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Fundaçoes Pontes Submersas

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INTRODUÇÃO
Surgindo a necessidade de ultrapassar algum obstáculo como braço de mar, córregos, rios, entre outros, o primeiro pensamento é a fazer uma ponte. Antigamente faziam-se pequenas pontes de estruturas de madeira e pedra, sem muitos cuidados.
Hoje em dia existem vários tipos de pontes, também denominadas como OAE (Obra de Arte Especial) podendo ser classificadas de acordo com o tipo de material utilizado, geometria e tipos de tráfego. As fundações das pontes, na grande maioria, são executadas totalmente submersas, ou no mínimo, abaixo do nível do lençol freático, precisando assim, que a escolha da fundação seja correta. As primeiras pontes foram surgindo naturalmente, como queda de arvores por exemplo.
As primeiras pontes começaram a aparecer por volta de 4000 a.c. no Egito e na Mesopotâmia, feitas de madeira, pedra e cipó.
Uma ponte pode ser dividida em:
Supra estrutura
Mesoestrutura
Infraestrutura
ANEXO 1 - http://www.ebah.com.br/content/ABAAAhS-YAF/aps-pontes
A supraestrutura é um elemento estrutural localizada na parte superior da ponte, tem a finalidade de transmitir as cargas para a mesoestrutura. 
Mesoestrutura é um elemento estrutural localizada entre a supraestrutura e a infraestrutura, responsável por transmitir os esforços para a infraestrutura, formada por pilares e apoios.
Infraestrutura está localizada na parte inferior da ponte constituída por elementos estruturais que se destinam a transmitir as solicitações
 CLASSIFICAÇÃO DAS PONTES
Dentre vários critérios, uma ponte pode ser classificada da seguinte maneira:
Quanto ao Material – Podendo ser de pedra, madeira, aço, concreto armado ou protendido.
Quanto ao tipo Estrutural – Podendo ser em laje, vigas retas, de alma cheia, em treliças, quadros rígidos, em arcos ou abóbodas e pênsis ou suspensas.
Provisórias – Normalmente são pontes que serão utilizadas por curtos períodos, sendo que normalmente o material mais empregado é a madeira.
Flutuantes - Podem ser provisórias ou não. Quando provisórias, são frequentemente utilizadas as apoiando em flutuadores de barcos ou tambores metálicos.
Quando permanente, os apoios flutuantes são de aço ou de concreto armado.
Pontes com Estrado móvel – Quando uma ponte é construída em um local navegável, faz-se necessário a construção de uma ponte com estrado móvel, pois não tem como levantar o gride (linha gráfica) de uma estrada a uma altura suficiente para que a navegação não seja obstruída.
 CARACTERIZAÇÃO DAS DIFERENTES TIPOLOGIAS DE PONTES
As pontes podem ser classificadas conforme os materiais que as compõem o que leva a diversidades ao indicador de deteriorações, aspectos de origem e especificamente nas práticas de construção e sustentação escolhido. Outros tipos de classificação são também prováveis conforme o sistema estrutural empregado.
Pontes de alvenaria - Alvenaria refere-se à utilização de materiais compostos, como a pedra, tijolo e terra, que formam uma estrutura maciça, preferencialmente consolidada por argamassa. Pontes desenvolvidas em alvenaria podem ser reveladas em desde a geração romana, na época medieval ou mais recentes, inclusive no século XX e Inúmeras delas permanecem operáveis, validando a robustez desta alternativa.
A grande quantidade, durabilidade e dureza da pedra natural são incontestáveis, sendo fundamental estudar cada obra conforme o tipo de pedra usada 
Sendo diversas as alternativas de materiais pétreos, as propriedades físicas e mecânicas implicadas são muito os fatores a nível de resistência, porosidade, impermeabilidade, flexibilidade, sensibilidade química, entre outros. O emprego da argamassa possibilita o preenchimento de áreas vazios, o assento dos blocos e acréscimo da rigidez da estrutura.
Problemas apresentados - Os mais relevantes inconvenientes são normalmente associados a este modelo de pontes são o seu peso e rigidez, ao que se une a insuficiência de resistência à tração e flexão. Também é constante a modificação, química dos materiais incitada através do contato com a água, visto que que está penetra nas juntas da argamassa de preenchimento e leva à ao escoamento de componentes da argamassa, infiltração, fissuração, e potência os ciclos de dilatação causado por intempéries. 
 Pontes metálicas - Durante o século XIX na Revolução Industrial devido a abundância na produção do aço surgiram as pontes metálicas. A relevante expressão vantajosa é a leveza da estrutura resultante, incomparável à de uma ponte de alvenaria ou Betão, possibilitando por isso superar grandes vãos. Neste modelo de pontes, peças ou tramos danificados são de mais fácil reparação pela possibilidade de alteração de peças devido a fiscalização de qualidade na fabricação das peças, é possível garantir uma boa precisão de execução da obra O mecanismo do aço como componente estrutural propicia soluções distintas, como pontes em arco, suspensas, de tirantes ou de treliças. Esta diversidade de soluções é consequência do progresso das técnicas construtivas, e faz com que as pontes metálicas se tornem antagonistas.
Problemas apresentados - Embora os benefícios de utilização do aço, este apresenta também diversos problemas, diante da a facilidade de corrosão e resultante necessidade de manutenção/proteção, ou a facilidade de encurvadura quando os elementos têm um comprimento considerável.
As pontes metálicas mais antigas podem ainda manifestar disfunções de capacidade de carga, diante da a diferença de esforços dimensionados na época. As pontes metálicas podem-se ainda distinguir conforme o meio de aço adotado: ferro fundido (pré 1860), ferro pudlado (entre 1860 e 1900), aço macio (entre 1900 e 1940) e aço corrente, utilizado até aos dias de hoje. Já os procedimentos de acoplamento entre peças podem ser aparafusados, soldadas ou por rebites (técnica em desuso),
Pontes em Betão armado - As pontes em Betão armado se apresentam como a cada vez mais presente na atualidade, empregada a alta segurança estrutural incontestável e a longevidade das construções.
Problemas apresentados - As pontes em Betão armado possuem peso elevado (essencial analisar bem as conjunturas geológicas do ambiente), o Betão é vulnerável ao impacto químico (por CO2, ácidos) e as armaduras são também correntemente corroídas. Fato perturbante é várias pontes de Betão armado atualmente já manifestaram imprecisões no seu comportamento recorrente a circunstâncias como uma má execução da obra, diversas vezes devido a prazos pequenos ausência de inspeção de qualidade, ou uma análise falha sobre as condições da região – o que não potência integralmente os benefícios fornecidos por este diferencial de pontes. 
