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1 Tipos de navio para PN1

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Prof. Luiz Minioli 
 
Navios utilizados no 
desenvolvimento de PN1 
Projetos de 
Navio I 
 
1 
Quais são os navios participantes? 
Os navios foram escolhidos para o desenvolvimento dos projetos pois 
apresentam algumas similaridades (construtiva, base teórica, etc) e 
representatividade quando comparado a outras possibilidades: 
 
• Petroleiro; 
• OBO; 
• Carga Geral; 
• Graneleiro; 
• Gaseiro; 
• Cruzeiro; 
• Conteineiro; 
• Ro-ro. 
 
2 
Lembrando... Por que se projeta um navio? 
Os navios são projetados para atender os requisitos de seu proprietário 
(armador) ou uma missão de alguma autoridade ou sociedade, 
oferecendo determinadas características funcionais de geometria do 
casco e potência de propulsão, distribuição de espaços e pesos, enquanto 
apresenta certa performance técnica e econômica. 
3 
Introdução – Uso do mar 
 Superfície do Planeta: 
 
 70% coberta por águas; 
 
 Principais atividades relacionada ao uso das águas: 
 
 Produção de alimentos e energia; 
 Exploração de recursos naturais, principalmente hidrocarbonetos; 
 Transporte de cargas e passageiros; 
 Exploração recreativa e esportiva. 
 
4 
Introdução – Uso do mar 
5 
Introdução – Uso do mar 
6 
Introdução – Uso do mar 
 Cenário: 
 
 Alta demanda de oportunidades de utilização; 
 
 Necessidade constante de desenvolvimento de soluções que atendam 
estas oportunidades. 
 
 70% do comércio mundial é feito via navegação marítima; 
 
 95% do transporte internacional faz uso de navios. 
 
 Nenhum país é suficientemente independente para não necessitar de 
produtos vindos pelo transporte marítimo. 
 
 
7 
Introdução – Uso do mar 
 Principais produtos transportados: 
 
 Combustíveis; 
 
 Alimentos; 
 
 Matérias-primas; 
 
 Bens manufaturados. 
8 
 
PETROLEIROS 
9 
Navios Petroleiros 
 São especializados no transporte de líquidos. 
 
 Existem tipos mais especializados que transportam óleo cru e / 
ou derivados de petróleo. 
 
 Classificação: denominados de VLCCs, “Very Large Crude 
Carriers”, e ULCCs “Ultra Large Crude Carriers”. 
 
 O maior: transformado em plataforma do tipo FPSO – 
“Floating, Production, Storage and Offloading” é o Knock Nevis (ex 
Jahre Viking), com 564000 t (dwt). 
10 
Navios Petroleiros 
 Os navios petroleiros ou tanque (tankers) apresentam amplos 
conveses contínuos, sem a presença de sistemas de carga e descarga, 
além de longas pontes de comando. 
 
 Possuem pequena borda livre, quando completamente 
carregados e somente grandes terminais podem recebê-los. 
 
 Algumas vezes é necessário um transbordo de parte da carga 
antes da atracação (através de um outro navio de menor porte, o 
aliviador). 
 
 Além disso, seus tanques são bastante compartimentados, com 
o objetivo de diminuir o efeito de superfície livre dentro dos tanques 
e, com isso, garantir uma boa estabilidade dinâmica. 
11 
Navios Petroleiros 
12 
Navios Petroleiros: comparativo 
13 
Navios Petroleiros 
 Estruturalmente são bastante reforçados, incluindo a exigência 
de duplo fundo. 
 
 Abaixo tem-se a construção da estrutura de um VLCC. Há uma 
grande compartimentagem dos tanques e a presença de um sistema 
de dutos que proporcionam a manobra de carga entre esses tanques e 
o duplo fundo. 
14 
Navios Petroleiros 
 Os navios petroleiros para transporte de derivados são 
ligeiramente menores que os de transporte de óleo cru. 
 
