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16/02/2016 
 
1 
 
RESUMO ANATOMIA 1° BIMESTRE 
PLANOS E OSTEOLOGIA 
Ombro articulação manguito rotador formado por um conj. de 4 músc 
entre a escápula e o úmero, com função de rotação mm. Supraespinhal; mm, 
infraespinhal, redondo menos e subescapular 
 
 
 
 
 
 
Musc supra espinal alojado dentro da fossa supra espinal e se prende no 
tubérculo maior do úmero mov de abdução (gira a cabeça do úmero) 
 
POSIÇÃO DE DESCRIÇÃO ANATÔMICA: 
Todas as descrições anatômicas são expressas em relação a uma posição 
anatômica constante, garantindo que as descrições não sejam ambíguas. 
Refere-se à posição do corpo como se a pessoa estivesse em pé, e começa da 
região de cabeça em direção aos pés. 
 Indivíduo em posição ereta 
 Face voltada anteriormente com olhar para o horizonte 
 Membros superiores estendidos ao lado do corpo com a palma da mão 
voltada anteriormente 
 Membros inferiores unidos, com os dedos voltados anteriormente, com 
com calcanhares próximos. 
 
 
 
 
 
 
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2 
 
PLANOS ANATÔMICOS 
Se baseiam em 4 planos imaginários (mediano, sagital, frontal e transverso) 
que cruzam o corpo. 
 Planos que delimitam o corpo (tangenciais) superfícies planas 
imaginárias 
o Ventral 
o Dorsal 
o Lateral 
o Superior ou cranial 
o Inferior ou podálico 
 
 
 
 
 
 
 Secções (cortes) que atravessam o corpo: 
o Plano Sagital mediano corta o corpo exatamente ao meio, 
dividindo o corpo em duas metades, direita e esquerda, esse 
plano define a linha mediana da cabeça, do pescoço e do tronco, 
onde cruza a superfície do corpo. 
 Nesse corte no encéfalo enxerga o septo pelúcido, que divide os 
ventrículos laterais direito e esquerdo. 
 
 
o Plano Sagital planos verticais que atravessam o corpo 
paralelamente ao plano mediano plano que é paralelo ao plano 
mediano 
 Demais planos que atravessam o corpo de cima para baixo, mas 
que não estão exatamente no meio. 
 Todos os cortes à partir do sagital mediano são sagital, partindo 
da linha mediana para a lateral 
o Plano Coronal ou frontal planos verticais que dividem o corpo 
em anterior e posterior 
 Paralelo aos planos ventral e dorsal, é tangente à fronte do 
indivíduo 
 
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3 
 
o Plano Transaversal ou horizontal ou axial planos horizontais, 
divide o corpo em partes superior e inferior. 
 Paralelo aos planos superior e inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principal uso dos planos anatômicos é descrever cortes 
 Corte longitudinal no sentido do comprimento Plano sagital 
mediano, sagital e frontal são os cortes longitudinais padronizados. 
 Corte transverso cortes perpendiculares ao eixo longitudinal do 
corpo ou de uma das suas partes 
 Corte oblíquo não são feitos nem no transverso nem no sentido 
longitudinal 
 
POSIÇÃO SUPINA OU DECÚBITO DORSAL: 
 Corpo deitado com a face voltada para cima 
 
POSIÇÃO PRONA OU DECÚBITO VENTRAL: 
 Corpo deitado com a face voltada para baixo 
 
DECÚBITO LATERAL: 
 Corpo deitado de lado 
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POSIÇÃO DE LITOTOMIA - GINECOLÓGICA 
 Corpo deitado com face voltada para cima, com flexão de 90° de quadril 
e joelho, expondo o períneo 
o Posição ginecológica 
 
POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG 
 Corpo deitado com face voltada para cima com a cabeça sobre a maca 
inclinada para baixo, cerca de 40° 
o Leito se move em torno do eixo central- para colocação de catetar 
venoso 
o Pernas para cima e cabeça para baixo 
 
 
 
EIXOS PRINCIPAIS: 
Eixos de movimento 
 Eixo longitudinal (vertical) na posição de pé situa-se em ângulo reto 
em relação ao solo 
 Eixo transverso ou látero-lateral (horizontal) dispõe-se em ângulo 
reto em relação ao eixo longitudinal 
 Eixo sagital ou antero-posterior forma ângulo reto com ambos os 
eixos anteriormente mencionados 
 
 
 
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TERMOS DE RELAÇÃO E COMPARAÇÃO 
São termos que descrevem a relação entre as partes do corpo ou comparam a 
posição relativa de duas estruturas. 
 Superior ou cranial se refere à uma estrutura situada mais perto do 
vértice, ponto mais alto do crânio, estrutura mais próxima do crânio. 
 Inferior ou caudal estrutura mais próxima à planta do pé 
 Anterior ou ventral refere-se à superfície frontal do corpo 
 Posterior ou dorsal refere-se à superfície posterior do corpo, e mais 
perto do dorso 
 A aorta é posterior ao coração na região torácica 
 Intestino grosso apresenta uma alça anterior em relação ao intestino delgado 
 Rostral usado com frequência no lugar de anterior ao descrever 
partes do encéfalo 
o Lobo frontal do encéfalo é rostral ao cerebelo. 
 
 Medial e lateral 
o Medial estrutura mais próxima ao plano mediano 
o Lateral estrutura mais distante do plano mediano 
 Proximal e distal mais próximo ou mais distante da linha média 
 Intermédio no centro entre duas estruturas 
 Superficial e profundo vasos superficiais superior às fáscias 
o Vasos profundos na face interna das fáscias 
 Interno e externo externo significa fora ou distante do centro de um 
órgão ou cavidade, e interno significa dentro ou próximo do centro, 
independente da direção 
o Pleura parietal está interna em relação ao tórax e externa em 
relação ao pulmão. 
TERMOS DE LATERALIDADE 
 Bilateral estruturas em pares, que têm elementos direito e esquerdo 
(ex: rins) 
 Unilaterais só tem de um lado (ex: baço) 
 Ipsilateral ou homolateral algo situado do mesmo lado do corpo que 
outra estrutura (ex: polegar direito e hálux direito são ipsilateral) 
 Contralateral está do lado oposto (mão direita é contralateral à mão 
esquerda) 
TERMOS DE MOVIMENTO 
 Movimentos ocorrem dentro de planos anatômicos específicos e ao 
redor de eixos alinhados com esses planos 
 Movimentos angulares 
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6 
 
o Extensão e flexão ocorrem em planos sagitais e, torno de um 
eixo transverso 
 Extensão retificação ou aumento do ângulo entre os 
ossos ou partes do corpo 
 Perna estendida. 
 Flexão indica curvatura ou diminuição do ângulo entre 
os ossos ou partes do corpo ex dobrar o joelho 
o Adução e abdução geralmente ocorrem em um plano frontal 
em torno de um eixo anteroposterior 
 Abdução afastamento do plano mediano é lateralizar a 
perna por exemplo 
 Adução aproximação do mesmo plano retornar em 
posição 
 Quando se fala em mov eu devo citar a articulação ex: flexão 
do joelho, por contração dos mm, gastroquinemio e hílio-
gástrico; abdução do quadril 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Movimentos Circulares são mov realizados e conj, e não isolados 
o Rotação e circundação 
 Circundação mov circular que consiste em uma 
sequencia de flexão, abdução, extensão e adução (ou na 
ordem inversa), de tal forma que a extremidade distal da 
parte se move em circulo 
 Ex: articulação de ombro e quadril. 
 Rotação é o giro ou a revolução de uma parte do corpo 
ao redor do eixo longitudinal, como virar a cabeça para o 
lado 
 
 
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Movimentos especiais 
Elevação, depressão, protrusão e retrusão (mandíbula) 
 Pronação e supinação são mov de rotação do antebraço e da mão que 
giram a extremidade distal do rádio medial e lateralmente ao redor da 
face anterior da ulna, enquanto a extremidade proximal do rádio gira 
sem sair do lugar. 
o A pronação causa a rotação medial do rádio, de modo que a 
palma da mão fique voltada posteriormente e o dorso, 
anteriormente. Quando a articulação do cotovelo é fletida, apronação move a mão de forma que a palma fica voltada 
inferiormente (p. ex., ao apoiar as palmas das mãos sobre uma 
mesa). 
o A supinação é o movimento inverso de rotação que gira o rádio 
lateralmente e o descruza em relação à ulna, recolocando o 
antebraço em pronação na posição anatômica. Quando a 
articulação do cotovelo é fletida, a supinação move a mão de 
forma que a palma fique voltada superiormente. (Dica para 
memorizar: Você consegue segurar um pouco de sopa na palma 
da mão se o antebraço estiver fletido em supinação, mas está 
pronto a derramá-la com a pronação do antebraço!) 
 
 
 
 Eversão afasta a planta dos pés do plano mediano, girando-a 
lateralmente 
 Inversão move a planta do pé em direção ao plano mediano (girando 
a planta medialmente) 
 
 
 
 
 Oposição movimento de aproximação da polpa do polegar (1o dedo) 
a polpa de outro dedo (Figura I.5C). É usado para pinçar, abotoar uma 
camisa e levantar uma xícara pela alça. 
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 Reposição descreve o movimento de retorno do polegar da posição 
de oposição para sua posição anatômica. 
 Protrusão  é um movimento anterior (para a frente) como na 
protrusão da mandíbula, dos lábios ou da língua 
 Retrusão movimento posterior (para trás) como na retrusão da 
mandíbula, lábios ou língua. Os termos semelhantes protração e 
retração são mais usados para descrever os movimentos anterolateral e 
posteromedial da escápula, causando o movimento anterior e posterior 
do ombro 
 Elevação desloca uma parte para cima, como na elevação dos 
ombros ao “dar de ombros”, da pálpebra superior ao abrir o olho, ou da 
língua ao ser comprimida contra o palato. 
 Depressão desloca uma parte para baixo, como na depressão dos 
ombros em posição relaxada, da pálpebra superior ao fechar o olho, ou 
do afastamento da língua do palato 
 
 
 
 
 
OSTEOLOGIA 
 Cada osso do sistema esquelético é um órgão individual. 
 Tecidos associados aos ossos: cartilagem, adiposo, conjuntivo, epitelial, 
Sistema esquelético pode ser dividido em duas partes funcionais: 
 Esqueleto axial formado pelos ossos da cabeça (crânio), pescoço 
(hióide e vértebras cervicais) e tronco (costelas, esterno, vértebras e 
sacro) 
o Ossos da orelha média (bigorna, martelo e estribo) pertencem ao 
esqueleto axial. 
 Esqueleto apendicular formado pelos ossos dos membros, inclusive 
os que formam os cíngulos dos membros superiores e inferiores. 
o O esqueleto apendicular superior é ligado ao axial pelo cíngulo superior 
(escápula e clavícula) e o inferior é ligado pelo cíngulo inferior (ilíaco ou 
cintura pélvica). 
 
 
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 Axial apendicular 
OSSOS EXTRANUMERÁRIOS: 
Suturais: são encontrados quando se interpõe nas linhas articulares dos ossos 
do crânio 
 
 
 
Ossos sesamóides: ossos curtos que estão localizados nas espessuras dos 
tendões. Um ex é a rótula ao nível do joelho 
 
 É um osso que surge no meio de uma estrutura tendinosa. 
FUNÇÕES DO ESQUELETO: 
 Sustentação do diafragma pelo gradio costal 
 Proteção ex do encéfalo pela caixa craniana, proteção da medula óssea 
 Movimento Os músculos esqueléticos estão fixados nos ossos. 
Quando os músculos se contraem, tracionam os ossos e, em conjunto, 
produzem movimento. 
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 Armazenamento e Homeostase mineral Os ossos armazenam vários 
minerais, especialmente cálcio e fósforo, que podem ser distribuídos a outras 
partes do corpo, conforme a demanda 
 Local de produção das céls do sangue Em certos ossos, um tecido 
conjuntivo denominado medula óssea vermelha produz células sanguineas, um 
processo denominado hematopoiese. Ela é encontrada nos ossos em 
desenvolvimento e nos ossos adultos como osso do quadril, costela, esterno, 
vértebras, crânio e extremidades dos ossos do braço e da coxa. 
 Armazenamento de lipídios (medula amarela)  Os lipídios armazenados 
nas células de outro tipo de medula óssea, denominada medula óssea 
amarela, são uma importante reserva de energia química. A medula óssea 
amarela é composta principalmente de tecido adiposo e umas poucas células 
sanguíneas. (ossos longos). 
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS 
 Ossos Longos Têm comprimento maior que a largura e a espessura, 
e com estrutura oca onde se aloja a medula amarela. São tubulares 
o Ex: falanges, fêmur, úmero, rádio 
 Ossos alongados tem o comprimento maior que a largura e 
espessura, mas não possui canal medular. 
o Dois únicos ossos alongados são clavícula e a costela. 
 Ossos Curtos são cuboides, e tem comprimento, largura e espessura 
praticamente iguais. 
o Encontrados apenas no tarso (tornozelo) e carpo (punho) 
 Ossos planos tem largura maior que comprimento e espessura (que 
geralmente é fina) 
o Geralmente função protetora: ex: ossos planos do crânio 
(parietal, frontal e occipital), escápula, e ossos do quadril. 
 Ossos Irregulares não tem forma definida, não se encaixa em 
nenhuma figura geométrica. 
o Ex: temporal, esfenoide. 
 Ossos pneumáticos: são encontrados no crânio, e possuem cavidades 
revestida por mucosa e preenchidas por ar. Chamados de sinus ou seio. 
o São 5 ossos: frontal, maxila, etmoide, esfenoide e temporal 
 
CARTILAGEM E OSSOS 
Esqueleto é constituído por cartilagens e ossos. 
 Cartilagem: tecido conjuntivo que compões partes do esqueleto, 
onde é necessário maior flexibilidade 
o EX: locais onde as cartilagens costais unem as costelas ao 
esterno. Faces articulares dos ossos que participam de 
articulação sinovial são revestidas por cartilagens 
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articulares (q têm sup de deslizamento lisas e com baixo 
atrito para permitir livre movimento). 
o Vasos sanguíneos não penetram em cartilagens (são 
avasculares), e suas céls recebem nutrientes por difusão 
o Quanto mais jovem mais cartilagem, em relação a qntd de 
osso, a pessoa tem ossos de recém nascidos são 
macios e flexíveis pq são compostos principalmente por 
cartilagens. 
o 
Osso: tecido vivo, de forma rígida e altamente especializada de tec conjuntivo, 
que compõe a maior parte do esqueleto. 
 Tec conj fibroso circunda cada elemento do esqueleto, o 
revestindo, como uma bainha, exceto em locais de cartilagem 
articular. 
o O que circunda o osso recebe o nome de periósteo, e ao 
redor de cartilagem de pericôndrio. 
 São responsáveis por nutrir as faces externas do 
tecido esquelético, capazes de depositar mais 
cartilagem ou osso, e formam a interface para 
fixação de tendões e ligamentos. 
TIPOS DE SUBSTÂNCIAS ÓSSEAS 
Tipos de osso: 
Diferem-se pela quantidade relativa de material sólido e pelo número e 
tamanho dos espaços que contêm: 
o Osso compacto osso mais denso proporciona 
resistência para sustentação de peso em ossos longos, 
que são rígidos, e locais de fixação de músc e ligamentos, a 
quantidade de osso compacto é maior próximo da parte média 
da diáfase, onde os ossos tendem a se curvar. 
o Osso esponjoso (trabecular) mais poroso, apresenta 
trabéculas, separadas por finas lamínulas de osso, preenchido 
por sangue 
o Trabéculas ósseas tb servem como linha de força para fazer 
tracionamento, dando maior sustentação. 
 Todos os ossos têm uma fina camada superficial de osso 
compacto ao redor de uma massa central de osso esponjoso, 
exceto nas partes que osso esponjoso é substituído por uma 
cavidade medular. 
 Nas cavidades medulares dos ossos do adulto, e entre as 
trabéculas do osso esponjoso há medula amarela (gordurosa) ou16/02/2016 
 
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vermelha (que produz céls do sangue e plaqueta) ou ainda 
ssociação de ambas. 
 
