01_AULA_INCLUS+òES CELULARES

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26/08/13 
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Inclusões celulares 
 
Disciplina: Farmacobotânica 
Obrigatória no Brasil desde 1920 
 
Dr. Ionaldo J. L. Diniz Basílio 
ionaldobasilio@gmail.com 
Universidade Federal da Paraíba 
Centro de Ciências da Saúde 
Departamento de Ciências Farmacêuticas 
OBJETIVOS 
• Fornecer subsídios à caracterização e identificação 
de diferentes tipos de inclusões, principalmente 
amidos e féculas utilizados na industria de 
alimentos e medicamentos 
 
INCLUSÕES CELULARES 
Produtos do metabolismo 
Atividades do protoplasma 
citoplasma + núcleo 
Definição 
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INCLUSÕES CELULARES 
Classificação - quanto a natureza química 
Orgânica 
Amidos e féculas 
Aleuronas 
Inulinas 
Óleos 
Inorgânica 
Ráfides 
Drusas 
Areia cristalina 
Cristais prismáticos 
Cristais estiloides 
Cistólitos 
Cristalóide Globóide 
Semente – Ricinus communis “ mamona” 
(Fucsina básica 0,5% → lugol) 
INCLUSÕES CELULARES 
Classificação - quanto a natureza química 
Orgânica 
Amidos e féculas 
Aleuronas 
Inulinas 
Óleos 
Inorgânica 
Ráfides 
Drusas 
Areia cristalina 
Cristais prismáticos 
Cristais estiloides 
Cistólitos 
Folhas – Cunila microcephala Benth. 
(desidratação - Luz polarizada) 
Toledo et al., Rev. Bras. Cienc. Farm. 40(4): 487-493. 2004 
INCLUSÕES CELULARES 
Classificação - quanto a natureza química 
Orgânica 
Amidos e féculas 
Aleuronas 
Inulinas 
Óleos 
Inorgânica 
Ráfides 
Drusas 
Areia cristalina 
Cristais prismáticos 
Cristais estiloides 
Cistólitos 
Folhas – Lippia filifolia Mart. 
(Reagente de Nadi) 
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INCLUSÕES CELULARES 
Classificação - quanto a natureza química 
Orgânica 
Amidos e féculas 
Aleuronas 
Inulinas 
Óleos 
Inorgânica 
Ráfides 
Drusas 
Areia cristalina 
Cristais prismáticos 
Cristais estiloides 
Cistólitos 
Folhas – Mitchella repens L. 
(Luz polarizada) 
INCLUSÕES CELULARES 
Classificação - quanto a natureza química 
Orgânica 
Amidos e féculas 
Aleuronas 
Inulinas 
Óleos 
Inorgânica 
Ráfides 
Drusas 
Areia cristalina 
Cristais prismáticos 
Cristais estiloides 
Cistólitos 
Folhas – Ginkgo biloba L. 
(Luz polarizada) 
INCLUSÕES CELULARES 
Classificação - quanto a natureza química 
Orgânica 
Amidos e féculas 
Aleuronas 
Inulinas 
Óleos 
Inorgânica 
Ráfides 
Drusas 
Areia cristalina 
Cristais prismáticos 
Cristais estiloides 
Cistólitos 
Casca – Cinchona officinalis L. 
(Luz polarizada) 
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INCLUSÕES CELULARES 
Classificação - quanto a natureza química 
Orgânica 
Amidos e féculas 
Aleuronas 
Inulinas 
Óleos 
Inorgânica 
Ráfides 
Drusas 
Areia cristalina 
Cristais prismáticos 
Cristais estiloides 
Cistólitos 
Bulbo – Allium sativum L. 
(Luz não polarizada) 
INCLUSÕES CELULARES 
Classificação - quanto a natureza química 
Orgânica 
Amidos e féculas 
Aleuronas 
Inulinas 
Óleos 
Inorgânica 
Ráfides 
Drusas 
Areia cristalina 
Cristais prismáticos 
Cristais estiloides 
Cistólitos 
Bulbo – Quillaja saponaria Molina 
(Luz polarizada) 
INCLUSÕES CELULARES 
Classificação - quanto a natureza química 
Orgânica 
Amidos e féculas 
Aleuronas 
Inulinas 
Óleos 
Inorgânica 
Ráfides 
Drusas 
Areia cristalina 
Cristais prismáticos 
Cristais estiloides 
Cistólitos 
Folhas – Ficus elastica Roxb. 
(Luz não polarizada) 
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AMILOS 
Trilicum aestivum L. (Frutos) 
“Trigo” 
Solanum tuberosum L. (Tubérculos) 
“Batata” 
Substâncias amilíferas 
Partes aéreas 
AMIDO 
Orgãos subterrâneas 
FÉCULAS 
AMILOS 
Histórico 
Chinesa / Egípcia 
Grega – trigo  “Amylum” 
Egípcios (Ebers papyrus, 1550 aC) 
20 m compr. 
AMILOS - Composição química 
Amilopectina (80%) 
• 1400 resíduos 
• Ramificada 
 