 Seus tanques são em geral totalmente independentes, de tal 
forma que se possibilite a simultânea carga (ou descarga). 
 
 O convés principal é mais equipado, com uma quantidade maior 
de dutos para as transferências de carga. 
 
 Dadas as grandes dimensões, não são raros casos de “tankers” 
dotados de sistemas auxiliares de propulsão na proa. Estes são os 
chamados “shuttle tankers”. 
15 
Navios Petroleiros 
16 
Navios Petroleiros: Exemplos 
 Promitheas 
17 
Navios Petroleiros: Exemplos 
 Mare di Ravenna 
18 
 
Carga Geral 
19 
Navios de Carga Geral: Histórico 
 Características: 
 
 Surgiram pela demanda por transporte de cargas fracionadas; 
 
 Autossuficientes: não precisam ou precisam de pouco apoio de 
sistemas portuários para a movimentação de carga e descarga; 
 
 Início: embarcações de pequeno porte, linhas de casco que não 
privilegiavam grandes capacidades de porão. Sistemas de carga e 
descarga sem muita especialização; 
 
 Nos anos 50 e 60, início do desenvolvimento: formas mais apropriadas, 
sistemas mais eficientes e de maior capacidade. 
20 
Navios de Carga Geral: Evolução dos arranjos 
internos 
21 
Navios de Carga Geral: Evolução dos arranjos 
internos 
22 
Navios de Carga Geral 
 Com o passar dos anos, eles passaram a privilegiar uma 
superestrutura a ré, além de sistemas de carga e descarga ainda mais 
potentes (até 80 t de capacidade), que em alguns casos são bastante 
especializados. 
23 
Navios de Carga Geral 
 Atualmente, tem sofrido um processo de especialização ainda 
maior: 
 
 Grandes capacidades de carga nos guindastes (320 t); 
 
 Superestruturas mais altas e menos longa, proporcionando o 
transporte de grandes sistemas; 
 
 O aumento de capacidade exigiu projetos estruturais melhores; 
 
 Existem navios especializados no transporte de grandes cargas de 
convés, por exemplo outros navios e até plataformas. 
24 
Exemplos de cargueiros gerais especiais 
25 
Navios de Carga Geral: Exemplos 
 Industrial Diamond 
26 
Navios de Carga Geral: Exemplos 
 Star Oshimana 
27 
 
Porta-Contêineres 
28 
Navios Porta-Contêineres 
 Surgiu pela demanda por eficiência no transporte de grandes 
quantidades. 
 
 Realizam o transporte de carga na forma de unidades 
padronizadas, os contêineres. 
 
 A ideia de se utilizar os contêiner surgiu ainda no século XIX. 
No início, havia diversos tamanhos de contêineres, dependendo do 
modal que estava utilizando e da carga que era transportada. 
 
 
29 
Navios Porta-Contêineres 
 Existem diversas vantagens em se utilizar os contêineres: 
 
1. Integração entre diferentes modais, evitando manuseio da carga com 
transbordos sucessivos. 
2. Proteção de carga, evitando avarias e perda ou extravio de volumes, 
e inclusive diminuindo as possibilidades de furtos e roubos. 
3. Diminuição de custos com embalagem. Os volumes acondicionados 
dispensam embalagens resistentes, que a cada dia se tornam mais 
onerosas. 
4. Diminuição de tempo no acondicionamento, com o maior 
aproveitamento do espaço possível. 
 
Entre outros. 
30 
Navios Porta-Contêineres 
 As dimensões dos contêineres são: 
 
1. 8ft x 8ft x 20ft; 
2. 8ft x 8ft x 40ft. 
 
 O TEU (Twenty-foot Equivalent Unit) é a unidade de media da 
capacidade em contêineres de um navio. 
31 
Navios Porta-Contêineres 
32 
Navios Porta-Contêineres 
 A evolução mostra que em 40 anos a capacidade de transporte 
aumentou em 10 vezes. 
 