PARTES DE UM OSSO LONGO 
Todos os ossos longos tem duas extremidades e uma parte central. 
 Diáfise: é a haste ou corpo, a parte principal, longa, cilíndrica do osso. 
 Epífises: São as extremidades do osso. 
 Metáfises: No osso maduro, a região onde a diáfise une-se à epífise. No 
osso em crescimento, a região que contém a camada de cartilagem 
hialina denominada disco epifisário (de crescimento). 
 Disco epifisário camada de cartilagem hialina, local onde ocorre o 
crescimento do osso em comprimento. 
 Forame nutrício: inserção de artérias (presentes no periósteo) para 
nutrição óssea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luxação pode causar rompimento 
de artéria que nutre o osso, 
resultando em necrose avascular. 
 
 
 
 
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OSSOS DO MEMBRO SUPERIOR 
Para manter ossos juntos, além do encaixe de um osso ao outro tem 
ligamentos 
Precisa saber quais as superfícies ósseas que foram preparadas para inserir 
músculos e tendões, e nesses locais têm deformidades, provavelmente devido 
trações sofridas. 
Objetivo é entender todos os ossos que constituem os membros superiores e 
seus acidentes. 
Faz parte do esqueleto apendicular., e é ligado ao esqueleto axial pelo cíngulo 
do membro superior 
O cíngulo do membro que liga o esqueleto axial ao apendicular (membros superiores e 
inferiores), e o cíngulo do membro superior é formado pela clavícula e escápula 
Cíngulo do membro superior clavícula e escápula responsáveis por 
prender o membro superior ao esqueleto axial 
 Une o membro superior ao tronco 
 Clavícula dá estabilidade óssea no membro superior esqueleto 
apendicular inferior no ponto de vista de estabilidade é muito bem organizado 
com toda a estrutura do o osso ilíaco e acetábulo profundo, onde a cabeça do 
fêmur vai se encaixar. No ombro superior tem uma estabilidade ruim 
escápula é livre, sem ligamentos que a estabilizem na parte posterior, e uma 
cavidade glenóide muito rasa para poder aderir a cabeça umeral, então é uma 
estrutura óssea muito frágil do ponto de vista de estabilidade. 
 Luxações de ombro são muito frequentes, devido essa condição de fraca 
estabilidade, já luxações de quadril são raras. 
 Tem ponto de fixação na parte lateral, na região da escápula, e na extremidade 
medial ela se articula com o manúbrio do esterno, que é importante na 
estabilidade. 
 Complexo do ombro Região de ombro envolve, úmero se relacionando com 
escápula, escápula com a clavícula, clavícula com o esterno e escápula com 
tórax. 
 Ligado à escápula tem o úmero, que é o único osso que vai formar o 
seguimento chamado de braço 
 Cotovelo é formado por 3 ossos extremidade distal do úmero, 
extremidades proximais de rádio e ulna que proporcionam os 
movimentos de flexão e extensão, supinação e pronação. 
 Antebraço entre cotovelo e punho formado pelo rádio e a ulna 
 Punho articulação de radio e ulna com ossos do carpo união do 
antebraço com a mão e ossos que compõem a mão 
 Mão ossos do carpo, metacarpos (formam o dorso e palma da mão) e 
falanges (proximal, média e distal). 
23/02/2016 
 
14 
 
 O esqueleto axial articula-se com o membro superior apenas na 
articul’ação esternoclavicular, o que contribui para grande mobilidade. 
 Clavículas e escápulas do cíngulo do membro superior são sustentadas, 
estabilizadas e movimentadas por músc. Toracoapendiculares que se 
fixam nas costelas, no esterno e nas vértebras (ossos relativamente 
fixos do esqueleto axial) 
CLAVÍCULA 
 Atua como um suporte rígido e móvel, semelhante a um guindaste, que 
suspende a escápula e o membro livre, mantendo-os afastados do 
tronco, de modo que o membro tenha máxima liberdade de movimento. 
O suporte é móvel e permite que a escápula se mova sobre a parede 
torácica na articulação escapulotorácica, o que aumenta a amplitude de 
movimento. 
 Transmite choques (impactos traumáticos) do membro superior para o 
esqueleto axial 
 É formada de osso esponjoso, com fina camada de osso compacto 
 Corpo da clavícula faz uma curva dupla no plano horizontal 
metade medial é convexa anteriormente, e a lateral é côncava. 
o Na face anterior faz duas curvas de medial para lateral 1ª forma uma 
convexidade anteriormente, e depois forma uma concavidade anteriormente, 
facilitando identificar de que lado é a clavícula. 
 Face superior é lisa, e a inferior é áspera, pq é unida a primeira costela 
por ligamentos fortes que se aderem ali 
 Se articula com esterno e a outra com a escápula (na região de acrômio) 
 A extremidade que se articula com esterno recebe o nome de 
Extremidade esternal alargada e triangular no local de articulação 
com o manúbrio do esterno, na articulação esternoclavicular se 
encaixa no manúbrio, por isso a extremidade é mais robusta, mais grossa e 
termina de forma mais abrupta. 
 Extremidade acromial  é plana no local da articulação com o acrômio 
da escápula, na articulação acromioclavicular se articula com 
acrômio, e tem uma curvatura que se assemelha a anatomia do acrômio 
(para encaixe). Espinha da escápula a princípio é fina, depois ela vai se 
engrossando e fazendo uma curvatura, essa curvatura do acrômio segue com 
o formato a clavícula. 
 Vista superior é lisa sem acidentes, o tubérculo conóide é melhor observado na 
vista inferior, mais próximo da margem posterior do que anterior 
 Tubérculo conóide localizado ínfero-posteriormente, está localizado na 
face inferior e mais próximo da região posterior, próximo à região do 
acrômio função de abrigar o ligamento conóide que faz a ligação da 
clavícula com a escápula, devido a posição delas, clavícula em cima e 
escápula abaixo, preciso do tubérculo abaixo da clavícula Esse lig que 
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impede da clavícula se soltar do acrômio em tombos com mão espalmada ao 
chão, ou qnd cai e bate com o ombro ele tem o objetivo de impedir luxação. 
 Linha trapezoide abriga o lig. Trapezoide prende clavícula à 
escápula. Difícil de ser visualizada em algumas peças 
 Sulco do músculo subclávio terço medial do corpo da clavícula, 
onde se insere esse músculo 
 Impressão do ligamento costoclavicular rugosidade onde se insere 
esse ligamento costoclavicular, que prende a clavícula à costela, e dá 
estabilidade nesse local (proteção à luxação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRATURA DE CLAVÍCULA 
 São frequentes em crianças 
 Muitas vezes por força indireta transmitida da mão estendida através 
dos ossos do antebraço e braço para o ombro durante queda, ou por 
queda direta sobre o ombro. 
 Parte mais fraca junção dos terços médio e lateral 
 Causa queda do ombro m. esternocleidomastoideo eleva o 
fragmento medial, e fica elevada (palpável), e o m trapézio não 
consegue manter o fragmento lateral elevado devido peso do membro 
sup, assim o ombro cai. 
o A parte proximal do úmero é tracionada medialmente pelo m. 
peitoral maior, o que pode causar calvalgamento das 
extremidades fraturadas da clavícula, encurtando a clavícula 
 As clavículas delgadas dos neonatos podem ser fraturadas durante o 
parto se eles tiverem os ombros largos; entretanto, a consolidação 
óssea costuma ser rápida.. 
 Fratura em galho verde Muitas vezes a fratura da clavícula é 
incompleta em crianças pequenas — fratura em galho verde, na qual há 
fratura de um lado do osso e encurvamento do outro. Essa fratura foi 
assim denominada porque as partes do osso não se separam; o osso 
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assemelha-se a um galho de árvore (verde) que foi dobrado, masnão se 
quebrou. 
 
 
OSSIFICAÇÃO DA CLAVÍCULA: 
 A clavícula é o primeiro osso longo a ossificar (via ossificação 
intramembranácea), que se inicia durante a 5a e 6ª semanas 
embrionárias a partir de centros primários medial e lateral, situados 
próximos no corpo da clavícula. Depois, as extremidades da clavícula 
atravessam uma fase cartilagínea (ossificação endocondral); as 
cartilagens formam zonas de crescimento semelhantes àquelas de 
outros ossos longos. Um centro de ossificação secundário surge na 
extremidade esternal e forma uma epífise semelhante a uma escama, 
cuja fusão ao corpo (diáfise) começa entre 18 e 25 anos de idade e 
termina entre 25 e 31 anos de idade. Esta é a última das epífises dos 
ossos longos a se fundir. Pode haver uma epífise semelhante a uma 
escama ainda menor na extremidade acromial da clavícula; esta não 
deve ser confundida com uma fratura. Às vezes não há fusão dos dois 
centros de ossificação da clavícula; por conseguinte, surge um defeito 
ósseo entre os terços lateral e medial da clavícula. O conhecimento 
dessa possível anomalia congênita evita o diagnóstico de fratura em 
uma clavícula normal. Quando há dúvida, as duas clavículas são 
radiografadas porque o defeito geralmente é bilateral (Ger et al., 1996). 
ESCÁPULA: 
 Osso plano triangular 
 Situado na face póstero-lateral do tórax, superpostas Às 2ª a 7ª costelas 
 Espinha da escápula funciona como uma resistência de uma mesa 
função de aumentar a resistência óssea, pois muitos músculos se inserem 
nesse osso, e sem essa resistência a contração muscular pode fraturar fica 
voltado posteriormente, pq em contato direto com a costela poderia fraturar 
(não teria como ter contato pq a escápula fica em contato direto com o tórax. 
o Divide a face posterior de forma desigual. 
o Vai desde a margem medial até lateral, começa fina e próximo a 
extremidade lateral começa a se alargar, e se desprende da estrutura 
óssea da escápula e começa a fazer uma curva, formando o acrômio 
 Acrômio extremidade medial ligada à espinha da escápula, se articula 
com a clavícula. 
 Fossa supra-espinhal está na parte superior da espinha da escápula 
o Aloja o músculo supra-espinhal 
 Fossa infra-espinhal está na parte inferior da espinha da escápula 
o Aloja o músculo infra-espinhal. 
 Margem medial voltada para a coluna vertebral 
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 Margem lateral mais próxima aos membros se encontra com a 
medial formando uma ângulo ângulo inferior da escápula 
 Margem superior se encontra com a margem medial formando um 
ângulo, que recebe o nome de ângulo superior da escápula 
o Mais fina e mais curta das 3 margens 
 Ângulo lateral da escápula onde termina a margem lateral, parte 
mais espessa do osso, onde tem a cabeça da escápula alargada 
o encontro da margem lateral com a cav, glenoidal 
 Tubérculo deltoide fica na espinha da escápula (parte mais robusta 
central), onde o ponto medial do m. deltoide se fixa 
 Incisura da escápula separa a margem superior do processo 
coracóide 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Vista Anterior: 
 A face costal (anterior) é côncava, na sua maior parte, e forma a fossa 
subescapular aloja o músc. subescapular 
 Cavidade glenoidal região supero-lateral, na face lateral, recebe e 
articula-se com a cabeça do úmero na articulação do ombro 
o Fossa oval, concova, rasa, voltada para direção antero-lateral e 
ligeiramente superior (bem menor que a esfera (cabeça do úmero) 
que recebe) 
o Principal ponto de referência da cabeça da escápula 
o Ponto de contato com a cabeça do úmero, e pode sofrer luxação, 
causando dor 
o Tem poucos ligamentos, pra favorecer movimentação, no entanto por 
ser menos fixa fica mais fácil de sofrer luxação (desencaixe) 
 Processo coracóide situado acima da cavidade glenoidal, em direção 
antero-lateral, semelhante a um bico. 
o Semelhante a um dedo curvado apontando para o ombro, na sua dobra 
se insere a parte inferior do lig. Coracoclavicular. 
 Colo da escápula constrição entre a cabeça e o corpo da escápula 
 Incisura da escápula localizada no ponto onde a margem superior se 
une a base do processo coracóide. 
Vista lateral: 
 Acrômio consegue ser melhor observado sua curvatura, que é voltada para 
anterior 
 Processo coracóide vem de anterior voltado para lateral 
 Tubérculo supraglenoidal receber a ligação da cabeça longa do 
bíceps 
o Aproxima a cabeça do úmero da cav. Glenóide, não faz rotação, faz 
uma amarração, criando uma linha de força de medial para lateral para 
manter essas duas estruturas ósseas juntas. 
o Cabeça curta do bícpes se prende ao lado do coracóide 
 Tubérculo infraglenoidal recebe a cabeça longa do tríceps 
 
