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Conduta em disfagia

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Conduta em disfagia 
Critério para avaliação/intervenção: 
 Extubação +/- 48h em pacientes maiores de 65 anos; 
 Extubação +/- 24h em pacientes menores de 65 anos; 
 24h pós realização de TQT; 
 Estabilidade neurológica (Glasgow > 13 e atenção sustentada por mais de 15 minutos); 
 Estabilidade respiratória (com ou sem VMNI, com VMI em TQT em desmame); 
 Estabilidade hemodinâmica: FC e PA sem hipo ou Hipertensão significativa 
 
Considerações para conduta: 
 Anamnese 
 Habilidades cognitivas/ comunicativas 
 Avaliação em repouso 
 Avaliação estrutural (sensorial/motora/estrutural); 
 Avaliação vocal; 
 Avaliação funcional. 
 
Avaliação Clínica da Deglutição: 
 História do paciente; 
 Queixa de deglutição; 
 Observação anatômica da cavidade oral, faringe e laringe; 
 Teste de funcionalidade sensorial e motora dessas estruturas; 
 Comportamento, nível de consciência; 
 Habilidade de fala/linguagem; 
 Performance da deglutição. 
 
 
 
 
1. Via de alimentação: VO/NVO/Mista 
- Quando sugerir via de alimentação: 
 Paciente que não preenchem os critérios de avaliação; 
 Pacientes com quadros instáveis e flutuantes que comprometem a segurança e 
eficiência da alimentação por via oral; 
 Disfagia grave ou tempo de alimentação extremamente aumentado 
 
 P/Estágio Hospitalar 
CONDUTA EM DISFAGIA 
- Quando sugerir dieta/alimentação MISTA: 
 Pacientes em condições de desmame de VA; 
 Manutenção da função de deglutição em processo de reabilitação (com reduzido risco 
de aspiração); 
 Alguns casos em cuidados paliativos; 
 Pacientes com necessidades nutricionais e/ou hídricas não supridas pela alimentação 
por via oral (discussão interdisciplinar); 
 Disfagia moderada/moderada à grave ou com tempo de alimentação extremamente 
aumentado. 
- Quando sugerir VO: 
 Pacientes com funcionalidade da deglutição suficientemente eficiente, segura e 
constante (com ou sem necessidade de estratégias de proteção de vias aérias ou 
limpeza de resíduos); 
 Pacientes que se enquadram no conceito de cuidados paliativos 
 Respeitando o direito de escolha e autonomia do paciente ou da família. 
 
2- Se VO ou mista, qual consistência? Necessita de alguma estratégia 
de efeito imediato? Qual? 
- Qual estratégia de efeito imediato? 
 Dependerá da condição fisiopatológica da deglutição observada durante a avaliação 
- Consistências: 
 Dieta geral ou livre: Para paciente que não necessitam de restrições especificas e que 
representam funções de mastigação e gastrintestinais preservadas; 
 Dieta Branda: Para crianças e idosos, com alterações e/ou perturbações orgânicas e 
funcionais do trato gastrointestinal; 
 Dieta Pastosa: Para os casos que haja necessidade de facilitar a mastigação, ingestão, 
deglutição, e de se permitir certo repouso gastrintestinal, e em alguns pós-operatórios; 
 Dieta líquida-pastosa (mel): Para pacientes com problemas de mastigação, deglutição e 
digestão, com trato gastrointestinal com alterações moderadas, e também para pós-
operatório de cirurgias do TGI. 
 Dieta líquida completa: Para pacientes que apresentam alterações na mastigação, 
deglutição, digestão ou disfagias, como anorexia, pacientes em preparo de exames ou 
em pós-operatório, em casos de graves infecções e transtornos gastrointestinais; 
 Dieta líquida restrita: Pré-preparo de determinados exames (colonoscopia, endoscopia) 
e pré e pós-operatório. 
 
3- Acompanhamento Fonoaudiológico (reabilitação ou monitoramento) ou 
alta 
- Reabilitação 
 Pacientes com doenças que, segundo a literatura, apresentam potencial para a 
reabilitação (limitada ou promissora); 
 Em casos neurológicos, sempre se basear nos princípios da neuroplasticidade; 
 Em casos mecânicos ou de outras etiologias, a reabilitação poderá compreender 
compensações e adaptações. 
- Monitoramento: 
 Casos que, segundo a literatura, não apresentam chance de reabilitação (doenças 
progressivas e degenerativas, casos terminais); 
 Pacientes que ainda podem vir a apresentam os critérios de avaliação/intervenção; 
 Reavaliações periódicas; 
 Visar manter a segurança e o prazer gustativo o máximo de tempo possível; 
 Orientações de estratégias de efeito imediato ou a longo prazo com eficácia e 
periodicamente reavaliada; 
- Periodicidade da reabilitação ou monitoramento: 
 Princípios neuroplasticidade: 
Usar para não perder 
Usar para melhorar 
Frequência 
Intensidade 
- Quando dar alta? 
 Quando o paciente não apresentar mais alterações fonoaudiológicas que motivaram a 
reabilitação ou monitoramento. 
4- Se reabilitação, qual objetivo? Quais estratégias? 
 Dependerá da condição fisiopatológica da deglutição observada durante a avaliação. 
5- Encaminhamento ou Interconsulta 
 De quais outros profissionais o paciente necessita? (visão integral do sujeito); 
 Racionalização e coerência

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