 Atualmente, o transporte é feito com velocidades maiores (20 a 
25 nós). 
 
 Utilizam sistemas especiais para o transporte de cargas 
perecíveis através de containeres refrigerados. 
33 
Navios Porta-Contêineres 
34 
Navios Porta-Contêineres 
35 
Navios Porta-Contêineres 
36 
Navios Porta-Contêineres 
 Classificação: 
 
 - De acordo com o canal por onde opera (Panamáou Suez), o 
que limita a sua capacidade máxima. 
 
 - No limite inferior tem-se os “small feeders”, com capacidade 
de até 1000TEUs e boca máxima perto de 23m; 
 
 - Os “feeders” (1000 – 2500 TEUs), “Panamax” (2500 – 
5000TEUs), “Post-Panamax” (5000 – 10000 TEUs); 
 
 - Os “Suezmax” possuem capacidade de até 12000 TEUs o que 
demanda uma boca de 70m e um comprimento de 500m. 
37 
Navios Porta-Contêineres 
 Projeta-se, ainda, a criação de uma sexta classificação, os “Post-
Suezmax”, com capacidade na casa dos 20000 TEUs. 
38 
Navios Porta-Contêineres 
39 
Navios Porta-Contêineres 
 Evolução: elementos como guindastes foram sendo retirados 
do convés, como forma de aumentar a capacidade em TEUs do navio. 
 
 Nas figuras anteriores, observa-se a evolução da capacidade de 
convés, fruto da eliminação do guindastes. 
 
 Muitos operadores atuais vêm usando navios MPP, “Multi 
Purpose Container Ship”. 
 
 Estes navios são capazes de transportar carga geral, granéis e 
containeres. 
40 
Navios Porta-Contêineres: Exemplos 
 Cosco Guangzhou 
41 
Navios Porta-Contêineres: Exemplos 
 Norasia Valparaiso 
42 
 
Gaseiros 
43 
Navios Gaseiros 
 Gás liquefeito é uma substância gasosa em temperatura e 
pressão ambientes, mas liquefeita por pressurização e / ou 
refrigeração. Os gases liquefeitos são hidrocarbonetos naturalmente 
inflamáveis. 
 
 Basicamente, existem dois grandes grupos de navios 
especializados no transporte de gás liquefeito (LNG – “Liquefied 
Natural Gas” e LPG – “Liquefied Petroleum Gas”). 
 
 Existem também navios gaseiros que transportam amônia, 
propileno e etileno. 
 
44 
Navios Gaseiros 
 Devido às altas pressões e o caráter inflamável, esses navios são 
caracterizados por um casco totalmente independente dos tanques 
que acondicionam a carga. 
 
 Estas e outras características que diferenciam os navios gaseiros 
e os “tankers”. 
 
 Seus tanques podem ser independentes e auto-suportados 
(geralmente esféricos ou cilíndricos) ou separados por membranas. 
45 
Navios Gaseiros 
 Os tipos mais comuns de GPL são propano e butano, que 
podem ser transportados sob a forma líquida em uma de três 
condições: 
 
• À temperatura ambiente, sob pressão de 18 bar; 
 
• Totalmente refrigerados (-30ºC a -48ºC) à pressão ambiente; 
 
• Semi-refrigerados sob pressão de 5 a 8 bar. 
46 
Navios Gaseiros 
47 
Navios Gaseiros 
48 
Navios Gaseiros: Exemplos 
 Arctic Voyager 
49 
Navios Gaseiros: Exemplos 
 Berge Nantong 
50 
 
Graneleiros 
51 
Navios Graneleiros 
 São os navios que transportam granéis sólidos. 
 
 São classificados segundo o porte, havendo alguns sub-tipos 
especialmente desenhados para certas cargas. 
 
 
52 
Navios Graneleiros 
 Até os anos 50, o transporte de graneis sólidos era efetuado 
em navios de carga geral, em condições inadequadas do ponto da 
estabilidade, pois alguns tipos de carga tinham a tendência de deslizar. 
 
