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16/02/2016 1 RESUMO ANATOMIA 1° BIMESTRE PLANOS E OSTEOLOGIA Ombro articulação manguito rotador formado por um conj. de 4 músc entre a escápula e o úmero, com função de rotação mm. Supraespinhal; mm, infraespinhal, redondo menos e subescapular Musc supra espinal alojado dentro da fossa supra espinal e se prende no tubérculo maior do úmero mov de abdução (gira a cabeça do úmero) POSIÇÃO DE DESCRIÇÃO ANATÔMICA: Todas as descrições anatômicas são expressas em relação a uma posição anatômica constante, garantindo que as descrições não sejam ambíguas. Refere-se à posição do corpo como se a pessoa estivesse em pé, e começa da região de cabeça em direção aos pés. Indivíduo em posição ereta Face voltada anteriormente com olhar para o horizonte Membros superiores estendidos ao lado do corpo com a palma da mão voltada anteriormente Membros inferiores unidos, com os dedos voltados anteriormente, com com calcanhares próximos. 16/02/2016 2 PLANOS ANATÔMICOS Se baseiam em 4 planos imaginários (mediano, sagital, frontal e transverso) que cruzam o corpo. Planos que delimitam o corpo (tangenciais) superfícies planas imaginárias o Ventral o Dorsal o Lateral o Superior ou cranial o Inferior ou podálico Secções (cortes) que atravessam o corpo: o Plano Sagital mediano corta o corpo exatamente ao meio, dividindo o corpo em duas metades, direita e esquerda, esse plano define a linha mediana da cabeça, do pescoço e do tronco, onde cruza a superfície do corpo. Nesse corte no encéfalo enxerga o septo pelúcido, que divide os ventrículos laterais direito e esquerdo. o Plano Sagital planos verticais que atravessam o corpo paralelamente ao plano mediano plano que é paralelo ao plano mediano Demais planos que atravessam o corpo de cima para baixo, mas que não estão exatamente no meio. Todos os cortes à partir do sagital mediano são sagital, partindo da linha mediana para a lateral o Plano Coronal ou frontal planos verticais que dividem o corpo em anterior e posterior Paralelo aos planos ventral e dorsal, é tangente à fronte do indivíduo 16/02/2016 3 o Plano Transaversal ou horizontal ou axial planos horizontais, divide o corpo em partes superior e inferior. Paralelo aos planos superior e inferior Principal uso dos planos anatômicos é descrever cortes Corte longitudinal no sentido do comprimento Plano sagital mediano, sagital e frontal são os cortes longitudinais padronizados. Corte transverso cortes perpendiculares ao eixo longitudinal do corpo ou de uma das suas partes Corte oblíquo não são feitos nem no transverso nem no sentido longitudinal POSIÇÃO SUPINA OU DECÚBITO DORSAL: Corpo deitado com a face voltada para cima POSIÇÃO PRONA OU DECÚBITO VENTRAL: Corpo deitado com a face voltada para baixo DECÚBITO LATERAL: Corpo deitado de lado 16/02/2016 4 POSIÇÃO DE LITOTOMIA - GINECOLÓGICA Corpo deitado com face voltada para cima, com flexão de 90° de quadril e joelho, expondo o períneo o Posição ginecológica POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG Corpo deitado com face voltada para cima com a cabeça sobre a maca inclinada para baixo, cerca de 40° o Leito se move em torno do eixo central- para colocação de catetar venoso o Pernas para cima e cabeça para baixo EIXOS PRINCIPAIS: Eixos de movimento Eixo longitudinal (vertical) na posição de pé situa-se em ângulo reto em relação ao solo Eixo transverso ou látero-lateral (horizontal) dispõe-se em ângulo reto em relação ao eixo longitudinal Eixo sagital ou antero-posterior forma ângulo reto com ambos os eixos anteriormente mencionados 16/02/2016 5 TERMOS DE RELAÇÃO E COMPARAÇÃO São termos que descrevem a relação entre as partes do corpo ou comparam a posição relativa de duas estruturas. Superior ou cranial se refere à uma estrutura situada mais perto do vértice, ponto mais alto do crânio, estrutura mais próxima do crânio. Inferior ou caudal estrutura mais próxima à planta do pé Anterior ou ventral refere-se à superfície frontal do corpo Posterior ou dorsal refere-se à superfície posterior do corpo, e mais perto do dorso A aorta é posterior ao coração na região torácica Intestino grosso apresenta uma alça anterior em relação ao intestino delgado Rostral usado com frequência no lugar de anterior ao descrever partes do encéfalo o Lobo frontal do encéfalo é rostral ao cerebelo. Medial e lateral o Medial estrutura mais próxima ao plano mediano o Lateral estrutura mais distante do plano mediano Proximal e distal mais próximo ou mais distante da linha média Intermédio no centro entre duas estruturas Superficial e profundo vasos superficiais superior às fáscias o Vasos profundos na face interna das fáscias Interno e externo externo significa fora ou distante do centro de um órgão ou cavidade, e interno significa dentro ou próximo do centro, independente da direção o Pleura parietal está interna em relação ao tórax e externa em relação ao pulmão. TERMOS DE LATERALIDADE Bilateral estruturas em pares, que têm elementos direito e esquerdo (ex: rins) Unilaterais só tem de um lado (ex: baço) Ipsilateral ou homolateral algo situado do mesmo lado do corpo que outra estrutura (ex: polegar direito e hálux direito são ipsilateral) Contralateral está do lado oposto (mão direita é contralateral à mão esquerda) TERMOS DE MOVIMENTO Movimentos ocorrem dentro de planos anatômicos específicos e ao redor de eixos alinhados com esses planos Movimentos angulares 16/02/2016 6 o Extensão e flexão ocorrem em planos sagitais e, torno de um eixo transverso Extensão retificação ou aumento do ângulo entre os ossos ou partes do corpo Perna estendida. Flexão indica curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo ex dobrar o joelho o Adução e abdução geralmente ocorrem em um plano frontal em torno de um eixo anteroposterior Abdução afastamento do plano mediano é lateralizar a perna por exemplo Adução aproximação do mesmo plano retornar em posição Quando se fala em mov eu devo citar a articulação ex: flexão do joelho, por contração dos mm, gastroquinemio e hílio- gástrico; abdução do quadril Movimentos Circulares são mov realizados e conj, e não isolados o Rotação e circundação Circundação mov circular que consiste em uma sequencia de flexão, abdução, extensão e adução (ou na ordem inversa), de tal forma que a extremidade distal da parte se move em circulo Ex: articulação de ombro e quadril. Rotação é o giro ou a revolução de uma parte do corpo ao redor do eixo longitudinal, como virar a cabeça para o lado 16/02/2016 7 Movimentos especiais Elevação, depressão, protrusão e retrusão (mandíbula) Pronação e supinação são mov de rotação do antebraço e da mão que giram a extremidade distal do rádio medial e lateralmente ao redor da face anterior da ulna, enquanto a extremidade proximal do rádio gira sem sair do lugar. o A pronação causa a rotação medial do rádio, de modo que a palma da mão fique voltada posteriormente e o dorso, anteriormente. Quando a articulação do cotovelo é fletida, apronação move a mão de forma que a palma fica voltada inferiormente (p. ex., ao apoiar as palmas das mãos sobre uma mesa). o A supinação é o movimento inverso de rotação que gira o rádio lateralmente e o descruza em relação à ulna, recolocando o antebraço em pronação na posição anatômica. Quando a articulação do cotovelo é fletida, a supinação move a mão de forma que a palma fique voltada superiormente. (Dica para memorizar: Você consegue segurar um pouco de sopa na palma da mão se o antebraço estiver fletido em supinação, mas está pronto a derramá-la com a pronação do antebraço!) Eversão afasta a planta dos pés do plano mediano, girando-a lateralmente Inversão move a planta do pé em direção ao plano mediano (girando a planta medialmente) Oposição movimento de aproximação da polpa do polegar (1o dedo) a polpa de outro dedo (Figura I.5C). É usado para pinçar, abotoar uma camisa e levantar uma xícara pela alça. 16/02/2016 8 Reposição descreve o movimento de retorno do polegar da posição de oposição para sua posição anatômica. Protrusão é um movimento anterior (para a frente) como na protrusão da mandíbula, dos lábios ou da língua Retrusão movimento posterior (para trás) como na retrusão da mandíbula, lábios ou língua. Os termos semelhantes protração e retração são mais usados para descrever os movimentos anterolateral e posteromedial da escápula, causando o movimento anterior e posterior do ombro Elevação desloca uma parte para cima, como na elevação dos ombros ao “dar de ombros”, da pálpebra superior ao abrir o olho, ou da língua ao ser comprimida contra o palato. Depressão desloca uma parte para baixo, como na depressão dos ombros em posição relaxada, da pálpebra superior ao fechar o olho, ou do afastamento da língua do palato OSTEOLOGIA Cada osso do sistema esquelético é um órgão individual. Tecidos associados aos ossos: cartilagem, adiposo, conjuntivo, epitelial, Sistema esquelético pode ser dividido em duas partes funcionais: Esqueleto axial formado pelos ossos da cabeça (crânio), pescoço (hióide e vértebras cervicais) e tronco (costelas, esterno, vértebras e sacro) o Ossos da orelha média (bigorna, martelo e estribo) pertencem ao esqueleto axial. Esqueleto apendicular formado pelos ossos dos membros, inclusive os que formam os cíngulos dos membros superiores e inferiores. o O esqueleto apendicular superior é ligado ao axial pelo cíngulo superior (escápula e clavícula) e o inferior é ligado pelo cíngulo inferior (ilíaco ou cintura pélvica). 16/02/2016 9 Axial apendicular OSSOS EXTRANUMERÁRIOS: Suturais: são encontrados quando se interpõe nas linhas articulares dos ossos do crânio Ossos sesamóides: ossos curtos que estão localizados nas espessuras dos tendões. Um ex é a rótula ao nível do joelho É um osso que surge no meio de uma estrutura tendinosa. FUNÇÕES DO ESQUELETO: Sustentação do diafragma pelo gradio costal Proteção ex do encéfalo pela caixa craniana, proteção da medula óssea Movimento Os músculos esqueléticos estão fixados nos ossos. Quando os músculos se contraem, tracionam os ossos e, em conjunto, produzem movimento. 16/02/2016 10 Armazenamento e Homeostase mineral Os ossos armazenam vários minerais, especialmente cálcio e fósforo, que podem ser distribuídos a outras partes do corpo, conforme a demanda Local de produção das céls do sangue Em certos ossos, um tecido conjuntivo denominado medula óssea vermelha produz células sanguineas, um processo denominado hematopoiese. Ela é encontrada nos ossos em desenvolvimento e nos ossos adultos como osso do quadril, costela, esterno, vértebras, crânio e extremidades dos ossos do braço e da coxa. Armazenamento de lipídios (medula amarela) Os lipídios armazenados nas células de outro tipo de medula óssea, denominada medula óssea amarela, são uma importante reserva de energia química. A medula óssea amarela é composta principalmente de tecido adiposo e umas poucas células sanguíneas. (ossos longos). CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS Ossos Longos Têm comprimento maior que a largura e a espessura, e com estrutura oca onde se aloja a medula amarela. São tubulares o Ex: falanges, fêmur, úmero, rádio Ossos alongados tem o comprimento maior que a largura e espessura, mas não possui canal medular. o Dois únicos ossos alongados são clavícula e a costela. Ossos Curtos são cuboides, e tem comprimento, largura e espessura praticamente iguais. o Encontrados apenas no tarso (tornozelo) e carpo (punho) Ossos planos tem largura maior que comprimento e espessura (que geralmente é fina) o Geralmente função protetora: ex: ossos planos do crânio (parietal, frontal e occipital), escápula, e ossos do quadril. Ossos Irregulares não tem forma definida, não se encaixa em nenhuma figura geométrica. o Ex: temporal, esfenoide. Ossos pneumáticos: são encontrados no crânio, e possuem cavidades revestida por mucosa e preenchidas por ar. Chamados de sinus ou seio. o São 5 ossos: frontal, maxila, etmoide, esfenoide e temporal CARTILAGEM E OSSOS Esqueleto é constituído por cartilagens e ossos. Cartilagem: tecido conjuntivo que compões partes do esqueleto, onde é necessário maior flexibilidade o EX: locais onde as cartilagens costais unem as costelas ao esterno. Faces articulares dos ossos que participam de articulação sinovial são revestidas por cartilagens 16/02/2016 11 articulares (q têm sup de deslizamento lisas e com baixo atrito para permitir livre movimento). o Vasos sanguíneos não penetram em cartilagens (são avasculares), e suas céls recebem nutrientes por difusão o Quanto mais jovem mais cartilagem, em relação a qntd de osso, a pessoa tem ossos de recém nascidos são macios e flexíveis pq são compostos principalmente por cartilagens. o Osso: tecido vivo, de forma rígida e altamente especializada de tec conjuntivo, que compõe a maior parte do esqueleto. Tec conj fibroso circunda cada elemento do esqueleto, o revestindo, como uma bainha, exceto em locais de cartilagem articular. o O que circunda o osso recebe o nome de periósteo, e ao redor de cartilagem de pericôndrio. São responsáveis por nutrir as faces externas do tecido esquelético, capazes de depositar mais cartilagem ou osso, e formam a interface para fixação de tendões e ligamentos. TIPOS DE SUBSTÂNCIAS ÓSSEAS Tipos de osso: Diferem-se pela quantidade relativa de material sólido e pelo número e tamanho dos espaços que contêm: o Osso compacto osso mais denso proporciona resistência para sustentação de peso em ossos longos, que são rígidos, e locais de fixação de músc e ligamentos, a quantidade de osso compacto é maior próximo da parte média da diáfase, onde os ossos tendem a se curvar. o Osso esponjoso (trabecular) mais poroso, apresenta trabéculas, separadas por finas lamínulas de osso, preenchido por sangue o Trabéculas ósseas tb servem como linha de força para fazer tracionamento, dando maior sustentação. Todos os ossos têm uma fina camada superficial de osso compacto ao redor de uma massa central de osso esponjoso, exceto nas partes que osso esponjoso é substituído por uma cavidade medular. Nas cavidades medulares dos ossos do adulto, e entre as trabéculas do osso esponjoso há medula amarela (gordurosa) ou16/02/2016 12 vermelha (que produz céls do sangue e plaqueta) ou ainda ssociação de ambas. PARTES DE UM OSSO LONGO Todos os ossos longos tem duas extremidades e uma parte central. Diáfise: é a haste ou corpo, a parte principal, longa, cilíndrica do osso. Epífises: São as extremidades do osso. Metáfises: No osso maduro, a região onde a diáfise une-se à epífise. No osso em crescimento, a região que contém a camada de cartilagem hialina denominada disco epifisário (de crescimento). Disco epifisário camada de cartilagem hialina, local onde ocorre o crescimento do osso em comprimento. Forame nutrício: inserção de artérias (presentes no periósteo) para nutrição óssea. Luxação pode causar rompimento de artéria que nutre o osso, resultando em necrose avascular. 