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Caderno Responsabilidade civil

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Caderno Responsabilidade civil guilherme.faculdade@dombosco.net
1° prova—Dissertativa 19-09 dissertativa pode usar vade
2° prova---Objetiva
Subst---Mista
Exame média 6
Pode usar Vade mecum
Bibliografia-Bruno miragem – Resp. Civil – saraiva2015
 Sergio Cavalieri Filho Programa de Resp. Civil- Atlas
 Venosa Resp. civil
01/08/2018
Fontes das obrigações
Contrato Delito-> culpa 
Quase contrato Quase Delito-> sem culpa
+-
-1800 teixeira de Freitas – Consolidação das leis civis
-Clóvis Beviláqua – CC 1916= Contrato - Propriedade – Familia
 
CF 88 Art. 1°, III, Dignidade pessoa humana
 Art. 5°, inciso X Direitos Fundamentais
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
III - a dignidade da pessoa humana;
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;   
CC2002-Miguel Reale
Art. 11 e ss
= Direito da Personalidade
 
 DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.
Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.
Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.
Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.
Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.
Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.
Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.        (Vide ADIN 4815)
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.
Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.       (Vide ADIN 4815)
1. Conceito
Responsabilidade Civil é uma obrigação que incumbe uma pessoa de reparar ou compensar o dano causado à outra, por ato próprio, por ato ou fato de pessoas a ela vinculadas, animais ou coisas.
2. Princípios
Caráter protetivo e promocional
A)Principio da Dignidade da Pessoa Humana
Segundo prof. Ingo, “qualidade intrínseca e distintiva reconhecida em cada ser humano, que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do estado e da comunidade, implicando neste sentido um complexo de direitos e de deveres fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra qualquer ato de cunho degradante e desumano, como que venham a garantir condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e corresponsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais”. 
Aspectos da Dignidade Humana na Disciplina de Responsabilidade Civil:
-Proteção a personalidade-inibitória/Reparatória
 Evitar a ofensa e pedir reparação, direito ao esquecimento.
-Extensão da tutela aos nascituros/ incapazes
 Antes de nascer tem seus direitos assegurados
-Recusa de qualquer concepção que suprima a reparação por dano moral por comportamento pretérito do ofendido.
 Proteção da pessoa em sua completude, a roupa não define a pessoa
B)Principio da solidariedade
 3 CF88 ideia de mutualismo, distribuir a quem tem direito a indenização
Conceito: É a expressão mais profunda da sociabilidade que caracteriza a pessoa humana. No contexto atual, a lei maior determina, ou melhor, exige que nos ajudemos mutuamente a conservar nossa humanidade, porque a construção de uma sociedade livre, justa e solidaria cabe a todos nós. 
Art. 1228- Função social da propriedade
Art. 421 e ss- Função social dos contratos
Art. 1511- comunhão plena de vida
C)Principio da Prevenção
. Standarts de conduta- parâmetros pelos quais devemos pautar nossas condutas pela vida
 
Programas de Compliance- regras de condutas e deveres, análise de risco, prevenir responsabilidades. Agir antes, tomar todas cautelas, seguro de resp. civil =prevenção
08-08-2018
D. Principio da Reparação Integral – art.944, CC – Enunciado 456 JDC
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano,
poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.
ENUNCIADO 456 – Art. 944: A expressão “dano” no art. 944 abrange não só os danos
individuais, materiais ou imateriais, mas também os danos sociais, difusos, coletivos e
individuais homogêneos a serem reclamados pelos legitimados para propor ações coletivas.
.
Paulo de Tarso Sanseverino
o Reparação da totalidade do dano
o Vedação do enriquecimento sem causa- injustificado
art 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.
Parágrafo único. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem na época em que foi exigido.
o Avaliação correta dos prejuízos
Cláusula geral de Reparação
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
 Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
o R$
o Outros meios = reparações não pecuniárias de danos, envolve honra é a retratação publica.
Tendências: ampliar cada vez mais a abrangência, afastando-se progressivamente da ideia de culpa.
3. Evolução
a.Quanto ao responsável
Coletiva= ideia de vingança privada
Individual= Talião olho por olho dente por dente
Direta=vou reparar dano que eu cometi
Indireta=Fato de outrem
 Fato dos animais coisas
 Fato das coisas- se vaso cai e é identificado pagará, se não todos pagarão.