 As pontes podem ser também classificadas de acordo com o seu sistema estrutural, conforme se tratem de pontes em arco, pontes de tirantes (de cabos) ou pontes em viga. 
 Pontes em viga são as mais antigas, em que a transmissão de esforços é feita por flexão, torção e corte. Nestas pontes, o tabuleiro apoia-se simplesmente em dois encontros e nos pilares centrais; Pontes em arco permitem a utilização de materiais mais pequenos e tirar partido do ‘efeito de arco’, em que forças de compressão derivadas do seu peso próprio garantem um mecanismo de estabilidade. Este sistema surgiu primeiramente aplicado em pontes de alvenaria; Pontes de cabos, suportadas por cabos tracionados, sendo ainda possível fazer a subclassificação entre suspensas e atirantadas.
TIPOS DE FUNDAÇÃO
Na hora de definir qual o tipo de fundação que será executada não se deve esquecer, de maneira alguma, em considerar a erosão. Para isso, leva-se em conta os níveis d’água mínimos e máximos, as velocidades de escoamento etc., também é importante o conhecimento do comportamento das fundações, de outras pontes, próximas ao local de execução para se ter um parâmetro comportamental da estrutura. Normalmente, as condições do local, faz com que a fundação profunda se torne a melhor opção, pois uma fundação rasa pode sofrer o efeito de solapamento de sua base.
Dentre alguns tipos de fundação tem-se:Tubulão a Ar comprimido
Caixão
Estaca Pré Moldada
Estaca Frank
Os tubulões são tubos metálicos, com até 3 metros de diâmetro, cuja ponta é encravada no fundo do mar. 
O Tubulão a ar comprimido é muito utilizado em fundações onde existe água, em grandes profundidades e em locais que há perigo de desmoronamento das paredes. 
Quando o ar comprimido é injetado no tubulão, a pressão da água se torna menor do que a pressão interna do tubulão que deve ser de no máximo 3 atm., desta maneira consegue-se realizar os trabalhos de escavação, alargamento do fuste e concretagem, pois o interior se mantém seco.
Basicamente, o equipamento utilizado para se realizar os serviços é composto por uma câmera de equilíbrio e um compressor. Quando a compressão é realizada, o sangue do trabalhador absorve mais gases do que o normal, sendo que, se a descompressão for muito rápida, o trabalhador pode sentir muitas dores e até mesmo morrer por embolia, pois o gás absorvido pelo sangue pode se transformar em bolhas.
Este tipo de fundação pode ser executado de forma manual ou mecânica, com revestimento metálico de até 3 metros de diâmetro ou de concreto, com base alargada ou não, para o alargamento da base, necessita que um trabalhador desça até o fundo para executar o serviço. 
Enquanto a escavação vai acontecendo, o revestimento (tubo) penetra no solo, ao final, o concreto é lançado e logo após são feitos os blocos e os pilares.
A fundação tipo Caixão, é um tipo de fundação profunda de forma prismática, concretado na superfície e instalado por escavação interna, podem ser de concreto armado ou aço.
 CONCRETAGEM SUBMERSA
Para se construir estruturas submersas parcial ou totalmente dentro da água (salgada ou doce) podemos utilizar paredes diafragma, barragens, contenções, tremonha entre outras além de fundações tipo tubulões e caixões.
O equipamento conhecido como tremonha que nada mais é que um tubulão em formato de pirâmide invertida, que leva o concreto até a parte inferior da fôrma a qual vai sendo preenchida de baixo para cima, até seu transbordamento. Uma das formas de se evitar a mistura de solo, água ou lama com a argamassa, é utilizar a lama betonítica que preenche o espaço e ainda assim permite a entrada do concreto. Através do transbordamento da primeira camada de concreto se faz o descarte da lama betonítica que entra em contato com o concreto. Esse método foi utilizado na ponte Rio Niterói, (final da década de 1960).
ANEXO 2- https://www.idd.edu.br/blog/idd-news/como-conseguir-melhores-resultados-com-concretagem-submersa
ANEXO 3 - http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/110/artigo287012-2.aspx
A concretagem submersa invertida, também conhecida por preacked, é utilizada em áreas que a obra sofre com a força das ondas, locais de difícil acesso de equipamentos de maior porte ou regiões rasas. Neste método as fôrmas recebem a brita e as ferragens e por pressão é injetada a nata de cimento que é efetuada de baixo para cima até a fôrma transbordar, para que seja descartada a primeira nata que fica contaminada pela água do mar. Na sequência a nata de cimento cobrirá todos os espaços da brita. Depois que se retiram as fôrmas, a estrutura de concreto se assemelha a uma peça de mármore. Podendo assim a estrutura durar 100 anos.
Esse método também pode ser utilizado para a recuperação ou reparo de estacas danificadas pela ação dos movimentos marítimos ou da salinidade.
O concreto utilizado em obras submersas deve ser bastante coeso, sendo o melhor tipo o auto adensável, pois apresenta elevado teor de finos e conta com aditivos super plastificantes. Tendo, o concreto alto teor de finos dará um melhor empacotamento granulométrico ajudando assim na maior coesão dos grãos de concreto, evitando a separação no contato com a água.
O concreto submerso deve apresentar elevada resistência a ataques químicos, uma solução é o uso de cimentos resistentes a sulfato, indicados como “RS” ao final da nomenclatura técnica de norma, os quais oferecem resistência aos meios agressivos sulfatados (redes de esgoto, água do mar e alguns tipos de solo).
A estrutura de concreto estando submersa terá pouca chance de sofrer corrosão por existir baixa quantidade de oxigênio. No entanto se a estrutura estiver em um local onde a movimentação da maré oscila, acarretará a corrosão, necessitando assim de maior atenção.
 PAREDE - DIAFRAGMA
A parede-diafragma é executada em painéis (sucessivos ou alternados) ou em lamelas. Estrutura muito utilizada em obras submersas, constrói-se no subsolo um muro vertical de concreto armado com espessura variável de 30 à 120cm, podendo chegar a profundidades superiores a 50m.
ANEXO 4 - http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/110/artigo287012-2.aspx
TUBULÕES
A execução de fundações de tubulões é favorecida em obras que apresentam cargas muito elevadas, áreas com dificuldade de aplicação de técnicas de fundação mais mecanizadas e regiões afastadas dos grandes centros urbanos.
Faz-se a sondagem do terreno e, se o solo encontrado for de argila, a execução de tubulões está liberada, pois o solo argiloso é o mais apropriado para uma fundação de tubulão, impossibilitando o risco de desmoronamento.