Fratura da escápula fratura da escápula geralmente é causada por 
traumatismo importante, como ocorre em acidentes envolvendo 
pedestres e veículos. Em geral, também há fratura das costelas. A 
maioria das fraturas requer pouco tratamento porque a escápula está 
coberta por músculos nos dois lados. A maioria das fraturas inclui o 
acrômio subcutâneo protruso. 
ÚMERO: 
 Osso longo 
 Maiores informações estão na epífises, proximal e distal. 
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 Maior osso do membro superior 
 Articula-se no ombro com a escápula e cotovelo com ulna e rádio 
 Cabeça do úmero voltada para medial pra se encaixar na escápula 
o Esférica e se articula com a cav glenoidal da escápula 
 Colo anatômico do úmero formado pelo sulco que circunscreve a 
cabeça e a separa dos tubérculos maior e menor 
o Vista por anterior e posterior 
o É a linha de fixação da cápsula articular do ombro 
 Colo Cirúrgico do úmero local comum de fratura, é a parte estreita 
distal à cabeça e aos tubérculos 
 Tubérculo maior na margem lateral do úmero 
o Se inserem 3 músculos: 
 Porção da face anterior: m supraespinhal 
 Porção mais central, lateralizada: m. infraespinhal. 
 Porção voltada para face posterior: m. redondo menor 
 Tubérculo menor projeta-se anteriormente 
o Os tubérculos são melhores vistos na face anterior 
 Tuberculos maior e menor são local de fixação e alavanca para 
alguns músc. Escapuloumerais. 
 Sulco intertubercular separa os dois tubérculos e protege a 
passagem do tendão delgado da cabeça longa do bíceps braquial 
 Corpo do úmero dois pontos de referência proeminentes: 
o Tuberosidade para o m. deltoide lateralmente, onde se fixa o 
m. deltoide 
o Sulco do nervo radial oblíquo posteriormente, onde o n. 
radial e a artéria braquial profunda seguem (qnd passam na face 
anterior da cabeça longa e entre as cabeças medial e lateral do m. tríceps) 
o Sulco no nervo radial na face posterior
o Região que em fraturas pode causar lesão do n. radial 
o Difícil localização na peça 
 Crista do tubérculo maior 
 Crista do tubérculo menor se insere o Músculo Redondo Maior 
 Cristas supraepicondilares medial e lateral acima dos epicôndilos 
lateral e medial, formada pelo alargamento da parte inf do corpo do 
úmero 
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o porção mais grossa, qnd percorre em direção ao corpo (subindo) e se 
afunila recebe o nome de margem (margem lateral e medial), que 
seguem até desparecer na diáfise do osso. 
o Ficam acima dos epicôndilos 
 Epicôndilo lateral e medial abaixo das cristas supraepicondilares, 
onde termina o corpo do úmero, e se fixam músculos. O epic. Medial é 
maior que o lateral 
 Côndilo do úmero é formado pela extremidade distal inclui tróclea 
, capítulo do úmero (mais para medial – face ant e post) (mais para lateral – 
, efossas do olecrano, coróidea e radial. face anterior)
o Tem duas faces articulares: 
 Um capítulo lateral articulação com a cabeça do rádio 
 Tróclea medial se articula com a extremidade proximal 
(incisura troclear) da ulna 
 Fossa coronoídea na face anterior, superior à troclea 
o Recebe o processo coronóideo da ulna durante flexão completa 
do cotovelo 
 Fossa radial anteriormente, acima do capítulo do úmero, mais rasa, 
recebe a margem da cabeça do rádio durante flexão completa. 
 Fossa Olécrano posteriormente, recebe o olécrano da ulna durante a 
extensão total do cotovelo 
 Margem lateral segue pela lateral, em seguinda se direciona para 
posterior, e cruza parcialmente para medial, e nessa região surge o: 
 Sulco do nervo ulnar entre epicôndilo medial e côndilo, visto 
posteriormente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CORRELAÇÕES CLÍNICAS 
 A maioria das lesões da extremidade proximal do úmero consiste em 
fraturas do colo cirúrgico. 
 Mais comuns em pessoas idosas com osteoporose, cujos ossos são 
desmineralizados e frágeis. 
 Muitas vezes as fraturas do úmero resultam na introdução de um 
fragmento no osso esponjoso do outro fragmento (fratura impactada). 
 Em geral, as lesões são causadas por uma queda leve sobre a mão, 
com transmissão da força pelos ossos do antebraço do membro 
estendido. Graças à impactação dos fragmentos, o local de fratura às 
vezes é estável e a pessoa consegue movimentar o braço passivamente 
com pouca dor. 
 A fratura por avulsão do tubérculo maior do úmero é mais comum 
em pessoas de meia-idade e idosas. Uma pequena parte do tubérculo é 
arrancada. Em geral, a fratura resulta de queda sobre o acrômio, a ponta 
do ombro. Nas pessoas jovens, a fratura por avulsão do tubérculo maior 
costuma ser causada por queda sobre a mão com o braço em abdução. 
Os músculos (sobretudo o subescapular) que permanecem fixados ao 
úmero tracionam o membro para a posição de rotação medial. 
 A fratura transversal do corpo do úmero costuma ser causada por um 
golpe direto no braço. A tração do músculo deltoide desloca lateralmente 
o fragmento proximal. 
 A lesão indireta resultante de queda sobre a mão estendida pode causar 
uma fratura espiral do corpo do úmero. O cavalgamento das 
extremidades oblíquas do osso fraturado pode acarretar seu 
encurtamento. Como o úmero é circundado por músculos e tem um 
periósteo bem desenvolvido, a consolidação dos fragmentos ósseos 
costuma ser boa. 
 
 Fraturas no úmero são frequentes em quedas 
 Fraturas proximais maioria fratura do colo cirúrgico 
o pode ocorrer lesão dos vasos sanguíneos nutrícios e n. axilar 
que contornam o úmero. 
o Fraturas da diáfise ou durante o trat cirúrgico de fratura o n. radial 
pode ser lesado e surge quadro clínico de lesão do n. radial 
o Nesse local tb pode ser lesado por compressão lesão do banco 
do parque 
 Fraturas distais fratura por avulsão do tubérculo maior do úmero 
peq parte do tubérculo é arrancada 
o podem causar lesão no n. ulnar, no sulco do mesmo nome 
o lesão no n. ulnar são as mais frequentes por ele ser superficial. 
 
 
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OSSOS DO ANTEBRAÇO 
Formados por dois ossos paralelos, ulna e rádio, sendo que o rádio consegue 
girar em torno da ulna, sendo possível realizar movimento de pronação e 
supinação, sendo possível girar a mão qnd o cotovelo está fletido 
ULNA 
 Estabiliza o antebraço 
 Fica na porção medial do antebraço 
 Extremidade proximal maior é especializada para articulação com o 
úmero na parte proximal, e com a cabeça do rádio lateralmente. 
 Duas projeções proeminentes para articulação com o úmero: 
o Olécrano se projeta de sua face posterior em direção proximal, 
formando a ponta do cotovelo 
 Encaixa fossa do olecrano do úmero (face posterior do úmero) 
 Serve como alavanca curta para extensão do cotovelo 
o Processo Coronóide se projeta anteriormente 
 Encaixa na fossa coronóidea do úmero (anterior) 
 Incisura troclear suas paredes são formadas pelo olecrano e 
processo coronóide 
o Se encaixa na tróclea do úmero 
 Artic. entre ulna e úmero permite apenas flexão e extensão 
da artic. do cotovelo 
 Tuberosidade da ulna abaixo do processo coronóide 
o Voltado para lateral 
o Para fixação do tendão do m. braquial 
 Incisura radial concavidade lisa e arredondada na face lateral do 
processo coronóide. 
o Localizado na face lateral, que tem contato com o rádio 
o Recebe a parte periférica larga da cabeça do rádio 
 Margem interóssea na porção lateral, onde a membrana interóssea se 
adere, entre ulna e rádio 
 Crista do músculo supinador abaixo da incisura radial, na face 
lateral do corpo da ulna 
 Fossa do músc. supinador concavidade entre a crista do m. 
supinador e o processo coronóide a parte profunda do m. supinador 
fixa a crista e à fossa do m. supinador 
 Corpo da ulna é espesso e cilíndrico na região proximal, mas afunila-
se, diminuindo de tamanho, em sentido distal 
 Cabeça da ulna na porção inferior 
o Na extremidade distal da ulna há um alargamento pequeno e 
abrupto, que se assemelha a um disco 
o Tem uma face articular 
o Está na face anterior, na porção inferior (distal ao osso) 
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 Processo estiloide da ulna cônico, centralizado na face posterior, e 
visto uma parte por anterior 
o Segundo ponto da pinça (1°- estiloide do radio ao lado do 
polegar), ao lado do 5° dedo, formando uma pinça onde o 
escafoide da mão é alojado. 
 
RADIO 
 Localizado lateralmente  processo estiloide do radio fica voltado para o 
polegar polegar funciona como antena do rádio. 
 É o mais curto dos dois ossos 
 Extremidade proximal: cabeça, colo e a tuberosidade voltada 
medialmente 
 Cabeça do rádio face superior é lisa, discoide. 
o na face proximal é côncava para articular com o capítulo do 
úmero durante flexão e extensão da artic. do cotovelo Fóvea 
da cabeça do rádio concavidade que se acopla ao capitulo do 
úmero 
o TB se articula perifericamente com a incisura radial da ulna 
o É coberta por cartilagem articular. 
o Apresenta uma circunferência articular que contorna toda a 
cabeça do rádio circunferência articular da cabeça do rádio 
 Contorna toda a cabeça do rádio 
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 Colo do rádio constrição distal à cabeça 
 Tuberosidade do rádio é oval, situado distalmente à parte medial do 
colo 
o Localizada abaixo do colo na face anterior, deslocado mais para medial 
o Separa a extremidade proximal (cabeça e colo) do corpo do rádio 
o Ponto de ligação do m. bíceps gera forte tração no osso, formando 
essa tuberosidade. 
 Corpo do Rádio aumenta gradualmente em sentido distal, ao contrário 
da ulna 
 Margem interóssea onde a membrana interóssea (entre ulna e rádio) 
se fixa no rádio 
o Na parte medial do rádio 
o Início da formação de uma pinça onde o carpo se encaixa 
 Processo estiloide do rádio na reg inferior do osso, na parte lateral na 
face lateral 
 Forame nutrício pode ser observado em todos os ósseos, por onde 
passa artérias e veias para nutrir o interior do osso. 
 Incisura ulnar concavidade que acomoda a cabeça da ulna (na parte 
inferior), na face medial 
 tubérculo dorsal do rádio entre os sulcos superficiais destinados à 
passaem ds tendões dos m. do antebraço, visto posteriormente- na face 
posterior 
 Face articular carpal na face medial, onde o carpo articula. 
 Todo o impacto sofrido na mão é transmitido pelo rádio à ulna, que em 
seguida é transmitida ao úmero 
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FRATURAS DO RÁDIO E DA ULNA 
As fraturas do rádio e da ulna geralmente são consequência de lesão grave. 
 Um golpe direto geralmente causa fraturas transversais no mesmo 
nível, em geral no terço médio dos ossos. 
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 Também há fraturas isoladas do rádio ou da ulna. Como os corpos 
desses ossos são firmemente unidos pela membrana interóssea, é 
provável que a fratura de um osso esteja associada à luxação da 
articulação mais próxima. 
 A fratura da extremidade distal do rádio é comum em adultos acima 
de 50 anos e é mais frequente em mulheres porque é mais comum o 
enfraquecimento de seus ossos por osteoporose. 
 A fratura transversal completa dos 2 cm distais do rádio, 
denominada fratura de Colles, é a mais comum no antebraço. 
o Há deslocamento dorsal do fragmento distal, que muitas vezes é 
cominuído. 
o A fratura é causada pela extensão forçada da mão, em geral 
resultante da extensão do membro superior na tentativa de aliviar 
uma queda. 
o Não raro há avulsão do processo estiloide da ulna. Normalmente, 
o processo estiloide do rádio projeta-se mais distalmente do que o 
processo estiloide da ulna; quando há uma fratura de Colles, essa 
relação é invertida devido ao encurtamento do rádio. Essa fratura 
costuma ser denominada deformidade em dorso de garfo em 
razão da angulação posterior do antebraço imediatamente 
proximal ao punho e à curvatura anterior normal da mão relaxada. 
A curvatura posterior é produzida pelo deslocamento posterior e 
inclinação do fragmento distal do rádio. 
 
 A história típica de uma pessoa com fratura de Colles inclui um 
escorregão ou tropeção e, na tentativa de interromper a queda, apoio 
sobre o membro estendido com o antebraço e a mão em pronação. Em 
virtude da rica vascularização para a extremidade distal do rádio, a 
consolidação óssea geralmente é boa. Quando há fratura da 
extremidade distal do rádio em crianças, a linha de fratura pode 
atravessar a lâmina epifisial distal. As lesões da lâmina epifisial são 
comuns em crianças maiores por causa das frequentes quedas em que 
há transmissão de força da mão para o rádio e para a ulna. O processo 
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de consolidação pode resultar em mau alinhamento da lâmina epifisial e 
comprometimento do crescimento do rádio. 
OSSOS DA MÃO 
 PUNHO OU CARPO formado por 8 ossos carpais dispostos em duas 
fileiras (proximal e distal), de 4 ossos cada. 
o Esses peq ossos conferem flexibilidade ao punho 
o Carpo é bastante convexo de um lado à outro posteriormente e 
côncavo anteriormente 
o As duas fileiras deslizam umas sobre as outras, e cada osso 
desliza sobre o outro adjacente 
o De lateral para medial os 4 ossos da fileira proximal (primeira 
fileira) 
 Escafóide em forma de barco, maior osso da fileira 
 Se articula com o rádio na proximal 
 Presença de tubérculo escafoide na lateral 
 Semilunar em forma de lua, entre escafoide e piramidal 
 Se articula com o rádio na proximal 
 Mais largo na parte anterior que na posterior 
 Piramidal em forma de pirâmide, na face medial do 
carpo 
 Distanciamento considerável da ulna 
 Psiforme peq osso em forma de ervilha, na face palmar 
(inferior) do osso piramidal 
o De lateral para medial os 4 ossos da fileira distal (primeira 
fileira) 
 Trapézio reg lateral do carpo 
 Articula-se com os ossos metacarpais I e II, 
escafoide e trapézóide 
 Trapezóide cuneiforme, semelhante ao trapézio 
 Articula-se com metacarpal II, trapézio, capitato e 
escafóide 
 Capitato forma de cabeça e uma extremidade 
arredondada 
 Maior osso carpal 
 Articula-se com metacarpalIII na distal e com 
trapezoide, escafoide, semilunar e hamato 
 Hamato osso cuneiforme, na medial da mão 
 Articula-se com metacarpais IV e V, capitato e 
piramidal 
 Tem um processo semelhante a um gancho 
hámulo do osso hamato 
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 METACARPOS se articulam com os ossos do carpo 
o Forma o esqueleto da palma da mão 
o Entre carpo e falanges 
o Formado por 5 ossos 
 Cada osso tem: 
 Base proximais, se articulam com ossos do carpo 
 Corpo 
 Cabeça  distais, se articulam com as falanges 
proximais, e forma a articulação 
metacarpofalângicas da mão 
 Metacarpal I do polegar 
 Mais largo e mais curto desses ossos 
 Metacarpal III é diferenciado pela presença de um 
tubérculo estiloide na face lateral de sua base 
 FALANGES 3 por dedo (proximal, média e distal), exceto polegar que 
tem apenas duas (entretanto essas falanges são mais fortes proximal 
e distal) 
o Cada falange tem: 
 Base proximal 
 Corpo mais fino na reg distal 
 Cabeçadistal 
o Falanges proximais são as maiores 
o Médias tem tamanho intermediário 
o Distais são menores 
o Falangens terminais são achatadas e expandidas nas suas 
extremidades distais, sob os leitos ungueais 
OSSOS DO MEMBRO INFERIOR 
Linha epifisária ou disco epifisário determina o crescimento ósseo, fratura nessa 
região durante fase de crescimento ósseo pode criar ossificação, e a região não se 
desenvolve adequadamente (criando deformidades), ou para de crescer. 
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Diáfase parte central do osso – osso já pronto 
Região de epífise é considerada uma articulação cartilaginosa 
O esqueleto do membro inferior (esqueleto apendicular inferior) pode ser 
dividido em dois componentes funcionais: 
 Cíngulo do membro inferior (pelve óssea) anel formado pelo 
sacro e pelos ossos do quadril (ílio, ísquio e púbis) direito e 
esquerdo unidos anteriormente na sífise púbica 
 Ossos do membro inferior livre 
 O cíngulo do membro inferior fixa o membro inferior livre ao esqueleto 
axial, sendo o sacro comum ao esqueleto axial e ao cíngulo do membro 
inferior. 
 Distribuição de peso pelo cíngulo e membros inferiores: O peso da 
parte superior do corpo é transmitido centralmente através da coluna 
vertebral (1), esse peso é dividido e direcionado lateralmente por meio 
do arco ósseo formado pelo sacro e ílios (2). As partes espessas do ílio 
transferem o peso para os fêmures (3). Os ramos púbicos formam 
suportes que ajudam a manter a integridade do arco (4). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para sustentar melhor a postura ereta os fêmures são oblíquos (em direção 
inferomedial- ) nas coxas, de modo que, de pé, os joelhos 126° mais ou menos
fiquem posicionados adjacentes e diretamente inferiores ao tronco, 
reposicionando o centro de gravidade nas linhas verticais das pernas e pés. 
Fêmur da mulher é um pouco mais oblíquo do que do homem, em 
consequência da maior largura de suas pelves. 
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Tíbia e patela se articulam com fêmur, e o peso é transferido da articulação do 
joelho para a articulação talocrural pela tíbia. Fíbula não se articula com o 
fêmur e não sustenta e nem transfere peso, mas contribui para a fixação 
muscular e articulação talocrural. 
No tornozelo o peso sustentado pela tíbia é transferido para o tálus (elemento 
fundamental de um arco longitudinal), que distribui o peso uniformemente entre 
o calcanhar e a parte anterior do pé na posição em pé, criando uma plataforma 
óssea flexível, porém estável, para sustentar o corpo. 
 