Socializada = DPVAT
b. Quanto à função
Punitiva / reparatória- ação penal
Dissuasória=pedagógica/Punitiva / Reparatória / Compensatória 
“Punitive Damages” Danos punitivos
o Caso Grim Show vs Ford Motor Company
o Caso Totó Bola – 71001251412 3º TRC/ TJ-RS
	Ementa: TOTO BOLA. SISTEMA DE LOTERIAS DE CHANCES MÚLTIPLAS. FRAUDE QUE RETIRAVA AO CONSUMIDOR A CHANCE DE VENCER. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS. DANOS MATERIAIS LIMITADOS AO VALOR DAS CARTELAS COMPROVADAMENTE ADQUIRIDAS. DANOS MORAIS PUROS NÃO CARACTERIZADOS. POSSIBILIDADE, PORÉM, DE EXCEPCIONAL APLICAÇÃO DA FUNÇÃO PUNITIVA DA RESPONSABILIDADE CIVIL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. Não há que se falar em perda de uma chance, diante da remota possibilidade de ganho em um sistema de loterias. Danos materiais consistentes apenas no valor das cartelas comprovadamente adquiridas, sem reais chances de êxito. Ausência de danos morais puros, que se caracterizam pela presença da dor física ou sofrimento moral, situações de angústia, forte estresse, grave desconforto, exposição à situação de vexame, vulnerabilidade ou outra ofensa a direitos da personalidade. Presença de fraude, porém, que não pode passar em branco. Além de possíveis respostas na esfera do direito penal e administrativo, o direito civil também pode contribuir para orientar os atores sociais no sentido de evitar determinadas condutas, mediante a punição econômica de quem age em desacordo com padrões mínimos exigidos pela ética das relações sociais e econômicas. Trata-se da função punitiva e dissuasória que a responsabilidade civil pode, excepcionalmente, assumir, ao lado de sua clássica função reparatória/compensatória. ¿O Direito deve ser mais esperto do que o torto¿, frustrando as indevidas expectativas de lucro ilícito, à custa dos consumidores de boa fé. (Recurso Cível Nº 71001251412, Terceira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Eugênio Facchini Neto, Julgado em 27/03/2007)
	Data de Julgamento: 27/03/2007
	
	
Dissuasória - Caso Mike Tyson
Disfunções
o Over compensation
o Over deterrence
c. Quanto ao fundamento
Resp. objetiva =risco -independe de culpa
Resp. Subjetiva=culpa-negligencia
 -imperícia
 -imprudência
Resp. Mista=art. 927 §único
 Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
d. Quanto aos danos indenizáveis
Materiais
Materiais / morais-Privacidade – Intimidade 
 - Vida Privada-
 - Honra- pode ser subjetiva=sentimento amor próprio
 Objetiva =aquilo que pensam de você
 é o direito ao esquecimento
 - Viajem =retrato
 =atributo
 =caricatura
o Novos danos / direito de danos
Conclusão:
o + casos
o + pessoas
o + benefícios
o + danos indenizáveis
o + hipóteses causadoras de danos
 *Foco na vitima
4. Distinções
a. Responsabilidade civil x Responsabilidade Penal
Responsabilidade civil Responsabilidade Penal
Vitima Agente	
Patrimônio Pessoa
Transmissível Intransmissível
Atipicidade Tipicidade
Resp. Objetiva Resp. Subjetiva
D. Privado D. Público
-Independência entre o juízo cível e o criminal
Voto visto RE 580252 STF
Sentença penal condenatória
o Art. 935 CC
o Art. 91, 65 CPP
o Art. 475-N CPC/
o Art. 68, CPP
Art. 91 - São efeitos da condenação: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
II - a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato ilícito;
b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito auferido pelo agente com a prática do fato criminoso.
§ 1º Poderá ser decretada a perda de bens ou valores equivalentes ao produto ou proveito do crime quando estes não forem encontrados ou quando se localizarem no exterior. (Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
§ 2º Na hipótese do § 1o, as medidas assecuratórias previstas na legislação processual poderão abranger bens ou valores equivalentes do investigado ou acusado para posterior decretação de perda. 
