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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
LUCAS GUEDES SOARES DE FIGUEIREDO
LUAN RODRIGUES NUNES
PAULO ROBERTO TAVARES SILVA
GILCIOMAR PEREIRA SERRA
CUSTOS CONTÁBEIS X CUSTOS TÉCNICOS
Macapá - AP
2018
LUCAS GUEDES SOARES DE FIGUEIREDO
LUAN RODRIGUES NUNES 
PAULO ROBERTO TAVARES SILVA
GILCIOMAR PEREIRA SERRA
CUSTOS CONTÁBEIS X CUSTOS TÉCNICOS
Trabalho apresentado à disciplina de Custos de Produção I, como requisito avaliativo do curso de Engenharia de Produção do Amapá, orientado pelo Prof. Álison Silva.
Macapá - AP
2018
INTRODUÇÃO
Os métodos de custeio possuem vantagens e desvantagens, competências e limitações, cabendo às empresas a escolha daquele que melhor se adapta ao atendimento de suas necessidades e as particularidades de seus negócios.
A contabilidade, segundo Iudícibus et al. (2010, p.1), foi criada para as seguintes funções: conciliar, assinalar, agregar, sintetizar e esclarecer os acontecimentos que atingem as situações patrimoniais, financeiras e econômicas tanto da pessoa física ou como da jurídica, sejam elas com ou sem fins lucrativos. Nesse contexto percebesse o quanto é amplo a utilização das informações contábeis, no que se refere aos grupos de pessoas que usufruem de tais informações.
A expansão inicial da contabilidade está agregada ao surgimento do Capitalismo, o qual está relacionado em reconhecer os direitos individuais, ou seja, a tomada de decisões da empresa não caberá mais ao governo, os lucros serão distribuídos aos sócios e cada trabalhador receberá pelo seu trabalho. Em decorrência da capitalização, mais precisamente pela necessidade de um maior controle, surgi a Contabilidade de Custos, para contribuir na fixação dos custos dos fatores, assim indicando o que, como e quando produzir. O grande desafio das empresas está relacionado em como manter seu negócio no atual mercado, ainda mais diante do efetivo cenário altamente competitivo. Toda firma, independentemente de seu porte, necessita continuamente de novas estratégias, as quais sejam diferenciais notáveis pelo mercado, assim proporcionando à mesma, vantagens em relação aos seus concorrentes. Para tanto a gestão de custos tornou-se uma das principais ferramentas, a qual auxilia o gestor na inserção de um método otimizado para as suas escolhas.
Um dos objetivos da Contabilidade de Custos é fornecer suporte à tomada de decisões gerenciais no que se refere à definição do preço de venda. Tendo em vista a importância da qualidade na gestão de negócio, este trabalho tem por intuito apresentar a influência da utilização do sistema de custeio na formação do preço de venda, desta forma, auxiliando o gestor na tomada de decisão.
OBJETIVO
Analisar as vantagens e desvantagens da utilização de custos técnicos e contábeis para mensuração dos custos de produção .
JUSTIFICATIVA
Apresentar os custos técnicos e contábeis, comentando os impactos que eles promovem ao serem incorporados nas organizações.
REFERENCIAL TEÓRICO
CUSTOS
Segundo Crepaldi (2010, p. 7), “são gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Já para Bornia (2009, p.15), “custo é o valor dos insumos usados na fabricação dos produtos da empresa” e segundo Gantzel e Allora (1996, p.42), “custos são os gastos relativos ao processo de produção”.
CUSTOS TÉCNICOS
A apropiação dos custos a partir da sua origem, que é a parte produtiva da empresa, foi denominada por Georges Perrin de custos técnicos.
CUSTOS CONTÁBEIS
Os custos contábeis, como o próprio nome diz, tem a caracteristica central de serem inteiramente baseados na contabilidade. Em outras palavras os custos de fabricação de cada artigo são obtidos a partir, única e exclusivamente, da contabilidade. Eles servem somente a área administrativa e imperfeitamente a área comercial.
MÉTODO POR ABSORÇÃO
Para Koliver (2000), o custeio por absorção se caracteriza pela apropriação de todos os custos do ciclo operacional interno aos portadores finais dos custos. Noutras palavras, resulta na apropriação de todos os custos das funções de fabricação, administração e vendas dos bens e serviços produzidos, sejam eles diretos ou indiretos.