OSSOS DO QUADRIL - ILÍACO 
 Formado pela fusão de três ossos: ílio, ísquio e púbis 
o Eles se fundem no fim da adolescência 
o Cada um é formado à partir do seu próprio centro primário de 
ossificação 
 Ilíaco tem uma tortuosidade pq se liga ao sacro na face posterior e na face 
anterior se encontra com o ilíaco do lado oposto, que se ligam por meio da 
sínfise púbica.o É uma evolução dos três ossos- ílio, isquio e púbis, e a junção deles 
ocorre à nível de acetábulo (fragmentação desses 3 ossos) 
 
 
 
 
 
Vermelho púbis 
Verde ísquio 
Amarelo ílio 
 
 
 
 
ILÍO: 
 Osso plano 
 Forma a maior parte do osso do quadril (ilíaco) e contribui para formar a 
parte superior do acetábulo 
 Partes mediais espessas (colunas) para sustentação de peso 
 Asa do ílio parte superior, fina 
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o Proporcionam superfícies largas para fixação de músculos 
(abdutores, extensores do quadril) e protege as vísceras. 
 Espinhas ilíacas anterossuperiores e anteroinferiores na face 
anterior, são firmes, e propiciam fixação para tendões e ligamentos dos 
músculos do membro inferior. 
 Crista ilíaca começa na espinha ilíaca anterossuperior e se estende 
posteriormente, terminando na espinha ilíaca posterossuperior 
o Ação de para-choque e é local de fixação aponeurótica dos 
músculos finos, laminares, e da fáscia muscular. 
o Tem tanto na face externa, quanto interna, e se divide em: 
 Lábio externo voltada para o lado externo 
 Linha intermédia entre os dois lábios 
 Lábio interno voltado para o lado interno 
 Tubérculo ilíaco proeminência do lábio externo da 
crista, situado 5 a 6 cm posterior à espinha ilíaca 
anterossuperior. 
 Espinha ilíaca posteroinferior marca a extremidade superior da 
incisura isquiática maior. 
 Corpo do ílio se une ao púbis e ao ísquio para formar o acetábulo 
o Região próxima ao acetábulo, na porção superior, estrutura avantajada. 
 Face glútea na face lateral da asa do ilíaco têm três linhas curvas e 
ásperas, que demarcam a fixação proximal dos três grandes músculos 
glúteos 
o Linha glútea inferior separa o corpo do ílio da asa, onde o 
músculo glúteo se prende. 
o Linha glútea anteriorvai da parte mais central da asa até o 
tubérculo ilíaco 
o Linha glútea posteriordivisão entre a asa e a formação das 
espinhas posteriores 
 Fossa ilíaca depressão grande e lisa, na face medial (interna), em 
cada asa. 
o Local de fixação medial do m. ilíaco 
o Ossos que forma a parte superior dessa fossa pode tornar-se fino e 
translúcido, sobretudo em mulheres idosas com osteoporose. 
 Face auricular área articular na face medial, região posterior 
o Áspera, auriculiforme 
o Onde o sacro se encaixa no ílio 
o Tem bastante variação anatômica, qnt mais horizontalizada essa 
face, maior a mobilidade por isso africanos tem bastante 
mobilidade nessa região, e bumbum avantajado, já europeus tem 
menor mobilidade (bumbum pra dentro) 
 Face sacro pélvica face bastante rugosa 
 Tuberosidade ilíaca ainda mais áspera, superior à face auricular, que 
vai se articular com as faces recíprocas do sacro 
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ACETÁBULO: 
o Cavidade grande na face lateral do osso do quadril, onde a cabeça do 
fêmur se encaixa (onde o ilíaco se articula com o fêmur, para formar a 
articulação do quadril) 
o É dividido em 3 partes: 
o Parte superior pertence ao ílio 
o As duas partes superior pertence ao ílio, inferior pertence ao 
ísquio (posterior) e ao púbis (anterior). 
o Limbo do acetábulo borda arredondada, que é incompleta 
inferiormente 
o Entre a face semilunar e o corpo dos 3 ossos 
o Incisura do acetábulo abertura da face articular em baixo 
o Face semilunar (articular) face articular, margeado interno, que 
recebe a cabeça do fêmur, para alojar o ligamento redondo 
o Fossa do acetábulo parte profunda no fundo, na parte central 
depressão áspera no assoalho do acetábulo que se estende 
superiormente a partir da incisura do acetábulo 
o Ligamento transverso do acetábulo dele sai o lig redondo, que 
entra na fossa auricular 
 
ÍSQUIO 
 Forma a parte póstero-inferior do osso do quadril 
 Parte superior do corpo do isquio se fundo com o ílio e ao púbis, 
formando a face posteroinferior do acetábulo 
 Ramo do ísquio se une ao ramo inferior do púbis para formar uma 
barra de osso o ramo isquiopúbico 
 Ramo isquiopúbico limite inferomedial do forame obturado. 
 Incisura isquiática maior onde passa o n. isquiático 
o Margem posterior do ísquio forma a margem inferior dela 
 Espinha isquiática triangular, na margem inferior da incisura 
isquiática maior e acima da incisura isquiática menor (separa as duas) 
o Local de fixação de ligamentos 
 Incisura isquiática menor atua como tróclea ou polia para um 
músculo que emerge da pelve óssea 
 Túber isquiático toda parte inferior, desde incisura isquiática menor até 
toda parte inferior posterior 
o Projeção óssea áspera na junção da extremidade inferior do 
corpo do ísquio e seu ramo 
o Na posição sentada o peso do corpo fica apoiado sobre essa 
tuberosidade, que é local de fixação de tendão de músculos 
posteriores da coxa 
o 
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PÚBIS 
 Forma a parte anteromedial do osso do quadril 
 Contribui para formar o acetábulo, e é local de fixação de músculos 
mediais da coxa 
 Dividido em corpo e dois ramos (superior e inferior se projetam 
lateralmente àpartir do corpo) 
o Corpo do púbis achatado e medial 
o Ramo superior do púbis 
o Ramo inferior do púbis 
 Face sinfisial do corpo do púbis 
o Onde se une a face sinfisial do púbis do lado oposto, formando a 
sínfise púbica (com discos cartilaginosos no centro). 
 Crista púbica local de fixação dos músculos abdominais 
o Margem anterossuperior dos corpos unidos e da sínfise. 
 Tubérculo púbico onde os m. adutores se aderem, fica entre ramo 
superior e inferior 
o Ponto de referência importantes das regiões inguinais 
o Local de fixação da principal parte do ligamento inguinal, e 
portanto fixação muscular indireta. 
 Linha pectínea do púbis elevação margem posterior do ramo 
superior do púbis 
o Forma parte da abertura superior da pelve. 
 Forame obturado onde tem os m. obturadores, responsáveis por 
rotação do quadril. 
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Vista póstero-lateral 
 
Vista medial 
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Vista anterior 
 
 Linha arqueada desde a face auricular até ramos superior do púbis, 
onde se afinila e recebe o nome de linha pectínea 
 Linha terminal linha pectínea+ arqueada+ região sacral 
o Ela que divide o púbis 
o Ele inclui a abertura superior da pelve e determina o limite entre 
pelve maior (situada cranialmente), e pelve menor (situada 
caudalmente) 
o Abertura inferior da pelve é delimitada, anteriormente, pela 
margem inferior da sínfise púbica e pelo ramo inferior do púbis, 
lateralmente pelos túberes isquiáticos, e posteriormente pela 
extremidade do coccix 
 Pelve verdadeira ou menor verdadeira pq tem estrutura óssea que 
realmente faz parte da pelve, região inferior 
o Aloja os órgãos genitais 
 Pelve falsa ou maior região superior, não tem ossos na parte anterior 
o Aloja as vísceras abdominais 
 
 
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Durante a gestação ocorre uma reorganização do sacro e ele sofre uma 
retroversão, e com isso a asa sofre uma mesialização (se aproximam), abrindo 
a região para passagem do bebê. Isso causa muita dor para a mãe, e 
hiperlordose. 
DIFERENÇA PELVE MASCULINA E FEMININA: 
Na mulher a linha terminal forma uma circulo, sendo mais arredondada, no 
homem adquire o formato de um coração, por ser mais estreito. 
Na abertura inferior da pelve, a mulher tem um ângulo mais aberto, maior, 
homem ângulo mais fechado (menor) 
 
 
 
 
 
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FÊMUR 
 É o osso mais longo e pesado do corpo. 
 Transmite o peso do corpo do osso do quadril para a tíbia,qnd a pessoa 
está em pé 
 Seu comprimento corresponde a 25% da altura 
 Composto por: corpo e duas extremidades, superior (proximal) e inferior 
(distal) 
 Extremidade proximal é dividida em cabeça, colo e dois trocanters 
(maior e menor) 
 Cabeça do fêmur redonda, representa 2/3 de uma esfera coberta por 
cartilagem articular, exceto pela fóvea da cabeça do fêmur. 
 Colo do fêmur é trapezoide, a extremidade estreita sustenta a 
cabeça e a base mais larga é continua com o corpo. 
o Reg de fragilidade para fraturas 
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o Tem que receber todo o peso do corpo e redistribuir para o corpo do 
fêmur 
o Cabeça e colo se projetam no sentido superomedial, deixando 
a extremidade proximal em forma de L- formando um ângulo 
obliquo com o corpo 
o Esse ângulo de inclinação obtuso é maior ao nascimento, e 
diminui gradualmente (tornando-se mais agudo) até ser 
alcançado o ângulo do adulto (115 a 140°, média de 126°) 
 Esse ângulo é menor nas mulheres, devido a maior largura 
do acetábulo (por ser uma pelve menor e mais larga) 
 O ângulo de inclinação permite maior mobilidade do fêmur 
na articulação do quadril, pq coloca a cabeça do fêmur e o 
colo mais perpendiculares ao acetábulo na posição neutra. 
o Ângulo de inclinação garante tb a obliquidade do fêmur na coxa, 
permitindo que os joelhos se situem adjacentes e inferiores ao 
tronco, oq é vantajoso para a marcha bípede e torna a postura 
bípede mais eficiente, permitindo que o peso seja sustentado 
alternadamente por cada membro. 
 Com a idade a carga através do colo se torna cada vez maior, 
pq tb há alteração na conformidade, se tornando menos 
inclinado, e a carga fica mal distribuída 
 Grande parte das fraturas em idosos é no colo, devido 
problemas de calcificação, e alterações no trabeculado ósseo 
(que ajudam a formar uma linha de força que fornece resistência 
ao osso), como a osteoporose, a força é aplicada nessa região, 
e se essa região não estiver forte causa fratura no colo, devido a 
transmissão de força na linha horizontal e pela falta da condição 
de suporte do trabeculado que sustenta a cabeça do fêmur no 
sentido supero-lateral. 
Joelhos valgo e varo 
 Valgo joelhos próximo 
 Varo joelhos não se aproximam 
Coxa valga e vara: 
 Valga hastes femorais são próximas 
 Vara hastes femorais são distantes 
 O que determina é a posição do corpo do fêmur em relação ao 
colo (ângulo de inclinação) 
o 
 Ângulo de torção ou declinação qnd o fêmur é visto superiormente, 
olhando o longo eixo longitudinal do corpo, se nota que os dois eixos 
formam um ângulo, e esse ângulo associado ao de inclinação permite 
que os movimentos giratórios da cabeça dentro do acetábulo sejam 
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convertidas em flexão e extensão, abdução e adução, e mov giratórios 
da coxa. 
 