O concreto utilizado para fundações com tubulões também não exige especificações mais severas. Em geral, pode ser utilizado um concreto de 20 MPa, com pedra 2, tanto para o fuste quanto para a base. Já para o encamisamento, os anéis de concreto cuja espessura de parede varia normalmente entre 6 e 10 cm devem ser produzidos com pedra número 1 ou pedrisco. A camisa metálica exige tubos de aço com até 1 cm de espessura de parede.
Os tubulões devem ser medidos por metro de camisa implantada e cheia de concreto e por metro cúbico de concreto da base alargada.
TUBULÃO A CÉU ABERTO
Esse tipo de fundação é apropriado para solos bastante rijos. Isso porque a escavação normalmente é manual, dependente de um poceiro (cavador de poços), um ajudante e um sarilho (Mecânica com Cilindro horizontal móvel, acionado por manivela ou por motor, e em volta do qual se enrolam cordas ou cabos de aço, providos geralmente de cadernal, para levantar grandes pesos). É possível escavar o solo mecanicamente com equipamentos de perfuração, mas ainda assim, a solução exige a presença de um operário para executar a base.
A aparição de água durante a escavação não é um problema, desde que possa ser contida e não prejudique a perfuração. A água deve ser esgotada com auxílio de uma bomba submersível dentro do poço, retirando o líquido do fuste. É necessário ainda inspecionar se existe a presença de gases gerados por matéria orgânica em decomposição, para que não cause malefícios aos operários durante a execução.
O engenheiro projetista ou mesmo o responsável pela construção devem m poço para inspecionar a situação do poço antes de iniciarem as obras de fundação. O poço de verificação de solo deve ser mantido em média 24 horas para observar a estabilidade que a escavação apresenta, pois, a sondagem pode gerar dúvidas quando se tem um solo misto.
TUBULÕES COM AR COMPRIMIDO
O método de tubulão com ar comprimido é recomendado para solos com presença de lençol freático sem possibilidade de esgotamento, devido ao risco de desmoronamento das paredes do fuste. Para isso é necessário encamisar a estrutura do fuste com tubos de aço ou anéis de concreto, e alcançar o solo apropriado para fazer a base do tubulão. 
A camisa representa uma segurança ao operário durante a descida manual em um solo ruim e serve como apoio para a campânula (câmera), equipamento de compressão e descompressão de ar que possibilita a atuação do poceiro abaixo do nível da água. 
As dificuldades durante a execução de tubulões a ar comprimido estão relacionados à segurança dos operários durante a compressão e descompressão da campânula. Por esse motivo, esse tipo de fundação vem sendo adotado apenas para construção de pontes, viadutos e obras com grandes carregamentos. É necessário estar atento aos procedimentos de entrada e saída de ar doequipamento. Inspecionar os registros, os compressores e as mangueiras também são uma medida de segurança.
Além de riscos à saúde do poceiro, o uso da campânula, da camisa e de todos os aparatos de segurança torna a fundação com tubulões a ar comprimido um sistema oneroso: pode ser cinco vezes mais caro do que fundações executadas a céu aberto.
 ESTACAS
Estacas de madeira- o emprego de estacas de madeira é desaconselhável em fundações de pontes e viadutos rodoviários, ficando as mesmas limitadas às fundações de escoramentos e de pontes de serviços. Somente quando indicado em projeto e forem encontradas condições satisfatórias sobre a conveniência de tal medida, podem ser empregadas nas fundações das pontes e viadutos rodoviários. Neste caso, em fundações definitivas, devem ter seus topos e cota de arrasamento abaixo do nível d’água permanente, sendo a exigência dispensada em obras provisórias. As emendas devem ser evitadas, bem como a sua cravação em terrenos com matacões. 
Estacas de aço- Podem ser constituídos por perfis laminados ou soldados, simples ou múltiplos, tubos de chapas dobradas, tubos sem costura e trilhos. As emendas devem oferecer a maior resistência possível e, executadas de acordo com os detalhamentos do projeto executivo. Devem ser praticamente retilíneas e resistir à corrosão, pela natureza do aço ou por tratamento adequado, relacionado com o solo a atravessar. Havendo segmento exposto ou cravado em aterro com materiais capazes de atacar o aço, proteger com um encamisamento de concreto, pintura, proteção catódica etc. As estacas tubulares de aço, geralmente constituídas de chapas calandradas e soldadas, segundo a geratriz do cilindro, devem apresentar, de preferência, extremidade inferior fechada. O concreto utilizado deve apresentar resistência característica mínima de 12 MPa (120 kgf/cm²), armado ou não, conforme indicado no projeto. As estacas metálicas constituídas por trilhos devem ter seu emprego evitado. No caso de se utilizar, somente são recomendáveis as compostas por três trilhos soldados pelos patins. A carga admissível deve ser considerada com uma redução de 25% em relação às estacas de seção equivalente, compostas de perfis metálicos.
Estacas pré-moldadas de concreto- As estacas pré-moldadas, executadas em concreto armado vibrado, concreto armado centrifugado ou concreto protendido devem ter suas formas e dimensões indicadas no projeto. As de concreto vibrado podem ser executadas no próprio canteiro de serviço e sua fabricação deve ser feita por lotes, em áreas protegidas das intempéries. Para fins do controle da qualidade, cada estaca deve ser identificada pelo número do lote e data de concretagem. O sistema adotado para transporte, armazenamento e colocação na posição de cravação nas guias dos bate-estacas, deve impedir qualquer fratura ou estilhaçamento do concreto. A suspensão das estacas, o apoio quando colocadas horizontalmente e o transporte para o bate-estacas merecem cuidados especiais do executante.
Estacas de concreto moldadas no local- As estacas devem ser executadas nas posições previstas no projeto com o auxílio de um tubo cravado até a cota exigida, o qual deve ser retirado gradualmente à medida que se procede ao enchimento com concreto apiloado ou comprimido. A ponta do tubo deve ser mergulhada no concreto em, no mínimo, 30 cm. Incluem-se, ainda, as estacas com fuste pré-moldado, cravadas nos bulbos com o concreto ainda fresco, antes da retirada do tubo e, também, as estacas tubadas cravadas nas suas posições definitivas, com o auxílio de tubos metálicos, não recuperáveis e preenchidos com concreto. A recuperação das camisas metálicas só pode ser realizada quando a natureza do solo permitir e contar com auxílio de mão de obra especializada. Caso contrário, o revestimento deve permanecer definitivamente no solo, incorporado à estaca, que passará a ser estaca tubada. Caso prevista a execução de uma base alargada (bulbo) de concreto, deve ser executada antes do início da retirada do tubo.