Polissacarídeo: reserva energética 
Polímero de glicose (fotossíntese) 
α (1-4) 
α (1-6) 
Amilose (20%) 
• 250-300 resíduos 
• Linear helicoidal 
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AMILOS - Composição química 
Amido Amilose % Amilopectina % 
Trigo 25-26% ~75% 
Arroz 22% 78% 
Milho 24-28% ~75 
Batata ~20% ~80% 
Mandioca 17% 83% 
AMILOS – Produção mundial 
Amilos (2008-2010) 
Amido de milho 
52 % 
Fécula de mandioca 
34 % 
Amido de Trigo 5 % 
Fécula de Batata 7 % 
Outros amidos 2 % 
AMILOS - Importância Farmacêutica 
Agente aglutinante e lubrificante 
Amido de milho (5-10 %) 
Comprimido 
Amido de milho 
8% de umidade 
 
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GELIFICAR 
 
 
 
 
 
 
AMILOS - Importância Farmacêutica 
Pomada 
 
 
Amilo 
+ 
Glicerina 
Polietilenoglicol 
Sorbitol 
 
 
∆ 
AMILOS - Importância Farmacêutica 
Microcapsulas com amidos modificados 
Secagem por aspersão (Spray Dryer) 
AMILOS – Aspectos gerais 
 
 
 Pó branco 
Fino 
Inodoro 
Insípido 
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AMILOS – Caracterização 
 
 
 Luz polarizada 
↓ 
Cruz de Malta 
Solanum tuberosum L. 
“Batata” 
© Karen A. McMahon 
AMILOS – Caracterização 
Hilo 
Estrias 
H2O/∆ PERDE AS 
ESTRIAS 
Cloral hidratado (60%) 
SOLÚVEL 
H2O frio 
Acetona 
Éter 
Etanol 
INSOLÚVEL 
AMILOS – Caracterização 
Hilo 
Estrias 
Hidrólise 
 
HCl / ∆ 
SUSPENSÃO TURVA 
ESBRANQUIÇADA 
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AMILOS – Caracterização 
INATACÁVEL 
Féculas de Araruta 
Maranta arundinacea L. 
Féculas de Batata 
Solanum tuberosum L. 
KOH 0,9% 
GELEIFICA 
AMILOS – Caracterização 
Cloreto de zinco iodado 1 
Paredes celulósicas e hemicelulósica → AZUL 
Paredes lignificadas → AMARELO 
Lugol 2 
 
1. STRASBURGER, E. Handbook of practical botany. 7.ed. London: George Allen, 1913. 527p. 
2. JENSEN, W.A. Botanical histochemistry. WH Freeman and Co, San Francisco, 1962. 
AMILOS - Características 
Estrutura 
Forma 
Tipo de hilo 
Estado de 
agregação 
Esféricas 
Ovóides 
Poliédricas 
Homogêneas 
Estratificadas 
Puntiforme 
Linear 
Cruciforme 
Estrelado 
Circular 
Poliedrico 
Isolados 
Compostos 
Posição do hilo 
Céntrico 
Excéntricos 
Hilo 
Estrias 
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AMILOS – hilo 
Cêntrico 
Circular 
Cêntrico 
Estrelado 
Excêntrico 
Estrelado 
Hilo não evidente 
Excêntrico duplo 
Circular 
AMILOS – Farmacopeia Farmacêutica 
Amido de trigo 
Frutos - Triticum vulgare L. 
Poaceae 
Amido de milho 
Sementes -Zea mays L. 
Poaceae 
Amido de arroz 
Frutos - Oryza sativa L. 
Poaceae 
Fécula de mandioca 
Tubérculos - Manihot esculenta Crantz. 
Euphorbiaceae 
Fécula de batata 
Tubérculos - Solanum tuberosum L. 
 Solanaceae 
AMILOS 
Amido de trigo 
Frutos - Triticum vulgare L. (Poaceae) 
Grãos: 
> esféricos a ovóides 
< globulares 
Estrias: concêntricas pouco visível 
Hilo: pontuação raro 
Tam.: 20-40 µm 
Luz polarizada: cruz de malta pouco 
visível 
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AMILOS 
Amido de milho 
Sementes -Zea mays L. (Poaceae) 
Grãos: poliédricos (vértices evidentes) 
Estrias: raramente visíveis 
Hilo: pontuado (estrelado) 
Tam.: 30 µm 
Luz polarizada: cruz de malta visível 
AMILOS 
Amido de arroz 
Frutos - Oryza sativa L. (Poaceae) 
Grãos: poliédricos (ângulos agudos e 
arestas retas) 
- Agregados irregularmente 
Estrias: ausente 
Hilo: pontuado e central 
Tam.: 2-10 µm 
Luz polarizada: cruz de malta visível 
AMILOS 
Fécula de batata 
Tubérculos - Solanum tuberosum L. (Solanaceae) 
Grãos: elipsoides, ovais, piriformes 
- Agregados (2 ou mais elementos) 
Estrias: excêntricas 
Hilo: pontuado e excêntrico 
Tam.: 40-70 µm 
Luz polarizada:cruz de malta visível 
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AMILOS 
Fécula de mandioca 
Tubérculos - Manihot esculenta Crantz. (Euphorbiaceae) 
Grãos: esféricos ou arredondados 
- Agregados (2-3 elementos) 
Estrias: ausente 
Hilo: pontuado (linear ou estrelado) 
Tam.: 25-35 µm 
Luz polarizada: cruz de malta visível 
AMILOS EM PÓ – Identificação 
 