23/02/2016 13 OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR Para manter ossos juntos, além do encaixe de um osso ao outro tem ligamentos Precisa saber quais as superfícies ósseas que foram preparadas para inserir músculos e tendões, e nesses locais têm deformidades, provavelmente devido trações sofridas. Objetivo é entender todos os ossos que constituem os membros superiores e seus acidentes. Faz parte do esqueleto apendicular., e é ligado ao esqueleto axial pelo cíngulo do membro superior O cíngulo do membro que liga o esqueleto axial ao apendicular (membros superiores e inferiores), e o cíngulo do membro superior é formado pela clavícula e escápula Cíngulo do membro superior clavícula e escápula responsáveis por prender o membro superior ao esqueleto axial Une o membro superior ao tronco Clavícula dá estabilidade óssea no membro superior esqueleto apendicular inferior no ponto de vista de estabilidade é muito bem organizado com toda a estrutura do o osso ilíaco e acetábulo profundo, onde a cabeça do fêmur vai se encaixar. No ombro superior tem uma estabilidade ruim escápula é livre, sem ligamentos que a estabilizem na parte posterior, e uma cavidade glenóide muito rasa para poder aderir a cabeça umeral, então é uma estrutura óssea muito frágil do ponto de vista de estabilidade. Luxações de ombro são muito frequentes, devido essa condição de fraca estabilidade, já luxações de quadril são raras. Tem ponto de fixação na parte lateral, na região da escápula, e na extremidade medial ela se articula com o manúbrio do esterno, que é importante na estabilidade. Complexo do ombro Região de ombro envolve, úmero se relacionando com escápula, escápula com a clavícula, clavícula com o esterno e escápula com tórax. Ligado à escápula tem o úmero, que é o único osso que vai formar o seguimento chamado de braço Cotovelo é formado por 3 ossos extremidade distal do úmero, extremidades proximais de rádio e ulna que proporcionam os movimentos de flexão e extensão, supinação e pronação. Antebraço entre cotovelo e punho formado pelo rádio e a ulna Punho articulação de radio e ulna com ossos do carpo união do antebraço com a mão e ossos que compõem a mão Mão ossos do carpo, metacarpos (formam o dorso e palma da mão) e falanges (proximal, média e distal). 23/02/2016 14 O esqueleto axial articula-se com o membro superior apenas na articul’ação esternoclavicular, o que contribui para grande mobilidade. Clavículas e escápulas do cíngulo do membro superior são sustentadas, estabilizadas e movimentadas por músc. Toracoapendiculares que se fixam nas costelas, no esterno e nas vértebras (ossos relativamente fixos do esqueleto axial) CLAVÍCULA Atua como um suporte rígido e móvel, semelhante a um guindaste, que suspende a escápula e o membro livre, mantendo-os afastados do tronco, de modo que o membro tenha máxima liberdade de movimento. O suporte é móvel e permite que a escápula se mova sobre a parede torácica na articulação escapulotorácica, o que aumenta a amplitude de movimento. Transmite choques (impactos traumáticos) do membro superior para o esqueleto axial É formada de osso esponjoso, com fina camada de osso compacto Corpo da clavícula faz uma curva dupla no plano horizontal metade medial é convexa anteriormente, e a lateral é côncava. o Na face anterior faz duas curvas de medial para lateral 1ª forma uma convexidade anteriormente, e depois forma uma concavidade anteriormente, facilitando identificar de que lado é a clavícula. Face superior é lisa, e a inferior é áspera, pq é unida a primeira costela por ligamentos fortes que se aderem ali Se articula com esterno e a outra com a escápula (na região de acrômio) A extremidade que se articula com esterno recebe o nome de Extremidade esternal alargada e triangular no local de articulação com o manúbrio do esterno, na articulação esternoclavicular se encaixa no manúbrio, por isso a extremidade é mais robusta, mais grossa e termina de forma mais abrupta. Extremidade acromial é plana no local da articulação com o acrômio da escápula, na articulação acromioclavicular se articula com acrômio, e tem uma curvatura que se assemelha a anatomia do acrômio (para encaixe). Espinha da escápula a princípio é fina, depois ela vai se engrossando e fazendo uma curvatura, essa curvatura do acrômio segue com o formato a clavícula. Vista superior é lisa sem acidentes, o tubérculo conóide é melhor observado na vista inferior, mais próximo da margem posterior do que anterior Tubérculo conóide localizado ínfero-posteriormente, está localizado na face inferior e mais próximo da região posterior, próximo à região do acrômio função de abrigar o ligamento conóide que faz a ligação da clavícula com a escápula, devido a posição delas, clavícula em cima e escápula abaixo, preciso do tubérculo abaixo da clavícula Esse lig que 23/02/2016 15 impede da clavícula se soltar do acrômio em tombos com mão espalmada ao chão, ou qnd cai e bate com o ombro ele tem o objetivo de impedir luxação. Linha trapezoide abriga o lig. Trapezoide prende clavícula à escápula. Difícil de ser visualizada em algumas peças Sulco do músculo subclávio terço medial do corpo da clavícula, onde se insere esse músculo Impressão do ligamento costoclavicular rugosidade onde se insere esse ligamento costoclavicular, que prende a clavícula à costela, e dá estabilidade nesse local (proteção à luxação). FRATURA DE CLAVÍCULA São frequentes em crianças Muitas vezes por força indireta transmitida da mão estendida através dos ossos do antebraço e braço para o ombro durante queda, ou por queda direta sobre o ombro. Parte mais fraca junção dos terços médio e lateral Causa queda do ombro m. esternocleidomastoideo eleva o fragmento medial, e fica elevada (palpável), e o m trapézio não consegue manter o fragmento lateral elevado devido peso do membro sup, assim o ombro cai. o A parte proximal do úmero é tracionada medialmente pelo m. peitoral maior, o que pode causar calvalgamento das extremidades fraturadas da clavícula, encurtando a clavícula As clavículas delgadas dos neonatos podem ser fraturadas durante o parto se eles tiverem os ombros largos; entretanto, a consolidação óssea costuma ser rápida.. Fratura em galho verde Muitas vezes a fratura da clavícula é incompleta em crianças pequenas — fratura em galho verde, na qual há fratura de um lado do osso e encurvamento do outro. Essa fratura foi assim denominada porque as partes do osso não se separam; o osso 23/02/2016 16 assemelha-se a um galho de árvore (verde) que foi dobrado, masnão se quebrou. OSSIFICAÇÃO DA CLAVÍCULA: A clavícula é o primeiro osso longo a ossificar (via ossificação intramembranácea), que se inicia durante a 5a e 6ª semanas embrionárias a partir de centros primários medial e lateral, situados próximos no corpo da clavícula. Depois, as extremidades da clavícula atravessam uma fase cartilagínea (ossificação endocondral); as cartilagens formam zonas de crescimento semelhantes àquelas de outros ossos longos. Um centro de ossificação secundário surge na extremidade esternal e forma uma epífise semelhante a uma escama, cuja fusão ao corpo (diáfise) começa entre 18 e 25 anos de idade e termina entre 25 e 31 anos de idade. Esta é a última das epífises dos ossos longos a se fundir. Pode haver uma epífise semelhante a uma escama ainda menor na extremidade acromial da clavícula; esta não deve ser confundida com uma fratura. Às vezes não há fusão dos dois centros de ossificação da clavícula; por conseguinte, surge um defeito ósseo entre os terços lateral e medial da clavícula. O conhecimento dessa possível anomalia congênita evita o diagnóstico de fratura em uma clavícula normal. Quando há dúvida, as duas clavículas são radiografadas porque o defeito geralmente é bilateral (Ger et al., 1996). ESCÁPULA: Osso plano triangular Situado na face póstero-lateral do tórax, superpostas Às 2ª a 7ª costelas Espinha da escápula funciona como uma resistência de uma mesa função de aumentar a resistência óssea, pois muitos músculos se inserem nesse osso, e sem essa resistência a contração muscular pode fraturar fica voltado posteriormente, pq em contato direto com a costela poderia fraturar (não teria como ter contato pq a escápula fica em contato direto com o tórax. o Divide a face posterior de forma desigual. o Vai desde a margem medial até lateral, começa fina e próximo a extremidade lateral começa a se alargar, e se desprende da estrutura óssea da escápula e começa a fazer uma curva, formando o acrômio Acrômio extremidade medial ligada à espinha da escápula, se articula com a clavícula. Fossa supra-espinhal está na parte superior da espinha da escápula o Aloja o músculo supra-espinhal Fossa infra-espinhal está na parte inferior da espinha da escápula o Aloja o músculo infra-espinhal. Margem medial voltada para a coluna vertebral 23/02/2016 17 Margem lateral mais próxima aos membros se encontra com a medial formando uma ângulo ângulo inferior da escápula Margem superior se encontra com a margem medial formando um ângulo, que recebe o nome de ângulo superior da escápula o Mais fina e mais curta das 3 margens Ângulo lateral da escápula onde termina a margem lateral, parte mais espessa do osso, onde tem a cabeça da escápula alargada o encontro da margem lateral com a cav, glenoidal Tubérculo deltoide fica na espinha da escápula (parte mais robusta central), onde o ponto medial do m. deltoide se fixa Incisura da escápula separa a margem superior do processo coracóide 23/02/2016 18 Vista Anterior: A face costal (anterior) é côncava, na sua maior parte, e forma a fossa subescapular aloja o músc. subescapular Cavidade glenoidal região supero-lateral, na face lateral, recebe e articula-se com a cabeça do úmero na articulação do ombro o Fossa oval, concova, rasa, voltada para direção antero-lateral e ligeiramente superior (bem menor que a esfera (cabeça do úmero) que recebe) o Principal ponto de referência da cabeça da escápula o Ponto de contato com a cabeça do úmero, e pode sofrer luxação, causando dor o Tem poucos ligamentos, pra favorecer movimentação, no entanto por ser menos fixa fica mais fácil de sofrer luxação (desencaixe) Processo coracóide situado acima da cavidade glenoidal, em direção antero-lateral, semelhante a um bico. o Semelhante a um dedo curvado apontando para o ombro, na sua dobra se insere a parte inferior do lig. Coracoclavicular. Colo da escápula constrição entre a cabeça e o corpo da escápula Incisura da escápula localizada no ponto onde a margem superior se une a base do processo coracóide. Vista lateral: Acrômio consegue ser melhor observado sua curvatura, que é voltada para anterior Processo coracóide vem de anterior voltado para lateral Tubérculo supraglenoidal receber a ligação da cabeça longa do bíceps o Aproxima a cabeça do úmero da cav. Glenóide, não faz rotação, faz uma amarração, criando uma linha de força de medial para lateral para manter essas duas estruturas ósseas juntas. o Cabeça curta do bícpes se prende ao lado do coracóide Tubérculo infraglenoidal recebe a cabeça longa do tríceps Fratura da escápula fratura da escápula geralmente é causada por traumatismo importante, como ocorre em acidentes envolvendo pedestres e veículos. Em geral, também há fratura das costelas. A maioria das fraturas requer pouco tratamento porque a escápula está coberta por músculos nos dois lados. A maioria das fraturas inclui o acrômio subcutâneo protruso. ÚMERO: Osso longo Maiores informações estão na epífises, proximal e distal. 