Estacas injetadas de pequeno diâmetro- As estacas injetadas de pequeno diâmetro, até 20 cm, conhecidas como estacas-raiz e micro estacas, são escavadas e concretadas no local e utilizadas em pontes e viadutos rodoviários, para reforço de fundação. A escavação deve ser feita através de perfuração com equipamento mecânico até a cota indicada no projeto, com uso ou não de lama bentonítica e revestimento total ou parcial. Em seguida, deve ser feita a limpeza do furo e a injeção de produtos aglutinantes sob pressão, em uma ou mais etapas, com introdução de armadura adicional.
Estacas mistas- São constituídas pela união de dois tipos de estacas já considerados e não deve ser permitida a associação de mais de dois tipos. Destinam-se a aterros particularmente difíceis ou fundações com problemas especiais. 
Disposições construtivas- A execução de estacas pode ser feita por cravação, percussão, prensagem ou perfuração. A escolha do equipamento deve estar de acordo com o tipo e dimensão da estaca, características do solo, condições de vizinhança e peculiaridades do local. 
 CAIXÕES
Componente de forma prismática que é concretado na superfície e instalado por escavação interna. Pode-se ou não usar ar comprimido, podendo ter ou não a base alargada. Deve ser executada uma abertura na laje inferior para as inspeções em estruturas em caixão, que só serão completas e confiáveis se for fácil e seguro o acesso ao seu interior. Com as inspeções deve assim comprovar a existência de números suficientes de drenos e localizados em pontos baixos da laje inferior.
Os caixões devem ser medidos por metro de camisa implantada e por metro cúbico de material de enchimento e de alargamento de base, se houver.
Em casos especiais, nas pontes em caixão, é indispensável uma inspeção minuciosa no seu interior, com auxílio de iluminação artificial e, às vezes, até de ventilação.
CUIDADOS
É necessário fazer a análise do solo submerso com as sondagens à percussão (solos moles) ou rotativas (solos rochosos).
Para o concreto lançado por tremonha, é necessário que tenha grande plasticidade e seja auto adensável, com fator água-cimento (a/c) menor ou igual a 0,45.
O processo de concretagem submersa necessita do acompanhamento de mergulhadores para verificar a calda subindo dentro da fôrma e evitar vazamento, necessita do controle de tempo de injeção e lançamento do concreto e retirado da tremonha que deve ser retirado paulatinamente à medida que o concreto é lançado, para que não altere as qualidades do concreto com a contaminação da água do mar.
ANEXO 5 - http://travel.qunar.com/p-oi4435299-liyuereneilu_nitaiyiluo
CONDIÇÕES
Em condições gerais, a função de uma fundação projetada de forma adequada é suportar as cargas atuantes e distribuí-las de maneira satisfatória sobre a superfície do solo que a sustenta, comprometendo na escolha acertada do tipo de fundação e profundidade de seu assentamento. A mecânica dos solos não é uma ciência exata, por mais detalhado que possa ser a definição das fundações. É imprescindível que os engenheiros responsáveis pelo projeto e pela execução das fundações sejam experientes e tenham sólidos conhecimentos de mecânica dos solos.
 EQUIPAMENTOS
A partir do tipo de serviço a ser executado é que se define a capacidade, natureza e quantidade de equipamento utilizado. O responsável deve apresentar a relação do equipamento empregado em cada obra. São de uso obrigatório, dependendo do serviço, os seguintes equipamentos: bate-estacas, martelo de gravidade, automáticos ou vibradores, perfuratriz, gerador e equipamentos para escavação de estacas e injeção de argamassa, campânulas, compressores, guinchos, betoneira de, no mínimo, 320 litros ou central de concreto.
MATERIAL
 CONCRETO
	 O concreto pode ser classificado quanto a sua densidade: como concreto normal, com massa específica entre 2000 e 2800 kg/m3 ; como concreto leve, cuja massa específica não ultrapasse 2000 kg/m3 ; e como concreto pesado com massa específica maior que2800 kg/m3 . O concreto deve apresentar uma consistência compatível com os equipamentos disponíveis na obra, para que, depois de endurecido, se torne um material homogêneo e compacto. Concretos, argamassas e calda de cimento para injeção devem satisfazer a norma e apresentar outras qualidades, tais como: permeabilidade, estanqueidade, compatibilidade com a agressividade do meio ambiente, exposição ou confinamento, presença de água etc.
 AÇO
	Nos projetos de estruturas de concreto armado deve ser utilizado aço classificado pela ABNT NBR 7480:2007 com o valor característico da resistência de escoamento nas categorias CA-25, CA-50 e CA-60; 
 ARGAMASSA
	A argamassa deve ser de cimento e areia e deve resistir às tensões indicadas no projeto. Para assentamento das alvenarias de pedra indica-se o traço em volume de cimento e areia de 1:3. Em casos especiais, tais como recebimento de armadura, a relação em peso água/cimento, em peso, não deve exceder 0,50. 
 MADEIRA
	A madeira, quando considerada material integrante das fundações, deve ser sempre a madeira de lei, de primeira qualidade, e deve ser protegida contra o ataque de organismos. Usar outro tipo de madeira somente em serviços provisórios, tais como escoramento de cava e estacas de escoramento.
 PEDRA PARA ALVENARIA
	A pedra para alvenaria empregada nas fundações deve ser resistente e durável, oriunda de granito ou outra rocha sadia e aceitável. Pode ter acabamento grosseiro e forma variada, porém possuir faces razoavelmente planas. Cada bloco de pedra deve ter, no mínimo, espessura de 20 cm, largura de 30 cm e comprimento de 60 cm, e ser livre de depressões ou saliências que dificultem o assentamento adequado ou provoquem enfraquecimento da alvenaria. 
EXECUÇÃO
 LOCAÇÃO
	As escavações para fundação devem ser feitas de acordo com o alinhamento, cotas e profundidades indicadas no projeto. Sempre que necessário, devem ser feitas sondagens complementares de reconhecimento do subsolo. Não é permitido reaterro de qualquer natureza para equilibrar escavações feitas além do limite da fundação. Caso ocorra, a regularização do excesso deve ser realizada com concreto, de resistência compatível com a fundação, após verificação da estabilidade para novas condições. Nas escavações a céu aberto é vedada a escavação além de um metro das faces externas da fundação, a menos que expressa no projeto. No nível definitivo de implantação da fundação, a rocha ou o material firme encontrado deve ficar isento de todo material solto. Nas fundações em areia, pedregulho ou solo concrecionado, o terreno deve ser cortado segundo uma superfície horizontal, plana e firme. No caso de rocha, deve ser cortada conforme indicação do projeto, devendo ser todas as fendas limpas e preenchidas com material apropriado.
