Resumo asma UAM 1ª semestre

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Sustentabilidade
Sustentabilidade: satisfazer as necessidades do presente sem comprometer as oportunidades das futuras gerações de satisfazerem suas necessidades.
Preservar os recursos naturais através de sua utilização sustentável, qualidade de vida dos animais (prevenção de doenças, manejo alimentar, de instalações e sanitário correto), novas técnicas de criação com menor impacto ambiental, manejo dos excrementos (composteira, esterqueira para adubar o pasto), descanso da pastagem por 40 dias (diminui infestação por vermes), higienização das instalações, climatização do ambiente (oferecer sombra), abrigar animais do frio, vento e chuva, evitar superpopulação, oferecer alimentação adequada, evitar a entrada de animais doentes no rebanho, separar os animais por faixa etária.
Problemas: começa como fixar do homem no campo, aumento da qualidade da alimentação do homem e aumento da sua renda (maior desperdicio), caça de animais silvestres.
Bebês(¿) – corte e cura do umbigo, oferecer colostro, ter quarentenário e vacinação.
Modificações ambientais primárias: são aquelas relacionadas com o abrigo e permitem proteger os animais durante períodos em que o clima se apresenta extremamente quente ou frio, ajudando-o a aumentar ou reduzir a perda de calor corporal.
Ex: disposição das instalações em relação ao sol, altura do pé-direito, coberturas das instalações, lanternins, sombreamento natural, quebra-ventos, canalização dos ventos, utilização de ventilação natural e todos os tipos de dispositivos de fechamento)
As modificações primárias devem ser estudadas e avaliadas antes da construção das instalações. Deve-se avaliar: relevo e localização da instalação, disponibilidade de água, energia elétrica, radiação direta e chuvas e ventos.
Modificações ambientais secundárias: correspondem ao manejo do micro ambiente interno das instalações. Geralmente envolvem um nível mais alto de sofisticação e compreendem processos artificiais de ventilação, aquecimento e refrigeração. Melhor aporveitamento de espaço fisico e de mão-de-obra (aspecto positivo), maior consumo de energia e mais custo de implantação do projeto (aspecto negativo). Devem vir apenas após esgotados todos os recursos das modificações primarias e quando se pretende aumentar a densidade de alojamento de animais
Ex: ventilação forçada, sombreamento artificial, aspersão, nebulização, resfriamento de ar
Pecuária sustentável: deve ser economicamente viável e respeitar questões éticas e ambientais. A atividade carrega a idéia de derrubada de árvores, ocupação de áreas de vegetação nativa, degredação do solo e da água e diminuição da biodiversidade de uma região.
Sistemas agroflorestais: são sistemas e tecnologias de uso do solo nos quais árvores, arbustros, palmeiras, etc são utilizadas no mesmo sistema de manejo de culturas agrícolas e/ou produção animal, em alguma forma de arranjo temporal ou espacial. Combinam produção com a conservação dos recursos naturais. Além de buscar atender a várias necessidades dos produtores rurais, podem auxiliar na conservação dos solos, microbacias, áreas florestais, biodiversidade, entre outros.Ou seja, não desmata para produzir, produz em sintonia com o que ali existe. Exemplo: sistema silvipastoris, são sistemas nos quais forrageiras e/ou animais e árvores são cultivados, simultânea ou sequencialmente, na mesma unidade de área.
Exemplos de sustentabilidade: 
Projeto Brahman sustentável (redução da idade ao abate em 9 meses, manejo de riscos ambientais na propriedade, manejo dos resíduos, preservar rios, usar fertilizante orgânico, cultivo intercalado de pastos, controle de parasitas por homeopatia, garantir áreas minimas para reservas naturais)
Fazenda Marupiara: Rotação a cada 4 dias com descanso de 1 mês. Gado não tem acesso às águas nos rios, há poços para os bebedouros. 
Programa de monitoramento de Pastagens: imagens satélite que mostram as eventuais áreas de expansão do pasto
Embrapa certifica fazendas com certificado Boas Práticas Agropecuárias.