 Trocanter menor abrupto, cônico e arredondado 
o Se estende medialmente na parte posteromedial da junção do 
colo com o corpo 
o Serve de local de fixação de tendões para flexor primário da coxa 
(músc. íliopsoas) 
 Trocanter maior é uma grande massa óssea posicionada 
lateralmente, e se projeta superior e posteriormente, onde o colo se une 
com o corpo 
o Serve de fixação e alavanca para abdutores e rotadores da coxa 
 Linha intertrocantérica indica o local de união do colo e corpo na 
face anterior 
o Estria áspera formada pela fixação de um ligamento forte (lig. 
Iliofemoral) 
o Fica na parte central e une os dois trocanters 
 Trocanter terceiro vem do trocanter maior para porção mais baixa, 
mas não é um trocanter verdadeiro – face posterior. 
 Crista intertrocantérica face posterior 
o Semelhante à linha intertrocantérica, porém mais lisa e mais 
proeminente 
o Une-se aos trocanters posteriormente 
 Fossa trocantérica depressão profunda medialmente sobre a qual o 
trocanter maior se projeta. 
 Tubérculo quadrado elevação arredondada na crista 
intertrocantérica. 
 Corpo do fêmur é um pouco convexo anteriormente 
o Raquitismo doença óssea, que leva a perda do cálcio por 
deficiência de vit D aumenta muito a convexidade do corpo 
o Maior parte do corpo é lisa e arredondada 
o É local de origem de músc extensores do joelho, exceto 
posteriormente, na linha áspera 
 Linha áspera linha larga e rugosa na face posterior 
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o Fixação de músc adutores da coxa 
o Mais proeminente no terço médio do corpo do fêmur, onde têm 
lábios (margens) medial e lateral. 
o Superiormente o lábio lateral se funde à tuberosidade glútea 
(larga e áspera) 
o Labio medial continua como a linha pectínea (fina e áspera, que se 
estende em direção ao trocanter menor, e depois segue até a face 
anterior, onde continua como linha intertrocantérica, descrita acima). 
o Inferiormente a linha áspera se divide em linhas 
supracondilares medial e lateral, que vão em direção aos 
côndilos medial e lateral 
o Tubérculo terceiro, tuberosidade glútea, e linha pectínia se unem e 
descem formando a linha áspera 
 Linha pectínea surge abaixo do trocanter menor como uma crista 
intermediária proeminente, e segue até a parte central da linha àspera 
 Côndilos medial e lateral formam quase toda a extremidade inferior 
do fêmur 
o Os dois côndilos estão no mesmo nível horizontal 
o Se articulam com o menisco (laminas de cartilagem em forma de 
meia lua) e os côndilos da tíbia para formar a articulação do 
joelho. 
 Os meniscos e os côndilos da tíbia deslizam como uma 
unidade através das faces inferior e posterior dos côndilos 
do fêmur durante a flexão e extensão 
 Fossa intercondilar separa os côndilos na face posterior 
 Os côndilos se fundem anteriormente formando a face patelar que se 
articula com a patela é uma depressão longitudinal rasa 
 Epicôndilo lateral projeção central no côndilo lateral 
 Epicôndilo medial no côndilo medial, é maior e mais proeminente 
que o lateral 
o Epicôndilos são pequenos e ficam na lateral dos côndilos, são 
proeminências 
 Tubérculo adutoroutra elevação que se forma superiormente ao 
epicôndilo medial parede do músc com a parede óssea 
o Epicôndilos são locais de fixação proximal de ligamentos 
colaterais medial e lateral da articulação do joelho. 
 Linha intercondilar contorno entre os côndilos, no centro entre as 
linhas tem a fossa intercondilar 
 
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TIBIA E FÍBULA: 
 São os ossos da perna 
 Tíbia se articula com os côndilos do fêmur superiormente e tálus 
inferiormente, e assim transmite o peso do corpo. 
 Fíbula atua principalmente como fixação de músculos, mas tb é 
importante para estabilizar a articulação do tornozelo 
 Corpos da tíbia e fíbula são unidos por um membrana interóssea 
densa, formada por fibras oblíquas fortes que descem da tíbia para 
fíbula 
 São ossos com poucos detalhes 
 
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TÍBIA 
 Localizada na face anteromedial da perna 
 Quase paralela à fíbula 
 Segundo maior osso do corpo 
 Alarga-se externamente nas duas extremidades e propicia maior 
área para articulação e transferência de peso. 
 Côndilos medial e lateral na extremidade proximal, que se 
alarga para dar origem à eles 
 Face articular superior ou platô tibial os côndilos pendem 
sobre o corpo medial, lateral e posteriormente e formam a face 
articular superior 
o Relativamente plana 
o Formado por duas faces articulares lisas (medial 
ligeiramente côncava, e lateral ligeiramente convexa), que 
se articulam com os grandes côndilos do fêmur 
 Eminência intercondilar separa as faces articulareso Formada por dois tubérculos intercondilares (medial e 
distal), ladeados por áreas intercondilares anterior e 
posterior. 
o Fica no meio, entre os dois tubérculos. 
 Tubérculos intercondilares proeminências na face proximal 
(superior) separadas pela eminência intercondilar, e ao lado da 
face articular dos côndilos. 
o Se encaixam na fossa intercondilar do fêmur 
 Áreas intercondilares anterior e posterior ficam na frente e 
atrás da eminência intercondilar 
o Tubérculos e áreas intercondilares são locais de fixação 
dos meniscos e ligamentos principal do joelho, que 
mantêm o fêmur e a tíbia juntos, com contato entre as 
faces articulares. 
 Face articular fibular fica na tíbia na reg de condilo lateral em 
sua face inferior, posterolateralmente, para a cabeça da fíbula. 
 Corpo da tíbia em posição vertical 
o Mais fino na junção do terço médio e distal 
o Tem três faces e três margens 
 Face: 
 Medial 
 Lateral 
 Posterior 
 Margens: 
 Anterior 
 Interóssea 
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 Medial 
 Margem anterior da tíbia é a mais proeminente 
o Subcutânea junto com a face medial adjacente, por toda a 
extensão e conhecidas como canela 
o Extremidade distal é menor que a proximal, alargando-se apenas 
na parte medial 
 Tuberosidade da tíbia na margem anterior na extremidade superior 
o Onde o ligamento da patela se fixa distalmente 
 Maléolo medial expansão medial que se estende inferiormente ao 
corpo da tíbia 
o Ponta na porção inferior medial, mais comprimida. 
o A face inferior do corpo e lateral do maléolo medial se 
articulam com o tálus, são cobertos por cartilagem 
articular. 
 Margem interóssea da tíbia é aguda no local de fixação da 
membrana interóssea 
o Inferiormente a margem aguda é substituída por um 
sulco incisura fibular. 
 Acomoda e garante a fixação fibrosa na 
extremidade distal da fíbula 
 Linha do músculo sóleo na face posterior da parte proximal do corpo 
da tíbia 
o Crista diagonal áspera 
o Segue em sentido inferomedial até a margem medial 
 Forame nutrício fica distal à linha do músculo sóleo 
o Passa artéria principal que irriga a extremidade proximal do osso 
e sua medula óssea. 
o 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FÍBULA 
 Situa-se posterolateralmente à tíbia. 
 Firmemente fixada à tíbia por meio da sindesmose tibiofibula, que inclui 
a membrana interóssea 
 Sem função de sustentação de peso 
 Função principal fixação de músculos 
o Local de fixação distal (inserção) de um músculo 
o Local de fixação proximal (origem) de oito músculos 
o Fibras da sindesmose fibular são organizadas para resistir à 
tração descendente final da fíbula. 
 Maléolo lateral extremidade distal alargamento da extremidade 
distal que se prolonga inferiormente 
o Os maléolos formam as paredes externas de um encaixe 
retangular 
o Componente superior da articulação talocrural 
o Local de fixação de ligamentos que estabilizam a articulação 
o Mais proeminente e posterior que o medial e se estende cerca de 
1 cm mais distalmente 
 Extremidade proximal (superior) cabeça aumentada e um pequeno 
colo 
 Cabeça da fíbula tem ápice pontiagudo 
o Se articula com a face fibular localizada abaixo do côndilo lateral 
da tíbia 
 
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ANATOMIA DA SUPERFÍCIE DA TÍBIA E FÍBULA 
 Tuberosidade da tíbia(elevação oval na face anterior da tíbia) 
facilmente palpada cerca de 5 cm distalmente ao ápice da patela 
 Face anteromedial da tíbia palpada 
 Côndilos da tíbia podem ser palpados anteriormente nas laterais do 
ligamento da patela, sobretudo qnd o joelho é fletido. 
 Cabeça da fíbulaproeminente no nível da parte superior da 
tuberosidade da tíbia 
o Cabeça parece um botão, e é subcutânea na face posterolateral 
do joelho 
 Colo da fíbula palpada imediatamente distal à face lateral da cabeça 
da fíbula 
o Isso pode provocar sensação desagradável devido nervo que 
passa nesse local 
 Maléolo medial é subcutâneo e proeminente 
o Situa-se aproximadamente 1,25 cm proximal no nível da 
extremidade do maléolo lateral 
 Corpo da fíbula apenas o quarto distal do corpo da tíbia é palpável 
PATELA 
 
 É um osso sesamóide 
 Atua como hipomóclio (ponto de apoio), uma vez que redireciona o 
tendão, em ser trajeto para a inserção na tuberosidade da tíbia sobre a 
extremidade distal do fêmur 
o Assim o braço de alavanca do músc,, e, consequentemente o sei 
momento de rotação (torção) são aumentados. 
 Base voltada para superior e ápice para inferior 
 Face anterior mais rugosa e plana 
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 Face posterior tem uma linha central que divide as faces articulares e 
se encaixam nos condilos 
o Pessoas que não tem essa linha tão evidente o côndilo escapa da 
articulação, causando dor e luxação, e causando desgaste da 
cartilagem e da face articular 
 Não tem contato direto com a tíbia. 
PÉ: 
 Ossos : ossos do tarso 
o Metatarsos 
o Falanges (dedos) distais, médias e proximais 
 Tarso parte proximal posterior do pé 
o Têm 7 ossos 
 TÁLUS, CALCÂNEO, CUBÓIDE, NAVICULAR E TRÊS 
CUNEIFORMES 
o Tálus  onde encaixa a tíbia (contato na parte medial) e a fíbula 
(contato na parte lateral) 
 Único desses ossos que articula com os ossos da perna 
 Tálus + tíbia+ fíbula= a tornozelo 
 Tróclea do tálus é segura pelos dois maléolos 
 Recebe o peso do corpo através da tíbia 
 Redistribui o peso entre o calcâneo (apoiado no corpo do 
tálus) e a parte anterior do pè. 
o Calcâneo onde se concentra a maior parte do peso 
 É o maior e mais forte osso do pé 
 Cabeça do 1 a 5 dedos é onde há descarga de peso 
 Faz contato com o solo. 
 Na posição em pé transmite a maior parte do peso do 
corpo do tálus para o solo. 
 2/3 anteriores da face superior se articula com o tálus e a 
face anterior se articula com o cuboide. 
o Navicular achatado, em forma de barco 
 Entre a cabeça do tálus e os 3 cuneiformes 
 Tuberosidade navicular na face medial, que se projeta 
inferiormente 
o Cubóide formato cúbico 
 Osso mais lateral do tarso 
o Cuneiformes 
 medial (o maior deles) 
 intermédio (menor) 
 lateral se articula com o cubóide 
 Articulam-se com o navicular em posterior e com a base de 
seu metatarsal anteriormente 
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METATARSO: 
 São 5 ossos 
 Numerados à partir da face medial do pé 
o Metatarsal I mais curto e mais forte 
o Metatarsal II mais longo 
 Formados por base (proximal), corpo, e cabeça (distal) 
FALANGES: 
 14 
o O Hálux (1° dedo) tem duas falanges (proximal e distal) 
o Os outros 4 dedos tem 3 falanges cada : medial, média e distal 
o Falanges do Hálux são curtas, largas e fortes. 
 Pessoas idosas pode haver fusão das falanges média e distal do dedo 
mínimo. 
 
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LESÕES MEMBRO INFERIOR: 
 As lesões de joelho, da perna e do pé são as mais comuns no membro 
inferior, e lesões de quadril representam menos de 3% 
 Maioria por trauma agudo na prática de esportes 
 Adolescentes mais vulneráveis, em razão das demandas de esportes 
sobre o sistema musculoesquelético em amadurecimento. 
 A calcificação dos ossos do membro inferior se dá por calcificação 
endocondral, e só se completa quando o indivíduo se torna adulto 
jovem. 
o Então: Ainda há cartilagem epifisiais durante a adolescência, 
quando a atividade física alcança o auge. 
 Lâminas epifisiais discos de cartilagem hialina entre metáfase e 
epídise de um osso longo maduro 
o Ela que permite o crescimento do ossoem comprimento. 
 
 Osteocondroseirritação e lesão das cartilagens e do osso em 
desenvolvimento, causado pele estress nas cartilagens epifisiais 
causado pela da atividade física e do rápido crescimento. 
 
LESÕES OSSOS DO QUADRIL- Fraturas pélvicas 
 Avulsão do osso do quadril durante esportes que exigem forças de 
aceleração ou desaceleração súbitas 
o Avulsão de uma pequena parte do osso com um pedaço de 
tendão ou ligamento fixado 
o Ocorrem nos locais de fixação de músculos: 
 Espinha ilíaca anterossuperiores anteroinferiores 
 Túber isquiático 
 Ramo isquiopúbicos 
COXA VALGA E COXA VARA 
 O ângulo de inclinação entre o eixo longitudinal do colo do fêmur e o 
corpo do fêmur varia com a idade, sexo e o desenvolvimento do fêmur 
(ex: defeito de desenvolvimento do colo do fêmur), e pode se modificar 
por processos patológicos que enfraqueça o colo (raquitismo) 
 Coxa vara ângulo de inclinação reduzido 
o Vara ou Varo Descreve qualquer osso ou articulação que tenha 
sofrido deformação que causa desvio distal do elemento em 
direção à linha mediana 
 Nesse caso o corpo do fêmur em relação ao colo 
 Coxa valga ângulo aumentado 
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o Valgo ou Valga osso ou articulação em um membro cuja 
deformação afasta distalmente o elemento da linha mediana 
o Coxa vara causa leve encurtamento do membro inferior e 
limitação da abdução passiva do quadril 
 
