0 2 4 6 8
INCHAMENTO
In
ch
am
en
to
 (i
)
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
Umidade (%)
0 2 4 6 8
INCHAMENTO
In
ch
am
en
to
 (i
)
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
Umidade (%)
0 2 4 6 8
hcrítica
5%
INCHAMENTO
In
ch
am
en
to
 (i
)
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
Umidade (%)
0 2 4 6 8
hcrítica
5%
INCHAMENTO
In
ch
am
en
to
 (i
)
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
Umidade (%)
0 2 4 6 8
hcrítica
5%
imáx
icrit
INCHAMENTO
In
ch
am
en
to
 (i
)
1,00
1,10
1,20
1,30
1,40
1,50
Umidade (%)
0 2 4 6 8
hcrítica
5%
imáx
icrit
imédio 
1,41
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO MIÚDO
1 - Torrões de argila: máximo 3,0% 
Material em água por 24horas e posterior destorroamento com os dedos 
2 - Materiais Carbonosos: máximo 0,5% - aparência é importante 
 máximo 1,0% - demais casos 
Uso de líquidos com massa específica igual a 2,0 kg/dm3 
- água + cloreto de zinco (d=2,907 g/cm3) 
- tetrabromoetano (d=2,95 g/cm3)+ querozene
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO MIÚDO
3 - Material Pulverulento 
 Determinação por lavagem e eliminação do passante na #200 
(0,075mm) 
Limites: 
 concreto com desgaste superficial – máx. 3% 
 concreto sem desgaste superficial – máx. 5% 
 (limite para material de britagem - 10% e 12%, respectivamente) 
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO MIÚDO
4 - Impurezas orgânicas 
 < 300ppm (ensaio colorimétrico – comparação visual - NBR NM 49) 
Agregado miúdo seco ao ar + solução de hidróxido de sódio (3%) 
Solução de ácido tônico (2 %) - padrão de comparação 
Areia sem 
problemas 
Areia suspeita 
Solução padrão
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO MIÚDO
4 - Impurezas orgânicas 
Caso não passe: agregado suspeito 
 - comparação de resistência de argamassas (areia de boa 
procedência x areia suspeita - 1:3:0,48) 
 - diferença de resistência < 10% - pode-se empregar a 
areia sem problema; caso contrário tratar a areia (expor ao 
sol, banho com água de cal, adição de cal) ou trocar a areia. 
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO MIÚDO
5 - Cloretos 
- Higroscopicidade (argamassas e concretos) 
- Corrosão de armaduras (concretos armados e protendidos) 
Por isso aceleradores à base de cloreto são proibidos em concretos. 
Ensaio segundo a NBR 9917 ou NBR 14832 
0,2%: agregados destinados a concretos simples; 
0,1%: agregados destinados a concretos armados; 
0,01%: agregados destinados a concretos protendidos.
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO MIÚDO
5 - Cloretos 
A NBR 7211:2005 faz ainda uma ressalva. Agregados que excedam os limites 
estabelecidos para cloretos podem ser utilizados em concreto, desde que o teor 
trazido ao concreto por todos os seus componentes (água, agregados, cimento, 
adições e aditivos químicos), verificado por ensaio realizado pelo método da NBR 
14832 (determinação no concreto) ou ASTM C 1218, não exceda os seguintes 
limites, dados em porcentagem sobre a massa do cimento: 
- Concreto protendido: 0,06% 
- Concreto armado exposto a cloretos nas condições de serviço da estrutura: 0,15% 
- Concreto armado em condições de exposição não severas (seco ou protegido da 
umidade nas condições de serviço da estrutura): 0,40% 
- Outros tipos de construção em concreto armado: 0,30%.
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO MIÚDO
5 - Sulfatos 
Formação de etringita - expansivo 
Limite: < 0,1% em relação à massa do agregado. 
Se o teor total trazido ao concreto por todos os seus 
componentes (água, agregados, cimento, adições e 
aditivos químicos) < 0,2% (massa do cimento) ou que 
fique comprovado o uso de concreto de cimento 
Portland resistente a sulfatos.
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO GRAÚDO
1 - Torrões de argila 
 máximo 1% - aparência é importante 
 máximo 2% - desgaste superficial 
 máximo 3% - demais casos 
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO GRAÚDO
2 - Materiais Carbonosos 
 máximo 0,5% - aparência é importante 
 máximo 1,0% - demais casos 
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO GRAÚDO
3 - Materiais pulverulento 
 máximo 1% 
Caso a rocha tenha absorção < 1,0%, o limite de material 
pulverulento pode passar de 1,0% para 2,0%. 
No caso de agregado total, o limite de material fino pode ser de 
até 6,5%, desde que seja possível comprovar, por apreciação 
petrográfica, que os grãos constituintes não interferem nas 
propriedades do concreto. Sãoexemplos de materiais 
inadequados os materiais micáceos, ferruginosos e argilo-minerais 
expansivos
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO GRAÚDO
3 - Abrasão Los Angeles 
Limite < 50% 
Tambor contendo a amostra + cargas abrasivas 
(esferas metálicas) 
500 rotações - procede-se o peneiramento. 
An = (Mi −Mf )Mi x100
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO GRAÚDO
4 - Forma dos grãos 
Comprimento (C): a distância entre dois planos paralelos 
que possam conter o agregado em sua maior dimensão. 
Largura (L): o diâmetro da menor abertura circular, através 
da qual o agregado possa passar. 
Espessura (E): a distância mínima entre dois planos paralelos 
que possam conter o agregado. 
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO GRAÚDO
4 - Forma dos grãos (NBR 7211) 
Relação C/E < 3 
Ensaio segundo a NBR 7809 
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO GRAÚDO
4 - Forma dos grãos (British Standard-812) 
Normais: 
C / L < 2 e L / E < 2 
grão cúbicos, esféricos ou tetraédricos. 
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO GRAÚDO
4 - Forma dos grãos (British Standard-812) 
Lamelares: 
- Alongados: predomina o comprimento 
 C / L > 2 e L / E < 2 
- Discóides ou quadráticos: espessura é muito menor 
 C / L < 2 e L / E > 2 
 - Planos ou forma de placas: 3 dimensões diferentes 
 C / L > 2 e L / E > 2
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO GRAÚDO
4 - Forma dos grãos (AFNOR P-18-301) 
Onde: 
Vap= volume aparente dos grãos (balança hidrostática) 
L = Maior dimensão do grão (medida com o paquímetro)
C = 6 ×Vap
π × L3∑
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO GRAÚDO
4 - Forma dos grãos (AFNOR P-18-301) 
a) Concretos estruturais armados e de baixa permeabilidade 
(barragens, reservatórios e obras marítimas: > 0,20 
b) Concretos pouco ou não armados (blocos e maciços de 
fundação: > 0,15 
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO MIÚDO
4 - Forma dos grãos (AFNOR P-18-301) 
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO MIÚDO
4 - Forma dos grãos (AFNOR P-18-301) 
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO MIÚDO
4 - Forma dos grãos (AFNOR P-18-301) 
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS - 
AGREGADO MIÚDO
4 - Forma dos grãos (AFNOR P-18-301)

Continue navegando

Outros materiais