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lingua portuguesa etapa 4

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Prévia do material em texto

Rodovia BR 470, km 71, n° 1.040, Bairro Benedito
Caixa postal n° 191 - CEP: 89.130-000. lndaial-SC
Fone: (0xx47) 3281-9000/3281-9090
Home-page: www.uniasselvi.com.br
Nivelamento de Língua Portuguesa
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Organização
Cláudia Suéli Weiss
Luciana Fiamoncini
Patricia Maria Matedi
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitor de Ensino de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Davi Schaefer Pasold
Revisão:
Diógenes Schweigert
José Rodrigues
Marina Luciani Garcia
Todos os direitos reservados à Editora Grupo UNIASSELVI - Uma empresa do Grupo UNIASSELVI
Fone/Fax: (47) 3281-9000/ 3281-9090
Copyright © Editora GRUPO UNIASSELVI 2011.
Proibida a reprodução total ou parcial da obra de acordo com a Lei 9.610/98.
3
Copyright © UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados.
Na linguagem escrita utilizamos sinais para marcar 
pausas, ritmo, divisões das ideias, relacionamento das 
palavras e grupos de palavras entre si, como também os 
sinais que indicam a entonação na voz e melodia do texto.
Esses são chamados de sinais de pontuação e permitem 
à escrita maior clareza e simplicidade. Além de pausa na fala 
e entonação da voz, os sinais de pontuação reproduzem, na 
escrita, nossas emoções, intenções e anseios. 
Nesta caminhada apresentaremos algumas das regras 
básicas para o uso correto da pontuação. Este material será 
seu guia durante sua caminhada intelectual, aprimorando sua 
escrita e auxiliando-o na elaboração de papers, TCC, provas 
dissertativas, relatórios de estágio, interpretação de textos e 
melhor entendimento dos Cadernos de Estudos, entre outros 
textos escritos. Vamos começar?
PONTO FINAL (.)
• É empregado para sinalizar uma pausa total.
Exemplos:
Vamos animar a festa.
“A música toca uma valsa lenta. O desânimo aumenta. Os 
SINAIS DE PONTUAÇÃO
4
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minutos passam. A orquestra se cala. O vento está mais 
forte.” (E. Veríssimo)
• O ponto fi nal também é utilizado em abreviaturas.
Exemplos:
Sr. (senhor), sra. (senhora), srta. (senhorita), p. (página), cia. 
(companhia).
PONTO DE INTERROGAÇÃO (?)
• É utilizado no fi nal de uma palavra, oração ou frase, 
indicando uma pergunta direta.
FONTE: Disponível em: <http://www.escolakids.com/ponto-de-
interrogacao.htm>. Acesso em: 10 jan. 2011.
Exemplos:
Quem é você?
Veja como ele fi ca na história em quadrinhos que segue!
5
Copyright © UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados.
FONTE: Disponível em: <http://miriamsalles.info/wp/wp-content/
uploads/2007/04/tira200.gif>. Acesso em: 10 jan. 2011.
• Não deve ser usado nas perguntas indiretas.
Exemplo:
Perguntei a você quem estava no quarto.
Atenção! Compare: - Quem chegou? [= interrogação direta]
- Diga-me quem chegou. [= interrogação indireta]
PONTO DE EXCLAMAÇÃO (!)
• É usado no fi nal de frases exclamativas, depois de 
interjeições ou do imperativo.
Exemplos: 
Ah! Não se esqueça de trazer o material amanhã! (FRASE 
EXCLAMATIVA)
Nossa! Que lindo seu trabalho! (INTERJEIÇÃO)
Coração, para! Ou refreia, ou morre! (A. de Oliveira) 
(IMPERATIVO)
6
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Para descontrair, confi ra o uso deste sinal, na tirinha da 
Mafalda que segue:
FONTE: Disponível em: <http://outrotema.blogspot.com/>. Acesso em: 
10 jan. 2011.
VÍRGULA (,)
• A vírgula é usada nos seguintes casos: 
• Para separar o nome de localidades das datas. 
Exemplo: Indaial, 30 de junho de 2010.
• Para separar vocativo. 
Exemplo: Minha fi lha, venha tomar seus remédios.
ATENÇÃO! INTERJEIÇÕES são palavras que 
expressam estados emocionais do falante. Através 
das interjeições traduzimos de modo vivo as nossas 
emoções.
7
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• Para separar aposto. 
Exemplo: Brasil, país do futebol, é um grande centro de 
formação de jogadores.
• Para separar expressões explicativas ou retifi cativas, tais 
como: isto é, aliás, além, por exemplo, além disso, então.
Exemplos:
O sistema precisa de proteção, isto é, de um bom antivírus.
Além disso, precisamos de alunos conscientes.
ATENÇÃO! VOCATIVO é um termo que não possui 
relação sintática com outro termo da oração. 
Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao 
predicado. É o termo que serve para chamar, 
invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético. 
Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda 
pessoa do discurso.
ATENÇÃO! APOSTO é um termo que se junta a 
outro de valor substantivo ou pronominal para 
explicá-lo ou especifi cá-lo melhor.
8
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• Para separar orações coordenadas assindéticas. 
Exemplo: Os anos vieram, / o menino crescia, / as esperanças 
maternas de d. Carmo iam morrendo. (Machado de Assis)
• Para separar orações coordenadas sindéticas, desde que 
não sejam iniciadas por e, ou e nem. 
Exemplo: Nas horas nobres deitava no chão, cruzava as 
mãos debaixo da cabeça e fi cava olhando as nuvens... (Lygia 
Fagundes Telles)
• Para separar orações adjetivas explicativas.
Exemplos: 
O motorista, que fumava nervosamente, fi cou quieto. 
As crianças, que gostam de pular, divertiram-se muito.
ATENÇÃO! Oração coordenada assindética é aquela 
colocada justaposta, ou seja, uma ao lado da outra, 
sem qualquer conectivo que as enlace.
ATENÇÃO! Oração coordenada sindética é aquela 
ligada por uma conjunção coordenativa.
9
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• Para separar o adjunto adverbial. 
Exemplo: 
Com a pá, retirou a sujeira. 
• Para separar termos da mesma função sintática.
Exemplo: Gostava dos amigos, da cidade, das coisas.
Quando não empregar a vírgula
Não se emprega a vírgula entre o sujeito e o predicado 
ATENÇÃO! Oração adjetiva explicativa é aquela que 
acrescenta ao antecedente uma qualidade acessória, 
isto é, esclarece melhor a sua signifi cação. 
ATENÇÃO! Adjunto Adverbial é o termo da 
oração que indica uma circunstância (dando 
ideia de tempo, lugar, modo, causa, fi nalidade 
etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifi ca 
o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um 
advérbio.
10
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e entre o verbo e seus complementos.
Leia o trecho do texto que segue, o qual fala sobre a 
importância da vírgula nos textos escritos. Você perceberá 
que a falta dela ou o uso inadequado podem gerar informações 
distintas!
A vírgula pode ser uma pausa ou não. Não, espere. Não 
espere. Ela pode sumir com o seu dinheiro. Pode ser 
autoritária. Aceito, obrigado. Aceito obrigado. Pode criar 
heróis. Isso só, ele resolve. Isso só ele resolve. A vírgula 
muda uma opinião. Não queremos saber. Não, queremos 
saber...
FONTE: Disponível em: <http://www.terminologia.com.br/2010/01/24/a-
importancia-da-virgula/>. Acesso em: 10 dez. 2010.
Agora que já entendemos o importante papel que 
este sinal de pontuação assume em textos escritos, vamos 
adiante?
PONTO E VÍRGULA (;)
 
