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Saúde da mulher
 As mulheres são a maioria na população brasileira (50,77%) e as principais Usuárias do Sistema único de saúde (SUS), são também cuidadoras, Não só das crianças ou membros da família, mais também de pessoas da vizinhança e da comunidade. No caso das mulheres, os problemas são agravados pela descriminação nas relações de trabalho e a sobrecarga com as responsabilidades com o trabalho doméstico, outras variáveis como raça, etnia e situação de pobreza realçam ainda mais as desigualdades, as mulheres vivem mais do que os homens, porém adoecem mais frequentemente isso está relacionado mais com a situação de discriminação do que com fatores biológicos.
Os padrões encontrados de morbimortalidade encontrados nas mulheres revelam que também essa mistura de doenças, que seguem as diferenças de desenvolvimento regional e de classe social, os dados extraídos dos sistemas de informação do ministério da saúde e de documentos elaborados por instituições e pessoas que trabalham com esse tema saúde da mulher propõe diretrizes para humanização e a qualidade do atendimento, questões ainda pendentes na atenção à saúde das mulheres. Saúde da mulher como enfoque de gênero nas concepções mais restritas, o corpo da mulher é visto na sua função reprodutiva e materna torna-se seu principal tributo. Sabemos que toda proposta de prevenção e promoção da saúde encontra dificuldades de implementação assim como nas demais áreas da saúde também é na saúde da mulher já que a organização dos serviços e a própria assistência baseasse nas condições de vida e das necessidades de saúde de cada pessoa, isso vem se tornando mais evidente na saúde da mulher com um dos principais problemas no Brasil.
Em uma sociedade patriarcal como nossa antigamente, os serviços de saúde se organizavam para atender a mulher apenas no seu ciclo gravídico puerperal, como no acompanhamento do pré-natal, assistência ao parto e puerpério. 
Tentando se redimir das falhas anteriores dos programas instalados o governo brasileiro mudou seu mudo de agir com os demais programas atuais instalados na assistência a mulher enfocando suas atividades de maneira INTEGRAL, a mulher brasileira hoje ela é vista em sua GLOBALIDADE, seus problemas relacionados a sua condição feminina e sexualidade, sua fase de pré-adolescência, adolescência, o climatério, as doenças sexualmente transmissíveis, as doenças malignas, crônico-degenerativas e ocupacionais, com o objetivo as ações preventivas, de diagnóstico, tratamento, recuperação e cura de acordo com cada situação da população feminina local seja na pré-adolescência, adolescência, climatério, as doenças sexualmente transmissíveis etc.
A fim de oferecer atividades de assistência integral à mulher citaremos três objetivos importantes, em todas as fases de sua vida a saúde deve está voltada para:
Aumentar a cobertura de atendimento pré-natal, parto e puerpério:
Fornecer condições para melhorar os índices de aleitamento materno;
Implantar ou ampliar assistência e as atividades de identificação e controle do câncer de cérvico-uterino e de mama, e de outras patologias ginecológicas.
Alguns itens são de fundamental importância e devem ser discutidos de forma participativa na condição feminina no trabalho e na inclusão social, violência sexual, domestica e perturbações emocionais. A assistência clínica ginecológica: na puberdade e adolescência e na saúde da mulher adulta e o climatério. 
Planejamento Familiar na assistência em contracepção ao casal que não deseja ter filhos.
Planejamento familiar é um dos principais programa da área da saúde que abrangem vários pontos em relação a saúde da mulher o principal objetivo é assegurar à mulher e ao homem a oportunidade de discutir vantagens e desvantagens, riscos e contradições dos métodos, proporcionando, deste modo, alternativas de opção consciente.
Ações de enfermagem na saúde da mulher trabalhar com grupos de mulheres, com objetivos afins, nós quais a trocas de experiências e integração como no planejamento família, gestantes, adolescente etc.
Mudanças no modelo de atenção de atenção a saúde no SUS: aposta no programa de saúde da família (PSF), o SUS por ser constitucional foi criado por um movimento democrático com a intenção de uma reforma sanitária e que atentada as reais necessidades de saúde como um todo das pessoas e comunidade.
O PAISM programa assistência integral à saúde da mulher de uma forma integral iniciou-se em 1980, baseia se em experiências programáticas antecederam por meio de seus avanços e abordagem sobre os aspectos da saúde da mulher, com o programa de controle do câncer do colo Uterino, câncer de mama, programa de prevenção de gravidez de alto risco, planejamento familiar, amamentação e atenção ao período Pós-parto, esse programa foi pioneiro até mesmo no cenário mundial ao propor a atenção saúde reprodutiva e não mais a utilização de ações isoladas como era feito anteriormente em muitos países somente de planejamento familiar. 
