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Uma teoria da justiça - John Rawls.

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INTRODUÇÃO 
John Rawls foi um importante filosofo político, que nasceu em 1921, trouxe 
inúmeras contribuições, dentro delas, a sua obra de maior importância escrita em 
1970, Uma Teoria da Justiça. O seu intuito nesta obra, era redigir com maior 
excelência escritos a respeito do conceito de justiça, em especial, a justiça como 
equidade. 
Para uma boa sociedade, era necessário então redigir princípios que 
pudessem garantir esta justiça. Com isto, o autor definiu que, a justiça como equidade, 
se referia ao indivíduo, que ao escolher estes princípios, deveria ser imparcial, não 
favorecer e nem desfavorecer ninguém, dando o nome disto de posição original. 
Definiu a importância de princípios para as instituições e aos indivíduos, que visassem 
uma sociedade mais igualitária e justa na distribuição de seus benefícios. 
Este trabalho acadêmico tem como objetivo apresentar, segundo a obra 
Teoria da Justiça, quais são estes princípios e como fazer para obtê-los, e a 
importância para Rawls da sua teoria. 
 
 
 
1 BIOGRAFIA 
 
John Bordley Rawls, nasceu dia 21 de fevereiro de 1921 na cidade Baltimore, 
localizada no estado americano Maryland. Foi o segundo de cinco filhos do casal 
Willian Lee Rawls (1883-1946) e Anna Abell Rawls (nascida como Anna Abell Stump, 
1892-1954). Tanto seu pai como sua mãe tiveram ligações com a política, seu pai 
apoiou a Liga das Nações e foi amigo íntimo do governador de Maryland, o qual o 
convidou para concorrer ao senado, mas ele recusou devido aos seus problemas de 
saúde. Já sua mãe, foi presidente da Liga para Voto Feminino de Baltimore. 
Após o falecimento de dois de seus irmãos, Rawls desenvolveu a gagueira, 
foi na Calvet School, aonde estudou, que passou a superar este problema. Após 
estudar na Roland Park High School (1933-1935) e Kent School (1935-1939) em 1943 
ingressa na Universidade de Princeton, onde cursou filosofia e estudou com interesse 
filósofos como Kant, Stuart Mill e Wittgenstein. 
Rawls foi convocado para combater na Segunda Guerra Mundial e foi enviado 
para o Pacifico, pelo período de dois anos. Desiste da carreira no exercito e em 1946 
retorna os estudos na Universidade de Princeton, depois passa 1947 na Universidade 
de Cornell, retornando para Princeton em 1948 para redigir sua dissertação. 
Casou-se com Margaret Warfield Fox, graduada em Arte e História, com quem 
teve quatro filhos. 
Em 1949-1950 passa a dedicar-se a outras áreas além da filosofia, após dois 
anos passa a lecionar filosofia política em Princeton e participar de seminários de 
economia. Nos anos de 1952 e 1953 foi para um programa de convênio em Oxford, 
depois do seu retorno, foi nomeado professor assistente da Universidade de Cornell 
e posteriormente, professor efetivo. Nesta universidade, Rawls tornou-se editor do 
jornal Philosophical Rewiew, permaneceu nela até o ano de 1959. Neste ano foi para 
Harvard como professor convidado e neste mesmo ano, obteve uma vaga de 
professor efetivo no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Depois de terminar 
seu período no MIT, deu aula na Harvard de 1962 a 1991. 
No final da década de 60, Rawls fez parte de movimentos contra a guerra do 
Vietnam. De 1969-1970 esteve no Centro de Estudos Avançados da Universidade de 
Stanford, aonde acabou de escrever seu livro Uma Teoria da Justiça. No ano de 1970 
retornou à Harvard e tornou-se chefe do Departamento de Filosofia. Sua família tinha 
 
 
se mudado para Lexington, local aonde sua esposa envolveu-se com grupos sociais 
locais e á pintura. E em 1979 foi promovido a professor universitário. 
Após seu livro Uma Teoria da Justiça, escreveu outras obras além desta. 
Sendo as mais conhecidas Liberalismo Político (1993) e O Direito dos Povos (1999). 
Em 1995 sofreu o primeiro derrame de vários que teve ao decorrer dos anos, 
os quais, prejudicaram sua vida acadêmica. Morreu no dia 24 de novembro de 2002, 
de insuficiência cardíaca, na sua casa em Lexington. 
 