Luxação da epífise da cabeça do fêmur 
 Deslizamento da epífise da cabeça do fêmur em relação ao colo 
o Em crianças maiores e adolescentes pode ocorrer por 
enfraquecimento da lâmina epifisial 
 Pode ser causado por traumatismo agudo ou 
microtrumatismos repetidos, que aumentam o estresse de 
cisalhamento na epífise, sobretudo na abdução e rotação 
lateral da coxa. 
 Lenta luxação da epífise pode ocorrer por resultado de coxa vara 
progressiva. 
 Sintoma inicial desconforto do quadril que pode ser referido no joelho. 
 Diagnóstico radiográfico da extremidade superior do fêmur. 
FRATURAS DO FÊMUR 
 É comum 
 Tipo de fraturas relacionados à idade e sexo 
 Colo mais atingido por ser a parte mais estreita e fraca do osso, e faz 
um ângulo acentuado com a linha de sustentação de peso 
o Torna-se cada vez mais vulnerável com a idade, sobretudo em 
mulheres devido à osteoporose. 
 Fraturas proximais do fêmur ocorrem em vários locais. 
o Fratura transcervical e Fratura intertrocantérica 
o Causadas por traumatismos indiretos (tropeção ou descida 
rápida) 
o Podem causar encurtamento do membro por serem instáveis 
devido o ângulo de inclinação 
 Fraturas intracapsulares ocorrem dentro da capsula articular do 
quadril 
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o São complicadas por degeneração da cabeça do fêmur causada 
por traumatismo vascular 
 Fraturas do trocanter maior e do corpo do fêmur resultam de 
trauma direto, e são mais comuns durante os anos de maior atividade, e 
acidentes automobilísticos 
o Fratura espiral do corpo do fêmur resulta em encurtamento 
qnd há superposição dos fragmentos, ou uma fratura cominutiva 
(vários fragmentos), com deslocamento de fragmentos em várias 
direções em virtude da tração muscular e dependendo do nível de 
fratura 
 Consolidação pode levar até um ano 
 Fraturas da parte distal ou inferior do fêmur podem ser 
complicadas por separação dos côndilos, resultando em desalinhamento 
das faces articulares do joelho, ou por hemorragia da grande artéria 
poplítea que segue diretamente na face posterior do osso. 
o Compromete irrigação sanguínea da perna uma ocorrência 
qe deve ser sempre cogitada em fraturas ou luxações do joelho 
FRATURAS DA TÍBIA 
 O corpo da tíbia é mais estreito na junção dos terços médio e inferior, 
que é o local mais propenso à fratura, mas infelizmente essa área tb tem 
menor vascularização, dificultando cicatrização 
 Corpo da tíbia é o local mais comum de fratura exposta, já que a 
face anterior é subcutânea 
o Causas trauma direto 
 Fratura através do canal nutrício predispõe à não consolidação dos 
fragmentos ósseos em razão de lesão na artéria nutrícia 
 Fraturas transversais por marcha (estresse) terço inferior da tíbia 
o Comum em pessoas que fazem longas caminhadas sem preparo 
físico 
o Sobrecarga pode fraturar o cortéx anterior da tíbia 
 Fratura diagonal junção do terço mpedio e inferior 
o Podem levar à encurtamento do membro por deslocamento das 
extremidades da fratura 
FRATURAS DA FÍBULA 
 2 a 6 cm acima da extremidade distal maléolo lateral 
 Muitas vezes associadas à fraturas na tíbia 
 Dolorosas em virtude do rompimento abrupto das fixações musculares 
 A marcha é comprometida em virtude do papel do osso na estabilidade 
do tornozelo 
 
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FRATURAS DO CALCÂNEO 
 Fratura cominutiva fratura em vários fragmentos 
 É incapacitante pq rompe a articulação talocalcânea 
FRATURAS DO COLO DO TÁLUS 
 Dorsiflexão forçada do tornozelo (apertar pedal do freio com muita força 
em colisão) 
 Em alguns casos há luxação posterior do corpo do tálus. 
FRATURAS DOS OSSOS METATARSAIS 
 Ocorrem quando um objeto pesado cai sobre o pé, por exemplo, ou 
quando um objeto pesado como uma roda de metal passa por cima do 
pé. 
 Também são comuns em dançarinos, sobretudo em bailarinas que usam 
a técnica da meia-ponta. 
o fratura do dançarino decorre da perda de equilíbrio, quando 
todo o peso do corpo é colocado sobre o metatarsal 
 Fraturas por fadiga podem resultar da caminhada prolongada. 
o Geralmente transversais, decorrem do estresse repetido sobre os 
ossos metatarsais. 
 Fraturas por avulsão da tuberosidade do quinto metatarsal 
Quando há inversão súbita e violenta do pé, a tuberosidade do quinto 
metatarsal pode ser avulsionada pelo tendão do músculo fibular curto. 
Comuns em jogadores de basquete e tênis. 
o Provoca dor e edema na base do quinto metatarsal e pode estar 
associada ao entorse grave do tornozelo. 
 
PONTOS-CHAVE 
CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR: 
 O cíngulo do membro inferior é um anel ósseo articulado, formado pelo 
sacro e dois ossos do quadril. Embora o cíngulo do membro inferior seja 
parte do esqueleto apendicular do membro inferior, o sacro também faz 
parte do esqueleto axial, contínuo com as vértebras lombares 
superiormente e o cóccix inferiormente. 
 Os ossos do quadril são formados pela fusão do ílio, do ísquio e do 
púbis. 
 As principais funções do cíngulo do membro inferior são sustentação e 
transferência de peso; as funções secundárias incluem proteção e 
sustentação das vísceras abdominopélvicas e abrigo e fixação para 
estruturas dos sistemas genital e urinário. 
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 O cíngulo do membro inferior está em posição anatômica quando seus 
três pontos anteriores (EIAS direita e esquerda e face anterior da sínfise 
púbica) situam-se no mesmo plano vertical. 
 As pelves masculina e feminina são distintas. Os aspectos 
característicos da pelve feminina normal (ginecoide) refletem o fato de 
que o feto precisa atravessar o canal pélvico durante o parto. 
 Como as pelves femininas atípicas podem não permitir um parto vaginal, 
a determinação dos diâmetros pélvicos é clinicamente importante. 
OSSOS DO MEMBRO INFERIOR 
Osso do quadril: 
 Formados pela união de três ossos primários (ílio, ísquio e púbis), os 
ossos do quadril unem-se ao sacro posteriormente, e um ao outro 
anteriormente (na sínfise púbica) para formar o cíngulo do membro 
inferior. 
 Cada osso do quadril é especializado para receber metade do peso da 
parte superior do corpo na posição de pé, e todo o peso periodicamente 
durantea marcha. 
 As partes espessas do osso transferem peso para o fêmur. 
 As partes finas do osso proporcionam uma superfície larga para fixação 
de músculos fortes que movimentam o fêmur. 
 O cíngulo do membro inferior circunda e protege as vísceras pélvicas, 
sobretudo os órgãos reprodutivos. 
Fêmur: 
 Durante o desenvolvimento, o maior osso do corpo, o fêmur, desenvolve 
uma curvatura (ângulo de inclinação) e gira (rotação medial e torção, de 
modo que o joelho e todas as articulações inferiores a ele têm flexão 
posterior) para acomodar a postura ereta e permitir a marcha e a corrida 
bípede. 
 O ângulo de inclinação e a fixação dos abdutores e rotadores ao 
trocanter maior permitem aumento da alavanca, posicionamento 
superior dos abdutores e orientação oblíqua do fêmur na coxa. 
 Associados ao ângulo de torção, os movimentos giratórios oblíquos na 
articulação do quadril são convertidos em movimentos de flexão–
extensão e abdução–adução (nos planos sagital e frontal, 
respectivamente) e também de rotação. 
Tíbia e fíbula: 
 O segundo maior osso do corpo, a tíbia, é uma coluna vertical que 
sustenta todo o peso acima dela. 
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 A fíbula, um osso delgado, não sustenta peso mas, juntamente com a 
membrana interóssea que a une à tíbia, auxilia a tíbia, proporcionando 
uma área de superfície suplementar para fixação muscular e formando o 
encaixe da articulação talocrural. 
 Durante o desenvolvimento, há pronação permanente dos dois ossos 
para proporcionar estabilidade na posição parada e facilitar a 
locomoção. 
Ossos do pé: 
 Os muitos ossos do pé formam uma unidade funcional que permite a 
distribuição do peso sobre uma larga plataforma a fim de manter o 
equilíbrio na posição de pé, permitir a adaptação e o ajuste às variações 
do terreno, e absorver o choque. 
 Eles também transferem o peso do calcanhar para a parte anterior do 
pé, conforme é necessário na marcha e na corrida. 
 
COLUNA VERTEBRAL – ESQUELETO AXIAL 
Esqueleto axial Ossos articulados do crânio, coluna vertebral, costelas 
e esterno. 
COLUNA VERTEBRAL 
 Esqueleto do pescoço e do dorso 
 Formada pelo conjunto das vértebras e discos intervertebrais 
 Estende-se do crânio até o ápice do cóccix 
 72 a 75 cm de comprimento no adulto 
 ¼ é formada pelos discos intervertebrais (entre as vértebras, e qua as 
mantém unidas). 
Função: 
 Protege a medula espinhal e os nervos espinhais 
 Sustenta o peso do corpo superior no nível da pelve 
 Garante um eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e uma base 
alargada sobre a qual a cabeça está posicionada e gira 
 Tem um papel importante na postura e locomoção (movimento de um 
local para o outro) 
A coluna vertebral tem algumas curvaturas, que se iniciam na fase uterina, 
As únicas curvaturas preservadas desde a formação são: a cifose dorsal 
e sacral, as demais se alteram durante o desenvolvimento, após o nascimento. 
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Momento em que essas curvaturas começam a sofrer mudança: com o controle de 
cabeça pq à medida que o bebê começa a fazer controle de cabeça, ele começa a 
levantar a cabeça para olhar, com isso começa a desenvolver a lordose cervical, 
para conseguir olhar mesmo em decúbito dorsal. 
 Lordose cervical se desenvolve com o controle de cabeça. 
 Cifose dorsal permanece 
 Lordose lombar se desenvolve com o controle de tronco 
o Quando a criança começa a se tornar bípede, com o controle de tronco, 
desenvolve a lordose lombar 
 Cifose sacral permanece 
Essas curvaturas são fisiológicas, e fazem com que ocorra o correto eixo de descarga 
do peso, de forma uniforme para o sacro, e distribuição para os membros. 
Qualquer alteração nessa estrutura da coluna pode comprometer as vértebras, ou 
alterar a correta distribuição de peso. 
VERTEBRAS 
 No adulto 33 vértebras organizadas em 5 regiões: 
o 7 vértebras cervicais 
o 12 torácicas 
o 5 lombares 
o 5 sacrais são fundidas formando o sacro 
o 4 coccigeas se fundem após aprox.. 30 anos de idade 
formando o cóccix. 
 Só há movimento significativo entre as 25 vértebras superiores 
 Ângulo lombossacral situado na junção dos eixos longos da região 
lombar e sacral da coluna vertebral 
 Vértebras se tornam maiores gradualmente em direção ao sacro, 
depois tornam-se progressivamente menores do sacro em direção ao 
cóccix 
o Essa mudança de tamanho está relacionada com o fato de as 
vértebras sucessivas suportarem cada vez mais peso corporal, à 
medida que desce a coluna vertebral. 
o As vértebras atingem o tamanho máximo imediatamente acima do 
sacro, que transfere o peso para o cíngulo do membro inferior nas 
articulações sacro ilíacas. 
 É flexível por ser formada por muitos ossos relativamente pequenos 
(vértebras), que são separados por discos intervertebrais elásticos. 
VÉRTEBRA TÍPICA 
 Tamanho e outras características das vértebras variam de uma região 
para outra da colina vertebral, no entanto sua estrutura básica é igual. 
 Vértebra típica consiste em um corpo vertebral, um arco vertebral e 
sete processos. 
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 É nela que a descarga de força é aplicada, principalmente sobre o corpo 
vertebral 
 Corpo vertebral é a parte anterior do osso, de maiores proporções 
aprox. cilíndrica. 
o Confere resistência à coluna vertebral e sustenta o peso 
o O tamanho dos corpos vertebrais aumentam à medida que se se 
desce na coluna principalmente de T4 para baixo pq eles sustentam 
cada vez mais peso. 
o Formado por osso trabecular vascularizado, revestido por ffina 
camada de osso compacto. 
o Maior parte das faces superiores e inferiores desses corpos 
vertebrais são recobertos por discos de cartilagem hialina (placas 
terminais vertebrais), que são remanescentes do modelo cartilaginoso 
do qual se desenvolve o osso, em ossos secos essa cartilagem está 
ausente, e o osso aparece esponjoso, exceto na periferia, onde um anel 
ou margem epifisial de osso liso, derivada de uma epífise anular, está 
fundida ao corpo 
 Margem epifisial anel de osso liso que circunda o corpo 
o Derivado de uma epífise anular 
o Epífise anular servem como zonas de crescimento, e junto 
com seus remanescentes cartilaginosos fornecem proteção aos 
corpos vertebrais, e permitem difusão de liquido entre o disco 
intervertebral e os vasos sanguíneos no corpo vertebral 
 
 Arco vertebral posteriormente ao corpo 
o Dois pedículos e lâminas (direito e esquerdo) 
o Arco vertebral e a face posterior do corpo 
vertebral formam as paredes do forame 
vertebral 
 Pedículo chegam até região de processo transverso e 
nessa região começam a se achatar e se curvar- 
recebendo o nome de lâmina das vértebras 
 Forma o canal medular, e forma ganchos que 
proporcionam a articulação entre as vértebras e eviam 
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processos que geram alavancas que deixam as vértebras 
mais distantes do eixo central, proporcionando alavanca, e 
aumentando a força dos músculos, para manter o indivíduo 
em pé. 
 Canal vertebral (medular) sucessão de forames vertebrais na coluna 
vertebral articulada. 
o Contém a medula espinhal e as raízes dos nervos espinhais 
 Incisuras vertebrais observadas na vista lateral 
o acima e abaixo de cada pedículo 
o entre os processos articulares superiores e inferiores 
posteriormente e as projeções do corpo anteriormente 
 
 Forames intervertebrais formado pelas incisuras vertebrais inferior 
de uma vértebra unida com a superior de outra vertebra (abaixo) 
o Por onde os nervos espinais emergem da coluna vertebral, e 
onde os gânglios sensitivos espinaisse localizam. 
 
Todas as vértebras apresentam 7 processos ósseos (são projeções) 
 3 com o objetivo de alavancas musculares 2 processos transversos e 1 
espinhoso 
 4 com o obj de articulação 4 processos articulares 
 
 Processo espinhoso na parte posterior, no meio, geralmente se 
inclina inferiormente, e costuma se superpor à vertebra inferior 
o Formado à partir da junção das duas lâminas no arco vertebral 
o Onde se ligam ligamentos para controle de anteriorização e 
posteriorização 
 Anteriorização a articulação que limita esse mov, 
 Posteriorização o que limita é o contato entre as 
vértebras , dado pelo processo espinhoso. 
 Se tivesse só o corpo vertebral teria maior mobilidade de 
vértebra, e assim maior probabilidade de luxação 
 Os processos espinhosos ficam muito próximos, e na 
posteriorização do tronco eles se tocam e bloqueiam esse mov. 
 Mov. Ante e post muitas vezes são acompanhados por mov de 
quadril tb. 
 Mobilidade da coluna é muito pequena, parece ser maior pq 
muitas vezes misturamos com mov d equdril 
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 Só coluna oscila 20 a 30°, so se movem no máximo em 
espaço entre os processos espinhosos 
 Então para avaliar mov de coluna tem que avaliar se o 
pac não está mov. O quadril tb, causando erro de exame. 
 Processo transverso projetam-se posterolateralmente a partir das 
junções dos pedículos e lâminas 
o lateralmente ao arco vertebral 
o Obj de receber músculos 
 Pssoas se prende nos processos transversos das 
lombares 
 4 processos articulares dois na parte superior do arco e 2 na parte 
inferior do arco 
o Se originam da junção dos pedículos e lâminas 
o Cada um deles apresentam uma face articular 
o Dois superiores que servem para articular com os processos inferiores 
das vértebras superiores, e 2 inferiores para articular com os superiores 
da vértebra inferior 
o Processos articulares tb ajudam a manter alinhadas as vértebras 
adjacentes, particularmente evitando o deslizamento anterior de uma 
vértebra sobre a outra. 
o Processos articulares da L5 sustentam peso na posição ereta, nas 
demais só suportam peso temporário, como qnd uma pessoa que está 
em posição fletida se levanta. 
 