Método A 
 
1. Amostra (1g) + H2O fria (2 ml) 
2. + H2O fervente (15ml) 
3. Ferver brandamente (2 min.) 
4. Resfriar 
 
Resultado positivo: produto gelatinoso, claro e translúcido 
AMILOS EM PÓ – Identificação 
 
Método B 
 
Mistura gelatinosa (teste A) + iodo (1 gota) 
 
 
COLORAÇÃO AZUL 
 
 
 
COLORAÇÃO DESAPARECE 
∆ Resfriamento 
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Aleurona 
Considerações gerais 
Aleuron = farinha 
Reserva protéica (sementes maduras) 
Homogêneas – substância homogênea (fundamental) 
Heterogêneas – membrana limitante + globóide + cristalóide 
Aleurona 
Cristalóide Globóide 
Semente – Ricinus communis “ mamona” 
(Fucsina básica 0,5% → lugol) 
Aleurona 
Sementes – Ricinus communis (Azul de bromofenol) 
Cristalóide 
Globóide 
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Aleurona 
Importância Farmacêutica 
Cristalóide 
Globóide 
Globóides 
Inositol-hexafosfato de cálcio e 
magnésio (fitina) 
 
Cristalóides 
Natureza protéica 
 
Cereais 
Hipercalciúria – reposição de cálcio 
Aleurona 
Substância protéica 
1 - Pêlos (barba) 
2 - Epiderme 
3 - Hipoderme 
4 - Células Cruzadas 
5 - Células Tubulares 
6 - Testa 
7 - Hialina 
8 - Aleurona 
9 - Casca 
10 - Endosperma 
11 – Germe 
Fonte: EMBRAPA - CTAA - 
(Manual EMBRAPA - pp. 16) 
Inulina 
Considerações gerais 
Gênero Inula (Asteraceae ) 
Polissacarídeo = Frutose + Glicose (3:1) 
Peso molecular = 5.000 u.m.a 
Solúvel em H2O / ∆ 
Dissolvida no suco vacuolar 
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Inulina 
Folhas – Cunila microcephala Benth. (Lamiaceae) 
Desidratação EtOH → Glicerina → esferocristais 
Toledo et al. 2004. Rev. Bras. Cienc. Farm. 40 (4): 487-493. 
 
Inulina 
Importância 
 
Previne a constipação 
Tratamento de hipercolesterolêmicos 
Inibi a reabsorção de sódio (diurético) 
 
 
Schneeman BO. Fiber, inulin and oligofructose: similarities and differences. J. Nutr. 1999;129(7 
Suppl):1424S-7S. 
Niness KR. Inulin and oligofructose: what are they? J. Nutr. 1999;129(7 Suppl):1402S-6S. 
Óleos 
1. Reagente de NADI 
2. Temp. ambiente (escuro) 
3. Tampão fosfato 0,1M, pH 2 (2 min.) 
AZUL 
Oleos essenciais 
VERMELHO 
Resina 
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Cristais agrupados 
Drusas 
Drusas 
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Drusas 
Ráfides 
1. Folha de Mitchella repens leaf (luz polarizada; secção longitudinal) 
2. Raiz de Cephaelis ipecacuanha (não polarizada) 
1 2 
Ráfides 
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Cristais prismáticos 
Bulbo de Allium sativum bulb 
Cristais estilóides 
Cistólito 
Folhas – Urtica dioica Folhas – Ficus elastica Roxb. 
(Luz não polarizada) 
26/08/13 
19 
Cistólito 
Resumo 
 
 
 
Inclusões celulares 
•Definição 
•Classificação 
Amilos (amidos e féculas) 
•Histórico 
•Composição química 
•Produção mundial 
•Importância farmacêutica 
•Aspectos gerais 
•Caracterização 
•Características estruturais 
Farmacopeia Brasileira 
•Métodos de identificação 
Outras inclusões 
Referência básica 
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Referências adicionais