ESCORAMENTO DE CAVAS DE FUNDAÇÃO
	 As ensecadeiras podem ser de madeira ou metálicas, devido à profundidade da escavação e natureza do solo; suas dimensões em planta devem apresentar medidas internas suficientes para a manipulação das fôrmas e o eventual bombeamento d’água do interior. Devem ser previamente detalhadas, para permitir a retirada do contraventamento durante o processamento da concretagem das fundações. Em caso contrário, os contraventamentos que ficarem incorporados à massa do concreto devem ser de aço. Depois de completada a estrutura, os contraventamentos expostos devem ser cortados em pelo menos 5 cm para dentro da face externa e as cavidades resultantes devem ser preenchidas com argamassa de cimento e areia de traço 1:3, em volume. 
BLOCOS, SAPATAS E RADIERS
	Sempre que possível, devem ser concretados a seco. Em regra, os blocos e sapatas, devem ser executados sobre um leito para regularização do terreno, de concreto simples (C 10), com pelo menos 5 cm de espessura. Todos os espaços escavados e não ocupados pela estrutura devem ser preenchidos com solos isentos de materiais orgânicos e o reaterro executado em camadas compactadas com equipamento de pequeno porte ou manualmente, colocadas uniformemente em torno dos elementos estruturais. 
REFORÇOS
É necessário ter uma ação cuidadosa exigindo conhecimento detalhado do projeto para a realização de reforços de fundações feitas com ar comprimido. Normalmente, quando já existe uma estrutura, o reforço desses tubulões com novos tubulões a ar comprimido é inviável, pois o pé-direito impede a instalação da campânula. A solução é fazer estaca-raiz ou fazer um reforço de solo, para que a fundação tenha um comportamento mais resistente. Para o reforço de tubulão a céu aberto pode-se fazer outros tubulões ao lado do já existente, para distribuir a carga entre os novos tubulões e o existente. 
PATOLOGIAS EM CADA ETAPA DA EXECUÇÂO DE ESTRUTURAS SUBMERSAS
	Vários fatores podem influenciar no comprometimento de uma obra submersa, sendo eles fatores físicos ou químicos. Dentre eles podemos destacar e dividir em etapas:
INEXISTÊNCIA OU ERROS NAS PESQUISAS DOS SOLOS
–Número falho de sondagens;
–Imprecisão de localização;
–Práticas fraudulentas;
–Agressividade do meio ambiente;
–Movimentação das marés e das correntes marítimas.
ANEXO 6 - Fundação da Ponte Ana Jacinta- Anápolis GO
http://sete.eng.br/reforcos-de-fundacoes-1024-servico-10886#!prettyPhoto[gal]/3/
PROBLEMAS ENVOLVENDO O COMPORTAMENTO DO SOLO
–Adoção de fundações inadequadas;
–Uso indevido dos resultados de ensaios;
–Representação inadequada do comportamento do solo;
ANEXO 7 - Destruição causada pela erosão nas saias do aterro de acesso de uma ponte. (Fonte: VITÓRIO, 2015).
ANEXO 8 - Colapso estrutural da ponte, causado pelo tombamento de um muro de contenção sobre os pilares, durante uma cheia.
http://vitorioemelo.com.br/publicacoes/Acidentes_Estruturais_Pontes%20Rodoviarias_Causas_Diagnostics_Solucoes.pdf
PROBLEMAS ENVOLVENDO O DESCONHECIMENTO DO COMPORTAMENTO REAL DAS FUNDAÇÕES
– Aplicação de mecanismos de fundações diferentes;
– Recalques diferenciais;
– Má avaliação dos efeitos de carregamento especial;
– Elementos de fundação como reforço.
ANEXO 9 - Estaca pré- moldada com bloco excentrico em fundação de ponte https://www.ofitexto.com.br/wp-content/uploads/2017/09/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-Patologias-de-funda%C3%A7%C3%B5es-mais-comuns-como-evit%C3%A1-las.pdf
PROBLEMAS ENVOLVENDO A ESTRUTURA DE FUNDAÇÃO
– Imprecisão na definição das cargas atuantes na fundação;
– Imprecisão no dimensionamento de vigas de equilíbrio, etc;
– Armaduras densas;
– Armaduras das estacas tracionadas calculadas sem averiguar a fissuração.
ANEXO 10 - Situação das estacas de fundação da ponte, caracterizando a falta de confinamento lateral.
http://vitorioemelo.com.br/publicacoes/Pontes_Viadutos_Rodoviarios.pdf
PROBLEMAS ENVOLVENDO AS ESPECIFICAÇÕES CONSTRUTIVAS
–Cota de assentamento;
–Classes e propriedades do solo;
–Tensões admissíveis aplicados;
–Propriedades do concreto;
–Cobrimento da armadura.
ANEXO 11 - Estacas escavadas de pequeno diametro com problemas disseminados. https://www.ofitexto.com.br/wp-content/uploads/2017/09/Apresenta%C3%A7%C3%A3o-Patologias-de-funda%C3%A7%C3%B5es-mais-comuns-como-evit%C3%A1-las.pdf
EXECUÇÕES – FALHAS
- Definição imprópria do concreto;
- Execução de fundação com proporções e geometria equivocadas;
- Infiltração de água durante a concretagem;
- Adensamento falho e vibração ineficaz do concreto;
- Armaduras mal posicionadas ou insuficientes;
- Junta de dilatação mal executada.
–Problemas genéricos
–Erros de locação;
–Falta de limpeza da cabeça de estaca para vinculação ao bloco;
–Desvios de execução (caso de obstruções) e de diâmetro;
–Inclinação final executada em desconformidade com o projeto;
–Inexistência ou posição errada de armadura.
ANEXO 12 - Ruptura de encontro causada por infiltração no aterro e pela erosão na fundação. http://vitorioemelo.com.br/publicacoes/Acidentes_Estruturais_Pontes%20Rodoviarias_Causas_Diagnostics_Solucoes.pdf
ANEXO 13 - Tombamento de uma ala, inadequadamenteexecutada. http://vitorioemelo.com.br/publicacoes/Acidentes_Estruturais_Pontes%20Rodoviarias_Causas_Diagnostics_Solucoes.pdf
EVENTOS PÓS CONCLUSÃO DA FUNDAÇÃO 
- Carregamento próprio da superestrutura;
- Movimento da massa do solo;
- Vibrações ou choques;
- Movimentação das marés e das correntes marítimas.
PATOLOGIAS MAIS FREQÜENTEMENTE ENCONTRADAS NA INFRA
ESTRUTURA DE PONTES E VIADUTOS
- Erosão sob as fundações diretas assentadas em cotas superficiais.
- Recalques diferenciais provocados ou por reações mal analisadas ou por implantações indevidas em solos não igualmente resistentes.