Art. 65. Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito
-Efeito no cível da decisão criminal
=>Autoria
=>Materialidade=Fato criminoso=improcedência da ação civil
Tem que haver indícios para ser instaurado processo
b. Contratual x Extracontratual
 Contratual Extracontratual
 
 Culpa Art. 392 CC Art. 944 CC - Regra = culpa provada
Competência(Foro) D. do Réu ou clausula Local do fato
 de eleição do foro 
Extensão da	Pode ser limitada Art. 944 CC
Reparação 
Exercício da Multa, Cláusula penal, "Quantum" fixado pelo juiz 
autonomia privada Perdas e danos, etc. 
 
Capacidade Exigível Inexigível
Regra da mora Art. 397 CC Art. 398 CC
Prescrição 5 a 10 anos 3 anos
 Se tiver relação de consumo
Dolo = culpa grave na responsabilidade civil
 Art. 392. Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante, a quem o
 contrato aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos onerosos,
 responde cada uma das partes por culpa, salvo as exceções previstas em lei.
Extracontratual a exceção é a culpa presumida
 Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
 Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano,
 poderá o juiz reduzir, eqüitativamente, a indenização.
Regra da mora
 Contratual=>Art. 397. O inadimplemento da obrigação, positiva e líquida, no seu termo, constitui de
 pleno direito em mora o devedor.
 Parágrafo único. Não havendo termo,a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial.
 Extracontratual=>Art. 398. Nas obrigações provenientes de ato ilícito, considera-se o devedor em mora, desde que o praticou.
É possível o “concurso” de responsabilidades, embora não seja comum.
15-08-2018 – folha em anexo
a-Como a disciplina de Responsabilidade Civil pode ser útil no sentido de proteger Direitos Fundamentais? É uma obrigação que incumbe uma pessoa de reparar ou compensar o dano causado à outra, por ato próprio, por ato ou fato de pessoas a ela vinculadas, animais ou coisas.
b-O principio da Dignidade da Pessoa Humana possui caráter promocional. Em que consiste? Assegura a pessoa tanto contra qualquer ato de cunho degradante e desumano, como que venham a garantir condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e corresponsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais. 
c-Qual a relevância do Principio da Solidariedade para disciplina da Responsabilidade Civil? É a expressão mais profunda da sociabilidade que caracteriza a pessoa humana. No contexto atual, a lei maior determina, ou melhor, exige que nos ajudemos mutuamente a conservar nossa humanidade, porque a construção de uma sociedade livre, justa e solidaria cabe a todos nós. 
d-Explique o que consiste o principio da Reparação Integral? Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano,
poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.
ENUNCIADO 456 – Art. 944: A expressão “dano” no art. 944 abrange não só os danos
individuais, materiais ou imateriais, mas também os danos sociais, difusos, coletivos e
individuais homogêneos a serem reclamados pelos legitimados para propor ações coletivas.
a-A decisão é compatível com o ordenamento jurídico brasileiro? Explique: punitive damage, vem sendo plenamente aceito no Brasil no que tange às ações de danos morais individuais, ganhando cada vez mais força na jurisprudência, apesar de não ser um comportamento majoritário, mas já existem posturas mais rígidas do Poder Judiciário na aplicação desse instituto no ordenamento jurídico brasileiro temos a vedação no art 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.
Parágrafo único. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem na época em que foi exigido
b-O que são os “punitives damages”? Trata-se de uma indenização com o objetivo de punir o réu em uma ação civil com um valor suplementar ao que poderia ser necessário para suprir o agravo recebido, nesse sentido, tem-se que o sentimento de vingança acaba por ser aplacado com o pagamento da referida quantia, se dá diante de casos considerados de extrema gravidade ou da reiteração de condutas ofensivas.  representa uma indenização bem maior do que realmente se merece, com o intuito de punir quem praticou o ato e melindrando-o para não reincidir no mesmo.
c- Em que consiste o “tort lottery? Sistema de loterias de chances múltiplas. fraude que retirava ao consumidor a chance de vencer. Excesso de compensação que provocaria o enriquecimento da vitima se ação fosse aceita como pedida
d-Supondo que o caso tramitasse no poder judiciário Brasileiro, que solução você, na condição de juiz, daria ao caso?  
No caso do Brasil aplicaríamos Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano,
poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização
art. 100
Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências.
Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano causado reverterá a um fundo gerido por um Conselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que participarão necessariamente o Ministério Público e representantes da comunidade, sendo seus recursos destinados à reconstituição dos bens lesados.