Em 2002 relatório sobre a situação da população mundial mostrou que o número de mulheres que vivem em situações de pobreza é superior aos de homens, que as mulheres trabalham durante mais horas do que os homens e que, pelo menos, metade de seu tempo é gasto em atividades não remuneradas, o que diminui o seu acesso aos bens sociais, inclusive aos serviços de saúde. No Brasil as evoluções políticas de atenção a saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde nas primeiras décadas do século XX, as mulheres organizadas reivindicaram, portanto, sua condição de sujeitos de direito, com necessidades que extrapolam o momento da gestação e parto, demandado ações que lhes proporcionassem a melhoria das condições de saúde em todas os ciclos de vida.
Esse novo programa PAISM inclui ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando assistência à mulher em clinica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas no perfil da saúde das mulheres. 
Essa implantação serve como forma de reorganização da atenção básica, por meio da estratégia saúde da família com política de saúde da mulher demonstrando a existência de dificuldades na implantação dessas ações e, embora não se tenha um panorama abrangente de todo o território pode se afirma que a maioria enfrenta ainda dificuldades políticas, técnicas e administrativas.
O Ministério da saúde vem adotando estratégias para a formulação de uma política de atenção à população trabalhadora e residente no campo com os seguintes critérios: 
Abortamento em condições de risco, a ilegalidade na qual é feito o aborto é realizado no Brasil é um diferencial alarmante e de grande preocupação.
Precariedade da Assistência em Anticoncepção observa-se os dois métodos contraceptivos: laqueadura Tubária e Pílula onde que a prevalência é maior em regiões onde a precariedade econômica é maior e ao escolaridade é menor.
DST/HIV/Aids um dos problemas mais comum em todo mundo no Brasil sua transcendência é conhecida por de mais são consideradas, atualmente, o principal fator facilitador da transmissão sexual do HIV, muitas das vezes durante a gestação algumas dessas doenças podem ser transmitidas para o feto, causando-lhe lesões ou mesmo provocando o aborto. Causando impacto psicológico em seus portadores, levando-os muitas vezes a tomar iniciativas equivocadas, como procurar assistência a pessoas totalmente despreparadas, sem formação para tal função como balconista de farmácia, curandeiros e muitos outros e até mesmo adotando pratica inadequada de auto medicação, o que é facilitado pela falta de controle na venda de medicamentos que existe no país, causando grande impacto social.
Violência Doméstica e Sexual 
A violência doméstica e sexual é um dos grandes problemas na vida e na saúde da mulher, pois são números alarmantes de casos de violência física e sexual registrado nos pais onde que mais da maioria dos casos não
são denunciados para autoridades competentes foram relatados dores e desconforto severo, problemas de concentração, tontura e tentativa de suicídios e uso abusivo do álcoo considerando se um grave problema de saúde pública.
Climatério/Menopausa
Climatério ou menopausa não é uma doença e sim uma fase da vida da mulher entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher, estendendo se ate os 65 anos de idade e a menopausa corresponde ao último período menstrual, somente reconhecida após passados 12 meses da sua ocorrência a idade média de ocorrência da menopausa é 50 anos.
Saúde das Mulheres Lésbicas
As mulheres lésbicas também são mulheres e portanto, devem ser contempladas nós serviços das ações de atenção à saúde da mulher como integral de igualdade para todas, as mulheres lésbicas ainda consideram que o câncer de colo do útero só afeta mulheres heterossexuais e, não se sentem mobilizadas para sua prevenção nem para prevenção do câncer de mama, para as mulheres lésbicas um problema que se coloca é a vulnerabilidade pela exposição às DST e AIDS. É preciso que os serviços de saúde disponham de profissionais capacitados para o atendimento às mulheres lésbicas considerando a possibilidade de parte da clientela ser composta por mulheres que fazem sexo com mulheres, pois isso é necessário para que saibam como atender às mulheres lésbicas dentro de suas especificidade, e respeitando seus direitos e cidadania.