 
2 IDEIAS 
 
 
O tema central do seu pensamento é a justiça, ele discorre sobre isso em seu 
livro mais conhecido Uma Teoria da Justiça. Neste livro, Rawls fala sobre “a justiça 
como equidade” que tem em vista uma sociedade mais justa e igualitária. 
Rawls afirma que: 
 
[...] a justiça é a primeira virtude das instituições sociais, como a verdade o é 
dos sistemas de pensamento. Embora elegante e econômica, uma teoria 
deve ser rejeitada ou revisada se não é verdadeira; da mesma forma leis e 
instituições, por mais eficientes e bem organizadas que sejam, devem ser 
reformadas ou abolidas se são injustas [...] (RAWLS, 1997, p.4) 
 
Nota-se a tamanha importância da justiça para o autor e a repulsa pelo oposto 
dela. Para ele, uma sociedade bem ordenada, não é apenas quando procura 
promover o bem entre todos, mas quando há uma boa concepção pública de justiça. 
O termo “a justiça como equidade” refere-se à posição original dos indivíduos, 
em que, os princípios da justiça constituídos devem ser de acordo com a 
imparcialidade deles, ou seja, não favorecendo nenhum lado da sociedade. A esta 
imparcialidade, Rawls chama a de véu da ignorância. Este termo, justiça como 
equidade, ele baseia-se na teoria contratualista1, a qual, ele é adepto. 
Para chegar nesta sociedade equitativa em relação á justiça, discorre sobre 
as principais formas para isto. 
 
1 “Em sentido muito amplo o contratualismo compreende todas aquelas teorias políticas que vêem a origem da 
sociedade e o fundamento do poder político (chamado, de quando em quando, potestas, imperium, Governo, 
soberania, Estado) num contrato, isto é, num acordo tácito ou expresso entre a maioria dos indivíduos, acordo 
que assinalaria o fim do estado natural e o início do estado social e político”. (BOBBIO, N. Dicionário de política) 
 
 
 
2.1 BASES DE UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA 
 
A posição original, é o termo inicial para o processo da escolha para o 
proposito da teoria da justiça. (RAWLS, 1997). Com posição original, o autor quer dizer 
a respeito do homem sem as suas ideias em primazia, sem preconceitos e 
preferências, com ela, é que o individuo começa o processo de escolha para princípios 
de uma sociedade mais justa. Assim, ninguém deve ser favorecido ou desfavorecido 
nesta escolha. Segundo Rawls (1997, p.21) “todos têm os mesmos direitos no 
processo da escolha dos princípios; cada uma pode fazer propostas, apresentar 
razões para a sua aceitação e assim por diante.” 
Com isto, a finalidade é demonstrar que, os indivíduos possuem uma 
capacidade de ter um senso de justiça, assim, quaisquer principio que for adotado, o 
homem será capaz de agir de acordo com eles. 
Estes princípios, devem ao máximo, definir condições genéricas e possíveis. 
Como pode haver discrepâncias, as possibilidades de resolver são, a análise da 
situação original ou revisar os juízos atuais daquele que se encontra nesta situação 
de discrepâncias com os princípios. Com as alterações possíveis desses dois lados, 
pode chegar a princípios que combinem com as convições da sociedade, a esta 
situação, Rawls define-a com o termo “equilíbrio reflexivo”: 
 
[...] trata-se de um equilíbrio porque finalmente nossos princípios e opiniões 
coincidem; e é reflexivo porque sabemos com quais princípios nossos 
julgamentos se conformam e conhecemos as premissas das quais derivam. 
Neste momento tudo está em ordem [...] (RAWLS, 1997, p.23) 
 
Este equilíbrio não é devidamente estável, já que, as alterações de princípios 
e opiniões são constantes, é necessário, revisar os próprios julgamentos o tempo 
todo. Para ele, esta concepção de igualdade é hipotética, mas com ela, é possível 
extrair boas coisas, autilizando como um recurso e analisar as suas consequências. 
Fazendo com que assim, se a analisar, leva a perceber as condutas morais de forma 
mais justa, aproximando-se a um conceito de justiça para todos. 
A sua teoria da justiça, veio a ser uma alternativa com relação ao utilitarismo 
clássico, visão a qual, ele não concordava. Para o utilitarismo, a sociedade é justa e 
ordenada, e as instituições buscam a satisfação da maioria dos seus membros. Assim, 
o objetivo é satisfazer a maioria, levam em conta o que é bom, não necessariamente 
 
 
justo. Ao contrário da sua teoria, que visa colocar a justiça como prioridade. A visão 
utilitarista, também achava que, os princípios a serem escolhidos, seriam a partir de 
pensar como apenas um homem, não da sociedade como um todo. A grande 
importância, residia no bem-estar geral, na importância da satisfação, mesmo se esta 
satisfação encontrasse em um ato de discriminação. 
 