Liberdade x Privacidade
 
Proporcionalidade- Alexy – adequação, necessidade, proporcionalidade, estrito.
= D. Humanos - Internacional
= D. fundamental - Estado
= D. Personalidade – Privados.
22-08-2018
c. Direta x Indireta
Fato próprio – art. 186 / 187 / 927 CC
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos
bons costumes.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Fato de outrem
I. Pais por atos dos filhos – art. 932, I / 934 CC.
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago
daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou
relativamente incapaz.
Solidariedade x Subsidiariedade
Atenção : § único art. 942 CC x art. 928 CC.
Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam
sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos
responderão solidariamente pela reparação.
Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as
pessoas designadas no art. 932.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios
suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa, não
terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
Emancipação
o Voluntária – solidariedade –art. 5°
o Legal – não há responsabilidade dos pais
II. Responsabilidade dos “incapazes” – art. 928 CC, subsidiaria.
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
III. Tutores / Curadores – art.932, II CC – solidaria
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
 II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;
IV. Empregado / Empregador – Súm. 341 STF – Art. 932, III, CC
Súmula 341 STF - É presumida a culpa do patrão ou comitente pelo ato culposo do
empregado ou preposto.
Culposo = sem intenção
Dolo = com culpa
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício
do trabalho que lhescompetir, ou em razão dele;
Fatos das coisas

I. Animais – art.936 CC
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado,
se não provar culpa da vítima ou força maior.
Excludente: culpa exclusiva/força maior
 ->Animais em rodovias
II. Edifício / Construção - art. 937 CC
Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que
resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade
fosse manifesta.
III. Coisas lançadas ou caídas de prédios – art. 938 CC
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
5. Pressupostos da Responsabilidade Civil
I. Ação ou Omissão – art. 13,§2º CP.
Conceito:
Infração de um dever social ou legal (abuso de direito). Não se trata de uma mera ocorrência de danos, mas de um fato humano lesivo a interesses tutelados.
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a
quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o
resultado não teria ocorrido.
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para
evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
.
II. Dano: busca-se afastar o dano (reparar / compensar) e não obter-se lucro
 o Sem dano não há responsabilidade civil.
 o Dano at. 402, CC
 Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
Emergente= corresponde ao valor indispensável para eliminar as perdas econômicas efetivamente decorrentes da lesão, reequilibrando o patrimônio da vitima.
Lucros cessantes
o Dispensam prova do dano
 Art. 940 CC
Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem
ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a
pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o
equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.
Art. 103, Lei 9610/98
Art. 103. Quem editar obra literária, artística ou científica, sem autorização do titular,
perderá para este os exemplares que se apreenderem e pagar-lhe-á o preço dos que
tiver vendido.
Parágrafo único. Não se conhecendo o número de exemplares que constituem a
edição fraudulenta, pagará o transgressor o valor de três mil exemplares, além dos
apreendidos.
Dano “in re ipsa” (Puro) =dano presumido
Inscrição indevida – SPC/Serasa
Atraso de vôo / over booking
(...)
*Clausula Geral Aberta 927, cc 
-Tendência expansionista dos danos
28-08-2018
1. Teoria da equivalência dos antecedentes
Teoria é atribuída ao penalista alemão Maximiliano von Buri, esta teoria caracteriza-se por nivelar causa e condição, onde todas as situações são igualmente indispensáveis para o produto resultado.
Considera-se causa do crime todas as condutas antecedentes à consumação que de alguma forma contribuíram para produção de seu resultado, sendo todas equivalentes em grau de valor, teoria prevista no art. 13 do código penal.
2. Teoria da causalidade adequada
Elaborada por Von Kries, está teoria faz distinção entre causa e condição, analisando os antecedentes que tiveram maior ou menor relevância para o resultado, ou seja, a causa é apenas aquela que determinou o resultado.
Possuirá responsabilização quando o ato do agente é capaz a produzir os efeitos danosos.
3. Teoria da causa próxima
Elaborada por Francisc Bacon, de acordo com esta basta considerar a causa imediata, desconsiderando causas mais distantes do fato, ou seja, considerar somente a condição que estivesse em último lugar na serie de eventos. Esta teoria pode reduzir a responsabilidade do agente.