DIFERENÇA ENTRE AS VÉRTEBRAS 
 Em cada região, as faces articulares são orientadas sobre os 
processos articulares das vértebras em uma direção característica que 
determina o tipo de movimento permitido entre as vértebras adjacentes 
e, em conjunto, para a região. 
Por exemplo, as faces articulares das vértebras torácicas são quase 
verticais e, juntas, definem um arco centralizado no disco 
intervertebral; essa organização permite rotação e flexão lateral da 
coluna vertebral nessa região 
 Variações regionais no tamanho e no formato do canal vertebral 
acomodam a espessura variável da medula espinal. 
 
Com diferentes tamanhos e formas do corpo vertebral, em cada altura da coluna 
Quanto mais superior é a vértebra menor o peso suportado (acúmulo de carga), e o 
corpo vertebral que recebe a carga, então na cervical ele é mais fino (estreito), pq não 
recebe muita carga nessa região. 
Na torácica precisa suportar mais carga, e encaixa as costelas entre o corpo e o 
processo transverso, então ela tem um formato de coração S2, e forma a parede 
torácica posterior, onde ficam os órgãos vitais fica mais espessa (por receber mais 
carga) e forma de coração (por se ligar as costelas) 
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Lombar corpo mais alto e maior, pq recebe muito mais carga, todo o peso é 
depositado sobre essa região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CERVICAIS – C1 A C7 
 Formam o esqueleto do pescoço 
 São as menores das 24 vértebras móveis 
 Região de maior amplitude e variedade de movimentos devido disco 
intervertebrais serem relativamente mais espessos em comparação com 
o tamanho das vértebras (embora sejam mais finos do q nas outras 
regiões). 
 Presença de forame transversário para inserir as artérias vertebrais 
que atravessam esse forame (que surgem da subclávia de cada lado e entra 
no forame transversário e sobe em direção à cabeça) é um local de proteção 
dessas artérias 
Passam de C1 a C6, em C7 passam apenas algumas veias acessórias, por 
isso em C7 os forames são menores, ou ausentes 
 Processo espinhoso bífido de C2 a C6 
o C1 não tem processo espinhoso – não tem p. espinhoso 
propriamente dito, tem um tubérculo. 
o C7 não tem processo espinhoso bífido– é local de transição, 
então não tem proc, espinhoso bífido, é mais semelhante Às vertebras 
da torácica, mas não tem face articular para as costelas. 
 C1 não tem corpo vertebral 
o Chamada atlas, e aloja no proc articular sup a base do crânio 
o Proc articular da C1 se articula com o côndilo occipital do crânio (faz o 
sinal de sim e não) 
o Ausência de proc. Espinhoso e corpo vertebral 
o Tubérculo posterior no local do p. espinhoso 
o Faces art. Côncavas (at. Antlanto-occiptal) 
o Processo articular superior muito mais longo que o inferior com 
o objetivo de que o condilo occipital consiga fazer movimentos de 
anteriorização e posteriorização da cabeça (levantar e abaixar a 
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cabeça) e lateralização (movimento de sim)– na articulação atlanto 
occipital 
o Perda dessa articulação atlanto occipital causa sobrecarga de outras 
vértebras e causa dor 
o Sulco para artéria vertebral voltado para posterior na vista 
cranial – nervo C1 tb segue nesse sulco 
 
 C2 tb denominada de áxis 
o Mais forte das cervicais 
o Processo odontóide – é o dente do axi – se articula com C1 
o C1 gira sobre a C2 – movimento de não (rotação) 
o Tb tem grande mobilidade 
o Cefaléias podem ser causadas por mov. Não adequados dessa região 
de atlas, causando compressão das art vertebrais, causando diminuição 
do aporte sanguíneo e cefaleias. 
o Processo odontóide se articula com C1 e desliza na face articula (do 
dente e no arco de c1) – ligamento transverso do atlas.==> impede o 
deslocamento posterior do dente e anterior do atlas 
o No proc. Articular (projeção óssea) tem a face articular *superfície da 
articulação), que fica acima do processo articular. 
 
 C3 a C6 são vértebras cervicais típicas 
o Processo espinhoso bifurcado – onde ligamentos se fixam 
o Processo transverso com forame transversário 
 Nos processos transversos temos os tubérculos do processo 
transverso, anterior e posterior, dos dois lados 
 Entre os tubérculos ant e post tem o sulco do n. espinal 
o Tem grandes forames vertebrais para acomodar a intumescência 
cervicas da medula espinhal – devido o papel dessa região na 
inervação dos m. superiores. 
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o Corpo cervical tem a estrutura do corpo e a face intervertebral, 
onde o disco intervertebral fica preso, ligando uma vértebra à 
outra. 
 Unco do corpoMargens do corpo são elevadas 
posteriormente e lateralmente, mas deprimidas 
anteriormente (tanto superior qnt face inferior) 
 Borda do corpo chamada unco do corpo, que é mais 
projetado nas cervicais. Nas torácicas e lombares qse 
não se observa o unco 
 Face intervertebral  é mais irregular (rugosa) para 
aderir o disco intervertebral, fica na parte mais central - 
dessa forma o disco não escorrega 
 As vertebras cervicais adjacentes se articulam de modo 
que permitem flexão e extensão livres e alguma flexão 
lateral, mas rotação é restrita. 
 Processo transverso das cervicais terminam lateralmente em duas 
projeções: um tubérculo anterior e um tubérculo posterior fixação à 
músculos cervicais laterais (levantadores da escápula e escaleno) 
 Sulco do nervo espinal entre o tubérculoanterior e posterio (no p. 
transverso), 
o C6- os tubérculos anteriores das vértebras C6 são chamados de 
tubérculos caróticos pq as artérias carótidas comuns podem ser 
comprimidas nesse local, no sulco entre o tubérculo e o corpo, para 
controlar o sangramento desses vasos. 
 Vemos o arco vertebral e lâmina vertebral que fica na parte posterior do arco 
 Vemos o forame transversário e acima 2 tubérculos (anterior e posterior) e um 
sulco entre os dois onde corre o n. espinal 
 Abaixo vemos 4 processos articulares com suas faces articulares do proc. 
Articular 
 Proc. Articular é a parte áspera, é a projeção óssea, a face articular do proc, 
articular é mais lisa, o q permite que a reg do arco tenha um deslizamento 
 Proc articular inferior onde se articula com a vértebra superior 
 Proc articular superior onde se articula com a vértebra inferior 
 Face articular superior é voltada para posterior 
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 Face articular inferior é voltada para anterior 
 Tem uma mudança da curvatura da face articular ao longo das vértebras 
o Cervicais são mais lateralizadas 
 C7 
o Fica com processo espinhoso mais romboide, o que conforma 
que é cervical é que tem forame transversário (não tem na T1), e 
não tem face articulares para as costelas (fóvea costal) 
o C7 é uma vértebra saliente caracterizada por um processo 
espinhoso longo – chamada vértebra proeminente 
 É o processo mais proeminente em 70% das pessoas 
 Passando a mão na linha mediana da face posterior do 
pescoço é possível notar uma proeminência, 
correnspondente ao p. espinhoso de C7 
 
 
TORÁCICAS – T1 a T12 
 Tem fóvea costal e fóvea costal do processo transverso para articulação com 
as costelas 
 Onde se fixam as costelas 
 Principais características são as fóveas costais para articulação com as 
costelas. 
 Epífise anular no lugar do unco da cervical 
 Processo articulares faces articulares quase verticais 
o Face art. Sup voltada para posterior e ligeiramente lateral 
o Face art. Inf voltada para anterior e ligeiramente medial 
 Processos espinhosos bastante oblíquos 
 Fóvea costal do processo transverso T1 a T10 
o T11 e T12 só tem fóvea costal (no corpo) – e centralizada 
 Fóvea costal 
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o De T2 a T9 os corpos vertebrais possuem duas facetas costais, 
uma superior e outra inferior, em outros níveis isso muda um 
pouco. 
o Em T1 há apenas 1 fóvea costal para a cabeça da 1º costela e 
uma semi-fóvea para a parte cranial da 2º costela. 
o Em T10 há apenas 1 fóvea costal, que está parcialmente em seu 
corpo vertebral e seu pedículo 
o T11 e T12 possuem apenas 1 fóvea costal encontrada em seus 
pedículos. 
o T1 1 só em T1 centralizada e uma hemifóvea (metade) inferior 
o T2 a T9 uma hemifóvea superior e uma inferior 
o T10 apenas hemifóvea superior, não tem nenhum inferior 
o T11 e T12 1 fóvea costal no centro do corpo 
 
 
 T1 a T4 tem algumas características e, comum com as cervicais 
o T1 é atípica pq tem processo espinhoso longo, qse horizontal 
 Tem fóvea costal completa (mais centralizada) na 
margem superior do seu corpo para fixação da 1ª cotela 
 À partir de T2 tem duas impressões de costela, 1 superior e 1 inferior, 
com metade apenas da inferior, pq metade da costela fica na fóvea 
inferior da T2 e metede na fóvea superior de T3 
o T3 até T9 são metade da impressão superior e metade inferior, pq 
se articulam com duas vértebras 
o T10 só tem a metade da fóvea superior, não tem inferior, e no 
proc transverso tb tem uma fóvea costal 
o T11 são as costelas flutuantes, ai volta a impressão total – única 
fóvea, e T12 tb. 
 
 T4 a T8 elementos típicos de uma torácica 
o Processos art se estendem verticalmente com duas faces 
articulares de orientação quase coronal que definem um arco 
cujo centro é o disco intervertebral 
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o Esse arco permite rotação e algum grau de flexão lateral 
 A fixação da caixa toráxica associada à orientação vertical 
das faces articulares e proc. Espinhosos superpostos limita 
a flexão e a extensão, bem como flexão lateral. 
 
 T8 a T12 algumas características das vértebras lombares 
o Tubérculos semelhantes aos processos acessórios 
o Processos mamilares (peq tubérculos) na T12 
o T12 vértebra de transição –lembra a lombar 
 Sua metade superior tem caráter torácico, apresentando 
fóveas costais e proc articulares que permitem apenas 
flexão e extensão 
 Está sujeita à estresses de transição, que fazem 
com que seja a vértebra fraturada com maior 
frequência. 
 Proc articulares inferiores se orientam lateralmente 
Pac com hérnia e sente dor durante a resp pq a costela movimenta na 
respiração, e movimenta a região da hérnia, causando dificuldade 
respiratória 
LOMBARES– L1 a L5 
 
 Processos espinhosos começam a se horizontalizar e ficar mais robusto 
 Tem corpos grandes 
 Processos articulares se estendem verticalmente 
o Face art. orientadas sagitalmente no início, e passando para 
orientação coronal à medida que a coluna desce 
o Faces articulares de L5 e S1 tem orientação nitidamente coronal 
o Proc art. sup e inf apresentam suas faces sempre invertidas 
 Sup voltada medialmente 
 Inferior lateralmente 
 Por ser bem fechada, qnd se articulam as faces articulares, as 
vertebras inferiores são seguras pelas faces voltadas 
medialmente dos proc. Superiores da vertebra abaixo. 
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 Isso permite flexão e extensão, flexão lateral, mas impede 
rotação. 
 Processos transversos projetam-se um pouco póstero-
superiormente e tb lateralmente 
 Processo acessório fica na face posterior da base de cada processo 
transverso 
o entre o proc articular e transverso 
o Fixação de músc intertransversários 
 Processo mamilar fixação de mpusc multífidos e intratransversários 
no dorso. 
 L5 maior de todas as vertebras móveis 
o Sustenta o peso de toda a parte sup do corpo 
Mov podem ser lateral ou para anterio e posterior (flexão) 
Os discos durante flexão, as faces anteriores das vértebras se aproximam, e os discos 
se deslocam para posterior, e o stress ocorre na reg que ele está abrindo (posterior), a 
estrutura gelatinosa força o anel fibroso. 
Quanto mais curvado o sacro maior a curvatura da lombar a posição do sacro gera 
a curvatura da lombrar lordose 
 O corpo de L5 é bem mais alto anteriormente, portanto é o principal 
responsável pelo ângulo lombossacral entre o eixo longitudinal da região 
lombar da coluna vertebral e o do sacro. 
L5 sai voltada para anterior e precisa organizar seu eixo para superior 
Diferenças nas vértebras cervicais, torácicas e lombares 
PARTE CERVICAL TORÁCICA LOMBAR 
CORPO 
VERTEBRAL 
Pequeno e fino 
Unco proeminente 
Formato de coração 
Uma ou duas fóveas 
costais 
Grande 
FORAME 
VERTEBRAL 
Grande e triangular 
Circular e menor do 
que os das cervicais 
e lombares 
Triangular; maior que 
nas v. torácicas e 
menor que nas 
cervicais 
P. TRANSVERSO 
Forames 
transversários e 
tubérculos anterior e 
posterior 
 
 
Longos e fortes, se 
estendem 
posterolateralmente, 
comprimento diminui 
dr T1 p T12 (T1 a 
T10 tem faces para 
articulação com as 
costelas) 
 
 
Longos e delgados; 
processo acessório 
na face post. da base 
de cada processo 
P. ARTICULARES 
Faces articulares 
superiores 
direcionadas 
superoposteriormente 
Faces articulares 
c=qse verticais 
Faces art. Sup em 
direção posterior e 
Faces articulares qse 
verticais; face art. 
sup voltadas 
posteromedialmente 
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Faces articularesinferiores 
direcionadas 
inferoanteriormente 
Faces articulares 
oblíquas são quase 
horizontais 
ligeiramente lateral; 
face art. Inf em 
direção anterior e 
ligieiramente medial 
Planos das faces 
art.estão em um arco 
centralizado no corpo 
vertebral 
(ou medialmente); 
faces art. inf. 
direcionadas 
anterolateralmente 
(ou lateralmente); 
Processo mamilar na 
face posterior de 
cada processo 
articular superior 
P. ESPINHOSOS 
Curtos (C3 a C5) e 
bífidos (C3 a C6) 
Processo de C6 
longo e C7 mais 
longo (vértebra 
proeminente) 
Longos; inclinados 
posteroinferiormente; 
extremidades 
estendem-se até o 
nível do corpo 
vertebral abaixo 
Curtos e fortes, 
espessos e largos e 
em forma de 
machadinha 
 
SACRAIS– S1 a S5 
 Formato triangular, resultado da rápida diminuição do tamanho das 
massas laterais inferiores das vertebras sacrais durante o 
desenvolvimento. 
o Metade inferior do sacro não sustenta peso, portanto é menor 
 Garante resistência estabilidade à pelve e transmite o peso do corpo ao 
cíngulo do membro inferior. 
 Inclinado de forma que se articula com L5 no ângulo lombossacral – 
varia de 130 a 160° 
 
 Homens mais longo que na mulher, porém não é tão largo 
 Mulheres mais largo que dos homens – contribui para o formato amplo da 
pelve feminina que é vantajoso no parto. 
 
