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5º Semestre Everton André Engenharia Civil UNIP-Campinas 504X - HIDRAULICA E HIDROLOGIA I – EMENTA Escoamentos em condutos sob pressão: Fórmula Universal e fórmulas práticas de perda de carga. Perdas de carga localizadas. Redes ramificadas e malhadas: Vazão fictícia. Método de Hardy Cross. Bombas e instalações de recalque: Curvas e associações. Cavitação. Ciclo hidrológico. Precipitação. Formação das chuvas. Medição das chuvas. Processamento de dados pluviométricos. Bacias hidrográficas: Características topográficas, fluvio-morfolólogias e geológicas das bacias hidrográficas. Drenagem urbana: Projeto de microdrenagem. Projeto de macrodrenagem. II - OBJETIVOS GERAIS Desenvolvero raciocínio, o interesse e a intuição técnico-científica no aluno. Incentivar o interesse pelo conhecimento da hidráulica e da hidrologia e de sua importância na Engenharia Civil. Desenvolver no aluno a necessária conceituação da importância de compatibilizar os conceitos de engenharia hidráulica e hidrológica com as condições de meio ambiente circundante. Apresentação da circulação e escoamento da água na natureza e fenômenos correlatos. Quantificação desses fenômenos de escoamentos para aplicação em Engenharia Civil. II - OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver no aluno aptidão para a utilização de conceitos da Hidráulica e Hidrologia na Engenharia Civil. Desenvolver aptidão para resolução de projetos de obras hidráulicas e seu embasamento hidrológico. Fornecer subsídios para o aprendizado de outras disciplinas que utilizem os conhecimentos da hidráulica e hidrológica. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. PERDAS DE CARGAS DISTRIBUIDAS E LOCALIZADAS EM TUBULAÇÕES 1.1. Experiência de Reynolds. 1.2. Equação universal da perda de carga. 1.3. Diagrama de Moody. 1.4. Fórmulas práticas: Hazen-Willians, Fair-Wipple-Hisao, Flamant. 1.5. Perda de carga localizada 1.5.1. Método dos Ks. 1.5.2. Métodos dos comprimentos equivalentes. 1.6. Posição da tubulação com relação à linha piezométrica. 2. REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 2.1. Rede ramificada. 2.1.1. Cálculo de rede ramificada. Conceito de vazão fictícia. 2.2. Rede malhada. 2.2.1. Métodos de cálculo. Hardy-Cross. 3. BOMBAS E INSTALAÇÕES DE RECALQUE 3.1. Canalização de recalque. 3.1.1. Fórmulas de Bresse e Forsheimer 3.2. Curva característica de bombas e tubulações. 3.3. Associações em série e paralelo. 3.4. Cavitação. 3.4.1. N.P.S.H. 3.4.2. Coeficiente de cavitação de Thoma. 4. HIDROLOGIA 4.1. Importância e aplicação da hidrologia. 4.2. O ciclo hidrológico. 4.3. Métodos de estudos. 1.4. Precipitação. 4.4.1. Generalidades. 4.4.2. Formação e tipo de chuvas. 4.4.3. Medição e aparelhos medidores. 4.4.4. Processamento dos dados pluviométricos. 4.4.5. Detecção de erros grosseiros. 5. PRECIPITAÇÕES 5.1. Alturas pluviométrica diárias, mensais e anuais. 5.1.1. Precipitação média sobre uma área. 5.1.1.1. Método da média aritmética. 5.1.1.2. Método de Thiessen. 5.1.1.3. Método das isoietas. 5.2. Variação da intensidade de precipitação com a duração e a freqüência. 5.2.1 Equação da chuva para várias cidades brasileiras. 5.2.3. Variação da intensidade média de precipitação com a área da bacia hidrográfica. 6. BACIAS HIDROGRÁFICAS 6.1. Introdução. 6.2. Individualização da bacia hidrográfica. 6.3. Características topográficas. 6.3.1 Delimitação e área da bacia. 6.3.2 Curvas características. 6.3.3 Altitudes características. 6.3.4 Curva de distribuição das declividades da bacia. 6.3.5 Perfil longitudinal do curso de água. 6.4. Características fluvio – morfológicas. 6.4.1 Forma da bacia. 6.4.2 Rede de drenagem. 6.5. Características geológicas. 6.6. Cobertura da bacia contribuinte. 7. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 7.1. Introdução 7.2. Componentes do escoamento dos cursos de água 7.3. Grandezas características 7.3.1. Bacia hidrográfica 7.3.2. Vazão 7.3.3. Freqüência 7.3.4. Coeficiente de deflúvio runnoff 7.3.5. Tempo de concentração 8. DRENAGEM URBANA 8.1 Projeto de microdrenagem. 8.4.1 Vazão de dimensionamento pelo método racional. 8.4.4.1 Área contribuinte. 