4. Teoria da causa eficiente e causa preponderante
Para estas teorias só interessa o acontecimento que estabeleceu a relação causal de maior grau de eficiência no resultado.
Estas teorias podem destacar os antecedentes causais:
a) a causa que produz o resultado;
b) a condição que não produz o resultado, mas que de alguma forma remove o obstáculo para a atuação da causa;
c) a ocasião que favorece a operabilidade da causa eficiente.
5. Teoria do escopo da norma jurídica violada
Teoria defende que a diferenciação entre os danos indenizáveis e não indenizáveis.
Baseando-se na hipótese de que não é possível individualizar um critério único e válido para se aferir o nexo causal em todas as hipóteses de responsabilidade civil.
6. Teoria da ação humana
Conforme esta teoria, elaborada por Sebastian Soler, para o Direito a causalidade natural não importa, pois causa normal é apenas o que incide da vontade do sujeito atuante como força produtora super causal.
Esta teoria proporciona certas semelhanças com a Teoria da Causalidade Adequada, sobretudo em relação à sua percepção subjetiva.
7. Teoria da imputação objetiva
Esta teoria busca responder as seguintes perguntas: as diversas consequências de um ato, quais devem ser atribuídas como obra do agente e quais devem ser entendidas como mero acaso? Quer dizer: o que se deve atribuir a um sujeito como ação sua, pelo que pode ser responsabilizado?
Teoria elaborada por Karl Larenz, a vontade do ser racional pode reconhecer o efeito de determinadas causas, desta forma prevendo as consequências e fixando a direção desejada de acordo com o seu pensamento.
8. Teoria da casualidade alternativa
Trata-se de concurso de fatos com o mesmo potencial de causar o dano e não se pode identificar qual foi o real causador.
A dificuldade probatória levou a diversas decisões, tais como penalização solidária, responsabilização do todo com direito de regresso ao verdadeiro causador do dano, caso esse venha a ser encontrado.
A responsabilidade é objetiva, e não admite como excludentes a força maior e o caso fortuito.
Esta teoria está posta no art 938 cc onde na hipótese de danos causados por objetos caídos ou lançados de um condomínio edilício, não sendo possível identificar o agente, todo o condomínio será responsabilizado.
05-09-2018
Pressupostos da Responsabilidade Civil
III) nexo de causalidade
-Quem é o responsável e por quais danos responde?
 Causa X Condição X Concursos
*Varias teorias
*O CC 2002 adotou a teoria da causalidade adequada – art. 335, CPC 73
Principais:
*a) equivalência dos antecedentes
 b) causalidade adequada (335 CPC 73) 375 novo CPC 2015, qual dano tem maior aptidão que se adequa melhor ao total do dano
 c) causalidade alternativa, se identificado o causador ele pagará senão todos serão responsabilizados
Art. 375. O juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do que ordinariamente acontece e, ainda, as regras de experiência técnica, ressalvado, quanto a estas, o exame pericial.
Art. 335. Em falta de normas jurídicas particulares, o juiz aplicará as regras de experiência comum subministradas pela observação do que ordinariamente acontece e ainda as regras da experiência técnica, ressalvado, quanto a esta, o exame pericial.
IV) nexo de imputação (fatos de atribuição)
- atribui juridicamente o dano a quem deve indenizá-lo 
Licitude do ato – culposa (art. 186 cc) 
	Por abuso de direito (art. 187 cc)
Art. 927 – Lei
 Risco de atividade
- trata-se da individualização do ato aquém se pretende atribuir responsabilidade
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos
bons costumes.
Art. 927. Aquele que, por atoilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
 6- Excludentes da responsabilidade civil:
Estado de necessidade: art. 188, II, CC
188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Conceito – situação fática que ameaça a integridade de um bem jurídico. Para afastar tal ameaça, o ordenamento permite que outro bem de igual ou maior valor seja sacrificado
 Sem que a pessoa lesada seja culpada (929 CC)
	Quando a pessoa lesada é culpada (930, CC) 
Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.
Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o dano (art. 188, inciso I).
Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.
Legitima defesa:
A, legitima defesa visa evitar que o ato do agressor adentre no mundo jurídico como ilícito.
Logo, opera no mundo fático, onde se encontra o agressor. Com isso, tem-se a teoria da extra juridicidade pois a regra jurídica é norma pré excludente. A legitima defesa, portanto opera fora do mundo jurídico, ou seja no plano fático
Art. 188, I, cc + art. 930, Parágrafo único
Conceito: art. 25 CP.