23/02/2016 19 Maior osso do membro superior Articula-se no ombro com a escápula e cotovelo com ulna e rádio Cabeça do úmero voltada para medial pra se encaixar na escápula o Esférica e se articula com a cav glenoidal da escápula Colo anatômico do úmero formado pelo sulco que circunscreve a cabeça e a separa dos tubérculos maior e menor o Vista por anterior e posterior o É a linha de fixação da cápsula articular do ombro Colo Cirúrgico do úmero local comum de fratura, é a parte estreita distal à cabeça e aos tubérculos Tubérculo maior na margem lateral do úmero o Se inserem 3 músculos: Porção da face anterior: m supraespinhal Porção mais central, lateralizada: m. infraespinhal. Porção voltada para face posterior: m. redondo menor Tubérculo menor projeta-se anteriormente o Os tubérculos são melhores vistos na face anterior Tuberculos maior e menor são local de fixação e alavanca para alguns músc. Escapuloumerais. Sulco intertubercular separa os dois tubérculos e protege a passagem do tendão delgado da cabeça longa do bíceps braquial Corpo do úmero dois pontos de referência proeminentes: o Tuberosidade para o m. deltoide lateralmente, onde se fixa o m. deltoide o Sulco do nervo radial oblíquo posteriormente, onde o n. radial e a artéria braquial profunda seguem (qnd passam na face anterior da cabeça longa e entre as cabeças medial e lateral do m. tríceps) o Sulco no nervo radial na face posterior o Região que em fraturas pode causar lesão do n. radial o Difícil localização na peça Crista do tubérculo maior Crista do tubérculo menor se insere o Músculo Redondo Maior Cristas supraepicondilares medial e lateral acima dos epicôndilos lateral e medial, formada pelo alargamento da parte inf do corpo do úmero 23/02/2016 20 o porção mais grossa, qnd percorre em direção ao corpo (subindo) e se afunila recebe o nome de margem (margem lateral e medial), que seguem até desparecer na diáfise do osso. o Ficam acima dos epicôndilos Epicôndilo lateral e medial abaixo das cristas supraepicondilares, onde termina o corpo do úmero, e se fixam músculos. O epic. Medial é maior que o lateral Côndilo do úmero é formado pela extremidade distal inclui tróclea , capítulo do úmero (mais para medial – face ant e post) (mais para lateral – , efossas do olecrano, coróidea e radial. face anterior) o Tem duas faces articulares: Um capítulo lateral articulação com a cabeça do rádio Tróclea medial se articula com a extremidade proximal (incisura troclear) da ulna Fossa coronoídea na face anterior, superior à troclea o Recebe o processo coronóideo da ulna durante flexão completa do cotovelo Fossa radial anteriormente, acima do capítulo do úmero, mais rasa, recebe a margem da cabeça do rádio durante flexão completa. Fossa Olécrano posteriormente, recebe o olécrano da ulna durante a extensão total do cotovelo Margem lateral segue pela lateral, em seguinda se direciona para posterior, e cruza parcialmente para medial, e nessa região surge o: Sulco do nervo ulnar entre epicôndilo medial e côndilo, visto posteriormente 23/02/2016 21 CORRELAÇÕES CLÍNICAS A maioria das lesões da extremidade proximal do úmero consiste em fraturas do colo cirúrgico. Mais comuns em pessoas idosas com osteoporose, cujos ossos são desmineralizados e frágeis. Muitas vezes as fraturas do úmero resultam na introdução de um fragmento no osso esponjoso do outro fragmento (fratura impactada). Em geral, as lesões são causadas por uma queda leve sobre a mão, com transmissão da força pelos ossos do antebraço do membro estendido. Graças à impactação dos fragmentos, o local de fratura às vezes é estável e a pessoa consegue movimentar o braço passivamente com pouca dor. A fratura por avulsão do tubérculo maior do úmero é mais comum em pessoas de meia-idade e idosas. Uma pequena parte do tubérculo é arrancada. Em geral, a fratura resulta de queda sobre o acrômio, a ponta do ombro. Nas pessoas jovens, a fratura por avulsão do tubérculo maior costuma ser causada por queda sobre a mão com o braço em abdução. Os músculos (sobretudo o subescapular) que permanecem fixados ao úmero tracionam o membro para a posição de rotação medial. A fratura transversal do corpo do úmero costuma ser causada por um golpe direto no braço. A tração do músculo deltoide desloca lateralmente o fragmento proximal. A lesão indireta resultante de queda sobre a mão estendida pode causar uma fratura espiral do corpo do úmero. O cavalgamento das extremidades oblíquas do osso fraturado pode acarretar seu encurtamento. Como o úmero é circundado por músculos e tem um periósteo bem desenvolvido, a consolidação dos fragmentos ósseos costuma ser boa. Fraturas no úmero são frequentes em quedas Fraturas proximais maioria fratura do colo cirúrgico o pode ocorrer lesão dos vasos sanguíneos nutrícios e n. axilar que contornam o úmero. o Fraturas da diáfise ou durante o trat cirúrgico de fratura o n. radial pode ser lesado e surge quadro clínico de lesão do n. radial o Nesse local tb pode ser lesado por compressão lesão do banco do parque Fraturas distais fratura por avulsão do tubérculo maior do úmero peq parte do tubérculo é arrancada o podem causar lesão no n. ulnar, no sulco do mesmo nome o lesão no n. ulnar são as mais frequentes por ele ser superficial. 23/02/2016 22 OSSOS DO ANTEBRAÇO Formados por dois ossos paralelos, ulna e rádio, sendo que o rádio consegue girar em torno da ulna, sendo possível realizar movimento de pronação e supinação, sendo possível girar a mão qnd o cotovelo está fletido ULNA Estabiliza o antebraço Fica na porção medial do antebraço Extremidade proximal maior é especializada para articulação com o úmero na parte proximal, e com a cabeça do rádio lateralmente. Duas projeções proeminentes para articulação com o úmero: o Olécrano se projeta de sua face posterior em direção proximal, formando a ponta do cotovelo Encaixa fossa do olecrano do úmero (face posterior do úmero) Serve como alavanca curta para extensão do cotovelo o Processo Coronóide se projeta anteriormente Encaixa na fossa coronóidea do úmero (anterior) Incisura troclear suas paredes são formadas pelo olecrano e processo coronóide o Se encaixa na tróclea do úmero Artic. entre ulna e úmero permite apenas flexão e extensão da artic. do cotovelo Tuberosidade da ulna abaixo do processo coronóide o Voltado para lateral o Para fixação do tendão do m. braquial Incisura radial concavidade lisa e arredondada na face lateral do processo coronóide. o Localizado na face lateral, que tem contato com o rádio o Recebe a parte periférica larga da cabeça do rádio Margem interóssea na porção lateral, onde a membrana interóssea se adere, entre ulna e rádio Crista do músculo supinador abaixo da incisura radial, na face lateral do corpo da ulna Fossa do músc. supinador concavidade entre a crista do m. supinador e o processo coronóide a parte profunda do m. supinador fixa a crista e à fossa do m. supinador Corpo da ulna é espesso e cilíndrico na região proximal, mas afunila- se, diminuindo de tamanho, em sentido distal Cabeça da ulna na porção inferior o Na extremidade distal da ulna há um alargamento pequeno e abrupto, que se assemelha a um disco o Tem uma face articular o Está na face anterior, na porção inferior (distal ao osso) 23/02/2016 23 Processo estiloide da ulna cônico, centralizado na face posterior, e visto uma parte por anterior o Segundo ponto da pinça (1°- estiloide do radio ao lado do polegar), ao lado do 5° dedo, formando uma pinça onde o escafoide da mão é alojado. RADIO Localizado lateralmente processo estiloide do radio fica voltado para o polegar polegar funciona como antena do rádio. É o mais curto dos dois ossos Extremidade proximal: cabeça, colo e a tuberosidade voltada medialmente Cabeça do rádio face superior é lisa, discoide. o na face proximal é côncava para articular com o capítulo do úmero durante flexão e extensão da artic. do cotovelo Fóvea da cabeça do rádio concavidade que se acopla ao capitulo do úmero o TB se articula perifericamente com a incisura radial da ulna o É coberta por cartilagem articular. o Apresenta uma circunferência articular que contorna toda a cabeça do rádio circunferência articular da cabeça do rádio Contorna toda a cabeça do rádio 23/02/2016 24 Colo do rádio constrição distal à cabeça Tuberosidade do rádio é oval, situado distalmente à parte medial do colo o Localizada abaixo do colo na face anterior, deslocado mais para medial o Separa a extremidade proximal (cabeça e colo) do corpo do rádio o Ponto de ligação do m. bíceps gera forte tração no osso, formando essa tuberosidade. Corpo do Rádio aumenta gradualmente em sentido distal, ao contrário da ulna Margem interóssea onde a membrana interóssea (entre ulna e rádio) se fixa no rádio o Na parte medial do rádio o Início da formação de uma pinça onde o carpo se encaixa Processo estiloide do rádio na reg inferior do osso, na parte lateral na face lateral Forame nutrício pode ser observado em todos os ósseos, por onde passa artérias e veias para nutrir o interior do osso. Incisura ulnar concavidade que acomoda a cabeça da ulna (na parte inferior), na face medial tubérculo dorsal do rádio entre os sulcos superficiais destinados à passaem ds tendões dos m. do antebraço, visto posteriormente- na face posterior Face articular carpal na face medial, onde o carpo articula. Todo o impacto sofrido na mão é transmitido pelo rádio à ulna, que em seguida é transmitida ao úmero 23/02/201625 FRATURAS DO RÁDIO E DA ULNA As fraturas do rádio e da ulna geralmente são consequência de lesão grave. Um golpe direto geralmente causa fraturas transversais no mesmo nível, em geral no terço médio dos ossos. 23/02/2016 26 Também há fraturas isoladas do rádio ou da ulna. Como os corpos desses ossos são firmemente unidos pela membrana interóssea, é provável que a fratura de um osso esteja associada à luxação da articulação mais próxima. A fratura da extremidade distal do rádio é comum em adultos acima de 50 anos e é mais frequente em mulheres porque é mais comum o enfraquecimento de seus ossos por osteoporose. A fratura transversal completa dos 2 cm distais do rádio, denominada fratura de Colles, é a mais comum no antebraço. o Há deslocamento dorsal do fragmento distal, que muitas vezes é cominuído. o A fratura é causada pela extensão forçada da mão, em geral resultante da extensão do membro superior na tentativa de aliviar uma queda. o Não raro há avulsão do processo estiloide da ulna. Normalmente, o processo estiloide do rádio projeta-se mais distalmente do que o processo estiloide da ulna; quando há uma fratura de Colles, essa relação é invertida devido ao encurtamento do rádio. Essa fratura costuma ser denominada deformidade em dorso de garfo em razão da angulação posterior do antebraço imediatamente proximal ao punho e à curvatura anterior normal da mão relaxada. A curvatura posterior é produzida pelo deslocamento posterior e inclinação do fragmento distal do rádio. A história típica de uma pessoa com fratura de Colles inclui um escorregão ou tropeção e, na tentativa de interromper a queda, apoio sobre o membro estendido com o antebraço e a mão em pronação. Em virtude da rica vascularização para a extremidade distal do rádio, a consolidação óssea geralmente é boa. Quando há fratura da extremidade distal do rádio em crianças, a linha de fratura pode atravessar a lâmina epifisial distal. As lesões da lâmina epifisial são comuns em crianças maiores por causa das frequentes quedas em que há transmissão de força da mão para o rádio e para a ulna. O processo 23/02/2016 27 de consolidação pode resultar em mau alinhamento da lâmina epifisial e comprometimento do crescimento do rádio. OSSOS DA MÃO PUNHO OU CARPO formado por 8 ossos carpais dispostos em duas fileiras (proximal e distal), de 4 ossos cada. o Esses peq ossos conferem flexibilidade ao punho o Carpo é bastante convexo de um lado à outro posteriormente e côncavo anteriormente o As duas fileiras deslizam umas sobre as outras, e cada osso desliza sobre o outro adjacente o De lateral para medial os 4 ossos da fileira proximal (primeira fileira) Escafóide em forma de barco, maior osso da fileira Se articula com o rádio na proximal Presença de tubérculo escafoide na lateral Semilunar em forma de lua, entre escafoide e piramidal Se articula com o rádio na proximal Mais largo na parte anterior que na posterior Piramidal em forma de pirâmide, na face medial do carpo Distanciamento considerável da ulna Psiforme peq osso em forma de ervilha, na face palmar (inferior) do osso piramidal o De lateral para medial os 4 ossos da fileira distal (primeira fileira) Trapézio reg lateral do carpo Articula-se com os ossos metacarpais I e II, escafoide e trapézóide Trapezóide cuneiforme, semelhante ao trapézio Articula-se com metacarpal II, trapézio, capitato e escafóide Capitato forma de cabeça e uma extremidade arredondada Maior osso carpal Articula-se com metacarpalIII na distal e com trapezoide, escafoide, semilunar e hamato Hamato osso cuneiforme, na medial da mão Articula-se com metacarpais IV e V, capitato e piramidal Tem um processo semelhante a um gancho hámulo do osso hamato 23/02/2016 28 METACARPOS se articulam com os ossos do carpo o Forma o esqueleto da palma da mão o Entre carpo e falanges o Formado por 5 ossos Cada osso tem: Base proximais, se articulam com ossos do carpo Corpo Cabeça distais, se articulam com as falanges proximais, e forma a articulação metacarpofalângicas da mão Metacarpal I do polegar Mais largo e mais curto desses ossos Metacarpal III é diferenciado pela presença de um tubérculo estiloide na face lateral de sua base FALANGES 3 por dedo (proximal, média e distal), exceto polegar que tem apenas duas (entretanto essas falanges são mais fortes proximal e distal) o Cada falange tem: Base proximal Corpo mais fino na reg distal Cabeçadistal o Falanges proximais são as maiores o Médias tem tamanho intermediário o Distais são menores o Falangens terminais são achatadas e expandidas nas suas extremidades distais, sob os leitos ungueais OSSOS DO MEMBRO INFERIOR Linha epifisária ou disco epifisário determina o crescimento ósseo, fratura nessa região durante fase de crescimento ósseo pode criar ossificação, e a região não se desenvolve adequadamente (criando deformidades), ou para de crescer. 