Braido agropecuária – enfoque na genética e sanidade, interação das tecnologias de produção agrícola e pecuária com o meio ambiente, respeitando mananciais, a floresta e a fauna, educação e capacitação dos funcionários agrega conhecimento e se traduz em valores, assim como valorização da qualidade de vida das famílias com iniciativas sociais na comunidade, restabelecer a qualidade do solo, produzindo cereais e pastagens de qualidade.
Criação ecológica ou orgânica de animais, escolha de raças adaptadas à região, Atenção ao bem-estar animal (instalações e manejo não realizar mutilações), Rotação de pastagens, Deve-se produzir a maior parte da alimentação na propriedade, É proibido uso de aditivos, promotores do crescimento, estimulante de apetite, conservantes, corantes. As pastagens não podem receber adubos químicos. Terapêutica (veterinário deve trabalhar com prevenção de doenças e terapias alternativas quando possível (fitoterápicos, acunpultura, homeopatia), 
Aves - Não é permitida a debicagem em aves e mutilações em outras espécies, A iluminação artificial é permitida desde que permita período de escuro de 8 horas por dia, O transporte, pré-abate e abate devem respeitar as leis de bem estar animal. Não são permitidos confinamento, uso de gaiolas. Não são permitidas formas de manejo que levem ao estresse e mudança de comportamento dos animais. É proibida a presença de animais geneticamente modificados. Somente poderão ser utilizados na alimentação animal os alimentos constantes na tabela III. Somente poderão ser usados aditivos provenientes de fontes naturais. Não poderão ser usados aditivos melhoradores de desempenho. Se o animal doente não se restabelecer com a medicação fitoterápica e homeopática, poderá ser tratado com alopatia. Todas as vacinas determinadas pela legislação vigente são obrigatórias.
Etologia
Bem-estar animal: associado com o equilibrio da racionalidade humana e o comportamento animal
Comportamento social
Efeito grupo vantagens adaptativas (defesa contra predadores, facilitação sexual e para alimentação)
Efeito massa – competição por recursos, resultando na apresentação de interações agressivas
Padrões de organização social: definem como serão as interações entre os grupos e animais do mesmo grupo, diminui os efeitos negativos da competição.
Uso do espaço – não se dispersam ao acaso em seu ambiente deve ser encarado como substrato de interação para o animal, onde mantém suas relações com o ambiente, inclusive as sociais
Área de moradia: desenvolvem todas as suas atividades área de descanso e alimentação
Espaço individual: corresponde ao espaço fisico que o animal necessita para realizar os movimentos básicos (espaço social)
Distância de fuga: máximo de aproximação que um animal tolera para presença de um estranho, do dominante ou do predador, antes de iniciar a fuga.
Hierarquia de dominância: produto de interações agressivas entre animais de um mesmo grupo ao competirem por um determinado recurso
Fatores que determinam a posição hierárquica: peso, idade e raça
Líder: não é o animal mais agressivo, frequentemente são os mais velhos que não estão no topo da ordem de dominância.
Animais criados em grupo apresentam postura de descanso mais confortáveis, maior frequência de interação social em todas as esferas (facilitação para reprodução, alimentação)
Comportamento alimentar
Busca a relação entre o animal e as fontes alimentares. Importante salientar se ajustes no comportamento estão ocorrendo e sob quais condições (as necessidades para diminuição do estresse podem ser maiores do que as necessidades nutricionais, levando a diminuição na ingestão de alimentos.)
Fatores que afetam o consumo de alimento: espaço excessivo ou reduzido aumentam comportamento de dominância.
Fatores relacionados ao animal: influenciam a aceitação de alimentos e parecem serem independentes da palatabilidade
Comportamento sexual
Comportamento sexual fêmea: deixa-se montar pelas companheiras, fica inquieta, micção frequente, aceita o machoespontaneamente
Comportamento sexual macho: libido (espontaneidade e avidez em montar e efetuar a cópula), capacidade de serviço (número de montas realizadas pelo macho em determinado tempo)
O reprodutor colocado junto à fêmea permite as seguintes observações: despertar sexual, cortejo ou exibição sexual, ereção, protusão do pênis, monta, introdução, desmonta, refratariedade
Acasalamentos multiplos: machos dominantes preferem montas poligâmicas, caso haja poucas fêmeas no cio, a tendência é que somente eles fiquem em atividade.