- Deterioração de estacas por ausência de proteção majoritariamente nas regiões sujeitas a mudanças contínuas de umidade como, por exemplo, dentre as cotas de oscilação de maré e/ou enchentes.
- Bases em pilares de cabeceira de pontes sujeitas a ações horizontais severas de empuxo que chegando até a deslocá-las, rompendo até mesmo elementos estruturais causando problemas a toda estrutura.
- Movimentos, horizontais de camadas de terreno com queda de resistência devido a carregamentos de aterro das cabeceiras que deslocam as estacas horizontalmente quando mal dimensionados.
- Recalques de estacas pré-moldadas ocasionadas por emendas mal fabricadas e por ineficiência de concretagem em estacas adaptadas no local, defeitos estes que vão aparecer apenas futuramente com os carregamentos.
- Desgaste das armaduras de aço no lado inferior de blocos de fundação, por carência de cobrimento. As armaduras, quando da concretagem, são apoiadas nas formas de fundo, se tornando expostas ou com breve cobrimento.
- Desgaste em armaduras de estacas, fuste de tubulões, blocos de fundação e pilares e encontros por escassez de cobrimento do aço. Mesoestrutura:
- Ações de cisalhamento ocasionadas por ineficácia de seções e por carregamentos não estabelecidos.
- Ausência de cobrimento com oxidação das armaduras de aço
- Falta de estribos em largos intervalos que podem causar até flambagem das barras com quebra do concreto.
- Carência de recuperação nas regiões de emendas das barras, exagero de armaduras concentradas e deficiências de concretagem e aderência.
- Problemas ocasionados pelo impacto de materiais carregados pelos trajetos
d’água.
- Fendas geradas por carregamentos hiperestáticos não estabelecidos nas zonas de engastamentos elásticos dentre os diversos elementos tal da infra quanto da superestrutura, como também os provenientes dos recalques de fundação.
- Rochas como basalto fissurado que desprendem fragmentos pela ação contínua da circulação e terminam descalçando as fundações.
TÉCNICAS DE REFORÇO DE FUNDAÇÕES DE PONTES
	Atualmente são diversas as estratégias conhecidas de sustentação de fundações que possibilitam reconstruir a eficiência da estrutura para desenvolver as atividades para as quais foi elaborada 
	O âmbito de construção de é essencial para as alternativas de reforço e deve levar em conta não só o espaço temporal, todavia também os materiais, técnicas construtivas e recursos acessíveis na época de construção.
	São diversos os fatores que direcionam a necessidade de reforço de fundações de pontes, especialmente:
Inaptidão do solo para responder ao acréscimo de cargas propagado 
Deteriorações na estrutura devido às cargas a suportar;
Ocorrência de infraescavação das fundações, que coloca em causa a sua solidez; 
Desapropriado uso dos materiais de fundação para os incidentes a que são expostos e a sua resultante erosão/degradação; 
Oscilação do regime de escoamento e/ou curso do leito e necessidade de adequação das fundações a algumas transformações.
	Deve-se ressaltar que as irregularidades consequentes de adversidades nas fundações de pontes são cada vez mais constantemente fomentadas por ineficácia de resistência do solo e não pela própria estrutura, através do que o reforço comumente incide ou no solo ou na profundidade à qual as fundações atuam.
	Para práticas de elevação da compacidade do solo, indicam-se procedimentos como pré-carga, vibro compactação, cravação de estacas, compactação in situ/dinâmica/com explosivos, injeção de caldas, entre outros. 
	O suplemento estrutural das fundações, busca suprimir o impacto dos aspectos supracitados, com algumas variáveis:permite incluir novos elementos estruturais, expandir a capacidade de carga dos elementos presentes expandir a resistência sísmica ou a resiliência estrutural. Ressaltando que as técnicas de aperfeiçoamento do solo podem ser dispostas com procedimentos que operam na estrutura da fundação, de maneira a alcançar soluções cada vez mais completas, seguras e eficazes.
	As particularidades de toda obra de reforço do comportamento de fundações envolvem diversos aspectos que determinam a sistemática de reforço a seguir:
Modelo de estrutura e dimensão;
Finalidade do reforço e vida útil provável;
Determinação de características do terreno de fundação e do regime hidráulico local;
Orientação dos estratos e modelo de interface entre eles;
 Circunstâncias de sismicidade no local;
Oscilações do meio ambiente, oscilações sazonais e de utilização das áreas próximas.
RECALCE E ALARGAMENTO
	O método de recalque provoca a transferência de carregamentos para uma estrutura de fundação de alta resistência na qual se apoia a velha fundação, prevendo condições de terreno apropriadas à baixa profundidade das fundações presentes.
	A etapa introdutória requer a escavação do terreno perante a fundação, para em seguida inserir um material com melhores particularidades. Esta escavação pode levar à descompressão da estrutura e resultar na rachadura das zonas tracionadas, o que deve ser evitado recorrendo ao uso de edificações provisórias de apoio de construção bem estabelecido.
	Se ocorrer recalcamento com uso de estacas, deve-se ter notável prudência para que o seu processo construtivo não ocasione danos nem instabilidade na fundação já existente. A técnica de recalcamento é complexo uma vez que decorre consecutivamente com ciclos de escavação da sapata e transferência das cargas para macacos que atuam como escoras, posteriormente a betonagem da zona inferior a sapata.
	Já o alargamento provoca um acréscimo da região de contacto entre o solo e a fundação, diminuindo as tensões de contacto sem implicar trabalhos que atuam no terreno nem aprofundamento das fundações.
	Atualmente não se recorre a este método, pois esta opção expressa condicionante muito limitada, visto que implica que o leito do rio, no período de intervenção, seja muito reduzido, de modo a possibilitar acesso à base das fundações superficiais.
CONSOLIDAÇÃO DO MATERIAL
	De maneira oposta as técnicas previamente abordadas, o método de consolidação age na estrutura das fundações e não no solo, sendo cabível quando o seu material componente se apresenta degradado e sem eficácia de alta resistência,essa condição pode ser atingida não só pela agressividade do meio, vulnerabilidade dos materiais ou infiltração da água, também por fissuras derivados de falhas de elaboração/construção ou sobrecargas não suportadas pela estrutura, sendo ilustrados na imagem a seguir um exemplo do material antes e logo após de consolidação.
ANEXO 14 - www.monisolationecologique.com
	Para vencer esta adversidade, podem ser injetadas caldas de cimento ou resinas, que otimizam o material ao amenizar a detecção de água na parte interna preencher áreas vazias e propiciar a sua compactação.
	Para um efeito assertivo e eficiente deve ser analisada a compatibilidade dentre o material presente e injetado, a índice de porosidade, retratibilidade e elementos químicos.