O ponto e vírgula indicam uma pausa mais longa que a 
vírgula, porém mais breve que o ponto fi nal. Como o próprio 
nome indica, este sinal serve de intermediário entre o ponto 
e a vírgula, podendo aproximar-se ora mais daquele, ora 
mais desta, segundo os valores pausais e melódicos que 
representa no texto.
11
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Emprega-se o ponto e vírgula nos seguintes casos:
 
• Para itens de uma enumeração. 
Exemplo: 
 
As vozes verbais são: 
a. voz ativa; 
b. voz passiva; 
c. voz refl exiva. 
• Para aumentar a pausa antes das conjunções adversativas 
– mas, porém, contudo, todavia – e substituir a vírgula. 
Exemplo: 
Deveria entregar o documento hoje; porém só o entregarei 
amanhã à noite. 
DOIS PONTOS (:)
 
Os dois pontos são empregados, na escrita, para marcar 
uma sensível suspensão da voz na melodia de uma frase não 
concluída. São empregadosnos seguintes casos: 
 
• Para iniciar uma enumeração. 
Exemplo:
O computador tem a seguinte confi guração:
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- memória RAM 256 MB;
- HD 40 GB;
- fax-modem;
- placa de rede;
- som.
 
• Antes de uma citação.
Exemplos: 
Eu lhe responderia: a vida é uma ilusão... (A. PEIXOTO) 
Como já diz a música: o poeta não morreu. 
• Para iniciar a fala de uma pessoa, personagem. 
 Exemplo: 
 O repórter disse: - Nossa reportagem volta à cena do 
crime. 
 