Violência atual ou eminente, a si ou a outrem
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
Ex: art. 1210, §1º, CC
Artigo 1210. Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação(perturbação), restituído no de esbulho(Invasão perda da posse), e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. § 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse.
Pressupostos da legitima defesa
Art. 25 CP
Agressão atual ou iminente;
Que seja injusta (continua ai direito);
Que os meios empregados na defesa sejam proporcionais? 
Polêmicas
Cabe contra incapaz? sim
E quando causa danos a terceiros inocente? sim
Cabe p/ proteger terceiro? sim
*Legitima defesa putativa é levado a crer que vai ser agredido (no direito civil não existe)
Resp. 126517/PR ( existe ação de regresso, e há prova de culpa, legitima defesa não salva o agente que, de forma putativa acabou matando ou lesionando outrem)
- não existe do direito civil, como regra.
Exercício regular de um direito.
Art. 188, I, cc.
Estrito cumprimento de um dever legal, 23, III,CP
*Exceção: Relações envolvendo o estado –art.37, § 6°, CF
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - em estado de necessidade; 
II - em legítima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 
Excesso punível 
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. Estado de necessidade
7 – Culpa:
Teoria da responsabilidade subjetiva- continua sendo pressuposto da responsabilidade civil, embora com tendência a objetivação dos danos; 
Culpa
Lato sensu → Dolo ou culpa grave. Equivale a vontade de causar dano a alguém.
Stricto Sensu → Negligência – imperícia - Imprudência
Gradações
Grave = Dolo – Ex. Médico opera embriagado seus pacientes.
Leve - Falta evitável com atenção ordinária.
Levíssima – Falta evitável com atenção extraordinária
Art. 944, § único + Enunciado 379 – JDC
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano,
poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.
Enunciado 379 - O art. 944, caput, do Código Civil não afasta a possibilidade de se
reconhecer a função punitiva ou pedagógica da responsabilidade civil.
Culpa presumida- é uma técnica de inversão do ônus da prova, ou seja, em hipóteses previstas pela lei, não caberia mais ao ofensor provar o erro de sua conduta imputável ao agente. A demonstração do ato ilícito equivaleria a um atestado de culpa
Ação /omissão + dano + nexo de causalidade – nexo de imputação – agente-> CULPA
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
8 - Abuso de direito:
O critério do abuso de direito é retirado do desvio de seu espírito isto é, de sua finalidade ou função social, segundo um elemento valorativo
Art. 187CC.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Bases estruturais 
Titularidade de um direito subjetivo
Utilização nos limites objetivos que lhe são traçados em lei, com respeito a letra da norma.
A confrontação do elemento subjetivo (pessoal) com a função do direito em causa. (enunciados 37 e 414, JDC)
Enunciado 37 A responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independe de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico.
Enunciado 414 A cláusula geral do art. 187 do Código Civil tem fundamento constitucional nos princípios da solidariedade, devido processo legal e proteção da confiança, e aplica-se a todos os ramos do direito.
Exige-se Dano p/ aferição do abuso de Direito?
“leading Case” Clemente VS Bayard.
Corte de AMIENS
§ 226, BGB – 1912
CC- Suíço – art. 2º - 1907 "Todos têm, no exercício dos seus direitos e na execução das suas obrigações, de agir de acordo com a boa-fé. O abuso evidente de um direito não encontra proteção legal."
 
 O leading case, em matéria de abuso de direito, data de 1912. È o famoso caso Clement Bayard, julgado pela Corte de Amiens, onde fora taxativamente aceita a teoria do abuso de direito. De acordo com o caso anteriormente citado, o proprietário de um terreno confinante a um campo de pouso de dirigíveis, possivelmente incomodado com o movimento das aeronaves no local construiu, sem qualquer justificativa plausível ou interesse próprio, enormes torres com lanças de ferro colocadas em seus vértices, as quais, por sua vez, passaram a representar perigo para as aeronaves que ali aterrissavam. Assim, ao proferir o julgamento da causa, o Tribunal considerou abusiva a conduta do titular do domínio, atestando, portanto, o exercício anormal e despropositado do direito de propriedade, concluindo que seu real objetivo, embasado num pseudo-direito de propriedade, era perturbar ou lesar os condutores dos dirigíveis. 