23/02/2016 29 Diáfase parte central do osso – osso já pronto Região de epífise é considerada uma articulação cartilaginosa O esqueleto do membro inferior (esqueleto apendicular inferior) pode ser dividido em dois componentes funcionais: Cíngulo do membro inferior (pelve óssea) anel formado pelo sacro e pelos ossos do quadril (ílio, ísquio e púbis) direito e esquerdo unidos anteriormente na sífise púbica Ossos do membro inferior livre O cíngulo do membro inferior fixa o membro inferior livre ao esqueleto axial, sendo o sacro comum ao esqueleto axial e ao cíngulo do membro inferior. Distribuição de peso pelo cíngulo e membros inferiores: O peso da parte superior do corpo é transmitido centralmente através da coluna vertebral (1), esse peso é dividido e direcionado lateralmente por meio do arco ósseo formado pelo sacro e ílios (2). As partes espessas do ílio transferem o peso para os fêmures (3). Os ramos púbicos formam suportes que ajudam a manter a integridade do arco (4). Para sustentar melhor a postura ereta os fêmures são oblíquos (em direção inferomedial- ) nas coxas, de modo que, de pé, os joelhos 126° mais ou menos fiquem posicionados adjacentes e diretamente inferiores ao tronco, reposicionando o centro de gravidade nas linhas verticais das pernas e pés. Fêmur da mulher é um pouco mais oblíquo do que do homem, em consequência da maior largura de suas pelves. 23/02/2016 30 Tíbia e patela se articulam com fêmur, e o peso é transferido da articulação do joelho para a articulação talocrural pela tíbia. Fíbula não se articula com o fêmur e não sustenta e nem transfere peso, mas contribui para a fixação muscular e articulação talocrural. No tornozelo o peso sustentado pela tíbia é transferido para o tálus (elemento fundamental de um arco longitudinal), que distribui o peso uniformemente entre o calcanhar e a parte anterior do pé na posição em pé, criando uma plataforma óssea flexível, porém estável, para sustentar o corpo. OSSOS DO QUADRIL - ILÍACO Formado pela fusão de três ossos: ílio, ísquio e púbis o Eles se fundem no fim da adolescência o Cada um é formado à partir do seu próprio centro primário de ossificação Ilíaco tem uma tortuosidade pq se liga ao sacro na face posterior e na face anterior se encontra com o ilíaco do lado oposto, que se ligam por meio da sínfise púbica.o É uma evolução dos três ossos- ílio, isquio e púbis, e a junção deles ocorre à nível de acetábulo (fragmentação desses 3 ossos) Vermelho púbis Verde ísquio Amarelo ílio ILÍO: Osso plano Forma a maior parte do osso do quadril (ilíaco) e contribui para formar a parte superior do acetábulo Partes mediais espessas (colunas) para sustentação de peso Asa do ílio parte superior, fina 23/02/2016 31 o Proporcionam superfícies largas para fixação de músculos (abdutores, extensores do quadril) e protege as vísceras. Espinhas ilíacas anterossuperiores e anteroinferiores na face anterior, são firmes, e propiciam fixação para tendões e ligamentos dos músculos do membro inferior. Crista ilíaca começa na espinha ilíaca anterossuperior e se estende posteriormente, terminando na espinha ilíaca posterossuperior o Ação de para-choque e é local de fixação aponeurótica dos músculos finos, laminares, e da fáscia muscular. o Tem tanto na face externa, quanto interna, e se divide em: Lábio externo voltada para o lado externo Linha intermédia entre os dois lábios Lábio interno voltado para o lado interno Tubérculo ilíaco proeminência do lábio externo da crista, situado 5 a 6 cm posterior à espinha ilíaca anterossuperior. Espinha ilíaca posteroinferior marca a extremidade superior da incisura isquiática maior. Corpo do ílio se une ao púbis e ao ísquio para formar o acetábulo o Região próxima ao acetábulo, na porção superior, estrutura avantajada. Face glútea na face lateral da asa do ilíaco têm três linhas curvas e ásperas, que demarcam a fixação proximal dos três grandes músculos glúteos o Linha glútea inferior separa o corpo do ílio da asa, onde o músculo glúteo se prende. o Linha glútea anteriorvai da parte mais central da asa até o tubérculo ilíaco o Linha glútea posteriordivisão entre a asa e a formação das espinhas posteriores Fossa ilíaca depressão grande e lisa, na face medial (interna), em cada asa. o Local de fixação medial do m. ilíaco o Ossos que forma a parte superior dessa fossa pode tornar-se fino e translúcido, sobretudo em mulheres idosas com osteoporose. Face auricular área articular na face medial, região posterior o Áspera, auriculiforme o Onde o sacro se encaixa no ílio o Tem bastante variação anatômica, qnt mais horizontalizada essa face, maior a mobilidade por isso africanos tem bastante mobilidade nessa região, e bumbum avantajado, já europeus tem menor mobilidade (bumbum pra dentro) Face sacro pélvica face bastante rugosa Tuberosidade ilíaca ainda mais áspera, superior à face auricular, que vai se articular com as faces recíprocas do sacro 23/02/2016 32 ACETÁBULO: o Cavidade grande na face lateral do osso do quadril, onde a cabeça do fêmur se encaixa (onde o ilíaco se articula com o fêmur, para formar a articulação do quadril) o É dividido em 3 partes: o Parte superior pertence ao ílio o As duas partes superior pertence ao ílio, inferior pertence ao ísquio (posterior) e ao púbis (anterior). o Limbo do acetábulo borda arredondada, que é incompleta inferiormente o Entre a face semilunar e o corpo dos 3 ossos o Incisura do acetábulo abertura da face articular em baixo o Face semilunar (articular) face articular, margeado interno, que recebe a cabeça do fêmur, para alojar o ligamento redondo o Fossa do acetábulo parte profunda no fundo, na parte central depressão áspera no assoalho do acetábulo que se estende superiormente a partir da incisura do acetábulo o Ligamento transverso do acetábulo dele sai o lig redondo, que entra na fossa auricular ÍSQUIO Forma a parte póstero-inferior do osso do quadril Parte superior do corpo do isquio se fundo com o ílio e ao púbis, formando a face posteroinferior do acetábulo Ramo do ísquio se une ao ramo inferior do púbis para formar uma barra de osso o ramo isquiopúbico Ramo isquiopúbico limite inferomedial do forame obturado. Incisura isquiática maior onde passa o n. isquiático o Margem posterior do ísquio forma a margem inferior dela Espinha isquiática triangular, na margem inferior da incisura isquiática maior e acima da incisura isquiática menor (separa as duas) o Local de fixação de ligamentos Incisura isquiática menor atua como tróclea ou polia para um músculo que emerge da pelve óssea Túber isquiático toda parte inferior, desde incisura isquiática menor até toda parte inferior posterior o Projeção óssea áspera na junção da extremidade inferior do corpo do ísquio e seu ramo o Na posição sentada o peso do corpo fica apoiado sobre essa tuberosidade, que é local de fixação de tendão de músculos posteriores da coxa o 23/02/2016 33 PÚBIS Forma a parte anteromedial do osso do quadril Contribui para formar o acetábulo, e é local de fixação de músculos mediais da coxa Dividido em corpo e dois ramos (superior e inferior se projetam lateralmente àpartir do corpo) o Corpo do púbis achatado e medial o Ramo superior do púbis o Ramo inferior do púbis Face sinfisial do corpo do púbis o Onde se une a face sinfisial do púbis do lado oposto, formando a sínfise púbica (com discos cartilaginosos no centro). Crista púbica local de fixação dos músculos abdominais o Margem anterossuperior dos corpos unidos e da sínfise. Tubérculo púbico onde os m. adutores se aderem, fica entre ramo superior e inferior o Ponto de referência importantes das regiões inguinais o Local de fixação da principal parte do ligamento inguinal, e portanto fixação muscular indireta. Linha pectínea do púbis elevação margem posterior do ramo superior do púbis o Forma parte da abertura superior da pelve. Forame obturado onde tem os m. obturadores, responsáveis por rotação do quadril. 23/02/2016 34 Vista póstero-lateral Vista medial 23/02/2016 35 Vista anterior Linha arqueada desde a face auricular até ramos superior do púbis, onde se afinila e recebe o nome de linha pectínea Linha terminal linha pectínea+ arqueada+ região sacral o Ela que divide o púbis o Ele inclui a abertura superior da pelve e determina o limite entre pelve maior (situada cranialmente), e pelve menor (situada caudalmente) o Abertura inferior da pelve é delimitada, anteriormente, pela margem inferior da sínfise púbica e pelo ramo inferior do púbis, lateralmente pelos túberes isquiáticos, e posteriormente pela extremidade do coccix Pelve verdadeira ou menor verdadeira pq tem estrutura óssea que realmente faz parte da pelve, região inferior o Aloja os órgãos genitais Pelve falsa ou maior região superior, não tem ossos na parte anterior o Aloja as vísceras abdominais 23/02/2016 36 Durante a gestação ocorre uma reorganização do sacro e ele sofre uma retroversão, e com isso a asa sofre uma mesialização (se aproximam), abrindo a região para passagem do bebê. Isso causa muita dor para a mãe, e hiperlordose. DIFERENÇA PELVE MASCULINA E FEMININA: Na mulher a linha terminal forma uma circulo, sendo mais arredondada, no homem adquire o formato de um coração, por ser mais estreito. Na abertura inferior da pelve, a mulher tem um ângulo mais aberto, maior, homem ângulo mais fechado (menor) 23/02/2016 37 FÊMUR É o osso mais longo e pesado do corpo. Transmite o peso do corpo do osso do quadril para a tíbia,qnd a pessoa está em pé Seu comprimento corresponde a 25% da altura Composto por: corpo e duas extremidades, superior (proximal) e inferior (distal) Extremidade proximal é dividida em cabeça, colo e dois trocanters (maior e menor) Cabeça do fêmur redonda, representa 2/3 de uma esfera coberta por cartilagem articular, exceto pela fóvea da cabeça do fêmur. Colo do fêmur é trapezoide, a extremidade estreita sustenta a cabeça e a base mais larga é continua com o corpo. o Reg de fragilidade para fraturas 23/02/2016 38 o Tem que receber todo o peso do corpo e redistribuir para o corpo do fêmur o Cabeça e colo se projetam no sentido superomedial, deixando a extremidade proximal em forma de L- formando um ângulo obliquo com o corpo o Esse ângulo de inclinação obtuso é maior ao nascimento, e diminui gradualmente (tornando-se mais agudo) até ser alcançado o ângulo do adulto (115 a 140°, média de 126°) Esse ângulo é menor nas mulheres, devido a maior largura do acetábulo (por ser uma pelve menor e mais larga) O ângulo de inclinação permite maior mobilidade do fêmur na articulação do quadril, pq coloca a cabeça do fêmur e o colo mais perpendiculares ao acetábulo na posição neutra. o Ângulo de inclinação garante tb a obliquidade do fêmur na coxa, permitindo que os joelhos se situem adjacentes e inferiores ao tronco, oq é vantajoso para a marcha bípede e torna a postura bípede mais eficiente, permitindo que o peso seja sustentado alternadamente por cada membro. Com a idade a carga através do colo se torna cada vez maior, pq tb há alteração na conformidade, se tornando menos inclinado, e a carga fica mal distribuída Grande parte das fraturas em idosos é no colo, devido problemas de calcificação, e alterações no trabeculado ósseo (que ajudam a formar uma linha de força que fornece resistência ao osso), como a osteoporose, a força é aplicada nessa região, e se essa região não estiver forte causa fratura no colo, devido a transmissão de força na linha horizontal e pela falta da condição de suporte do trabeculado que sustenta a cabeça do fêmur no sentido supero-lateral. Joelhos valgo e varo Valgo joelhos próximo Varo joelhos não se aproximam Coxa valga e vara: Valga hastes femorais são próximas Vara hastes femorais são distantes O que determina é a posição do corpo do fêmur em relação ao colo (ângulo de inclinação) o Ângulo de torção ou declinação qnd o fêmur é visto superiormente, olhando o longo eixo longitudinal do corpo, se nota que os dois eixos formam um ângulo, e esse ângulo associado ao de inclinação permite que os movimentos giratórios da cabeça dentro do acetábulo sejam 23/02/2016 39 convertidas em flexão e extensão, abdução e adução, e mov giratórios da coxa. Trocanter menor abrupto, cônico e arredondado o Se estende medialmente na parte posteromedial da junção do colo com o corpo o Serve de local de fixação de tendões para flexor primário da coxa (músc. íliopsoas) Trocanter maior é uma grande massa óssea posicionada lateralmente, e se projeta superior e posteriormente, onde o colo se une com o corpo o Serve de fixação e alavanca para abdutores e rotadores da coxa Linha intertrocantérica indica o local de união do colo e corpo na face anterior o Estria áspera formada pela fixação de um ligamento forte (lig. Iliofemoral) o Fica na parte central e une os dois trocanters Trocanter terceiro vem do trocanter maior para porção mais baixa, mas não é um trocanter verdadeiro – face posterior. Crista intertrocantérica face posterior o Semelhante à linha intertrocantérica, porém mais lisa e mais proeminente o Une-se aos trocanters posteriormente Fossa trocantérica depressão profunda medialmente sobre a qual