• Para indicar esclarecimento, um resultado ou resumo 
do que já foi dito. 
 
Exemplos: 
O Ministério da Saúde adverte: fumar é prejudicial à 
saúde. 
Nota de esclarecimento: 
Nossa empresa não envia e-mail a seus clientes. 
Quaisquer informações devem ser tratadas em nosso 
escritório. 
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RETICÊNCIAS (...)
 
Indicam uma interrupção ou suspensão na sequência 
normal da frase. São usadas nos seguintes casos: 
 
Para indicar suspensão ou interrupção do pensamento. 
 
Exemplos: 
Estava digitando quando... 
Guiava tranquilamente quando passei pela cidade e... 
 
Para marcar suspensões provocadas por hesitações, 
surpresa, dúvida, timidez, comuns na língua falada. 
 
Exemplos: 
Fiador... para o senhor?! Ora!... (G. AMADO)
Falaram todos. Quis falar... Não pude...
Baixei os olhos... e empalideci... (A.TAVARES)
Para indicar movimento ou continuação de um fato. 
Exemplo: 
E a bola foi entrando... 
 
ASPAS (“)
São usadas nos seguintes casos:
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Citações ou transcrições literárias. 
Exemplo:
“São Crisóstomo, dai-me paciência para olhar sem 
nojo a grosseria dos trocadores de ônibus, a arrogância dos 
automóveis de chapa branca, a antipatia dos “chauffers” à 
hora do “rush”, e outras calamidades”. (Manuel Bandeira)
 
 Na representação de nomes de livros e legendas. 
Exemplos: 
Já li “O Ateneu”, de Raul Pompéia. 
“Os Lusíadas”, de Camões, tem grande importância 
literária.
Para destacar palavras que representem estrangeirismo, 
vulgarismo, ironia. 
 
Exemplos:
O “slogan” anunciava... (Nestor de Holanda. Gente 
engraçada) 
O espetáculo de música “pop” estava uma “curtição”.
ATENÇÃO! Lembre-se de que o uso do itálico serve 
para denotar títulos, citar títulos de obras, como; 
livros, fi lmes ou composições musicais, também está 
correto.
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João, com seus 90 quilos, está “fraquinho”...
 
PARÊNTESES ()
 
São usados nos seguintes casos: 
 
 Na separação de indicação de ordem explicativa. 
 
Exemplo: 
Predicado verbo-nominal é aquele que tem dois núcleos: 
o verbo (núcleo verbal) e o predicativo (núcleo nominal). 
 
 Na separação de um comentário ou refl exão. 
 
Exemplo: 
Os escândalos estão se proliferando (a imagem política 
do Brasil está manchada) por todo o país. 
 