MÉTODO DAS UNIDADES DE ESFORÇO DE PRODUÇÃO (UEPS) 
O método das Unidades de Esforço de Produção (UEP) tem sua origem na França, durante a Segunda Guerra Mundial. O engenheiro francês Georges Perrin criou um método de cálculo e alocação de custos e controle de gestão, denominado GP, assim chamado pela abreviação do seu próprio nome. Diferentemente dos demais métodos, Perrin estabeleceu seu método na “equivalência das máquinas e não de produtos, conseguindo a sua unidade através dos passos do processo de cada produto” (GANTZEL; ALLORA, 1996, p. 50). Perrin tinha como objetivo desenvolver um método que fosse capaz de alocar os custos de produção de forma mais precisa possível solucionando os problemas existentes com sistemas de custeio, por isso considerou o método GP o mais preciso dos métodos até então criados (GANTZEL; ALLORA, 1996). No Brasil, a partir de meados dos anos 1980 que o método UEP passou a ser divulgado com maior intensidade.
METODOLOGIA DE PESQUISA
Este trabalho apresenta características que o classificam como descritivo, pela sua finalidade, uma vez que busca descrever os conceitos dos custos, custos contábeis e custos técnicos. Quanto os meios este estudo se utilizou de pesquisas em livros e artigos científicos, assim como em sites especializados sobre o assunto.
CUSTOS TÉCNICOS
	Os custos técnicos têm sua origem na área produtiva, de baixo para cima. Não são expressos em dinheiros, mas em unidades de medida constantes no tempo, calculadas com tecnologia de engenharia econômica. Eles põe a disposição da área técnicoprodutiva um instrumento valioso e seguro para sua orientação operacional e econômica.	Comment by samsung: 	Comment by samsung: 
	Os custos técnicos assim originados, sobem depois para o setor administrativo, onde são valorizados em dinheiro e assim utilizados.
	O cálculo do custo dos produtos foi idealizado e desenvolvido no início do século pelo engenharia e a produção, enquanto nos Estados Unidos, continuaram utilizando o antigo modelo contábil. Mas, enquanto a engenharia se concentrava nos custos e suas implicações, a contabilidade começou a misturar os custos com a contabilidade, subordinando os custos aos duvidosos critérios ( fisco, legislações estranhas, normas de auditorias, disposições societárias, etc. ) da contabilidade, afastando-se e até divorciandose completamente das operações da fábrica.
	Na Europa, custo é com a Engenharia Industrial ( métodos, fluxos, ritmos, tempos, ciustos, etc. ) nos Estados Unidos é Contabilidade. Este fato criou um atraso enorme nos Estados Unidos no que diz respeito aos métodos de apuração de custos, fazendo com que as diferenças de outros setores, neste campo, seja muítissimos atrasados.
	Mas já esta havendo uma forte reação internacional a contabilização dos custos, sendo que a tendência moderna é a de considerar os custos como uma atividade separada da contabilidade e operados com critérios e normas própias.
O principal método de custeio é o método UEP.
VANTAGENS
Análise precisa dos custos totais da empresa;
Evitar prejuízos;
Conscientizar o empresário de gastos despercebidos
Agregar valor no preço final de venda
Fundamental para a sobrevivência das organizações
DESVANTAGENS
Complexidade nas apurações;
Alto nível de controles internos a serem avaliados;
A aplicabilidade é mais voltada para o setor produtivo;
Necessidade de formulação de procedimentos padrões
MÉTODO UEP
O método UEP caracteriza-se por obter informações gerenciais e um planejamento para melhor produção e diminuição de custos, unificando uma empresa multi produtora com a utilização de uma unidade de medida comum, considerando a linha produção a partir de suas unidades produtivas denominadaspelo método de postos operativos analisando cada etapa. A UEP abre a possibilidade para os dirigentes obterem um melhor conhecimento dos processos de fabricação, independentemente do dinheiro, sem necessitar de informações contábeis, fornecendo também uma visão do quanto pode ser produzido no setor, unidade, fábrica, etc. Desta forma pode-se verificar quais etapas podem ser melhoradas, e contribuir para a performance final do produto.
CUSTOS CONTÁBEIS
O custo contábil na sua concepção inicial tinha como finalidade identificar os custos do processo produtivo, de modo a tornar possível a gestão determinar a margem de lucro e o preço de venda do produto. Os custos evidenciados no processo de industrialização se restringia tão somente aos custos primários considerados como principais e os gastos gerais irrelevantes na composição do custo total. A crescente dinâmica empresarial, ocasionada pela influência de um mercado cada vez mais competitivo e globalizado em decorrência de uma mudança no comportamento do consumidor, a gestão empresarial passou a ter necessidade de interagir com o ambiente, para poder entender as mudanças e se tornar flexível, e assim ter condições de rapidamente se adaptar as oportunidades de mercado.
A contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio às funções de determinação de desempenho, e de planejamento e controle das operações e de tomada de decisões, bem como tornar possível a alocação mais criteriosamente possível dos custos de produção aos produtos.