o trocanter maior se projeta. Tubérculo quadrado elevação arredondada na crista intertrocantérica. Corpo do fêmur é um pouco convexo anteriormente o Raquitismo doença óssea, que leva a perda do cálcio por deficiência de vit D aumenta muito a convexidade do corpo o Maior parte do corpo é lisa e arredondada o É local de origem de músc extensores do joelho, exceto posteriormente, na linha áspera Linha áspera linha larga e rugosa na face posterior 23/02/2016 40 o Fixação de músc adutores da coxa o Mais proeminente no terço médio do corpo do fêmur, onde têm lábios (margens) medial e lateral. o Superiormente o lábio lateral se funde à tuberosidade glútea (larga e áspera) o Labio medial continua como a linha pectínea (fina e áspera, que se estende em direção ao trocanter menor, e depois segue até a face anterior, onde continua como linha intertrocantérica, descrita acima). o Inferiormente a linha áspera se divide em linhas supracondilares medial e lateral, que vão em direção aos côndilos medial e lateral o Tubérculo terceiro, tuberosidade glútea, e linha pectínia se unem e descem formando a linha áspera Linha pectínea surge abaixo do trocanter menor como uma crista intermediária proeminente, e segue até a parte central da linha àspera Côndilos medial e lateral formam quase toda a extremidade inferior do fêmur o Os dois côndilos estão no mesmo nível horizontal o Se articulam com o menisco (laminas de cartilagem em forma de meia lua) e os côndilos da tíbia para formar a articulação do joelho. Os meniscos e os côndilos da tíbia deslizam como uma unidade através das faces inferior e posterior dos côndilos do fêmur durante a flexão e extensão Fossa intercondilar separa os côndilos na face posterior Os côndilos se fundem anteriormente formando a face patelar que se articula com a patela é uma depressão longitudinal rasa Epicôndilo lateral projeção central no côndilo lateral Epicôndilo medial no côndilo medial, é maior e mais proeminente que o lateral o Epicôndilos são pequenos e ficam na lateral dos côndilos, são proeminências Tubérculo adutoroutra elevação que se forma superiormente ao epicôndilo medial parede do músc com a parede óssea o Epicôndilos são locais de fixação proximal de ligamentos colaterais medial e lateral da articulação do joelho. Linha intercondilar contorno entre os côndilos, no centro entre as linhas tem a fossa intercondilar 23/02/2016 41 23/02/2016 42 TIBIA E FÍBULA: São os ossos da perna Tíbia se articula com os côndilos do fêmur superiormente e tálus inferiormente, e assim transmite o peso do corpo. Fíbula atua principalmente como fixação de músculos, mas tb é importante para estabilizar a articulação do tornozelo Corpos da tíbia e fíbula são unidos por um membrana interóssea densa, formada por fibras oblíquas fortes que descem da tíbia para fíbula São ossos com poucos detalhes 23/02/2016 43 TÍBIA Localizada na face anteromedial da perna Quase paralela à fíbula Segundo maior osso do corpo Alarga-se externamente nas duas extremidades e propicia maior área para articulação e transferência de peso. Côndilos medial e lateral na extremidade proximal, que se alarga para dar origem à eles Face articular superior ou platô tibial os côndilos pendem sobre o corpo medial, lateral e posteriormente e formam a face articular superior o Relativamente plana o Formado por duas faces articulares lisas (medial ligeiramente côncava, e lateral ligeiramente convexa), que se articulam com os grandes côndilos do fêmur Eminência intercondilar separa as faces articulareso Formada por dois tubérculos intercondilares (medial e distal), ladeados por áreas intercondilares anterior e posterior. o Fica no meio, entre os dois tubérculos. Tubérculos intercondilares proeminências na face proximal (superior) separadas pela eminência intercondilar, e ao lado da face articular dos côndilos. o Se encaixam na fossa intercondilar do fêmur Áreas intercondilares anterior e posterior ficam na frente e atrás da eminência intercondilar o Tubérculos e áreas intercondilares são locais de fixação dos meniscos e ligamentos principal do joelho, que mantêm o fêmur e a tíbia juntos, com contato entre as faces articulares. Face articular fibular fica na tíbia na reg de condilo lateral em sua face inferior, posterolateralmente, para a cabeça da fíbula. Corpo da tíbia em posição vertical o Mais fino na junção do terço médio e distal o Tem três faces e três margens Face: Medial Lateral Posterior Margens: Anterior Interóssea 23/02/2016 44 Medial Margem anterior da tíbia é a mais proeminente o Subcutânea junto com a face medial adjacente, por toda a extensão e conhecidas como canela o Extremidade distal é menor que a proximal, alargando-se apenas na parte medial Tuberosidade da tíbia na margem anterior na extremidade superior o Onde o ligamento da patela se fixa distalmente Maléolo medial expansão medial que se estende inferiormente ao corpo da tíbia o Ponta na porção inferior medial, mais comprimida. o A face inferior do corpo e lateral do maléolo medial se articulam com o tálus, são cobertos por cartilagem articular. Margem interóssea da tíbia é aguda no local de fixação da membrana interóssea o Inferiormente a margem aguda é substituída por um sulco incisura fibular. Acomoda e garante a fixação fibrosa na extremidade distal da fíbula Linha do músculo sóleo na face posterior da parte proximal do corpo da tíbia o Crista diagonal áspera o Segue em sentido inferomedial até a margem medial Forame nutrício fica distal à linha do músculo sóleo o Passa artéria principal que irriga a extremidade proximal do osso e sua medula óssea. o 23/02/2016 45 FÍBULA Situa-se posterolateralmente à tíbia. Firmemente fixada à tíbia por meio da sindesmose tibiofibula, que inclui a membrana interóssea Sem função de sustentação de peso Função principal fixação de músculos o Local de fixação distal (inserção) de um músculo o Local de fixação proximal (origem) de oito músculos o Fibras da sindesmose fibular são organizadas para resistir à tração descendente final da fíbula. Maléolo lateral extremidade distal alargamento da extremidade distal que se prolonga inferiormente o Os maléolos formam as paredes externas de um encaixe retangular o Componente superior da articulação talocrural o Local de fixação de ligamentos que estabilizam a articulação o Mais proeminente e posterior que o medial e se estende cerca de 1 cm mais distalmente Extremidade proximal (superior) cabeça aumentada e um pequeno colo Cabeça da fíbula tem ápice pontiagudo o Se articula com a face fibular localizada abaixo do côndilo lateral da tíbia 23/02/2016 46 ANATOMIA DA SUPERFÍCIE DA TÍBIA E FÍBULA Tuberosidade da tíbia(elevação oval na face anterior da tíbia) facilmente palpada cerca de 5 cm distalmente ao ápice da patela Face anteromedial da tíbia palpada Côndilos da tíbia podem ser palpados anteriormente nas laterais do ligamento da patela, sobretudo qnd o joelho é fletido. Cabeça da fíbulaproeminente no nível da parte superior da tuberosidade da tíbia o Cabeça parece um botão, e é subcutânea na face posterolateral do joelho Colo da fíbula palpada imediatamente distal à face lateral da cabeça da fíbula o Isso pode provocar sensação desagradável devido nervo que passa nesse local Maléolo medial é subcutâneo e proeminente o Situa-se aproximadamente 1,25 cm proximal no nível da extremidade do maléolo lateral Corpo da fíbula apenas o quarto distal do corpo da tíbia é palpável PATELA É um osso sesamóide Atua como hipomóclio (ponto de apoio), uma vez que redireciona o tendão, em ser trajeto para a inserção na tuberosidade da tíbia sobre a extremidade distal do fêmur o Assim o braço de alavanca do músc,, e, consequentemente o sei momento de rotação (torção) são aumentados. Base voltada para superior e ápice para inferior Face anterior mais rugosa e plana 23/02/2016 47 Face posterior tem uma linha central que divide as faces articulares e se encaixam nos condilos o Pessoas que não tem essa linha tão evidente o côndilo escapa da articulação, causando dor e luxação, e causando desgaste da cartilagem e da face articular Não tem contato direto com a tíbia. PÉ: Ossos : ossos do tarso o Metatarsos o Falanges (dedos) distais, médias e proximais Tarso parte proximal posterior do pé o Têm 7 ossos TÁLUS, CALCÂNEO, CUBÓIDE, NAVICULAR E TRÊS CUNEIFORMES o Tálus onde encaixa a tíbia (contato na parte medial) e a fíbula (contato na parte lateral) Único desses ossos que articula com os ossos da perna Tálus + tíbia+ fíbula= a tornozelo Tróclea do tálus é segura pelos dois maléolos Recebe o peso do corpo através da tíbia Redistribui o peso entre o calcâneo (apoiado no corpo do tálus) e a parte anterior do pè. o Calcâneo onde se concentra a maior parte do peso É o maior e mais forte osso do pé Cabeça do 1 a 5 dedos é onde há descarga de peso Faz contato com o solo. Na posição em pé transmite a maior parte do peso do corpo do tálus para o solo. 2/3 anteriores da face superior se articula com o tálus e a face anterior se articula com o cuboide. o Navicular achatado, em forma de barco Entre a cabeça do tálus e os 3 cuneiformes Tuberosidade navicular na face medial, que se projeta inferiormente o Cubóide formato cúbico Osso mais lateral do tarso o Cuneiformes medial (o maior deles) intermédio (menor) lateral se articula com o cubóide Articulam-se com o navicular em posterior e com a base de seu metatarsal anteriormente 23/02/2016 48 METATARSO: São 5 ossos Numerados à partir da face medial do pé o Metatarsal I mais curto e mais forte o Metatarsal II mais longo Formados por base (proximal), corpo, e cabeça (distal) FALANGES: 14 o O Hálux (1° dedo) tem duas falanges (proximal e distal) o Os outros 4 dedos tem 3 falanges cada : medial, média e distal o Falanges do Hálux são curtas, largas e fortes. Pessoas idosas pode haver fusão das falanges média e distal do dedo mínimo. 23/02/2016 49 LESÕES MEMBRO INFERIOR: As lesões de joelho, da perna e do pé são as mais comuns no membro inferior, e lesões de quadril representam menos de 3% Maioria por trauma agudo na prática de esportes Adolescentes mais vulneráveis, em razão das demandas de esportes sobre o sistema musculoesquelético em amadurecimento. A calcificação dos ossos do membro inferior se dá por calcificação endocondral, e só se completa quando o indivíduo se torna adulto jovem. o Então: Ainda há cartilagem epifisiais durante a adolescência, quando a atividade física alcança o auge. Lâminas epifisiais discos de cartilagem hialina entre metáfase e epídise de um osso longo maduro o Ela que permite o crescimento do ossoem comprimento. Osteocondroseirritação e lesão das cartilagens e do osso em desenvolvimento, causado pele estress nas cartilagens epifisiais causado pela da atividade física e do rápido crescimento. LESÕES OSSOS DO QUADRIL- Fraturas pélvicas Avulsão do osso do quadril durante esportes que exigem forças de aceleração ou desaceleração súbitas o Avulsão de uma pequena parte do osso com um pedaço de tendão ou ligamento fixado o Ocorrem nos locais de fixação de músculos: Espinha ilíaca anterossuperiores anteroinferiores Túber isquiático Ramo isquiopúbicos COXA VALGA E COXA VARA O ângulo de inclinação entre o eixo longitudinal do colo do fêmur e o corpo do fêmur varia com a idade, sexo e o desenvolvimento do fêmur (ex: defeito de desenvolvimento do colo do fêmur), e pode se modificar por processos patológicos que enfraqueça o colo (raquitismo) Coxa vara ângulo de inclinação reduzido o Vara ou Varo Descreve qualquer osso ou articulação que tenha sofrido deformação que causa desvio distal do elemento em direção à linha mediana Nesse caso o corpo do fêmur em relação ao colo Coxa valga ângulo aumentado 23/02/2016 50 o Valgo ou Valga osso ou articulação em um membro cuja deformação afasta distalmente o elemento da linha mediana o Coxa vara causa leve encurtamento do membro inferior e limitação da abdução passiva do quadril Luxação da epífise da cabeça do fêmur Deslizamento da epífise da cabeça do fêmur em relação ao colo o Em crianças maiores e adolescentes pode ocorrer por enfraquecimento da lâmina epifisial Pode ser causado por traumatismo agudo ou microtrumatismos repetidos, que aumentam o estresse de cisalhamento na epífise, sobretudo na abdução e rotação lateral da coxa. Lenta luxação da epífise pode ocorrer por resultado de coxa vara progressiva. Sintoma inicial desconforto do quadril que pode ser referido no joelho. Diagnóstico radiográfico da extremidade superior do fêmur. FRATURAS DO FÊMUR É comum Tipo de fraturas relacionados à idade e sexo Colo mais atingido por ser a parte mais estreita e fraca do osso, e faz um ângulo acentuado com a linha de sustentação de peso o Torna-se cada vez mais vulnerável com a idade, sobretudo em mulheres devido à osteoporose. Fraturas proximais do fêmur ocorrem em vários locais. o Fratura transcervical e Fratura intertrocantérica o Causadas por traumatismos indiretos (tropeção ou descida rápida) o Podem causar encurtamento do membro por serem instáveis devido o ângulo de inclinação Fraturas intracapsulares ocorrem dentro da capsula articular do quadril 23/02/2016 51 o São complicadas por degeneração da cabeça do fêmur causada por traumatismo vascular Fraturas do trocanter maior e do corpo do fêmur resultam de trauma direto, e são mais comuns durante os anos de maior atividade, e acidentes automobilísticos o Fratura espiral do corpo do fêmur resulta em encurtamento qnd há superposição dos