8.4.4.2 Fatores de redução ou ampliação da vazão. 8.4.2 Capacidade de escoamento dos sistemas de drenagem. 8.4.2.1 A sarjeta como elemento de drenagem das vias públicas. 8.4.2.2 Bocas-de-lobo. 8.4.2.3 Tubos circulares de concreto. 8.4.2.4 Fatores de redução da capacidade de escoamento. 8.4.3 Disposição dos componentes. 8.4.3.1 Traçado preliminar. 8.4.3.2 Coletores. 8.4.3.3 Bocas-de-lobo. 8.4.3.4 Poços de visita e de queda. 8.4.3.5 Caixas de ligação. 8.4.3.6 Planilha der cálculo. 8.2 Projeto de macrodrenagem. 8.3 Exemplos de dimensionamento. V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO O aluno, ao findar o curso, deverá ter um conceito básico geral dos fenômenos hidráulicos e hidrológicos, e estará apto a cursar as disciplinas, subseqüentes da grade curricular, associadas aos problemas provocadas pela falta e excesso de chuvas, o que o capacitará a entender e fazer projeto hidrológico de obras hidráulicas. O estudante estará capacitado a desenvolver projetos de drenagem urbana. Para alcançar os objetivos as atividades constarão de: 1. Atividades Docentes: Exposição da matéria com soluções de exercícios de fixação, apresentação de problemas práticos com ilustrações utilizando multimídia, fotografias, e etc. 2. Atividades Discentes: Em sala de aula: Solução de problemas para a fixação dos fundamentos básicos da hidrologia Atividades extra classe: Solução de problemas práticos e elaboração de trabalhos e projetos de micro e macro drenagem. VI – AVALIAÇÃO O desempenho do aluno será avaliado bimestralmente, de acordo com as normas de avaliação do curso. VII - BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica: AZEVEDO NETO, J. M. “Manual de Hidráulica“, Editora Edgard Blucher, São Paulo, 2008. TUCCI, M.E. CARLOS A “Hidrologia“, UFRGs, Rio Grande do Sul, 2008. BAPTISTA, MARCIO BENEDITO; LARA, MARCIA, “Fundamentos de Engenharia Hidráulica”, Editora UFMG, Minas Gerais, 2003. GRIBBIN, JOHN E., “Introdução à Hidráulica, Hidrologia e Gestão de Águas Pluviais”, Editora Cengage Learning, 3a Edição, São Paulo, 2009. Bibliografia Complementar: CHOW, V. T. “Open-Channel Hydraulics”, Editora Mc Graw Hill – International, 2000 (atual). VILELA, S. M; MATTOS, A “Hidrologia Aplicada” Editora MC Graw Hill, São Paulo, 2000. LENCASTRE, A. “Manual de Hidráulica Geral”, Editora Edgard Blucher, São Paulo, 2000 (atual). GARCEZ, L.N; “Elementos de Engenharia Hidráulica e de Máquinas, ”Editora Edgard Blucher, São Paulo, 2006. PIMENTA, C.F. “Curso de Hidráulica Geral”, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2006. Exercícios propostos pelo site da Unip Exercício 1: Os termos V2/2g, P/γ e Z, presentes na equação do teorema de Bernoulli, são cargas que representam formas de energia. Designam, respectivamente, as energias A - cinética, piezométrica e potencial. B - cinética, potencial e piezométrica. C - piezométrica, cinética e potencial. D - piezométrica, potencial e cinética. E - potencial, cinética e piezométrica. Exercício 2: Com base na equação da continuidade da Hidrodinâmica, supondo movimento permanente e líquido incompressível, em uma linha cuja área da seção interna é de 0,159 m2 e pela qual passa uma vazão de 318 L/s, a velocidade da água é de A - 0,5 m/s. B - 1,0 m/s. C - 1,5 m/s. D - 2,0 m/s E - 2,5 m/s Exercício 3: Em uma instalação predial de água fria, utilizando-se tubulação em PVC rígidoDN50, as peças apresentam os seguintes comprimentos equivalentes: curva 90° – 1,30 m; tê saída lateral – 7,60 m; registro de gaveta aberto – 0,80 m. Em um trecho que possui comprimento real igual a 15,00 m, dois registros de gaveta abertos, quatro curvas 90° e quatro tês saída lateral, a pressão disponível no ponto inicial é 9,61 mca. Se a perda de carga unitária é de 0,05 mca/m, então a pressão no ponto final do trecho (jusante) é de A - 6,0 mca. B - 7,0 mca. C - 8,0 mca. D - 8,4 mca. E - 8,8 mca. Exercício 4: Uma adutora de água tratada aduz água ao reservatório de distribuição segundo a velocidade de escoamento de 1,0 m/s. Considere a perda de carga devida exclusivamente às seguintes singularidades: entrada (k=0,50), saída (k=1,0), 4 curvas de 90° (k=0,40) e 8 curvas de 45° (k=0,20). Essa perda é de aproximadamente A - 0,48 