 *práticas que contrariam o bom senso e a equidade, não estando apto, portanto, à produção dos efeitos visados por seu agente.
 *Culpa ou Dolo art. 186, CC- 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
*Art. 187= não se exige demonstração de culpa ou dolo.
 Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos peloseu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos
bons costumes.
Hipóteses de abuso de direito:
Fim econômico ou social (art. 5º LINDB)
Boa fé – art. 422, cc
Bons costumes (enunciado 413 – JDC)
RESPONSABILIDADE SUBJETIVA
A responsabilidade subjetiva é aquela que depende da existência de dolo ou culpa por parte do agente causador do dano (você lembra qual é a diferença entre dolo e culpa?). Desta forma, a obrigação de indenizar e o direito de ser indenizado surgem apenas se comprovado o dolo ou a culpa do agente causador do dano.
Para ser indenizada, a vítima deverá comprovar a existência destes elementos, o dolo ou a culpa, caso contrário não receberá nenhum tipo de indenização.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA
Já a responsabilidade objetiva não depende da comprovação do dolo ou da culpa do agente causador do dano, apenas do nexo de causalidade entre a sua conduta e o dano causado à vítima, ou seja, mesmo que o agente causador não tenha agido com dolo ou culpa, deverá indenizar a vítima.
Dolo é a conduta voluntária e intencional de alguém que, praticando ou deixando de praticar uma ação, objetiva um resultado ilícito ou causar dano a outrem. ... 
 culpa é a conduta voluntária, porém descuidada de um agente, que causa um dano involuntário, previsível ou previsto, a outrem
supressio- perda de um direito
surrectio-adquire um direito
tu quoque- até tu, quando rompe a confiança
exceptio doli- agiu intencionalmente
12-09-2018
9– Perda de uma chance.
Direito francês – pert d’una chanc
Comon low – comodity autonomia (resp. 1254141)
Show do milhão sbt –silvio Santos  dano material em primeira instância, sob o fundamento de que a pergunta, nos termos em que foi formulada, não tem resposta, 
Conceito amplo de dano - significa, lesão a um interesse concreto merecedor de tutela, a frustração de um chance séria real e concreta, também constitui espécie de dano indenizável, 
Teoria de nexo de causalidade 
– presunção- erosão dos filtros ( Anderson scheneiber)
a) Perda de uma chance de obtenção de vantagem futura:
O fato jurídico do dano retira de uma pessoa a oportunidade de obter situação financeira melhor.
Atenção: fundamento jurídico autônomo? Enunciado 444 JDC/CJF
Na Perda de uma chance o resultado é incerto/aleatório
444 –Enunciado-A responsabilidade civil pela perda de chance não se limita à categoria de danos extrapatrimoniais, pois, conforme as circunstâncias do caso concreto, a chance perdida pode apresentar também a natureza jurídica de dano patrimonial. A chance deve ser séria e real, não ficando adstrita a percentuais apriorísticos.
Sérgio Savi: não se concede indenização pela vantagem perdida, mas sim pela perda de conseguir uma vantagem, isto é, face uma distinção entre o resultado perdido e a chance de consegui-lo.
Quantum indenizatório: demanda recurso á estatística, ou seja, do prognostico de se alcançar o resultado, a fim de se calcular o valor econômico da chance.
 - perda da chance indenizável. 50%?
RESP 788.459 (show do milhão) chance perdida fundamento autonomo
Ag RG no AG ( 1.196.957).
b) Perda de uma chance de evitar prejuízo.
Trata-se da frustração de evitar um dano, efetivamente acontecido,. A reparação neste caso consiste em, um esboço do que aconteceria caso o ilícito fosse neutralizado a tempo.
Resp. 1190180 
Outras espécies (modalidades) de danos
Dano reflexo ou ricochete 560 – JDC (jornada de direito constitucional – art 948 cc)
PREJUIZOS mediatos e indireto
Dano que atinge a vitima e reverbera na esfera existencial ou patrimonial de pessoas a ela vinculadas
Provedor é morto por outra pessoa , pode-se pedir indenização por ricochete, pedindo indenização
560 Enunciado-No plano patrimonial, a manifestação do dano reflexo ou por ricochete não se restringe às hipóteses previstas no art. 948 do Código Civil.
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;
II - na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.

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