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* * * * Efeitos Fisiológicos da imersão Princípios Fundamentais Hidrodinâmica e Termodinâmica * * BENEFÍCIOS GERAIS Alívio da dor e espasmo muscular Melhora da circulação Melhora da capacidade respiratória Melhora no condicionamento físico Auxilia na redução de edemas Aumento da auto-estima, autoconfiança e independência * * EFEITOS CARDIOVASCULARES Estão relacionados a dois fatores: Reflexo de Mergulho Propriedades físicas da água (pressão hidrostática e temperatura) REFLEXO DE MERGULHO - o conjunto de respostas cardiovasculares à imersão, incluindo bradicardia, vasocontricção periférica e desvio de sangue preferencialmente para áreas vitais. (DENISON et al., 1972; HALL at al., 1990; GREENLEAF, 1984, BOOKSPAN, 2000; BECKER & COLE, 1997) * * EFEITOS CARDIOVASCULARES Deslocamento de 700 ml de sangue para a região do tórax Aumento de 60,0 % do volume central Aumento na pressão do átrio direito Aumento na pressão arterial pulmonar Aumento do débito cardíaco em 30,0 % Diminuição da FC Pressão hidrostática (DENISON et al., 1972; HALL at al., 1990; GREENLEAF, 1984, BOOKSPAN, 2000; BECKER & COLE, 1997) * * EFEITOS CARDIOVASCULARES Temperatura Vasoconstrição periférica e bradicardia água fria (17 a 29º) e termoneutra (30 a 33º) Vasodilatação periférica e da FC água morna (34 a 37º) (DENISON et al., 1972; HALL at al., 1990; GREENLEAF, 1984, BOOKSPAN, 2000; BECKER & COLE, 1997) * * * * * * EFEITOS PULMONARES aumento de volume central compressão da caixa torácica e abdome (TIPTON & GOLDEN, 1996; AGOSTONI et al., 1996; BECKER & COLE, 1997) Desencadeadas pela pressão hidrostática de duas maneiras diferentes: * * EFEITOS PULMONARES Aumento na pressão da parede torácica Aumento da compressão abdominal Aumento da altura do diafragma Diminuição da complacência pulmonar Diminuição do volume pulmonar e CV Aumento do trabalho respiratório em 60% (TIPTON & GOLDEN, 1996; AGOSTONI et al., 1996; BECKER & COLE, 1997) * * * * O que não se pode esquecer!!! ENQUANTO A IMERSÃO FACILITA O TRABALHO CARDIOVASCULAR, DIFICULTA O TRABALHO RESPIRATÓRIO * * EFEITOS RENAIS Diminuição da liberação de ADH (hormônio anti-diurético) Aumento do FNA (Fator Natiurético Atrial) Supressão da NAA (Renina-Angiotensina) Aumento da excreção de Na+ em 10x Perda de volume plasmático Perda de potássio (BOOKSPAN, 2000; BECKER & COLE, 1997) * * EFEITOS RENAIS AUMENTO DA DIURESE EM 7 X Uma possível explicação para o aumento da diurese é contrabalancear a hipervolemia central A imersão em água fria potencializa a resposta (BOOKSPAN, 2000; BECKER & COLE, 1997) * * EFEITOS MÚSCULO-ESQUELÉTICO Aumento no fluxo sanguíneo muscular Aumento na oxigenação muscular Aumento na remoção dos produtos do metabolismo Diminuição do impacto Diminuição da dor e espasmo muscular (receptores sensitivos) Diminuição da carga articular Com a imersão até o pescoço, somente cerca de 7,5kg de força compressiva é aplicada sobre a coluna, quadris e joelhos * * * * * * METABOLISMO ENERGÉTICO AERÓBICO - Os fatores que determinam o custo energético do exercício na água são diferentes daqueles em terra: Flutuação - reduz o peso do corpo, reduzindo o gasto energético Viscosidade - aumenta o gasto energético Tamanho e posição do corpo Velocidade e direção do movimento