PREENCHIMENTO DE ZONAS INFRA ESCAVADAS 
	A manifestação de infraescavação, funda-se sobretudo na agilidade natural de escoamento do leito do rio e as correntes localizadas que se estabelecem nas zonas dos pilares e produzem sistemas turbulentos que potenciam a extração de material de solo que contorna e onde estabelece a estrutura de fundação.Surge então regiões de exposição do material de fundação,o que favorece posteriormente a erosão da estrutura de apoio desses pilares pelo conflito de sedimentos arrastados.
	Nestas ocasiões o mais comum método de sustentação consiste em estruturar paredes de betão que circundam a fundação presente de modo a preservá-la contra os ciclones regionais. O processo começa com uma higienização e extração de todo o material degradado, detritos, vegetação e sedimentos das imediações do maciço de fundação.
	Na sequência, são preenchidas com betão submerso as zonas cavadas da estrutura, antes de envolvê-la por um revestimento de betão exterior e chapas metálicas, protegidas contra corrosão, que restringem o espaço em que o betão é injetado a partir da base, a pressão controlada.
	Este é um método comum que eleva a seção resistente e oferece maior resiliência ao componente ao mesmo tempo em que transforma a resistência à ação da água.
JET GROUTING
	A sistemática de tratamento de solos Jet Grouting baseia-se no melhoramento das particularidades geotécnicas dos terrenos, realizado na parte interna do terreno sem escavação preliminar, por meio da injeção a altas pressões.
Situações de aplicação:
- Solidificação do solo de fundação com capacidade estrutural inapropriada;
- Sustentação realizada fundamentado na própria estrutura, por recalce de bases
- Reforço do comportamento dos bolbos de ancoragem por aperfeiçoamento das características do solo;
- Casos de aplicação apenas como proporção impermeabilizante;
- Ação parceira com estacas de para atividades de contenção;
- Aperfeiçoamento a resistência do solo, qualificando-o para variações do estado de tensão, quer em casos de a um elevação de carga aplicada, ou de alívio de pressão
- Estabilização de taludes com a finalidade de expandir a resistência por corte;
- Túneis, cuidando o solo em redor e assegurando conjuntamente maior resistência e impermeabilidade.
O procedimento de jet grouting segue as etapas:
1. Corte: A Estrutura inicial do solo é quebrada e as partículas de solo são dispersos pela ação dos jatos horizontais de elevada velocidade.
2. Mistura e substituição parcial: Parte dos fragmentos do solo é substituído e outra parte misturado com calda injetada a partir dos bicos de injeção.
3. Cimentação: Os fragmentos de solo são aglutinados entre si pela ação auto-endurecedora da cauda formando um corpo consolidado.
ANEXO 15 - http://www.brasfond.com.br
PONTE DA BAÍA DE OAKLAND – BAY BRIDGE – Documentário Discovery Channel.
ANEXO 16 – Imagem retirada da internet.
	Esta ponte é considerada antissísmica, seu projeto foi realizado por causa de um terremoto que destruiu parcialmente a ponte antiga, em 1989. A construção teve inicio em 2002 e foi concluída em setembro de 2013. Bay Brigde é vizinha da Golden Gate.
	Foram construídos 28 píeres que sustentam a pista de rolamento, com 160 metros de distância de um píer a outro e construídos 160 das maiores e mais profundas estacas de sustentação.
	Foram usados 54 mil toneladas de aço, todas as armaduras foram montadas manualmente. A ferragem tem um protetor de plástico roxo para ficar totalmente a prova d’água. E foram utilizadas 15 mil barras de aço para uma única armação.
	A parede de cinco andares foi montada no pátio de ferragens e quando pronta foi içada e levada para uma barcaça de montagem, onde foi presa em um suporte de aço para a montagem da armação completa, com duas paredes e quatro colunas cilíndricas, que juntas pesam 260 toneladas.
ANEXO 17.- As duas paredes. https://www.youtube.com/watch?v=gqIygpXYjgY
ANEXO 18 - As paredes com as quatro colunas cilíndricas. https://www.youtube.com/watch?v=gqIygpXYjgY
	Foi utilizado o General, o maior guindaste flutuante da costa oeste dos EUA, com uma equipe de sete homens que trabalham entre a eclusa que sustentará o píer e a barcaça onde estão as partes das estacas, tubos de aço maciço com 45 metros de comprimento, 2,5 metros de diâmetro e 220 toneladas cada, são usados dois tubos unidos por solda para formar cada estaca.
Tubo de aço.
ANEXO 19 - https://www.youtube.com/watch?v=gqIygpXYjgY
	As estacas são levadas para a enseradeira (buraco quadrado na baía de onde é retirada toda água). A ensecadeira já está com os buracos pré-ajustados em ângulos pré-definidos para a colocação das estacas.
Ensecadeira.
ANEXO 20 - https://www.youtube.com/watch?v=gqIygpXYjgY
	O tubo de aço é descido em direção ao suporte, que é equipado com travas e braços hidráulicos que seguram o tubo e ajustam no ângulo correto, mas os últimos centímetros devem ser feitos à mão.
Braço hidráulico.
ANEXO 21 – https://www.youtube.com/watch?v=gqIygpXYjgY
Últimos ajustes.
ANEXO 22 - https://www.youtube.com/watch?v=gqIygpXYjgY
	A marreta de bate-estaca pesa 90 toneladas, seu pistão hidráulico fica escondido dentro de uma carapaça de aço de 17 metros que se encaixa sobre a estaca. A pressão da marreta é de um milhão e seiscentos mil joules de energia (valor equivalente a 15 caminhões de 18 rodas, carregados batendo contra uma parede de tijolos ao mesmo tempo a 60 km/h). 
	O barulho pôde ser ouvido a 2 km de distância.
Bate-estaca.
ANEXO 23 - https://www.youtube.com/watch?v=gqIygpXYjgY
	Foi feita uma marcação a laser para controlar o avanço da estaca. O esperado são 2,5 centímetros por batida, se for mais lento o trabalho demora se for mais rápido a marreta pode se soltar da amarração e causar grandes problemas. A primeira estaca é colocada depois de 3200 marretadas.
Marcação.
ANEXO 24 - https://www.youtube.com/watch?v=gqIygpXYjgY
	Por serem muito grandes as estacas são soldadas durante a colocação, e isto é feito no abrigo de soldagem, local mais abaixo dentro da ensecadeira. 
	As estacas são aquecidas com tiras de aquecimento de 200°C para reduzir a tensão. Depois começam a soldar com um maçarico robótico com fornecimento constante de metal líquido. Dois soldadores, um de cada lado da estaca ficarão 12 horas seguidas para depois troçarem de turno. A solda continuará por 72 horas sem parar.