m. B - 4,7 m. C - 2,4 m. D - 0,47 m. E - 0,24 m. Exercício 5: A velocidade de escoamento de uma tubulação de recalque de 100 mm de diâmetro, sujeita a uma vazão de adução de 15,70 L/s, é de A - 0,02 m/s.z B - 0,05 m/s. C - 0,5 m/s. D - 2,0 m/s. E - 5,0 m/s. REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Exercício 1: O controle operacional de um sistema de abastecimento de água indica o volume de 340 m³. O maior consumo horário de água foi registrado no dia em que foram consumidos 4800 m³ de água. Com base nesses registros, o coeficiente de variação máxima horária da vazão é igual a A - 1,2. B - 1,4. C - 1,5. D - 1,6. E - 1,7. Exercício 2: Para o dimensionamento da rede de distribuição de um sistema de abastecimento de água dotado de um reservatório de distribuição, a determinação da vazão de início de plano deve considerar A - as variações médias diária e horária da vazão. B - somente a variação máxima diária da vazão. C - somente a variação média horária da vazão. D - as variações máximas diária e horária da vazão. E - somente a variação máxima horária da vazão. Exercício 3: No dimensionamento de uma rede de distribuição de água, caso sejam obtidas pressões inferiores ao mínimo desejado, os procedimentos a serem tomados para elevação da carga piezométrica são A - diminuir o diâmetro das tubulações. B - aumentar o nível d’água do reservatório e/ou aumentar o diâmetro das tubulações. C - aumentar o nível d’água do reservatório e/ou diminuir o diâmetro das tubulações. D - diminuir o nível d’água do reservatório e/ou diminuir o diâmetro das tubulações. E - diminuir o nível d’água do reservatório e/ou aumentar o diâmetro das tubulações. Exercício 4: De acordo com a norma NBR 12.218/1994, da ABNT, que define as condições gerais e específicas para projetos de redes de distribuição de água para abastecimento público, as pressões estática máxima e dinâmica mínima de uma rede de distribuição de água devem ser, em kPa, respectivamente, A - 300 e 150. B - 400 e 100. C - 400 e 150. D - 500 e 100 E - 500 e 150 Exercício 5: Deseja-se pré-dimensionar o conduto alimentador de uma rede de distribuição (conduto de saída do reservatório de distribuição até a entrada da rede) que deverá abastecer uma população de 24.000 habitantes, considerando os seguintes fatores: Consumo per capita = 100 litros/habitante.dia. Coeficiente do dia de maior consumo (k1) = 1,20. Coeficiente da hora de maior consumo (k2) = 1,50. A tabela 2.1 fornece os limites de vazões para as tubulações em função das velocidades máximas recomendadas pela norma NBR 12.218/1994, da ABNT: Para atender à demanda desejada e aos limites estabelecidos pela tabela indique o menor diâmetro, em mm, para o conduto alimentador. A - 150 B - 200 C - 250 D - 300 E - 400 Exercício 1: Um rio de uma cidade brasileira, canalizado na década de 1940, tem extravasado com muito mais frequência do que quando foi construído. A principal razão para essas enchentes é A - Um erro no dimensionamento da vazão de projeto, resultando em um canal com uma seção transversal muito pequena. B - O fato de o regime de chuvas na cidade ter mudado radicalmente, pois hoje chove muito mais. C - O fato de a bacia hidrográfica de contribuição ter aumentado. D - O fato de a área urbanizada e impermeabilizada da bacia hidrográfica ser hoje muito maior. E - Um erro na escolha do período de retorno. Exercício 2: Em uma bacia hidrográfica o uso não- consuntivo da água é realizado por A - navegação fluvial, irrigação, pesca. B - recreação, dessentação de animais, geração de energia. C - abastecimento urbano, irrigação, recreação. D - navegação fluvial, geração de energia, pesca. E - abastecimento industrial, controle de cheia, preservação. Exercício 1: São exemplos de métodos para cálculo de precipitação média de uma bacia Aritmético, Thornthwaite e Mather. B - Thiessen, Isoieta e Thornthwaite. C - Isoieta, Thornthwaite e Mather. D - Aritmético, Thiessen e Isoieta. E - Aritmético, Isoieta e Mather. Exercício 2: Para determinar a precipitação média de uma bacia, linhas poligonais aplicam-se no método A - Isoieta. B - Mather. C - Thiessen. D - Aritimético. E - Thornthwaite. Exercício 3: Uma estação