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ADIÇÃO ELETROFÍLICA A ALCENOS Paulo Henrique Barcellos França Maceió, 2014 UNIVERSIADE FEDERAL DE ALAGOAS ESCOLA DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA ADIÇÃO ELETROFÍLICA DE HALOGÊNIOS Br2 reage com com etileno para formar 1,2- dibromoeteno O bromo bimolecular atua como eletrófilo e o alceno como nucleófilo ADIÇÃO ELETROFÍLICA DE HALOGÊNIOS HOMO do alceno (p) e LUMO do bromo (s*) O ataque eletrofílico do bromo sobre o alceno conduz à formação do intermediário íon bromônio ADIÇÃO ELETROFÍLICA DE HALOGÊNIOS Representação da reação Demonstra mais precisamente a interação dos orbitais Dois pares de elétrons formam duas ligações ADIÇÃO ELETROFÍLICA DE HALOGÊNIOS O íon bromônio não é o produto final Na segunda etapa, o íon reage com o íon brometo perdido anteriormente EPOXIDAÇÃO DE ALCENOS Epóxidos como análogos do íon bromônio Oxirano é o epóxido mais simples. Obtenção em laboratório difere da industrial Obtidos a partir de peroxiácidos carboxílicos (perácidos) EPOXIDAÇÃO DE ALCENOS Peroxiácidos carboxílicos são menos ácidos que os análogos carboxílicos Tem oxigênio eletrofílico O LUMO de um perácido carboxílico é o orbital s* da ligação fraca O-O EPOXIDAÇÃO DE ALCENOS O HOMO do alceno ataca o LUMO do perácido Mecanismo EPOXIDAÇÃO DE ALCENOS Epoxidação é estereoespecífica As ligação C-O são formadas na mesma face do epóxido A estereoquímica do produto depende da configuração do reagente (alceno) Se o alceno for cis, o produto será cis, mas se o alceno for trans, o produto também será trans EPOXIDAÇÃO DE ALCENOS Alcenos mais substituídos epoxidam mais rapidamente Velocidades relativas de reação para alcenos EPOXIDAÇÃO DE ALCENOS Grupos alquil atuam como doadores de elétrons por efeito de hiperconjugação (conjugação s) Aumentam a energia do HOMO do alceno EPOXIDAÇÃO DE ALCENOS Toxinas fúngicas A ativação biológica por epoxidação da aflatoxina B1 resulta em composto altamente carcinogênico REGIOSSELETIVIDADE EM ADIÇÃO ELETROFÍLICA Adição de HBr a um alceno simétrico Nas reações abaixo, em qual extremidade o alceno é atacado? REGIOSSELETIVIDADE EM ADIÇÃO ELETROFÍLICA Adição de HBr a um alceno assimétrico Deslocalização da carga favorece a protonação nesse carbono (cátion benzílico) REGIOSSELETIVIDADE EM ADIÇÃO ELETROFÍLICA Adição de HBr a um alceno assimétrico Cátion terciário é mais estável, pois recebe densidade dos grupos alquil por hiperconjugação ADIÇÃO ELETROFÍLICA A DIENOS Dienos conjugados são mais nucleofílicos O cátion terciário é favorecido O ataque do brometo ocorre na posição menos impedida ABERTURA ASSIMÉTRICA DO ÍON BROMÔNIO Mesmo produto independente de qual extremidade do anel é atacada em um solvente não nucleofílico ABERTURA ASSIMÉTRICA DO ÍON BROMÔNIO Moléculas de solvente nucleofílico competem com o brometo na abertura do íon bromônio ABERTURA ASSIMÉTRICA DO ÍON BROMÔNIO Os produtos de bromação em água são chamados de bromoidrinas Podem ser tratadas com base para desprotonar o álcool e formar epóxidos ESTEREOQUÍMICA DA ADIÇÃO ELETROFÍLICA Produz racematos O ataque pode ocorrer em ambos os lados ESTEREOQUÍMICA DA ADIÇÃO ELETROFÍLICA A bromação de alcenos é estereoespecífica REAÇÕES DE LACTONIZAÇÃO O nucleófilo está na mesma molécula do íon bromônio Ciclização de ácidos insaturados Não há competição de ataque intemolecular pelo íon brometo Iodo é o reagente mais comum FORMAÇÃO DE ÁLCOOIS Hidratação de alcenos Difícil prever o reultado, pois há competição de outras reações A oximercuração é mais confiável FORMAÇÃO DE ÁLCOOIS Oximercuração Alcenos reagem com metais de transição e formam complexos OXIMERCURAÇÃO DE ALCINOS O mecanismo é o mesmo da oximercuração de alcenos Formação de enóis OXIMERCURAÇÃO DE ALCINOS O mercúrio pode ser removido com um nucleófilo fraco Método útil para a obtenção de metilcetonas REFERÊNCIAS CLAYDEN, J. Organic Chemistry. Oxford, 2000.
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