Para separar indicações bibliográfi cas. 
Exemplo: 
Leia a poesia que segue, ela será nosso exemplo: 
Pra que partiu?
Estou sentado sobre a minha mala
No velho bergantim desmantelado...
Quanto tempo, meu Deus, malbaratado
Em tanta inútil, misteriosa escala!
 (Mario Quintana, A Rua dos Cata-Ventos, Porto Alegre, 
1972). 
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 TRAVESSÃO (–) 
É utilizado:
Para indicar a mudança de interlocutor nos diálogos.
“– Por que você não toca? – perguntei.
– Eu queria, mas tenho medo.
– Medo de quê?...” (José J. Veiga. Os cavalinhos de 
Platiplanto)
Neste exemplo, você pode perceber que a mudança de 
interlocutor é indicada através do uso do travessão, certo? Em 
outro gênero literário (histórias em quadrinhos), a mudança de 
interlocutor é marcada através da mudança de balões, veja:
FONTE: Disponível em: <http://moodle.unipar.br/login/index.php>. 
Acesso em: 10 jan. 2011.
Para isolar a fala da personagem da fala do narrador:
Exemplo:
“– Que deseja agora? – gritou-lhe afi nal, a voz 
transtornada. – Já não lhe disse que não tenho nada a ver 
com suas histórias?” (Fernando Sabino)
17
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Para destacar ou isolar palavras ou expressões no 
interior das frases:
Exemplo: 
Grande futuro? Talvez naturalista, literato, arqueólogo, 
banqueiro, político, ou até bispo – bispo que fosse –, uma vez 
que fosse um cargo...
COLCHETES ([ ])
Os colchetes têm a mesma fi nalidade que os parênteses; 
todavia, seu uso fi ca restrito aos escritos de cunho didático, 
fi lológico, científi co. Pode ser empregado:
• Em defi nições do dicionário, para fazer referência à 
etimologia da palavra.
Exemplo: 
amor- (ô). [Do lat. amore.] 1. Sentimento que predispõe 
alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa: amor 
ao próximo; amor ao patrimônio artístico de sua terra. (Novo 
Dicionário Aurélio)
• Para intercalar palavras ou símbolos não pertencentes ao 
texto.
Exemplo: 
Em Aruba se fala o espanhol, o inglês, o holandês e o 
papiamento. Aqui estão algumas palavras de papiamento que 
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você, com certeza, vai usar:
1- Bo ta bon? [Você está bem?]
2- Dios no ta di Brazil. [Deus não é brasileiro.]
Para inserir comentários e observações em textos já 
publicados.
Exemplo: 
Machado de Assis escreveu muitas cartas a Sílvio Dinarte. 
[pseudônimo de Visconde de Taunay, autor de “Inocência”]
Para indicar omissões de partes na transcrição de um texto.
Por Exemplo: 
“É homem de sessenta anos feitos [...] corpo antes cheio que 
magro, ameno e risonho.” (Machado de Assis)
ASTERISCO (*)
O asterisco, sinal gráfi co em forma de estrela, costuma 
ser empregado:
• Nas remissões a notas ou explicações contidas em pé de 
páginas ou ao fi nal de capítulos.
Exemplo: 
Ao analisarmos as palavras sorveteria, sapataria, confeitaria, 
leiteria e muitas outras que contêm o morfema preso* -aria e 
seu alomorfe -eria, chegamos à conclusão de que este afi xo 
está ligado a estabelecimento comercial. Em alguns contextos, 
pode indicar atividades, como em: bruxaria, gritaria, patifaria 
19
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etc.
* É o morfema que não possui signifi cação autônoma e 
sempre aparece ligado a outras palavras. 
• Nas substituições de nomes próprios não mencionados.
Exemplo: 
O Dr. conversou durante toda a palestra.
Agora que já sabemos para que servem e como são 
usados os sinais de pontuação, vamos praticar? 
Justifi que a pontuação usada nos trechos a seguir:
1) – Você já reparou, Miloca, “na ganja” da Sinhazinha? 
(Monteiro Lobato)
- _____________________________________________
, _____________________________________________
“ ” ____________________________________________
? _____________________________________________
2) – Pois Seu Mestre – foi falando Vitorino – as cabras não 
podem com o velho. (José Lins do Rego)
– _______________________________________________
3) A cantar, a rodar, a palmas bater, Gabriela menina. (Jorge 
Amado)
 , _____________________________________________
20
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Coloque as reticências no local adequado:
4) “– Por que não o tiramos fora desses dessas caixas?” 
(Érico Verríssimo)
5) “Eu acho que Apague a luz que está incomodando”. 
(Alcântara Machado)
Complete usando parênteses onde achar conveniente.
6) “Sem predadores à sua espreita além do homem, o leão 
tem uma rotina sossegada. Por isso, pode se dar ao luxo de 
dormir até 18 horas”. (Superinteressante)
Empregue os dois pontos onde julgar necessário.
7) Para iniciar o trabalho, a costureira pegou seus apetrechos 
agulha, linha, alfi netes, dedal.
Utilize, nas frases a seguir, o ponto e vírgula onde convier.
8) De vez em quando eu seria irônico, mas também não 
demais às vezes um pouco paradoxal, mas também sem 
abuso. (Rubem Braga)
9) Cláudio é ótimo fi lho Paulo, ao contrário, incomoda os pais.
PARÁGRAFO ( § )
21
Copyright © UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados.O parágrafo é uma unidade redacional, ou seja, uma 
parte da redação. Serve para dividir o texto (que é um todo) 
em partes menores, tendo em vista os diversos enfoques. 
Quando se muda o parágrafo, não se muda o assunto. O 