fragmentos, ou uma fratura cominutiva (vários fragmentos), com deslocamento de fragmentos em várias direções em virtude da tração muscular e dependendo do nível de fratura Consolidação pode levar até um ano Fraturas da parte distal ou inferior do fêmur podem ser complicadas por separação dos côndilos, resultando em desalinhamento das faces articulares do joelho, ou por hemorragia da grande artéria poplítea que segue diretamente na face posterior do osso. o Compromete irrigação sanguínea da perna uma ocorrência qe deve ser sempre cogitada em fraturas ou luxações do joelho FRATURAS DA TÍBIA O corpo da tíbia é mais estreito na junção dos terços médio e inferior, que é o local mais propenso à fratura, mas infelizmente essa área tb tem menor vascularização, dificultando cicatrização Corpo da tíbia é o local mais comum de fratura exposta, já que a face anterior é subcutânea o Causas trauma direto Fratura através do canal nutrício predispõe à não consolidação dos fragmentos ósseos em razão de lesão na artéria nutrícia Fraturas transversais por marcha (estresse) terço inferior da tíbia o Comum em pessoas que fazem longas caminhadas sem preparo físico o Sobrecarga pode fraturar o cortéx anterior da tíbia Fratura diagonal junção do terço mpedio e inferior o Podem levar à encurtamento do membro por deslocamento das extremidades da fratura FRATURAS DA FÍBULA 2 a 6 cm acima da extremidade distal maléolo lateral Muitas vezes associadas à fraturas na tíbia Dolorosas em virtude do rompimento abrupto das fixações musculares A marcha é comprometida em virtude do papel do osso na estabilidade do tornozelo 23/02/2016 52 FRATURAS DO CALCÂNEO Fratura cominutiva fratura em vários fragmentos É incapacitante pq rompe a articulação talocalcânea FRATURAS DO COLO DO TÁLUS Dorsiflexão forçada do tornozelo (apertar pedal do freio com muita força em colisão) Em alguns casos há luxação posterior do corpo do tálus. FRATURAS DOS OSSOS METATARSAIS Ocorrem quando um objeto pesado cai sobre o pé, por exemplo, ou quando um objeto pesado como uma roda de metal passa por cima do pé. Também são comuns em dançarinos, sobretudo em bailarinas que usam a técnica da meia-ponta. o fratura do dançarino decorre da perda de equilíbrio, quando todo o peso do corpo é colocado sobre o metatarsal Fraturas por fadiga podem resultar da caminhada prolongada. o Geralmente transversais, decorrem do estresse repetido sobre os ossos metatarsais. Fraturas por avulsão da tuberosidade do quinto metatarsal Quando há inversão súbita e violenta do pé, a tuberosidade do quinto metatarsal pode ser avulsionada pelo tendão do músculo fibular curto. Comuns em jogadores de basquete e tênis. o Provoca dor e edema na base do quinto metatarsal e pode estar associada ao entorse grave do tornozelo. PONTOS-CHAVE CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR: O cíngulo do membro inferior é um anel ósseo articulado, formado pelo sacro e dois ossos do quadril. Embora o cíngulo do membro inferior seja parte do esqueleto apendicular do membro inferior, o sacro também faz parte do esqueleto axial, contínuo com as vértebras lombares superiormente e o cóccix inferiormente. Os ossos do quadril são formados pela fusão do ílio, do ísquio e do púbis. As principais funções do cíngulo do membro inferior são sustentação e transferência de peso; as funções secundárias incluem proteção e sustentação das vísceras abdominopélvicas e abrigo e fixação para estruturas dos sistemas genital e urinário. 23/02/2016 53 O cíngulo do membro inferior está em posição anatômica quando seus três pontos anteriores (EIAS direita e esquerda e face anterior da sínfise púbica) situam-se no mesmo plano vertical. As pelves masculina e feminina são distintas. Os aspectos característicos da pelve feminina normal (ginecoide) refletem o fato de que o feto precisa atravessar o canal pélvico durante o parto. Como as pelves femininas atípicas podem não permitir um parto vaginal, a determinação dos diâmetros pélvicos é clinicamente importante. OSSOS DO MEMBRO INFERIOR Osso do quadril: Formados pela união de três ossos primários (ílio, ísquio e púbis), os ossos do quadril unem-se ao sacro posteriormente, e um ao outro anteriormente (na sínfise púbica) para formar o cíngulo do membro inferior. Cada osso do quadril é especializado para receber metade do peso da parte superior do corpo na posição de pé, e todo o peso periodicamente durantea marcha. As partes espessas do osso transferem peso para o fêmur. As partes finas do osso proporcionam uma superfície larga para fixação de músculos fortes que movimentam o fêmur. O cíngulo do membro inferior circunda e protege as vísceras pélvicas, sobretudo os órgãos reprodutivos. Fêmur: Durante o desenvolvimento, o maior osso do corpo, o fêmur, desenvolve uma curvatura (ângulo de inclinação) e gira (rotação medial e torção, de modo que o joelho e todas as articulações inferiores a ele têm flexão posterior) para acomodar a postura ereta e permitir a marcha e a corrida bípede. O ângulo de inclinação e a fixação dos abdutores e rotadores ao trocanter maior permitem aumento da alavanca, posicionamento superior dos abdutores e orientação oblíqua do fêmur na coxa. Associados ao ângulo de torção, os movimentos giratórios oblíquos na articulação do quadril são convertidos em movimentos de flexão– extensão e abdução–adução (nos planos sagital e frontal, respectivamente) e também de rotação. Tíbia e fíbula: O segundo maior osso do corpo, a tíbia, é uma coluna vertical que sustenta todo o peso acima dela. 23/02/2016 54 A fíbula, um osso delgado, não sustenta peso mas, juntamente com a membrana interóssea que a une à tíbia, auxilia a tíbia, proporcionando uma área de superfície suplementar para fixação muscular e formando o encaixe da articulação talocrural. Durante o desenvolvimento, há pronação permanente dos dois ossos para proporcionar estabilidade na posição parada e facilitar a locomoção. Ossos do pé: Os muitos ossos do pé formam uma unidade funcional que permite a distribuição do peso sobre uma larga plataforma a fim de manter o equilíbrio na posição de pé, permitir a adaptação e o ajuste às variações do terreno, e absorver o choque. Eles também transferem o peso do calcanhar para a parte anterior do pé, conforme é necessário na marcha e na corrida. COLUNA VERTEBRAL – ESQUELETO AXIAL Esqueleto axial Ossos articulados do crânio, coluna vertebral, costelas e esterno. COLUNA VERTEBRAL Esqueleto do pescoço e do dorso Formada pelo conjunto das vértebras e discos intervertebrais Estende-se do crânio até o ápice do cóccix 72 a 75 cm de comprimento no adulto ¼ é formada pelos discos intervertebrais (entre as vértebras, e qua as mantém unidas). Função: Protege a medula espinhal e os nervos espinhais Sustenta o peso do corpo superior no nível da pelve Garante um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e uma base alargada sobre a qual a cabeça está posicionada e gira Tem um papel importante na postura e locomoção (movimento de um local para o outro) A coluna vertebral tem algumas curvaturas, que se iniciam na fase uterina, As únicas curvaturas preservadas desde a formação são: a cifose dorsal e sacral, as demais se alteram durante o desenvolvimento, após o nascimento. 23/02/2016 55 Momento em que essas curvaturas começam a sofrer mudança: com o controle de cabeça pq à medida que o bebê começa a fazer controle de cabeça, ele começa a levantar a cabeça para olhar, com isso começa a desenvolver a lordose cervical, para conseguir olhar mesmo em decúbito dorsal. Lordose cervical se desenvolve com o controle de cabeça. Cifose dorsal permanece Lordose lombar se desenvolve com o controle de tronco o Quando a criança começa a se tornar bípede, com o controle de tronco, desenvolve a lordose lombar Cifose sacral permanece Essas curvaturas são fisiológicas, e fazem com que ocorra o correto eixo de descarga do peso, de forma uniforme para o sacro, e distribuição para os membros. Qualquer alteração nessa estrutura da coluna pode comprometer as vértebras, ou alterar a correta distribuição de peso. VERTEBRAS No adulto 33 vértebras organizadas em 5 regiões: o 7 vértebras cervicais o 12 torácicas o 5 lombares o 5 sacrais são fundidas formando o sacro o 4 coccigeas se fundem após aprox.. 30 anos de idade formando o cóccix. Só há movimento significativo entre as 25 vértebras superiores Ângulo lombossacral situado na junção dos eixos longos da região lombar e sacral da coluna vertebral Vértebras se tornam maiores gradualmente em direção ao sacro, depois tornam-se progressivamente menores do sacro em direção ao cóccix o Essa mudança de tamanho está relacionada com o fato de as vértebras sucessivas suportarem cada vez mais peso corporal, à medida que desce a coluna vertebral. o As vértebras atingem o tamanho máximo imediatamente acima do sacro, que transfere o peso para o cíngulo do membro inferior nas articulações sacro ilíacas. É flexível por ser formada por muitos ossos relativamente pequenos (vértebras), que são separados por discos intervertebrais elásticos. VÉRTEBRA TÍPICA Tamanho e outras características das vértebras variam de uma região para outra da colina vertebral, no entanto sua estrutura básica é igual. Vértebra típica consiste em um corpo vertebral, um arco vertebral e sete processos. 23/02/2016 56 É nela que a descarga de força é aplicada, principalmente sobre o corpo vertebral Corpo vertebral é a parte anterior do osso, de maiores proporções aprox. cilíndrica. o Confere resistência à coluna vertebral e sustenta o peso o O tamanho dos corpos vertebrais aumentam à medida que se se desce na coluna principalmente de T4 para baixo pq eles sustentam cada vez mais peso. o Formado por osso trabecular vascularizado, revestido por ffina camada de osso compacto. o Maior parte das faces superiores e inferiores desses corpos vertebrais são recobertos por discos de cartilagem hialina (placas terminais vertebrais), que são remanescentes do modelo cartilaginoso do qual se desenvolve o osso, em ossos secos essa cartilagem está ausente, e o osso aparece esponjoso, exceto na periferia, onde um anel ou margem epifisial de osso liso, derivada de uma epífise anular, está fundida ao corpo Margem epifisial anel de osso liso que circunda o corpo o Derivado de uma epífise anular o Epífise anular servem como zonas de crescimento, e junto com seus remanescentes cartilaginosos fornecem proteção aos corpos vertebrais, e permitem difusão de liquido entre o disco intervertebral e os vasos sanguíneos no corpo vertebral Arco vertebral posteriormente ao corpo o Dois pedículos e lâminas (direito e esquerdo) o Arco vertebral e a face posterior do corpo vertebral formam as paredes do forame vertebral Pedículo chegam até região de processo transverso e nessa região começam a se achatar e se curvar- recebendo o nome de lâmina das vértebras Forma o canal medular, e forma ganchos que proporcionam a articulação entre as vértebras e eviam 23/02/2016 57 processos que geram alavancas que deixam as vértebras mais distantes do eixo central, proporcionando alavanca, e aumentando a força dos músculos, para manter o indivíduo em pé. Canal vertebral (medular) sucessão de forames vertebrais na coluna vertebral articulada. o Contém a medula espinhal e as raízes dos nervos espinhais Incisuras vertebrais observadas na vista lateral o acima e abaixo de cada pedículo o entre os processos articulares superiores e inferiores posteriormente e as projeções do corpo anteriormente Forames intervertebrais formado pelas incisuras vertebrais inferior de uma vértebra unida com a superior de outra vertebra (abaixo) o Por onde os nervos espinais emergem da coluna vertebral, e onde os gânglios sensitivos espinaisse localizam. Todas as vértebras apresentam 7 processos ósseos (são projeções) 3 com o objetivo de alavancas musculares 2 processos transversos e 1 espinhoso 4 com o obj de articulação 4 processos articulares Processo espinhoso na parte posterior, no meio, geralmente se inclina inferiormente, e costuma se superpor à vertebra inferior o Formado à partir da junção das duas lâminas no arco vertebral o Onde se ligam ligamentos para controle de anteriorização e posteriorização Anteriorização a articulação que limita esse mov, Posteriorização o que limita é o contato entre as vértebras , dado pelo processo espinhoso. Se tivesse só o corpo vertebral teria maior mobilidade de vértebra, e assim maior probabilidade de luxação Os processos espinhosos ficam muito próximos, e na posteriorização do tronco eles se tocam e bloqueiam esse mov. Mov. Ante e post muitas vezes são acompanhados por mov de quadril tb. Mobilidade da coluna é muito pequena, parece ser maior pq muitas vezes misturamos com mov d equdril 23/02/2016 58 Só coluna oscila 20 a 30°, so se movem no máximo em espaço entre os processos espinhosos Então para avaliar mov de coluna tem que avaliar se o pac não está mov. O quadril tb, causando erro de exame. Processo transverso projetam-se posterolateralmente a partir das junções dos pedículos e lâminas o lateralmente ao arco vertebral o Obj de receber músculos Pssoas se prende nos processos transversos das lombares 4 processos articulares dois na parte superior do arco e 2 na parte inferior do arco o Se originam da junção dos pedículos e lâminas o Cada um deles apresentam uma face articular o Dois superiores que servem para articular com os processos inferiores das vértebras superiores, e 2 inferiores para