Fatores que afetam a libido: produção testosterona, fatores genéticos e alterações que comprometam o bem-estar.
Comportamento materno
Comportamento materno: atividades voltadas diretamente à cria, sacrificio da mãe (dispondo-se de energia e reservas voltadas para criar e proteger sua cria), capacidade que a fêmea tem de cuidar da cria do nascimento ao desmame, oferecendo-lhe permanente assistência, de modo a influenciar na sobrevivência e no seu peso.
Maior parte das fêmeas isolam-se no memento do parto. ficam inquietas, reduzem ingestão de alimentos. Após as 1ºs descargas de fluídos amnióticos diminuem o deslocamento, podem permanecer no local até final do trabalho de parto e lambem o chão molhado pelos fluídos. Ao rompimento da bolsa passam a inspecionar o solo à procura da cria e sentem o cheiro dos fluídos fetais. Após o parto, com a cria no chão, a fêmea se levanta, vira para cheirá-lo e lambe-o. Até três horas após o parto cheira e investiga (1ºreconhecimento) a cria e lambe-a (estabeler ligação definitiva). Ela não deixará que ele mame até que saiba como ele é e o reconheça como seu. Auxilia a cria a ficar seca (estimulação)
Melhoramento genético busca produtividade, considerando o comportamento e indole animal. Animais dóceis são menos atingidos quando submetidos a estresses (melhor desempenho). Importante estimar os parâmetros genéticos para essa característica e sua correlação com o desempenho ponderal.
Medo e ansiedade são estados emocionais indesejáveis, pois resultam em estresse e consequentemente redução no bem estar dos animais
Temperamento será classificado de acordo com as suas reações (intensidade e frequência de movimentos, respiração, vocalização e defecação)
Manejo adequado é sinônimo de bem-estar e rentabilidade.
Instalações zootécnicas
Animais vivem em equilibrio dinâmico com o meio e a ele reagem de forma individual. Produção está condicionada às influências do ambiente, o qual não se mantém constante ao longo do tempo. A vulnerabilidade dos animais às condições meteorológicas, uma vez deslocados para um ambiente diferente do original ou frente a mudanças dentro do mesmo ambiente, faz com que recorram a mecanismos de adaptação fisiológica a fim de manter a homeostase.
Primeira condição de conforto térmico dentro de uma instalaçãobalanço térmico nulo. (calor produzido pelo organismo anilmal + calor ganho pelo ambiente = calor perdido), caso contrário o animal tem que se defender, utilizando mecanismos fisiológicos para manter a termorregulação.
Na etologia o bem estar é avaliado por meio de indicadores fisiológicos e comportamentais.
Indicadores fisiológicos: temperatura retal, temperatura timpânica, temperatura escrotal e frequências cardíaca e respiratória.
Indicadores comportamentais: ingestão de alimento e de água, ruminação, ócio e procura de sombra (ocorrência de comportamentos anormais)
Sob condições de estresse por calor, esses animais realizam a homeotermia, dissipando calor na forma sensível, resfriamento evaporativo e reduzindo o seu metabolismo, consequentemente, aumentam o ritmo da frequência respiratória e reduzem o consumo de alimentos. Isso leva a uma terminação do animal mais tardia e inviabilizando a produção de carne/ha/ano.
Todos os animais homeotérmicos têm como defesa contra altas temperaturas ambientais o aumento da frequência respiratória, para aumentar a evaporação e, consequentemente, a perda de calor. 
Segundo McDowell, a maior parte das avaliações da adaptação de um animal a ambientes quentes pode ser dividida em duas classes: 1. Adaptação fisiológica, que descreve a tolerância de um animal ao ambiente quente; 2. Adaptabilidade de desempenho, que descreve as modificações desse desempenho quando o animal é submetido a altas temperaturas.
Bem-estar
5 liberdades: livres de fome e sede, livres de desconforto, livres de dor, ferimentos e doenças, livres para realizar comportamentos naturais e livres de medo e sofrimento.