 Canal sacral continuação do canal vertebral 
o Onde entra a cauda equina 
 Com 4 pares de forames sacrais (4 ant e 4 posterior) 
o Saída dos ramos posteriores e anteriores dos nervos espinais 
o Forames sacrais anteriores são maiores que os posteriores 
o mesma estrutura mas muda o nome de acordo com a face, tem que 
falar se é anterior ou posterior 
 Base do sacro formada pela face superior de S1 
 Asas do sacro se juntam com outra estrutura para formar a linha 
arqueada, linha pectínea e formar a linha terminal 
 Promontório da base do sacro margem projetada anteriormente do 
corpo da S1 
o Contorna o corpo da vértebra de uma asa à outra – união das 
asas 
 Apice do sacro extremidade inferior afilada, com face oval que se 
articula com o cóccix 
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 Face pélvica lisa e côncava 
 Linhas transversais na face pélvica indicam local de fusão das 
vértebras ( são 4 linhas, fusionando 5 vértebras) 
o Durante a infância as vértebras sacrais estão unidas por cartilagem 
hialina e separadas por discos intervertebrais 
o Fusão tem início após 20 anos de idade 
 Face dorsal do sacro rugosa, convexa e caracterizada por cinco 
cristas longitudinais proeminentes 
 Crista sacral mediana central, representa os processos espinhosos 
rudimentares fundidos das 3 ou 4 vértebras sacrais superiores – S5 não 
tem processo espinhoso 
 Cristas sacrais mediais representam os processos articulares 
fundidos 
 Cristas sacrais laterais são as extremidades dos processos 
transversos das vértebras sacrais fundidos. 
 Hiato sacral na face posterior 
o Em forma de U invertido e com cornos sacrais nas 
extremidades. 
o Resulta da ausência das lâminas e do processo espinhoso de S5, 
e as vezes de S4 
o Leva ao canal sacral 
 Cornos sacrais representam os processos articulares inferiores da 
vértebra S5 
o Projetam-se inferiormente de cada lado do hiato, e são úteis 
como guia de localização 
o Corno coccígeo se encaixa no corno sacral 
 Face auricular local da parte sinovial da articulação sacroilíaca 
 
 
 
 
 
 
 
CÓCCIX – Co1 A Co4 
 Pessoal podem ter uma vértebra a menos ou a mais. 
 1ª vertebra coccígea pode permanecer separada do restante fundido 
 Face pélvica côncava e relativamente lisa 
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 Face dorsal tem processos articulares rudimentares 
 Co1 é a maior e mais larga 
 Cornos coccígeos formado pelos processos articulares rudimentares 
o Se articulam com os cornos sacrais 
 Permite a fixação de partes dos músculos glúteo máximo e coccígeo e 
corpo anococcígeo. 
 Art. sacrococcígeo pode sofrer trauma e dificuldade de sentar, sendo 
necessário reposicionamento 
o Quedas sentado. 
 
CAIXA TORÁXICA 
 Protege as vísceras torácicas e alguns órgãos abdominais 
 Formada por: 
o Esterno 
o 12 pares de Costelas 
o Cartilagens costais (associadas as costelas) 
o 12 Vértebras torácicas (já descritas) 
 Importante dando condição mecânica para a respiração constituinte 
biomecânico para respiração. 
 Principal função é dar condição mecânica para a respiração. 
 Não inclui clavícula e escápula (parte do cíngulo do membro superior) 
COSTELAS 
 São ossos planos e curvos 
 Formam a maior parte da caixa torácica 
 Muito leves e de alta resiliência 
 Interior esponjoso contendo medula óssea (tec. Hematopoiético). 
 Não tem contato com o esterno, tem contato com as cartilagens, e as 
cartilagens que fazem contato com o esterno. 
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 Estresses sofridos entre o arco costal e o esterno são menores que os sofridos 
entre o arco costal e as vértebras (pq ficam mais próximos, unidos) 
 Estrutura condral cartilagem que une 
 Três tipos de costelas que podem ser classificadas em típicas e atípicas: 
o Costelas verdadeiras (vertebroesternais) costelas 1 a 7 
 Fixam-se diretamente no esterno por meio de suas 
próprias cartilagens costais 
 Saem do corpo vertebral e se inserem no esterno com sua 
própria parte condral 
o Costelas falsas (vertebrocondrais) costelas 8, 9 e 
geralmente 10 
 Suas cartilagens se unem à cartilagem das costelas acima 
delas, portanto a conexão com o esterno é indireta. 
 Precisa da estrutura condral da costela superior- compartilha da 
estrutura condral da costela acima. 
o Costelas flutuantes (vertebrais, livres) costelas 11, 12 e as 
vezes 10. 
 Cartilagens rudimentares não tem conexão, nem mesmo 
indireta, com o esterno. 
 Terminam na musculatura abdominal posterior 
 São duas, não apresentam lig condral com os arcos superiores 
 São 7 costelas verdadeiras e 5 falsas, sendo 2 dessas 5 flutuantes (não 
se ligam ao esterno, se ligam apenas à vértebra) 
 
 Costelas típicas – costela 3 a 9 
o Cabeça da costela cuneiforme e com duas faces articulares 
 Uma face para articular com a vértebra de mesmo número 
e outra para vertebra superior à ela. 
o Crista da cabeça da costela separa as duas faces articulares 
da cabeça da costelas 
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o Colo da costela une a cabeça ao corpo da costela, ao nível do 
tubérculo 
o Tubérculo da costela na junção do colo com o corpo 
 Uma face articular e uma não articular. 
 Face articularlisa articula-se com o processo 
transverso da vértebra correspondente. 
 Face não articular rugosa, local de fixação de lig 
costotransversário 
o Corpo da costela fino, plano e curvo 
o Ângulo da costela local do corpo que faz uma curva 
anterolateral 
 Marca o limite da fixação de musc. Profundos do dorso às 
costelas 
o Sulco da costela face interna côncava do corpo, paralelo à 
margem inferior 
 Oferece alguma proteção para o nervo e os vasos 
intercostais 
 Evidente durante toda a curva, mas vai se perdando prox. À 
parte condral. 
 Nele passa o n. intercostal. 
 Local que não deve se passar bisturi ou dreno (margem 
inferior) deve sempre fazer intervenção na face superior 
 A artéria que corre é a artéria intercostal posterior 
 Na parte anterior tem a torácica externa, que desce 
paralela ao esterno. 
 Da torácica interna sai a intercostal ant., que se bifurca 
ficando 1 na margem superior e outra na inferior da 
costela, mas ela é curta 
 Sempre usar a superior pq ai artéria é mais fina e tem 
menor volumede sangue. 
 Costela 1 faz articulação direta com o manúbrio do esterno 
 Disco articular entre a clavícula e o manúbrio do esterno clavícula que 
absorve toda a força de medial para lateral, tendo muito impacto nessa 
articulação, entre ela e o manúbrio. 
 Logo abaixo do disco articular tem a primeira costela 
 
 Costelas atípicas 1, 2 e 10 a 12 
o Costela 1 mais larga e mais curta e curva das 7 costelas ( de 
ângulo mais fechado) 
 Uma única face articular em sua cabeça para articular 
apenas com T1 - nas demais tem duas, uma sup e uma inf. 
 Dois sulcos transversais na face superior para os vasos 
subclávios 
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 Tubérculo do músc escaleno anterior separa os dois 
sulcos – onde está fixado o músc escaleno anterior 
 
o Costela 2 tem um corpo mais fino, menos curvo e é bem mais 
longa do que a costela I. 
o A cabeça tem duas faces para articulação com os corpos das 
vértebras T 1 e T 2 
 Sua principal característica atípica é uma área rugosa na 
face superior, a tuberosidade do músculo serrátil anterior, 
na qual tem origem parte desse músculo. 
 
o Costelas 10 a 12 como a costela I, têm apenas uma face 
articular em suas cabeças e articulam-se apenas com uma 
vértebra 
o A costelas XI a XII são curtas e não têm colo nem tubérculo. 
 
 Cartilagens intercostais prolongam as costelas anteriormente e 
contribuem para a elasticidade da parece torácica 
o 7 primeiras ligação direta e independente ao externo 
o Margem costal cartilaginosa as costelas 9 e 10 se artivulam 
com as cartilagens costais imediatamente sup a elas, formando a 
margem costal 
o As cartilagens costais das costelas XI e XII formam proteções 
sobre as extremidades anteriores dessas costelas e não 
alcançam nem se fixam a nenhum outro osso ou cartilagem. 
o As cartilagens costais das costelas I a X fixam a extremidade 
anterior da costela ao esterno, limitando seu movimento geral 
enquanto a extremidade posterior gira ao redor do eixo 
transversal da costela. 
 Espaços intercostais separam as costelas e suas cartilagens costais 
umas das outras 
o Existem 11 e 11 nervos intercostais 
o Denominados de acordo com a costela que forma a margem 
superior do espaço 
 Ex: 4 espaço fica entre a 4 e 5 costela. 
 Ausculta 5° e 2° espaço intercostal ausculta das bulhas cardíacas 
o 2° espaço intercostal direito mitral – foco aórtico 
o 2° espaço intercostal esquerdo foco pulmonar 
 Formam a segunda bulha cardiaca 
o 5° espaço intercostal válvula mitral 
 Colocação de eletrodos eletrocardiograma 
o No 3° e 4° espaços intercostais 
ESTERNO: 
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Osso plano e alongado que forma a região intermediária da parte anterior da 
caixa torácica 
 Tem algumas divisões – 3 partes 
o Adolescentes e adultos jovens as 3 partes são unidas por 
articulações cartilagíneas, que se ossificam em torno da meia idade. 
o 1- manúbrio do esterno – sup. 
 Parte mais larga e espessa 
o 2- corpo do esterno 
 Mais longo mais estreito e mais fino que o manúbrio 
 Ao nível de T5 a T9 
o 3- processo xifoide – final, inferior 
 Incisura jugular ou supre esternal mais central 
 Incisuras claviculares onde se comunica com a clavícula 
o Aprofundada pelas extremidades esternais das clavículas 
 Sincondrose da primeira costela local onde a cartilagem costal se 
fixa no esterno 
 Incisuras costais onde se ligam as cartilagens das demais costelas 
(2 a 7) 
 Ângulo de Louis ou esternal Comunicação entre o manúbrio e corpo 
do esterno se projeta anteriormente. 
o Referência mais superior onde ocorre o arco aórtico 
o Nele se encontra arco aórtico e bifurcação da traquéia. 
 Cristas transversais linhas de fusão dos 4 segmenteos originalmente 
separados 
 
 Processo xifoide menor e mais variável parte do esterno 
o Fino e alongado 
o Extremidade inferior á nível de T10. 
o Cartilagíneo em pessoas jovens, porém mais ou menos ossificado 
em adultos acima de 40 anos. 
o Pode fundir-se ao corpo do esterno em pessoas idosas 
o É um ponto de referência importante no plano mediano porque: 
 Sua junção com o corpo do esterno na sínfise xifosternal 
indica o limite inferior da parte central da cavidade torácica 
projetado sobre a parede anterior do corpo; essa 
articulação também é o local do ângulo infraesternal 
(ângulo subcostal) da abertura inferior do tórax. 
 É uma referência mediana para o limite superior do fígado, 
centro tendíneo do diafragma e margem inferior do 
coração. 
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RESPIRAÇÃO 
 A dimensão vertical (altura) da parte central da cavidade torácica 
aumenta durante a inspiração, quando a contração do diafragma 
causa sua descida, comprimindo as vísceras abdominais. 
 
 Durante a expiração, a dimensão vertical retorna à posição neutra 
enquanto a retração elástica dos pulmões produz pressão 
subatmosférica nas cavidades pleurais, entre os pulmões e a parede 
torácica. Em vista disso e da ausência de resistência às vísceras 
previamente comprimidas, as cúpulas do diafragma ascendem, 
diminuindo a dimensão vertical. 
 
 Movimento de alça de balde elevação das extremidades anteriores 
costelas por mov. dos intercostais externos. 
o Na inspiração os arcos intercostais se elevam, e se distancia uma 
face da outra, aumentando o diâmetro latero-lateral 
o O esterno tb se movimenta anteroposteriormente, principalmente 
extremidade inferior 
o Movimento braço de bomba contração co m. intercostais tb 
aumenta a dimensão transversal do tórax, elevando a parte média 
(partes mais laterais) das costelas (principalmente as inferiores) 
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 Mov. antero-posterior 
 Supero-inferior ocorre dado pelo diafragma 
o Musc escalenos e esternocleidomastoideo estão presos nos 
primeiros arcos costais e os levantam e tornam mov dos 
intercostais externos mais efetivos 
o Assim a resp fica mais efetiva, pelo movimento da musculatura do 
diafragma 
 Associação desses movimentos causa deslocamento anterior, superior e 
lateral da caixa toráxica 
 Costelas e abdômen se movimentam durante a respiração (sendo que 
abdômen mov mais), pq o diafragma dilata, abaixa as vísceras, e 
abdômen se movimenta 
 Pulmões ocupam espaço entre 8ª e 10 costelas em expiração 
 Em inspiração pode chegar até a 10ª, se passar da 10 está 
hiperinsuflado observado em pac com enfisema pulmonar. 
 
Figura Movimentos da parede torácica. 
A. Quando as costelas superiores são elevadas, a dimensão AP do tórax 
aumenta (movimento em alavanca de bomba) e há maior excursão 
(aumento) na parte inferior, a extremidade da alavanca. 
B. As partes médias das costelas inferiores movem-se lateralmente quando 
são elevadas, aumentando a dimensão transversal (movimento em alça de 
balde). 
C. A associação dos movimentos das costelas (setas) que ocorrem durante a 
inspiração forçada aumenta as dimensões AP e transversal da caixa torácica. 
D. O tórax alarga-se durante a inspiração forçada quando as costelas 
são elevadas (setas). 
E. O tórax estreita-se durante a expiração enquanto as costelas são abaixadas 
(setas). 
F. O movimento básico de inspiração (em repouso ou forçada) é a contração 
do diafragma, que aumenta a dimensão vertical da cavidade torácica (setas). 
Quando o diafragma relaxa, a descompressão das vísceras abdominais 
empurra o diafragma para cima e reduz a dimensão vertical para a expiração. 
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