articular com os superiores da vértebra inferior o Processos articulares tb ajudam a manter alinhadas as vértebras adjacentes, particularmente evitando o deslizamento anterior de uma vértebra sobre a outra. o Processos articulares da L5 sustentam peso na posição ereta, nas demais só suportam peso temporário, como qnd uma pessoa que está em posição fletida se levanta. DIFERENÇA ENTRE AS VÉRTEBRAS Em cada região, as faces articulares são orientadas sobre os processos articulares das vértebras em uma direção característica que determina o tipo de movimento permitido entre as vértebras adjacentes e, em conjunto, para a região. Por exemplo, as faces articulares das vértebras torácicas são quase verticais e, juntas, definem um arco centralizado no disco intervertebral; essa organização permite rotação e flexão lateral da coluna vertebral nessa região Variações regionais no tamanho e no formato do canal vertebral acomodam a espessura variável da medula espinal. Com diferentes tamanhos e formas do corpo vertebral, em cada altura da coluna Quanto mais superior é a vértebra menor o peso suportado (acúmulo de carga), e o corpo vertebral que recebe a carga, então na cervical ele é mais fino (estreito), pq não recebe muita carga nessa região. Na torácica precisa suportar mais carga, e encaixa as costelas entre o corpo e o processo transverso, então ela tem um formato de coração S2, e forma a parede torácica posterior, onde ficam os órgãos vitais fica mais espessa (por receber mais carga) e forma de coração (por se ligar as costelas) 23/02/2016 59 Lombar corpo mais alto e maior, pq recebe muito mais carga, todo o peso é depositado sobre essa região. CERVICAIS – C1 A C7 Formam o esqueleto do pescoço São as menores das 24 vértebras móveis Região de maior amplitude e variedade de movimentos devido disco intervertebrais serem relativamente mais espessos em comparação com o tamanho das vértebras (embora sejam mais finos do q nas outras regiões). Presença de forame transversário para inserir as artérias vertebrais que atravessam esse forame (que surgem da subclávia de cada lado e entra no forame transversário e sobe em direção à cabeça) é um local de proteção dessas artérias Passam de C1 a C6, em C7 passam apenas algumas veias acessórias, por isso em C7 os forames são menores, ou ausentes Processo espinhoso bífido de C2 a C6 o C1 não tem processo espinhoso – não tem p. espinhoso propriamente dito, tem um tubérculo. o C7 não tem processo espinhoso bífido– é local de transição, então não tem proc, espinhoso bífido, é mais semelhante Às vertebras da torácica, mas não tem face articular para as costelas. C1 não tem corpo vertebral o Chamada atlas, e aloja no proc articular sup a base do crânio o Proc articular da C1 se articula com o côndilo occipital do crânio (faz o sinal de sim e não) o Ausência de proc. Espinhoso e corpo vertebral o Tubérculo posterior no local do p. espinhoso o Faces art. Côncavas (at. Antlanto-occiptal) o Processo articular superior muito mais longo que o inferior com o objetivo de que o condilo occipital consiga fazer movimentos de anteriorização e posteriorização da cabeça (levantar e abaixar a 23/02/2016 60 cabeça) e lateralização (movimento de sim)– na articulação atlanto occipital o Perda dessa articulação atlanto occipital causa sobrecarga de outras vértebras e causa dor o Sulco para artéria vertebral voltado para posterior na vista cranial – nervo C1 tb segue nesse sulco C2 tb denominada de áxis o Mais forte das cervicais o Processo odontóide – é o dente do axi – se articula com C1 o C1 gira sobre a C2 – movimento de não (rotação) o Tb tem grande mobilidade o Cefaléias podem ser causadas por mov. Não adequados dessa região de atlas, causando compressão das art vertebrais, causando diminuição do aporte sanguíneo e cefaleias. o Processo odontóide se articula com C1 e desliza na face articula (do dente e no arco de c1) – ligamento transverso do atlas.==> impede o deslocamento posterior do dente e anterior do atlas o No proc. Articular (projeção óssea) tem a face articular *superfície da articulação), que fica acima do processo articular. C3 a C6 são vértebras cervicais típicas o Processo espinhoso bifurcado – onde ligamentos se fixam o Processo transverso com forame transversário Nos processos transversos temos os tubérculos do processo transverso, anterior e posterior, dos dois lados Entre os tubérculos ant e post tem o sulco do n. espinal o Tem grandes forames vertebrais para acomodar a intumescência cervicas da medula espinhal – devido o papel dessa região na inervação dos m. superiores. 23/02/2016 61 o Corpo cervical tem a estrutura do corpo e a face intervertebral, onde o disco intervertebral fica preso, ligando uma vértebra à outra. Unco do corpoMargens do corpo são elevadas posteriormente e lateralmente, mas deprimidas anteriormente (tanto superior qnt face inferior) Borda do corpo chamada unco do corpo, que é mais projetado nas cervicais. Nas torácicas e lombares qse não se observa o unco Face intervertebral é mais irregular (rugosa) para aderir o disco intervertebral, fica na parte mais central - dessa forma o disco não escorrega As vertebras cervicais adjacentes se articulam de modo que permitem flexão e extensão livres e alguma flexão lateral, mas rotação é restrita. Processo transverso das cervicais terminam lateralmente em duas projeções: um tubérculo anterior e um tubérculo posterior fixação à músculos cervicais laterais (levantadores da escápula e escaleno) Sulco do nervo espinal entre o tubérculoanterior e posterio (no p. transverso), o C6- os tubérculos anteriores das vértebras C6 são chamados de tubérculos caróticos pq as artérias carótidas comuns podem ser comprimidas nesse local, no sulco entre o tubérculo e o corpo, para controlar o sangramento desses vasos. Vemos o arco vertebral e lâmina vertebral que fica na parte posterior do arco Vemos o forame transversário e acima 2 tubérculos (anterior e posterior) e um sulco entre os dois onde corre o n. espinal Abaixo vemos 4 processos articulares com suas faces articulares do proc. Articular Proc. Articular é a parte áspera, é a projeção óssea, a face articular do proc, articular é mais lisa, o q permite que a reg do arco tenha um deslizamento Proc articular inferior onde se articula com a vértebra superior Proc articular superior onde se articula com a vértebra inferior Face articular superior é voltada para posterior 23/02/2016 62 Face articular inferior é voltada para anterior Tem uma mudança da curvatura da face articular ao longo das vértebras o Cervicais são mais lateralizadas C7 o Fica com processo espinhoso mais romboide, o que conforma que é cervical é que tem forame transversário (não tem na T1), e não tem face articulares para as costelas (fóvea costal) o C7 é uma vértebra saliente caracterizada por um processo espinhoso longo – chamada vértebra proeminente É o processo mais proeminente em 70% das pessoas Passando a mão na linha mediana da face posterior do pescoço é possível notar uma proeminência, correnspondente ao p. espinhoso de C7 TORÁCICAS – T1 a T12 Tem fóvea costal e fóvea costal do processo transverso para articulação com as costelas Onde se fixam as costelas Principais características são as fóveas costais para articulação com as costelas. Epífise anular no lugar do unco da cervical Processo articulares faces articulares quase verticais o Face art. Sup voltada para posterior e ligeiramente lateral o Face art. Inf voltada para anterior e ligeiramente medial Processos espinhosos bastante oblíquos Fóvea costal do processo transverso T1 a T10 o T11 e T12 só tem fóvea costal (no corpo) – e centralizada Fóvea costal 23/02/2016 63 o De T2 a T9 os corpos vertebrais possuem duas facetas costais, uma superior e outra inferior, em outros níveis isso muda um pouco. o Em T1 há apenas 1 fóvea costal para a cabeça da 1º costela e uma semi-fóvea para a parte cranial da 2º costela. o Em T10 há apenas 1 fóvea costal, que está parcialmente em seu corpo vertebral e seu pedículo o T11 e T12 possuem apenas 1 fóvea costal encontrada em seus pedículos. o T1 1 só em T1 centralizada e uma hemifóvea (metade) inferior o T2 a T9 uma hemifóvea superior e uma inferior o T10 apenas hemifóvea superior, não tem nenhum inferior o T11 e T12 1 fóvea costal no centro do corpo T1 a T4 tem algumas características e, comum com as cervicais o T1 é atípica pq tem processo espinhoso longo, qse horizontal Tem fóvea costal completa (mais centralizada) na margem superior do seu corpo para fixação da 1ª cotela À partir de T2 tem duas impressões de costela, 1 superior e 1 inferior, com metade apenas da inferior, pq metade da costela fica na fóvea inferior da T2 e metede na fóvea superior de T3 o T3 até T9 são metade da impressão superior e metade inferior, pq se articulam com duas vértebras o T10 só tem a metade da fóvea superior, não tem inferior, e no proc transverso tb tem uma fóvea costal o T11 são as costelas flutuantes, ai volta a impressão total – única fóvea, e T12 tb. T4 a T8 elementos típicos de uma torácica o Processos art se estendem verticalmente com duas faces articulares de orientação quase coronal que definem um arco cujo centro é o disco intervertebral 23/02/2016 64 o Esse arco permite rotação e algum grau de flexão lateral A fixação da caixa toráxica associada à orientação vertical das faces articulares e proc. Espinhosos superpostos limita a flexão e a extensão, bem como flexão lateral. T8 a T12 algumas características das vértebras lombares o Tubérculos semelhantes aos processos acessórios o Processos mamilares (peq tubérculos) na T12 o T12 vértebra de transição –lembra a lombar Sua metade superior tem caráter torácico, apresentando fóveas costais e proc articulares que permitem apenas flexão e extensão Está sujeita à estresses de transição, que fazem com que seja a vértebra fraturada com maior frequência. Proc articulares inferiores se orientam lateralmente Pac com hérnia e sente dor durante a resp pq a costela movimenta na respiração, e movimenta a região da hérnia, causando dificuldade respiratória LOMBARES– L1 a L5 Processos espinhosos começam a se horizontalizar e ficar mais robusto Tem corpos grandes Processos articulares se estendem verticalmente o Face art. orientadas sagitalmente no início, e passando para orientação coronal à medida que a coluna desce o Faces articulares de L5 e S1 tem orientação nitidamente coronal o Proc art. sup e inf apresentam suas faces sempre invertidas Sup voltada medialmente Inferior lateralmente Por ser bem fechada, qnd se articulam as faces articulares, as vertebras inferiores são seguras pelas faces voltadas medialmente dos proc. Superiores da vertebra abaixo. 23/02/2016 65 Isso permite flexão e extensão, flexão lateral, mas impede rotação. Processos transversos projetam-se um pouco póstero- superiormente e tb lateralmente Processo acessório fica na face posterior da base de cada processo transverso o entre o proc articular e transverso o Fixação de músc intertransversários Processo mamilar fixação de mpusc multífidos e intratransversários no dorso. L5 maior de todas as vertebras móveis o Sustenta o peso de toda a parte sup do corpo Mov podem ser lateral ou para anterio e posterior (flexão) Os discos durante flexão, as faces anteriores das vértebras se aproximam, e os discos se deslocam para posterior, e o stress ocorre na reg que ele está abrindo (posterior), a estrutura gelatinosa força o anel fibroso. Quanto mais curvado o sacro maior a curvatura da lombar a posição do sacro gera a curvatura da lombrar lordose O corpo de L5 é bem mais alto anteriormente, portanto é o principal responsável pelo ângulo lombossacral entre o eixo longitudinal da região lombar da coluna vertebral e o do sacro. L5 sai voltada para anterior e precisa organizar seu eixo para superior Diferenças nas vértebras cervicais, torácicas e lombares PARTE CERVICAL TORÁCICA LOMBAR CORPO VERTEBRAL Pequeno e fino Unco proeminente Formato de coração Uma ou duas fóveas costais Grande FORAME VERTEBRAL Grande e triangular Circular e menor do que os das cervicais e lombares Triangular; maior que nas v. torácicas e menor que nas cervicais P. TRANSVERSO Forames transversários e tubérculos anterior e posterior Longos e fortes, se estendem posterolateralmente, comprimento diminui dr T1 p T12 (T1 a T10 tem faces para articulação com as costelas) Longos e delgados; processo acessório na face post. da base de cada processo P. ARTICULARES Faces articulares superiores direcionadas superoposteriormente Faces articulares c=qse verticais Faces art. Sup em direção posterior e Faces articulares qse verticais; face art. sup voltadas posteromedialmente 23/02/2016 66 Faces articularesinferiores direcionadas inferoanteriormente Faces articulares oblíquas são quase horizontais ligeiramente lateral; face art. Inf em direção anterior e ligieiramente medial Planos das faces art.estão em um arco centralizado no corpo vertebral (ou medialmente); faces art. inf. direcionadas anterolateralmente (ou lateralmente); Processo mamilar na face posterior de cada processo articular superior P. ESPINHOSOS Curtos (C3 a C5) e bífidos (C3 a C6) Processo de C6 longo e C7 mais longo (vértebra proeminente) Longos; inclinados posteroinferiormente; extremidades estendem-se até o nível do corpo vertebral abaixo Curtos e fortes, espessos e largos e em forma de machadinha SACRAIS– S1 a S5 Formato triangular, resultado da rápida diminuição