A contabilidade de custos coleta, classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos. Os dados coletados podem ser tanto monetários como físicos. Exemplos de dados físicos operacionais: unidade produzidas, horas trabalhadas, quantidade de requisições de materiais e de ordens de produção, entre outros.
A contabilidade de custos requer a existência de métodos de custeio para que, ao final do processo, seja possível obter-se o valor a ser atribuído ao objeto de estudo. Os principais métodos de custeio são: Custeio por absorção; Custeio variável e Custeio ABC. 
7.1 VANTAGENS
Apurar o custo dos produtos/serviços vendidos
Dar suporte à tomada de decisões gerenciais no tocante a fixação do preço de venda;
Embasar orçamentos e projeções financeiras;
Demonstrar resultados;
Otimizar os lucros, reduzir gastos e avaliar as contas com rigor.
7.2 DESVANTAGENS 
Se leva em consideração apenas aspectos administrativos;
Devem obedecer a regras e conceitos fiscais que, em geral, são antieconômicos quando comparados aos princípios empresariais. 
 Ex: Custeio Direto: Avaliar os estoques (ativos) a um preço mais baixo que o custeio por absorção; Apresentar inicialmente a vantagem fiscal de pagar menor imposto de renda.
7.3. MÉTODO POR ABSORÇÃO
É um método de custeio, segundo o qual os produtos fabricados absorvem todos os custos incorridos no processo de fabricação. Por este método, na apuração dos custos do produto fabricado serão alocados tanto os custos diretamente vinculados aos produtos, como os custos indiretos de fabricação, tanto os custos variáveis (que só existem quando cada unidade é fabricada) quando os custos fixos (que independem da fabricação das unidades, estando relacionados com a criação das condições de se produzir).
7.3.1. CARACTERÍSTICAS
Engloba os custos totais: fixos, variáveis, diretos e indiretos;
Em primeiro plano, alocam-se os custos indiretos nos centros de custos (auxiliares e produtivos);
- Em segundo, alocam-se os centros de custos aos produtos acabados; 
É útil nas empresas que tem o processo de produção pouco flexível e poucos produtos;
Os resultados apresentados sofrem influência direta do volume de produção. 
7.3.2. VANTAGENS
Segue Princípios Fundamentais da Contabilidade (PFC) e as leis tributárias
Considera o total dos custos por produto; 
Formação de custos para estoque; 
 Permite a apuração dos custos por centros de custos
Menos dispendioso de implementar, já que não requer a separação dos custos de manufatura nos componentes fixos e variáveis
7.3.3. DESVANTAGENS
Poderá elevar artificialmente os custos de alguns produtos; 
Não evidencia a capacidade ociosa da entidade; 
Os critérios de rateio são sempre arbitrários, portanto nem sempre justos. 
Não considera o que acontece antes ou depois do processo produtivo de que se ocupa a empresa
CUSTOS CONTÁBEIS X CUSTOS TÉCNICOS
	Tratam se de duas concepções radicalmente diferentes em suas origens e sua utilização.
Os custos obtidos por via contábil tem sua origem em tecnologia contábil, de cima para baixo. Eles servem somente a área administrativa e imperfeitamente a área comercial, pois eles são expressos em valores ou unidades monetárias. A área técnica e produtiva é deixada sem nenhum instrumento guia ( que os custos deveriam ser ) para controlar seu andamento, estudar, verificar melhorias e ficar ciente do que lhe acontece sob o ângulo econômico. Além disto, os custos contábeis devem obdecer a regras e conceitos fiscais que em geral, são antieconômicos quando comparados aos principios empresariais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que o que foi apresentado no decorrer do trabalho foi de suma importância para os conhecimentos relacionados a engenharia de produção, sendo levados para futuras aplicações. Atualmente o mercado se enquadra em uma corrida por sobrevivência, onde as empresas precisam se destacar através de seus preços juntamente com qualidade, pois quem os define é o mercado. Desta forma o devido conhecimento interno dos custos da produção faz com que seja possível maximizar a produção, diminuir preços de venda e melhorar diariamente as atividades internas e externas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALLORA, Valerio; OLIVEIRA, Simone Espíndola de. Gestão de Custos Metodologia para a Melhoria da Performance Empresarial. Curitiba: Juruá, 2010.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BORNIA, A. C. A. Análise gerencial de Custos: Aplicação em empresas Modernas. São Paulo: Atlas, 2002.
GANTZEL, G.; ALLORA, V. Revolução nos Custos: Os Métodos ABC e UP e a Gestão Estratégica de Custos como ferramenta para a Competitividade. 2ª Ed. Salvador: Casa da Qualidade, 1996.
KOLIVER, O. Os Custos dos Portadores Finais e os Sistemas de Custeio. [ S. I.: s.n.], 2000.

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