Abrigo de soldagem.
ANEXO 25 - https://www.youtube.com/watch?v=gqIygpXYjgY
	A armação pesa 260 toneladas, foi preparada em dois meses em uma barcaça flutuante e será instalada sobre o suporte com as estacas de sustentação introduzidas a 90 metros de profundidade. 
	Um candelabro para erguer a armação é ajustado ao General e com muito cuidado a gigantesca armação é colocada sobre a caixa de alicerce.
Coluna montada.
ANEXO 26 - https://www.youtube.com/watch?v=gqIygpXYjgY
Estacas em espera.
ANEXO 27 - https://www.youtube.com/watch?v=gqIygpXYjgY
	Para evitar que a armação bata contra as laterais da caixa de alicerce foi improvisado um conjunto de presilhas para fixá-la, e para amaciar o contato das presilhas com a armação foram colocados blocos simples de madeira. Mas a maré estava subindo e com o balanço do mar fica mais difícil a fixação.
Presilhas.
ANEXO 28 - https://www.youtube.com/watch?v=gqIygpXYjgY
Coluna fixada.
ANEXO 29 - https://www.youtube.com/watch?v=gqIygpXYjgY
	Enfim depois de 3 horas de trabalho a armação foi fixada no suporte. A gaiola do píer será uma base sólida para a ponte acima, será preenchida com concreto e receberá mais dois andares de armação mais leve.
REFERÊNCIAS
PEREIRA, Caio. Fundações Profundas. Escola Engenharia, 2016. Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/fundacoes-profundas/. Acesso em 26 mai. 2018.
<https://prezi.com/pe8hi_q4g5z6/evolucao-historica-das-pontes/> . Acesso em 29 mai. 2018.
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<http://www.lem.ep.usp.br/PEF2404/Apostila%20Super.pdf>. Acesso em 29 mai. 2018.
<http://construcaociviltips.blogspot.com.br/2012/03/execucao-tubuloes-com-ar-comprimido.html>. Acesso em 29 mai. 2018.
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l]/3/> Acesso em 19 jun. 2018.
<https://www.ofitexto.com.br/wp-content/uploads/2017/09/Apresenta%C3%A7%C3%
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ABNT. NBR 9452:1986 – Vistoria de pontes e viadutos de concreto. Acesso em 19 jun. 2018.
ABNT. NBR 6118:2003 – Projeto de estruturas de concreto. Acesso em 19 jun. 2018.
ABNT. NBR 5674:1999 – Manutenção de edificações. Acesso em 19 jun. 2018.
ABNT. NBR 6122:1996 – Projeto e execução de fundações. Acesso em 19 jun. 2018.
ABNT. NBR 8681: 2003 – Ações e segurança nas estruturas. Acesso em 19 jun. 2018.
ABNT. NBR 9062:2001 – Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado. Acesso em 19 jun. 2018.
ABNT. NBR 14931:2003 – Execução de estruturas de concreto. Acesso em 19 jun. 2018.
ABNT. NBR 7187:2003 – Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido. Acesso em 19 jun. 2018.
<https://www.youtube.com/watch?v=gqIygpXYjgY>. Acesso 16 jun 2018.
	SUMÁRIO
	
	 
	
	1. INTRODUÇÃO
	1
	 1.1. CLASSIFICAÇÃO DAS PONTES 
	2
	 1.2. CARACTERIZAÇÃO DOS DIFERENTES TIPOLOGIAS DE PONTES
	2
	 A. Pontes de alvenaria 
	2
	 B. Pontes metálicas 
	3
	 C. Pontes em betão armado
	4
	2. TIPOS DE FUNDAÇÃO
	5
	 2.1. CONCRETAGEM SUBMERSA 
	6
	 2.2. PAREDE DIAFRAGMA 
	8
	 2.3. TUBULÕES 
	9
	 2.3.1. Tubulão a céu aberto 
	9
	 2.3.2. Tubulão com ar comprimido 
	10
	 2.4. ESTACAS 
	10
	 2.4.1. Estacas de madeira 
	10
	 2.4.2. Estacas de aço 
	11
	 2.4.3. Estacas pré-moldadas de concreto 
	11
	 2.4.4. Estacas de concreto moldadas no local 
	12
	 2.4.5. Estacas injetadas de pequeno diâmetro 
	12
	 2.4.6. Estacas mistas 
	12
	 2.4.7. Disposições construtivas 
	13
	 2.6. CAIXÕES 
	13
	3. CUIDADOS 
	13
	4. CONDIÇÕES 
	14
	5. EQUIPAMENTOS 
	14
	6. MATERIAL 
	15
	 6.1. CONCRETO 
	15
	 6.2. AÇO 
	15
	 6.3. ARGAMASSA 
	15
	 6.4. MADEIRA 
	15
	 6.5. PEDRA PARA ALVENARIA 
	16
	7. EXECUÇÃO 
	16
	 7.1. LOCAÇÃO 
	16
	 7.2. ESCORAMENTO DE CAVAS DE FUNDAÇÃO 
	16
	 7.3. BLOCOS, SAPATAS RADIERS 
	17
	8. REFORÇO 
	17
	9. PATOLOGIAS EM CADA ETAPA DA EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS SUBMERSAS
	18
	 9.1. INEXISTENCIA OU ERROS NAS PESQUISAS DOS SOLOS 
	18
	 9.2. PROBLEMAS ENVOLVENDO O COMPORTAMENTO DO SOLO
	18
	 9.3. PROBLEMAS ENVOLVENDO O DESCONHECIMENTO DO COMPORTAMENTO REAL DAS FUNDAÇÕES
	20
	 9.4. PROBLEMA ENVOLVENDO A ESTRUTURA DE FUNDAÇÃO 
	20
	 9.5. PROBLEMAS ENVOLVENDO AS ESPECIFICAÇÕES CONSTRUTIVAS 
	21
	 9.6. EXECUÇÕES - FALHAS 
	22
	 9.7. EVENTOS PÓS CONCLUSÃO DA FUNDAÇÃO 
	23
	 9.8. PATOLOGIAS MAIS FREQUENTES 
	23
	10. TÉCNICAS DE REFORÇO DE FUNDAÇÕES DE PONTES
	24
	 10.1. RECALCE E ALARGAMENTO
	26
	 10.2. COMSOLIDAÇÃO DO MATERIAL 
	27
	 10.3. PREENCHIMENTO DE ZONAS INFRA ESCAVADAS. 
	28
	 10.4. JET GROUTING
	29
	11. PONTE DA BAÍA DE OAKLAND
	30
	12. REFERENCIAS43

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