Temperatura * * METABOLISMO ENERGÉTICO AERÓBICO Ciclismo - água a 25 a 35oC exigiu de 33% a 42% mais energia do que em solo Stepping – 1m de profundidade exige 20% menos energia que o mesmo exercício em * * Estratégias para construção de Piscina Terapêutica * * Ambiente x Usuários Planejamento X Desenvolvimento Praticidade – Simplicidade Design Considerar os grupos que utilizarão Hidroterapia Outras Atvs aquáticas * * Piscina Retangular (...) – Local e custo Profunda – Não profunda * * PROFUNDIDADE 0,60 m a 1,70 m * * Fatores a serem considerados: Design e dimensões da piscina; Tipo, tamanho, formato, profundidade, piso e entrada; Temperatura e ventilação; Equipamentos e iluminação; Instalações e superfícies; Barulho; Equipe, Cuidados de Manutenção; Segurança e eq. de emergência, Custos. * * Design e dimensões da piscina Abaixo do piso ou semi erguida Importante o nível de água na piscina... Papel e posicionamento do fisioterapeuta Poço lateral... Para dimensão: Tamanho, formato e profundade Formato simples X sinuosos ou quadrada Inclinadas ou uniforme? * * Entradas Degraus – Parte rasa – Deixar espaço Rampas – Sup. Pqna não derrapante Guindastes – Mecânico, Hidráulico e elétrico Lateral * * EQUIPAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA * * Equipamentos Itens internos e externos Corrimão Jatos Barras paralelas, banquinhos, assentos e plataformas... Armários... * * Temperatura e ventilação Temperatura – Qual exercício? Quanto tempo? Sem consenso 35,5 a 36,6 graus (Skinner e Thonsom, 83) 34,4 a 37,8 graus (Bolton e Goodwin, 74) 35 a 37 graus (Davis e Harrinson,...) 33 graus Neutra – Sedação (Ginnerty e Corbitt, 60) 28 – 26 graus – Morna... * * TEMPERATURA Água termoneutra - 31 a 34º C Aquecimento: Caldeira (Gás) Bomba de termocalor (Elétrica) Solar * * Gestantes – 30 a 32 graus... Paciente Neurológico – 32 a 34 graus... 32 a 37 graus – Variação termoneutra (Whitelock e Bareffot, 93) Considar: Os efeitos para o paciente e para o Fisioterapeuta!!! Ventilação – Umidade e temperatura * * Fisioterapeuta e a Piscina... Altas temperaturas... 2 a 3 horas/dia – Não mais que 2 horas cont. (Davis e Harrinson, 88) * * Iluminação Visibilidade – Reflexão e Refração Tratamento – Segurança Instalações Área para troca de roupa Chuveiros Local para repouso Banheiros Salas especiais * * Superfícies Não deslizantes, não abrasivas e fácil de limpar Ruidos Paredes e tetos acústicos!!! Equipe/Cuidado e Manutenção Fisioterapeuta, eq. de limpeza e manut * * CONSERVAÇÃO DA ÁGUA Cloro ou O3 Ph Decantação Aspiração Troca da água * * Segurança e Emergência Assistentes RCP Qualidade da água Alarmes, oxigênio, telefone Custos Iniciais – Construção, maquinários, instalações e equipamentos Depois – Equipe, manutenção... * * REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Degani, A.M. Hidroterapia: os efeitos físicos, fisiológicos e terapêuticos da água. Fisioterapia em Movimento 11(1): 93-105, 1998. Ruoti RG, Morris DM, Cole AJ. Reabilitação Aquática. 1ª edição, São Paulo , Ed. Manole, 2000 Biasoli, MC, Machado CMC. Hidroterapia: aplicabilidades clínicas. REV. BRAS. MED. - VOL. 63 - Nº 5 - MAIO - 2006 Becker BE, Cole AJ. Terapia aquática moderna. São Paulo: Manole;2000 * * OBRIGADO!!!
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