Antropomorfismo: é a tendênica a interpretar como humano o comportamento animal, projetando caracteristicas pessoais, sentimentos, pensamentos e estados de espírito.
São considerados maus tratos: manter animais em lugares anti-higiênicos, que lhes impeçam respiração, movimento ou descanso, sem a presença de ar ou luz, abandonar animal doente, ferido, extenuado ou mutilado, bem como deixar de ministrar-lhe tudo que humanitariamente lhe possa prover, inclusive assistência veterinária e não dar morte rápida, livre de sofrimento prolongado, a todo animal cujo extermínio seja necessário para consumo ou não.
Aspectos envolvidos no bem-estar: alimento, alojamentos, comportamento, espaço, genêtica, manejo, microclima e saúde.
Considerações sobre o bem-estar nos modernos sistemas de produção animal: melhoramento genético, sistemas de criação, práticas de manejo, práticas de pré-abate e abate.
Rastreabilidade: segurança alimentar, platabilidade, qualidade ética e bem-estar.
Medidas para avaliar o bem-estar: 
Níveis de trauma (hematomas), comportamentos (normais e anormais), medidas fisiológicas (temperatura corporal), medidas do estresse psicológico (cortisol), medida do estresse físico (ácido lático), medidas de mudanças fisiológicas associadas a fome (reservas de glicogênio) e sede (osmolaridade plasmática) e qualidade dos produtos.
Bioclimatologia
Bioclimatologia: ciência que estuda a influência do ambiente na vida do animal
Fatores climáticos: temperatura, umidade, chuva e radiação.
Fatores geográficos: latitude, altitude, distribuição da terra e água e contornos dos continentes.
Fatores Intermediários: correntes marítimas e vegetação.
Ectotérmicos (sangue frio): acompanham a temperatura ambiente. Ex. Répteis, peixes e anfíbios.
Endotérmicos (sangue quente): temperatura de corpo constante, independentemente da temperatura ambiente. Ex. Mamíferos.
Homeotermia: capacidade de manter a temperatura corporal dentro de alguns limites.
Termorregulação: capacidade dos animais homeotérmicos em manter constante sua temperatura corporal, através de mecanismos anatomo-fisiológicos de regulação – posseum o centro termorregulador. Localizados no sistema nervoso central. Existe captação das sensações de frio e calor na superficie das animais através de células especializadas (termorreceptores periféricas) 
Hipotálamo: funciona como termostato fisiológico. Hipotálamo anterior é responsável por ambientes quentes e o posterior por frios.
Hipotálamos controla a produção ou dissipação de calor por vários mecanismos: Fluxo de sangue na pele, ereção dos pelos, sudoração, frequência respiratória e modificação das taxas metabólicas.
Temperatura gradiente: a manutenção da constância da temperatura corporal só é possível se ocorrerem trocas de calor entre o animal e o meio ambiente.
Animais homeotérmicos produzem constantemente calor e os perdem para o meio. Para isso existe um gradiente térmico que vai do interior (núcleo central) até a superficie do corpo (pele).
O calor pode ser produzido no organismo através de diversos mecanismos: transformação da energia quimica dos alimentos em trabalho, calor metabólico (ingestão de alimentos), atividade muscular, prenhez (metabolismo do feto) e lactação.
O calor se transfere do corpo para o meio através de: condução, radiação, convecção e evaporação.
A perda e ganho de calor dependem de vários fatores: natureza fisica dos tecidos, tecido adiposo, fluxo de sangue nos tecidos, área da superficie corporal), natureza da superficie do corpo
Hipotermia:Ocorre quando as perdas de calor ultrapassam a sua produção e ganho, de forma que a temperatura corporal cai a níveis perigosos.
Hipertermia: os limites da termorregulação são atingidos mais rapidamente em meios quentes que em meios frios. Calor muito alto, a temperatura se eleva, a atividade respiratória e a sudorese diminuem e há desajuste na termorregulação.
Zona de conforto térmico è a faixa de temperatura ambiente efetiva, dentro da qual o custo fisiológico é o minimo e o desemprenho produtivo esperado é máximo.