2.2 PRINCÍPIOS DA JUSTIÇA 
 
Estes princípios visam a uma distribuição igualitária e adequada aos 
benefícios e encargos da vida social. Possuindo dois tipos de grupos: os princípios 
para as instituições e o outros para os indivíduos. 
A instituição, pode ser considerada de dois modos, como um objeto abstrato, 
um sistema de regras de conduta e como a realização especifica para colocar essas 
regras no pensamento e viver das pessoas em sua época. É a estrutura básica da 
sociedade. (RAWLS, 1997) 
 
2.2.1 Princípios para as instituições 
Os princípios para as instituições são dois, o primeiro declara que, cada 
pessoa deve ter o direito de possuir uma liberdade básica igual às demais. E o 
segundo, que as desigualdades econômicas e sociais existentes devem ser 
ordenadas de modo que, seja vantajosa para todas as partes e que, todos possuam 
a mesma oportunidade para chegar a tal nível econômico e social. 
Ao primeiro princípio, da liberdade básica, pode ser dado como exemplo os 
direitos em geral, como o da liberdade política, de expressão, consciência, 
pensamento, á propriedade privada, entre outros. Todos devem, então, possuir estes 
direitos. 
Já em relação ao segundo princípio, embora não tenha uma igual distribuição 
de riquezas e renda, pode fazer com que esta diferença seja vantajosa á todos e essas 
posições que permitem isso, seja acessível. 
Esses dois princípios devem seguir uma ordem, o primeiro antecedendo o 
segundo. Rawls (1997, p.65) diz que esta ordenação não é por acaso, já que, se 
houver uma violação de uma liberdade básica por parte de uma posição econômica e 
social mais elevada, esta não se justifica e não é compensada. Elas só podem ser 
 
 
limitadas quando houver conflitos com outras liberdades básicas, sendo assim, não 
são absolutas, mas ajustáveis de forma igualitária. 
Se a limitação, desigualdade, de um desses princípios for necessária para que 
todos possam ter suas posições melhoradas, ela pode ser devidamente aplicada. Não 
havendo restrições em relação a este tipo de desigualdade dentro da concepção de 
justiça. Fazendo jus ao segundo princípio, em que cada pessoa possa se beneficiar 
nas desigualdades. 
Em meio as possíveis formas de se interpretar mais precisamente o segundo 
princípio, o autor utiliza a igualdade democrática e o princípio da diferença. 
O principio da diferença, reside no fato de que, se não houver a possibilidade 
de haver uma distribuição que venha melhorar a situação dos dois lados, em um caso 
entre duas pessoas, deve-se preferir a opção de distribuição igual. Nas palavras de 
Rawls (1997, p.80) “é uma concepção fortemente igual”. Mas se, o favorecimento a 
um empresário, por exemplo, faz com que o mercado avance, atingindo assim as 
classes mais baixas, é totalmente viável, sendo que, há benefícios para os dois. Sendo 
assim, este principio da diferença, as maiores habilidades de alguém, podendo ser 
seu dom, são usadas como um bem social para ser utilizada em beneficio de todos. 
Não se considera assim, que Rawls seja adepto a uma sociedade meritocrática, já 
que, mesmo as classes mais favorecidas, a partir da perspectiva apresentada, fica em 
estado de igualdade em relação as outras, quando se ajudam. 
Na aplicação dos dois princípios, é impossível posicionar sobre todas as 
classes existentes. As posições sociais relevantes são os lugares onde há maior 
generalização, como a cidadania em geral, aonde todos são pertencentes. Eles 
especificam o ponto de partida para a aplicação dos princípios na estrutura básica da 
sociedade. 
 