 
Saúde das mulheres residentes e trabalhadoras na área rural
As condições de saúde da população rural são determinadas por especificidades relacionadas ao ritmo de trabalho sazonal, aos processos de mobilidade espacial dos acompanhamentos e assentamentos, à baixa escolaridade, à pobreza, às situações de violência e às relações de trabalho, contribuem para torna os trabalhadores mais vulneráveis às enfermidades; dentro desse contexto geral da população e trabalhadora rural, faz se necessário visualizar as restrições e as descriminações referentes à mulher ao acesso de terra, à renda, ao crédito e às tecnologias. Com tudo isso acontecendo acaba afetando o comportamento reprodutivo, o uso de anticoncepção, bem como os cuidados com a saúde, higiene e alimentação. 
A maior precariedade dos serviços locais e à pouca sensibilização e organização da rede de saúde para lidar com a especificidade dos agravos decorrente do trabalho no campo, essa dificuldades expressar-se na proporção de mulheres da área rural insatisfeitas nas suas necessidades de contracepção, que é duas vezes maior do que na área urbana.
Saúde da mulher em situação de prisão
Grande parte da população presidiária compreendida pelo Sistema Penitenciário Nacional está exposta a diversos fatores de risco à saúde, com as DST/AIDS, tuberculose, pneumonias, dermatoses, transtornos mentais, hepatites, traumas, diarreias infecciosas, além de hipertensão arterial e diabetes mellitus; Com isso identifica-se as necessidades de acesso dessa população às ações de atenção à saúde, tanto com a implementação de ações da atenção básica dentro dos presídios, como pelas referencias para média e alta complexidade, com garantia do atendimento das demandas especificas das mulheres presidiárias por meio de uma atenção diferenciada dentro do conjunto de ações do Sistema único de Saúde.
Ainda é um trabalho pouco conhecido, está sendo elaborada estratégias e normas com o objetivo de da sustentabilidade ao processo de implantação do plano nacional de saúde no sistema penitenciário.
Humanização e Qualidade: Princípios para uma política de Atenção Integral à Saúde da Mulher
A humanização e a qualidade da atenção em saúde são condições para que as ações de saúde se traduzam na resolução dos problemas identificados, na satisfação das usuárias, no fortalecimento da capacidade das mulheres frente à identificação de suas demandas, no reconhecimento e reivindicação de seus direitos e na promoção do autocuidado.
Sua busca pelos serviços de saúde expressam discriminação, frustrações e violações dos direitos que aparecem como fonte de tensão e mal-estar psíquico-físico. Por essa razão, a humanização e a qualidade da atenção implicam na promoção, reconhecimento, e respeito aos seus direitos, humanos, dentro de um marco ético que garanta a saúde integral e seu bem-estar.
Alguns Objetivos específicos na Saúde da Mulher são de grande importância para política de atenção integral:
1 Ampliar e qualificar a atenção clínico-genecológica, inclusive para as portadoras de infecção pelo HIV e outras DRT.
2 Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento familiar, para homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde.
3 Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a assistência ao abortomento em condições inseguras, para mulheres e adolescentes.
4 Promover a atenção às mulheres e adolescente em situação de violência doméstica e sexual.
5 Promover conjuntamente com PN-DST/AIDS, a prevenção e controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecções pelo HIV/AIDS na população feminina.
6 Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina.
7 Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob enfoque de gênero.
8 implantar e implementar a atenção à saúde da mulher no climatério.
9 promover a atenção à saúde da mulher na terceira idade.
10 promover a atenção da saúde das mulheres negras
11 promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade.
12 Promover a atenção indígena.
13 Promover atenção da saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo a promoção das ações de prevenção e controle de doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/AIDS
14 Fortalecer a participação e o controle social na definição e implementação das políticas de atenção integral a saúde das mulheres.
Como principal fundamento a saúde da mulher constitui das relações sociais dentre as mulheres, é uma construção social construída e alimentada com base em símbolos, normas e instituições que defendem modelos feminista e padrões de comportamento aceitáveis ou não para cada mulher delimitando campos de atuação para cada uma dando suporte a elaboração de leis e suas formas de aplicação. Também está incluída a subjetividade de cada sujeito, sendo única sua forma de reagir ao que lhe é oferecido em sociedade, é uma construção social sobreposta a um corpo sexuado em uma forma primeira de significação de poder, os desequilíbrios refletem nas leis políticas e práticas sociais, como nas identidades, atitudes e comportamentos das pessoas. As desigualdades tendem a aprofundar outras desigualdades sociais e a descriminação de classe, raça, idade, orientação sexual, etnia, deficiência, língua ou religião.

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