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DIREITO E ECONOMIA

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DIREITO E ECONOMIA
. A relação entre economia e direito existe desde que o homem passou a viver em sociedade. Porém essa relação passou a ser estudada de forma sistemática, a partir do século XVIII com Adam Smith. Hoje, diversos centros de estudos e universidades se dedicam a estudar as relações entre economia e direito. Uma boa regulamentação de mercado e uma legislação clara, objetiva e simples são fundamentais para o desenvolvimento de uma economia de mercado. Sem direitos de propriedade bem definidos, é muito difícil a realização de trocas e, portanto, o desenvolvimento econômico.
Tanto o Direito quanto a economia originam-se do mesmo conjunto de questões, pois é através deles que temos a possibilidade de compreender, entender como os indivíduos, ou seja, a sociedade em geral se organiza socialmente e produtivamente. Direito e Economia possuem um ponto em comum que é fundamental; ambos só existem na sociedade. É de suma importância ressaltar que tem enorme influência na economia, assim como a economia influencia o Direito e ambas atuam juntas para uma sociedade mais justa e desenvolvida.
 Um velho provérbio latino diz que "onde há sociedade, há direito". Isso é verdade, pois, em qualquer lugar em que várias pessoas convivam, será necessário o estabelecimento de leis para reger as relações sociais, para dizer a todos como proceder em determinada situação. Da mesma forma, pode-se dizer, também, que onde há sociedade, há economia, pois como é de conhecimento da maioria os bens são limitados, porém, os desejos humanos são ilimitados. Por isso, cabe à economia dizer, como utilizar de modo correto e racional os bens existentes, e sempre analisando as transformações que levam o homem a acumular capital, e como esse capital pode ser utilizado de maneira que beneficie a todos.
Por outro lado, o Judiciário lida hoje com relações jurídicas complexas que vieram de relações econômicas moderníssimas e até então desconhecidas da vida social. Exige-se, tanto dos juízes, quanto dos demais operadores do Direito, um conhecimento que vai além do saber da ciência do Direito. É necessário conhecer o mercado como um todo e, para tanto, precisa-se da Economia. Atualmente, por exemplo percebe-se que as resoluções das causas do judiciário envolvem valore monetários, daí pode se perceber como a economia atua no Direito. Nos dias atuais, a crise política da qual o Brasil está mergulhado é o grande desafio dos economistas modernos e do governo. Procura-se, a todo custo, implementar novas políticas econômicas e sociais que consigam gerir a escassez de recursos, sejam eles públicos ou privados. Como também pode se analisar que das relações corruptas em que grandes empresas juntamente com pessoas ligadas a política se origina decisões judiciais provenientes de processos jurídicos que envolvem milhões de reais, a partir da decisão judicial é que vai se decidir o que fazer com todo o dinheiro recuperado, portanto o judiciário mesmo de forma indireta atua de forma veemente na economia.
Não se nega, obviamente, a importância dos fatores econômicos na vida social e jurídica do país. Ao passo em que as mudanças sociais ocorrem, a economia muda e a sociedade transforma-se, surgem demandas por novas normas jurídico-econômicas que sejam capazes de regular as novas situações surgidas. Exemplo disso é a Lei de Locações e Lei de Recuperação Judicial e Falências.

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