2.2.2 Princípios para os indivíduos 
Um dos princípios é o da equidade, este afirma que após as instituições 
definirem as regras, o indivíduo deve segui-las, desde que esta instituição seja justa, 
que obtenha os dois princípios da justiça e que a pessoa tenha aceitado 
voluntariamente elas. Este principio rege-se pela obrigação, desde que se encontrem 
os dois fatos citados acima, exigidas pelas instituições. 
Os deveres naturais, outro princípio, podem ser positivos e negativos. O dever 
positivo, pode ser citado como exemplo, a ajuda ao próximo, pois é algo bom a se 
 
 
fazer. Já o dever negativo, tem como exemplo não agredir o próximo, pois exige-se 
que não faça algo ruim ao próximo. Este princípio, não se encontra ligado as 
instituições, mas são deveres que se encontram dentro do indivíduo. 
 
2.3 A NATUREZA HIPOTETICA DA POSIÇÃO ORIGINAL 
 
Já que, a posição original é hipotética, por que então ela é importante? Como 
foi exposto no início, a sua análise e possíveis consequências, trazem luz a 
consciência e a reflexão sobre a teoria da justiça. Ao fim do seu livro, Rawls explana 
com maior excelência esta ideia: 
Por fim, podemos nos lembrar de que a natureza hipotética da posição 
original levanta a questão: por que deveríamos nutrir por ela algum interesse, 
moral ou de outra natureza? Recordemos a resposta: as condições 
incorporadas na descrição dessa condição são condições que de fato 
aceitamos. [...] Para cada aspeto da posição original se pode dar uma 
explicação que a sustenta. Assim, o que estamos fazendo é combinar em 
uma única concepção a totalidade das condições que estamos dispostos a 
reconhecer, após a devida reflexão. [...] Sem fundir todos os homens em uma 
única pessoa, mas antes reconhecendo os indivíduos como distintos e 
separados, essa visão nos possibilita a imparcialidade, mesmo entre pessoas 
que não são contemporâneas, mas que pertencem a diferentes gerações. […] 
Assim, considerar nosso lugar na sociedade a partir dessa posição é 
considerá-la sub specie aeternitatis: é ver a situação humana não apenas a 
partir de todas as perspectivas sociais, mas também a partir de todos os 
pontos de vista temporais. A perspectiva da eternidade não é a perspectiva a 
partir de um ponto fora do mundo, nem o ponto de vista de um ser 
transcendente; em vez disso, é uma certa forma de pensamento e sentimento 
que as pessoas racionais podem adotar dentro do mundo. [...] (RAWLS, 1997, 
p.655) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
A teoria da justiça de John Rawls e os princípios envolvidos para que se 
chegue ao conceito em si da justiça, é de certa forma, utópico. Na sociedade atual, 
torna-se impossível fazer com que indivíduos decidam de acordo com sua posição 
original, já que, há em cada um crenças e conceitos diferentes que moldam o seu ser 
desde seu nascimento. 
Mas na aplicação as instituições, podem ser, de certa forma, possíveis. 
Embora o autor enfatize ao decorrer de sua obra que são situações hipotéticas, há 
sim muito o que se aplicar. A igualdade, um dos princípios, deve ser primordial e 
quando possuir essa desigualdade, tão presente na atualidade, deve ser benéfica 
para todos, oque, é possível e de certa forma, um pouco aplicável, principalmente 
quando médicos, como por exemplo, atendem em rede pública. 
Portanto, apesar dessa teoria ser, de certa forma, algo muito idealizado, 
alguns de seus pontos podem ser possíveis e são aplicados na sociedade. Não como 
um conceito advindo de John Rawls, mas que, foi ele, o grande defensor dela. A 
conscientização que, esta teoria em contraposição ao utilitarismo permite, é viável e 
pode fazer com que, haja uma aproximação do individuo pelo menos um pouco ao 
ideal de justiça na sociedade, mesmo que seja apenas em teoria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
 
BOBBIO, N.; PASQUINO, G.; MATTEUCCI, N. Dicionário de política. 13ª Ed. Unb, 
2007. 
Disponível em < grupoeticaejustica.wordpress.com>. Acesso em: 9 de setembro de 
2018. 
Disponível em < www.direitonet.com.br>. Acesso em: 9 de setembro de 2018. 
RAWLS, J. Uma teoria da justiça. Tradução Almiro Pisetta e Lenita M.R. Esteves. 
São Paulo: Martins Fontes, 1997.

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