 O fundador da companhia americana Skaarup Shipping Co. foi 
quem primeiro idealizou um graneleiro com a seção típica dos navios 
de hoje. 
 
 Neles os porões de carga têm anteparas longitudinais inclinadas 
no topo para reduzir a superfície livre e no fundo para facilitar a 
descarga. O primeiro navio deste tipo foi construído em 1955. 
53 
Navios Graneleiros: Seções Transv. 
Típicas 
54 
Navios Graneleiros 
 As proporções e o arranjo interno são influenciados pela 
densidade da carga, que pode variar desde 0.35 para cereais leves até 
3.5 para minério de ferro. 
 
 Os conbulkers são desenhados para transportar granéis sólidos 
e containeres, tipicamente em viagens circulares rotas específicas. 
 
 É uma solução interessante para rotas em que o tráfego de 
contentores é desequilibrado, i.e. em que há forte predominância das 
importações ou exportações. 
 
 No Oceano Pacífico, particularmente entre os EUA e o 
extremo oriente, os conbulkers são mais utilizados. 
55 
Navios Graneleiros 
 Durante a década de 90, verificou-se um número alarmante de 
acidentes com graneleiros, particularmente nos tipos capesize e 
panamax. 
 
 Por isso, a International Association of Clasification Societies 
(IACS) tomou a iniciativa, depois seguida pela IMO, de adotar medidas 
específicas para reforçar a estrutura deste tipo de navios. 
 
 Esse reforço incide particularmente sobre a antepara de ré e 
duplo fundo do porão nº1 (porão de vante) para resistir ao 
alagamento desse porão, quando transportando cargas de alta 
densidade. 
56 
Navios Graneleiros: Exemplos 
 Eylul K 
57 
Navios Graneleiros: Exemplos 
 Vela 
58 
 
Passageiros 
59 
Navios de Passageiros 
 Os navios para transporte de passageiros podem ser 
subdivididos em dois grandes grupos: 
 
1) caracterizado pela atividade de recreio (navios de cruzeiro), em 
geral com velocidades moderadas, porém superiores àquelas 
desenvolvidas pelos navios até aqui apresentados, 
 
2) caracterizado por embarcações de transporte rápido (“ferries”). 
 
 Independente da subdivisão são embarcações que privilegiam o 
conforto e segurança dos passageiros, elevando os custos de 
construção, operação e manutenção. 
 
60 
Navios de Passageiros: Evolução 
61 
Navios de Passageiros 
 Os exemplos abaixo são de embarcações rápidas utilizadas no 
transporte de passageiros no norte da Europa. 
 
 Em alguns casos, estes tipos de embarcações pode, também, 
disponibilizar o transporte simultâneo de veículos rodoviários. 
 
62 
Navios de Passageiros – Ferry boats 
 Apresentam propulsão própria, são utilizados no transporte de 
veículos e passageiros, em travessias de rios e lagos, baias e canais. 
 
 Foram desenvolvidos, muitas vezes com alternativas ao trânsito 
rodoviário em diversas regiões do mundo. 
 
 Tipos de ferries: divididos em categorias conforme as suas 
características. 
 
1. Double-ended; 
2. Hidrofólio; 
3. Hovercraft; 
4. Catamarã; 
63 
Navios de Passageiros – Ferry boats 
5. Ro-ro; 
6. Cruiseferry; 
7. Fast RoPax ferry; 
8. Turntable ferry; 
9. Pontoon ferry; 
10. Train ferry; 
11. Foot ferry; 
12. Cable ferry; 
13. Air ferries. 
64 
Navios de Passageiros – Ferry boats 
65 
Navios de Passageiros – Ferry boats 
66 
Navios de Passageiros: Exemplos 
 Oosterdam 
67 
Navios de Passageiros: Exemplos 
 Freedom of the Seas 
68 
Navios de Passageiros: Exemplos 
 MV Ulysses 
69

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