assunto deve ser o mesmo, do princípio ao fi m da redação. 
A abordagem, porém, pode mudar. E é aqui que o parágrafo 
entra em ação. A cada novo enfoque, a cada nova abordagem, 
haverá um novo parágrafo.
Muito bem! Agora que já sabemos para que serve um 
parágrafo, vamos estudar como ocorre o uso dele:
O parágrafo é indicado através de mudança de linha e 
de um afastamento da margem esquerda.
A compreensão da estrutura do parágrafo é o melhor 
caminho para a segura compreensão do texto. 
O parágrafo pode ser dividido em partes bem distintas: 
Tópico frasal: é a ideia-núcleo extraída do interior do 
parágrafo.
Desenvolvimento: onde se agregam ideias secundárias 
ao tópico frasal.
Conclusão: nem sempre presente; serve para resumir o 
conteúdo do parágrafo e localiza-se no fi nal do mesmo.
22
Copyright © UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados.
ATENÇÃO!
O uso de parágrafos é muito comum nos códigos de 
leis, por indicar os parágrafos únicos.
Exemplo: 
§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a 
serem obedecidas na efetivação do disposto no § 
4º (Incluído pela Emenda Constitucional n.º 19, de 
1998).
Elemento relacionador: não obrigatório, mas geralmente 
está presente a partir do segundo parágrafo estabelecendo 
um encadeamento lógico entre as ideias. Serve de “ponte” 
entre o parágrafo em si e o tópico que o antecede.
Treinar o aluno a redigir parágrafos é treiná-lo, também, 
a produzir bons textos em relação à organização das ideias e 
ao encadeamento lógico delas.
Para saber mais...
O símbolo para parágrafo, representado por §, equivale 
a dois ésses (S) entrelaçados, iniciais das palavras latinas 
“Signum sectionis”, que signifi cam sinal de secção, de corte. 
Num ditado, quando queremos dizer que o período seguinte 
deve começar em outra linha, falamos parágrafo ou alínea. 
A palavra alínea (vem do latim a + lines) signifi ca distanciado 
da linha, isto é, fora da margem em que começam as linhas 
do texto.
23
Copyright © UNIASSELVI 2011. Todos os direitos reservados.
Estamos na reta fi nal de nossos estudos. Para 
descontrair, vamos exercitar o que aprendemos sobre 
parágrafos até agora?
10) Complete as lacunas com as palavras que melhor 
conceituam Parágrafo.
Quando se muda o _____________, não se muda o 
_____________. (assunto – parágrafo)
A cada novo _____________, a cada nova abordagem, 
haverá novo _____________. (enfoque – parágrafo)
24
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Depois de conhecermos os sinais de pontuação e suas 
funções, observe o texto que segue. Os sinais de pontuação 
foram suprimidos. Para você, qual a pontuação correta? De 
que forma você pontuaria o fragmento que segue? 
“Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena 
escreveu assim: 
deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais 
será paga a conta do alfaiate nada dou aos pobres
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a 
fortuna? Eram quatro os possíveis contemplados. (autor 
desconhecido)
A UTOATIVIDADE
25
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CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. 
Gramática refl exiva. 2. Ed. – São Paulo, 2005
CUNHA, Celso. Gramática do português contemporâneo. 
Rio de Janeiro: L&PM, 2008.
FARACO & MOURA. Gramática. São Paulo: Editora Ática, 
2005.
GUIA DO ENSINO> Pontuação. Disponível em: <http://
www.tudook.com/guiadoensino/pontuacao.html>. Acesso 
em: 28 nov. 2010. 
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. 
Português instrumental. São Paulo: Editora Atlas, 2004.
SÓ PORTUGUÊS. Disponível em: <http://www.soportugues.
com.br/secoes/sint/sint22.php>. Acesso em: 28 nov. 2010.
R EFERÊNCIAS
26
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Página 19
1
- Introdução da fala
, Separar o vocativo
“” Usada para realçar uma palavra
? Indica frase interrogativa
2
- Introdução da fala
3
, separar termos da mesma função sintática.
Página 20
4
“– Por que não o tiramos fora desses... dessas caixas?” (Érico Verríssimo) 
5
“Eu acho que... Apague a luz que está incomodando”. (Alcântara Machado)
6
“Sem predadores à sua espreita (além do homem), o leão tem uma rotina sossegada. 
Por isso, pode se dar ao luxo de dormir até 18 horas”. (Superinteressante)
7
Para iniciar o trabalho, a costureira pegou seus apetrechos: agulha, linha, alfi netes, 
dedal.
8
De vez em quando eu seria irônico, mas também não demais; às vezes um pouco 
paradoxal, mas também sem abuso. (Rubem Braga)
9
Cláudio é ótimo fi lho; Paulo, ao contrário, incomoda os pais.
G ABARITO
27
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10
Quando se muda o parágrafo, não se muda o assunto.
A cada novo enfoque, a cada nova abordagem, haverá novo parágrafo.
Página 24
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta 
do alfaiate. Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do 
alfaiate. Nada dou aos pobres.
3) O alfaiate pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta 
do alfaiate. Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta 
interpretação:
deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta 
do alfaiate? Nada! Dou aos pobres.

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