pluviométrica X ficou inoperante durante um mês, no qual uma tempestade ocorreu. As medições da tempestade em três estações vizinhas, A, B e C, foram, respectivamente, de 47 mm, 43 mm e 51 mm. As precipitações médias normais anuais nas estações X, A, B e C são, respectivamente, 694 mm, 826 mm, 752 mm e 840 mm. A precipitação na estação X corresponde: A - 44,0 mm. B - 42,0 mm. C - 40,0 mm. D - 38,0 mm. E - 36,0 mm. TRABALHO PARA ENTREGA Exercício 1: Uma adutora de água tratada aduz água do reservatório de distibuição segundo a velocidade de escoamento de 1,0 m/s. Aperda de carga exclusivamente devida às seguintes singularidades: entrada (k= 1,0), saída de canalização (k=0,5), 4 curvas de 90° (k= 0,4) e 8 curvas de 45° (k=0,2), é de aproximadamente: A - 0,24 m. B - 0,48 m. C - 4,7 m. D - 0,47 m. E - 2,4 m. Exercício 2: A sigla NPSH é adotada universalmente para designar a energia disponível na sucção. O NPSH apontado como uma característica hidráulica da bomba fornecida pelo fabricante leva o nome de NPSH A - livre. B - disponível. C - requerido. D - útil. E - padrão. Exercício 3: Em determinado estudo de engenharia verificou-se que a velocidade econômica para uma extensa linha de recalque é de 1 m/s. A vazão necessária a ser fornecida pela bomba é de 360 m3/h. Sabendo que Q = V.A, o diâmetro aproximado da tubulação na linha será de A - 0,36 m. B - 2,76 m. C - 2,41m. D - 0,21 m. E - 0,70 m. Exercício 4: No que concerne à relevância dos fenômenos hidráulicos nas obras de construção civil, é incorreto concluir que A - comprimentos equivalentes de tubulações podem ser usados para a estimativa das perdas de carga localizadas. B - se um fluído em conduto forçado tem seu fluxo abruptamente interrompido pode haver o chamado golpe de aríete. C - a altura manométrica, a altura estática e as perdas devem ser consideradas no cálculo da bomba a ser usada no sistema. D - as pobas hidráulicas podem sofrer danos devido à cavitação. E - não existe risco associado à erosão quandoos pilares das pontes de concreto são diretamente conectados aos blocos de fundação. Exercício 5: Existe um curso de água que, em geral, escoa durante as estações chuvosas e seca nas estiagens. Este curso de água é denominado A - perene. B - intermitente. C - efêmero. D - casual. E - temporão. Exercício 6: Existe um tipo de precipitação que resulta da ascensão mecânica de correntes de ar úmido horizontal sobre barreiras naturais, tais como montanhas, tendo como exemplo as precipitações em serras. Esta precipitação é denominada A - convectiva. B - ciclônica. C - orográfica. D - pluviométrica. E - convencional. Exercício 7: Existe uma denominação para o tempo que a chuva que cai no ponto mais distante da secção considerada de uma bacia leva para atingir esta secção. Este é denominado como tempo de A - acumulação. B - recorrência. C - percurso. D - escoamento. E - concentração. Exercício 8: Para a alimentação do reservatório superior de um edifício necessita-se de um sistema de recalque de água com vazão de 12 litros por segundo. Se a altura manométrica do sistema de recalque é de 75 m e a bomba utilizada possui um rendimento de 80%, então sua potência, em cv, é de A - 5. B - 10. C - 15. D - 20. E - 25. Exercício 9: Considere as afirmativas abaixo: I. A cavitação é a formação de bolhas de vapor causada por uma subpressão em consequência da baixa velocidade do rotor ou do excesso de altura de sucção. II. O fenômeno conhecido como golpe de aríete ocorre somente em bombas hidráulicas. III. Dentre os efeitos da cavitação pode-se citar o barulho excessivo, a vibração e a corrosão dos materiais da bomba hidráulica. IV. O golpe de aríete resulta de uma súbita interrupção do escoamento de um fluído. Está correto o que se afirma em A - I e II B - I e III C - III e IV D - I, III e IV E - I, III e IV Exercício 10: Em uma adutora de recalque a relação entre a altura total de recalque (Hr), a perda de carga total (Ht) e a altura manométrica (Hman) pode ser escrita como A - Hman = Ht - Hr B - Hman = Ht x Hr C - Hman = Ht / Hr D - Hman = Ht + Hr E - Hr = Ht + Hman REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
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