do tamanho das massas laterais inferiores das vertebras sacrais durante o desenvolvimento. o Metade inferior do sacro não sustenta peso, portanto é menor Garante resistência estabilidade à pelve e transmite o peso do corpo ao cíngulo do membro inferior. Inclinado de forma que se articula com L5 no ângulo lombossacral – varia de 130 a 160° Homens mais longo que na mulher, porém não é tão largo Mulheres mais largo que dos homens – contribui para o formato amplo da pelve feminina que é vantajoso no parto. Canal sacral continuação do canal vertebral o Onde entra a cauda equina Com 4 pares de forames sacrais (4 ant e 4 posterior) o Saída dos ramos posteriores e anteriores dos nervos espinais o Forames sacrais anteriores são maiores que os posteriores o mesma estrutura mas muda o nome de acordo com a face, tem que falar se é anterior ou posterior Base do sacro formada pela face superior de S1 Asas do sacro se juntam com outra estrutura para formar a linha arqueada, linha pectínea e formar a linha terminal Promontório da base do sacro margem projetada anteriormente do corpo da S1 o Contorna o corpo da vértebra de uma asa à outra – união das asas Apice do sacro extremidade inferior afilada, com face oval que se articula com o cóccix 23/02/2016 67 Face pélvica lisa e côncava Linhas transversais na face pélvica indicam local de fusão das vértebras ( são 4 linhas, fusionando 5 vértebras) o Durante a infância as vértebras sacrais estão unidas por cartilagem hialina e separadas por discos intervertebrais o Fusão tem início após 20 anos de idade Face dorsal do sacro rugosa, convexa e caracterizada por cinco cristas longitudinais proeminentes Crista sacral mediana central, representa os processos espinhosos rudimentares fundidos das 3 ou 4 vértebras sacrais superiores – S5 não tem processo espinhoso Cristas sacrais mediais representam os processos articulares fundidos Cristas sacrais laterais são as extremidades dos processos transversos das vértebras sacrais fundidos. Hiato sacral na face posterior o Em forma de U invertido e com cornos sacrais nas extremidades. o Resulta da ausência das lâminas e do processo espinhoso de S5, e as vezes de S4 o Leva ao canal sacral Cornos sacrais representam os processos articulares inferiores da vértebra S5 o Projetam-se inferiormente de cada lado do hiato, e são úteis como guia de localização o Corno coccígeo se encaixa no corno sacral Face auricular local da parte sinovial da articulação sacroilíaca CÓCCIX – Co1 A Co4 Pessoal podem ter uma vértebra a menos ou a mais. 1ª vertebra coccígea pode permanecer separada do restante fundido Face pélvica côncava e relativamente lisa 23/02/2016 68 Face dorsal tem processos articulares rudimentares Co1 é a maior e mais larga Cornos coccígeos formado pelos processos articulares rudimentares o Se articulam com os cornos sacrais Permite a fixação de partes dos músculos glúteo máximo e coccígeo e corpo anococcígeo. Art. sacrococcígeo pode sofrer trauma e dificuldade de sentar, sendo necessário reposicionamento o Quedas sentado. CAIXA TORÁXICA Protege as vísceras torácicas e alguns órgãos abdominais Formada por: o Esterno o 12 pares de Costelas o Cartilagens costais (associadas as costelas) o 12 Vértebras torácicas (já descritas) Importante dando condição mecânica para a respiração constituinte biomecânico para respiração. Principal função é dar condição mecânica para a respiração. Não inclui clavícula e escápula (parte do cíngulo do membro superior) COSTELAS São ossos planos e curvos Formam a maior parte da caixa torácica Muito leves e de alta resiliência Interior esponjoso contendo medula óssea (tec. Hematopoiético). Não tem contato com o esterno, tem contato com as cartilagens, e as cartilagens que fazem contato com o esterno. 23/02/2016 69 Estresses sofridos entre o arco costal e o esterno são menores que os sofridos entre o arco costal e as vértebras (pq ficam mais próximos, unidos) Estrutura condral cartilagem que une Três tipos de costelas que podem ser classificadas em típicas e atípicas: o Costelas verdadeiras (vertebroesternais) costelas 1 a 7 Fixam-se diretamente no esterno por meio de suas próprias cartilagens costais Saem do corpo vertebral e se inserem no esterno com sua própria parte condral o Costelas falsas (vertebrocondrais) costelas 8, 9 e geralmente 10 Suas cartilagens se unem à cartilagem das costelas acima delas, portanto a conexão com o esterno é indireta. Precisa da estrutura condral da costela superior- compartilha da estrutura condral da costela acima. o Costelas flutuantes (vertebrais, livres) costelas 11, 12 e as vezes 10. Cartilagens rudimentares não tem conexão, nem mesmo indireta, com o esterno. Terminam na musculatura abdominal posterior São duas, não apresentam lig condral com os arcos superiores São 7 costelas verdadeiras e 5 falsas, sendo 2 dessas 5 flutuantes (não se ligam ao esterno, se ligam apenas à vértebra) Costelas típicas – costela 3 a 9 o Cabeça da costela cuneiforme e com duas faces articulares Uma face para articular com a vértebra de mesmo número e outra para vertebra superior à ela. o Crista da cabeça da costela separa as duas faces articulares da cabeça da costelas 23/02/2016 70 o Colo da costela une a cabeça ao corpo da costela, ao nível do tubérculo o Tubérculo da costela na junção do colo com o corpo Uma face articular e uma não articular. Face articularlisa articula-se com o processo transverso da vértebra correspondente. Face não articular rugosa, local de fixação de lig costotransversário o Corpo da costela fino, plano e curvo o Ângulo da costela local do corpo que faz uma curva anterolateral Marca o limite da fixação de musc. Profundos do dorso às costelas o Sulco da costela face interna côncava do corpo, paralelo à margem inferior Oferece alguma proteção para o nervo e os vasos intercostais Evidente durante toda a curva, mas vai se perdando prox. À parte condral. Nele passa o n. intercostal. Local que não deve se passar bisturi ou dreno (margem inferior) deve sempre fazer intervenção na face superior A artéria que corre é a artéria intercostal posterior Na parte anterior tem a torácica externa, que desce paralela ao esterno. Da torácica interna sai a intercostal ant., que se bifurca ficando 1 na margem superior e outra na inferior da costela, mas ela é curta Sempre usar a superior pq ai artéria é mais fina e tem menor volumede sangue. Costela 1 faz articulação direta com o manúbrio do esterno Disco articular entre a clavícula e o manúbrio do esterno clavícula que absorve toda a força de medial para lateral, tendo muito impacto nessa articulação, entre ela e o manúbrio. Logo abaixo do disco articular tem a primeira costela Costelas atípicas 1, 2 e 10 a 12 o Costela 1 mais larga e mais curta e curva das 7 costelas ( de ângulo mais fechado) Uma única face articular em sua cabeça para articular apenas com T1 - nas demais tem duas, uma sup e uma inf. Dois sulcos transversais na face superior para os vasos subclávios 23/02/2016 71 Tubérculo do músc escaleno anterior separa os dois sulcos – onde está fixado o músc escaleno anterior o Costela 2 tem um corpo mais fino, menos curvo e é bem mais longa do que a costela I. o A cabeça tem duas faces para articulação com os corpos das vértebras T 1 e T 2 Sua principal característica atípica é uma área rugosa na face superior, a tuberosidade do músculo serrátil anterior, na qual tem origem parte desse músculo. o Costelas 10 a 12 como a costela I, têm apenas uma face articular em suas cabeças e articulam-se apenas com uma vértebra o A costelas XI a XII são curtas e não têm colo nem tubérculo. Cartilagens intercostais prolongam as costelas anteriormente e contribuem para a elasticidade da parece torácica o 7 primeiras ligação direta e independente ao externo o Margem costal cartilaginosa as costelas 9 e 10 se artivulam com as cartilagens costais imediatamente sup a elas, formando a margem costal o As cartilagens costais das costelas XI e XII formam proteções sobre as extremidades anteriores dessas costelas e não alcançam nem se fixam a nenhum outro osso ou cartilagem. o As cartilagens costais das costelas I a X fixam a extremidade anterior da costela ao esterno, limitando seu movimento geral enquanto a extremidade posterior gira ao redor do eixo transversal da costela. Espaços intercostais separam as costelas e suas cartilagens costais umas das outras o Existem 11 e 11 nervos intercostais o Denominados de acordo com a costela que forma a margem superior do espaço Ex: 4 espaço fica entre a 4 e 5 costela. Ausculta 5° e 2° espaço intercostal ausculta das bulhas cardíacas o 2° espaço intercostal direito mitral – foco aórtico o 2° espaço intercostal esquerdo foco pulmonar Formam a segunda bulha cardiaca o 5° espaço intercostal válvula mitral Colocação de eletrodos eletrocardiograma o No 3° e 4° espaços intercostais ESTERNO: 23/02/2016 72 Osso plano e alongado que forma a região intermediária da parte anterior da caixa torácica Tem algumas divisões – 3 partes o Adolescentes e adultos jovens as 3 partes são unidas por articulações cartilagíneas, que se ossificam em torno da meia idade. o 1- manúbrio do esterno – sup. Parte mais larga e espessa o 2- corpo do esterno Mais longo mais estreito e mais fino que o manúbrio Ao nível de T5 a T9 o 3- processo xifoide – final, inferior Incisura jugular ou supre esternal mais central Incisuras claviculares onde se comunica com a clavícula o Aprofundada pelas extremidades esternais das clavículas Sincondrose da primeira costela local onde a cartilagem costal se fixa no esterno Incisuras costais onde se ligam as cartilagens das demais costelas (2 a 7) Ângulo de Louis ou esternal Comunicação entre o manúbrio e corpo do esterno se projeta anteriormente. o Referência mais superior onde ocorre o arco aórtico o Nele se encontra arco aórtico e bifurcação da traquéia. Cristas transversais linhas de fusão dos 4 segmenteos originalmente separados Processo xifoide menor e mais variável parte do esterno o Fino e alongado o Extremidade inferior á nível de T10. o Cartilagíneo em pessoas jovens, porém mais ou menos ossificado em adultos acima de 40 anos. o Pode fundir-se ao corpo do esterno em pessoas idosas o É um ponto de referência importante no plano mediano porque: Sua junção com o corpo do esterno na sínfise xifosternal indica o limite inferior da parte central da cavidade torácica projetado sobre a parede anterior do corpo; essa articulação também é o local do ângulo infraesternal (ângulo subcostal) da abertura inferior do tórax. É uma referência mediana para o limite superior do fígado, centro tendíneo do diafragma e margem inferior do coração. 23/02/2016 73 RESPIRAÇÃO A dimensão vertical (altura) da parte central da cavidade torácica aumenta durante a inspiração, quando a contração do diafragma causa sua descida, comprimindo as vísceras abdominais. Durante a expiração, a dimensão vertical retorna à posição neutra enquanto a retração elástica dos pulmões produz pressão subatmosférica nas cavidades pleurais, entre os pulmões e a parede torácica. Em vista disso e da ausência de resistência às vísceras previamente comprimidas, as cúpulas do diafragma ascendem, diminuindo a dimensão vertical. Movimento de alça de balde elevação das extremidades anteriores costelas por mov. dos intercostais externos. o Na inspiração os arcos intercostais se elevam, e se distancia uma face da outra, aumentando o diâmetro latero-lateral o O esterno tb se movimenta anteroposteriormente, principalmente extremidade inferior o Movimento braço de bomba contração co m. intercostais tb aumenta a dimensão transversal do tórax, elevando a parte média (partes mais laterais) das costelas (principalmente as inferiores) 23/02/2016 74 Mov. antero-posterior Supero-inferior ocorre dado pelo diafragma o Musc escalenos e esternocleidomastoideo estão presos nos primeiros arcos costais e os levantam e tornam mov dos intercostais externos mais efetivos o Assim a resp fica mais efetiva, pelo movimento da musculatura do diafragma Associação desses movimentos causa deslocamento anterior, superior e lateral da caixa toráxica Costelas e abdômen se movimentam durante a respiração (sendo que abdômen mov mais), pq o diafragma dilata, abaixa as vísceras, e abdômen se movimenta Pulmões ocupam espaço entre 8ª e 10 costelas em expiração Em inspiração pode chegar até a 10ª, se passar da 10 está hiperinsuflado observado em pac com enfisema pulmonar. Figura Movimentos da parede torácica. A. Quando as costelas superiores são elevadas, a dimensão AP do tórax aumenta (movimento em alavanca de bomba) e há maior excursão (aumento) na parte inferior, a extremidade da alavanca. B. As partes médias das costelas inferiores movem-se lateralmente quando são elevadas, aumentando a dimensão transversal (movimento em alça de balde). C. A associação dos movimentos das costelas (setas) que ocorrem durante a inspiração forçada aumenta as dimensões AP e transversal da caixa torácica. D. O tórax alarga-se durante a inspiração forçada quando as costelas são elevadas (setas). E. O tórax estreita-se durante a expiração enquanto as costelas são abaixadas (setas). F. O movimento básico de inspiração (em repouso ou forçada) é a contração do diafragma, que aumenta a dimensão vertical da cavidade torácica (setas). Quando o diafragma relaxa, a descompressão das vísceras abdominais empurra o diafragma para cima e reduz a dimensão vertical para a expiração. 23/02/2016 75