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Programa 
Nacional de 
Imunização 
 
REDE DE FRIO 
Professora: Juliana Alencar 
• 1973: formulação do Programa Nacional de Imunizações 
(PNI); 
 
• PNI: organiza toda a política nacional de vacinação da 
população brasileira e tem como missão o controle, a 
erradicação e a eliminação de doenças imunopreveníveis; 
PROGRAMA NACIONAL DE 
IMUNIZAÇÕES 
2 
REDUÇÃO DE DOENÇAS NAS 
ÚLTIMAS DÉCADAS. 
• É o sistema de conservação dos imunobiológicos, onde se inclui o 
armazenamento, o transporte e a manipulação em condições 
adequadas de refrigeração, desde o laboratório produtor até o 
momento em que os mesmos são administrados. 
 
 
 
 
 
• Na rede de frio identificam-se, basicamente, cinco instâncias: 
• nacional, estadual, regional, municipal e local. 
Rede de Frio 
3 
O manuseio inadequado, um equipamento com defeito, ou a falta de 
energia elétrica, interrompem o processo de refrigeração, 
comprometendo a potência dos imunobiológicos. 
 
 
 Conservação dos imunobiológicos: 
 
• Os imunobiológicos são produtos termolábeis (sensíveis ao calor e ao frio) 
e fotossensíveis (sensíveis à luz). ; 
• O calor é bastante prejudicial (inativação das substâncias); 
• As vacinas que contêm adjuvantes não podem ser submetidas a 
congelamento (+2ºC e +8ºC). 
 
• os soros antitetânico, antidiftérico, anti-rábico humano e etc. 
• as imunoglobulinas anti-hepatite B, antivaricela zóster, antitetânica e 
anti-rábica humana. 
O funcionamento da sala de 
vacinação 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organização e funcionamento da sala de vacinação; 
 
 Equipe: treinamento no manuseio, conservação, 
administração, registro e descarte; 
 
 2 técnicos ou auxiliares de enfermagem; 
 1 Enfermeiro; 
 
 
 
 
 
Aspectos técnicos e administrativos da 
atividade de vacinação 
 
 
 
 Exclusiva para a conservação, manipulação e 
administração dos imunobiológicos; 
 Que tenha entrada e saída independentes; 
 Nos locais onde a demanda é grande – 2 salas; 
 
 
Como deve ser a sala? 
 
 
 
 
 
 
 Sala com área mínima de 6m2; 
 
 Essa unidade deve conter: 
 
Bancada de material não poroso; 
Pia lavagem dos materiais; 
Pia para lavagem das mãos; 
 Paredes e piso laváveis; 
 Portas e Janelas pintadas com tinta laváveis; 
 
 
A planta física 
 
 
 
 
 
Iluminação adequada, evitando a incidência de luz solar 
direta; 
 Sala climatizada com sistema de ar refrigerador – temp. 
Máx 18ºC. 
 Tomada exclusiva para cada equipamento elétrico; 
Equipamento de refrigeração exclusivo dos 
imunobiológicos. 
 
A planta física 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamento de refrigeração de uso exclusivo; 
 3 Caixas térmicas 
2 isopor 
Mesa tipo escrivaninha com gavetas; 
Cadeiras laváveis; 
Fichário; 
 Dispensador de sabão e papel toalha; 
 Bandejas de aço inoxidável; 
 Termômetros; 
 
 
Equipamentos utilizados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Bobinas reutilizáveis; 
Garrafas plásticas com corante; 
 Álcool; 
 Algodão; 
 Seringas e agulhas de vários tamanhos; 
 Caixa coletora de material perfurocortante; 
 Recipientes (perfurados) para organizar os imunobiológicos 
dentro do equipamento de refrigeração; 
 
 
 
 
Material 
 
 
 
 
 
 
Caderneta de vacinações; 
 Cartão de controle ou ficha de registro; 
 Mapa diário de vacinação; 
 Mapa mensal; 
 Mapa para controle diário da temperatura do refrigerador; 
 Ficha para investigação dos efeitos adversos; 
 Manual de Normas de vacinação; 
 Manual de procedimentos para vacinação; 
 Lápis, borracha e caneta; 
 Quadro com esquema básico de vacinação; 
 
Impressos e outros materiais 
 
 
 
B 
 
 
 
 
 
 
 
Resíduo comum: não apresentam risco biológico 
 
Infectante: micro-organismo vivos ou atenuados, incluindo 
frascos de vacinas com validade expirada, vazios, sobras e 
agulhas e seringas utilizadas. 
 
 
 
 
 
Resíduos da sala de vacinação 
 
 
 
 
 
Limpeza Sistemática da Sala de Vacina 
 Limpeza concorrente - A limpeza deve ser realizada 
diariamente, duas vezes ao dia, ou sempre que necessário, 
sendo realizado a desinfecção com hipoclorito a 1% 
 
 Limpeza terminal – A cada 15 dias o chão deve ser lavado e 
esfregado com água e sabão, passando em seguida a solução 
desinfetante. 
 
Deverão também ser limpos com solução desinfetante o 
teto, as paredes, as janelas, globos, lâmpadas e portas. 
 
 Câmaras refrigeradas: 
 
Recomendados para o 
armazenamento/acondiciona
mento dos imunobiológicos. 
 
 
 Maior precisão no ajuste da 
temperatura, garantindo, 
assim, a manutenção dos 
produtos em condições 
adequadas de conservação. 
 Câmaras refrigeradas: 
 
 Os imunobiológicos devem ser organizados em 
bandejas sem que haja a necessidade de diferenciá-
los por tipo ou compartimento. 
 
 
Uso de refrigeradores 
 
 
Refrigeradores de uso doméstico 
 
 Não são mais recomendados para 
armazenamento/acondicionamento 
dos imunobiológicos, devendo ser 
utilizado no menor tempo possível 
até sua substituição! 
 
 
Recomendações para um bom 
funcionamento do refrigerador 
 
 
Conectar em tomada exclusiva; 
 
 Dotar o sistema termostato; 
Não colocar dentro dos frascos! 
 
 Verificar a manutenção do interior entre +2ºC a +8ºC, 
ideal +5ºC; 
 
 Fixar registro diário de controle de temperatura; 
 
Abrir o refrigerador o mínimo possível. 
 
 
 
Recomendações para um bom 
funcionamento do refrigerador 
 
ATENÇÃO !!! 
 
 Uso exclusivo dos imunobiológicos! 
 
 Deverá fica longe de fonte de calor; 
 
Não pode ser utilizado Frigobar ! 
 
 Câmara refrigeradoras – mensalmente 
 
Refrigerador doméstico: quinzenalmente ou em excesso de 
gelo (0,5 cm de camada de gelo) 
Limpeza dos refrigeradores 
 
 
 
 
 
 
 1ª prateleira Nada se coloca 
 
 2ª prateleira 
 e Vacinas virais e bacterianas 
 3ª prateleira 
 
 Prateleira inferior Garrafas com água e 
 corante 
Organização do refrigerador 
 
 
 
 
Cuidados básicos: 
 
A) fazer a leitura correta da temperatura da geladeira no 
termômetro externo no início e no fim da jornada; 
 
B) não permitir armazenamento de quaisquer outros materiais, 
sequer na porta; 
 
C) verificar constantemente a vedação da geladeira; 
Organização do refrigerador 
• Os produtos que permanecem na embalagem original são 
arrumados de forma a manter uma distância entre as caixas 
de dois dedos. 
 
• Não colocar imunobiológicos na porta e na parte de baixo do refrigerador; 
• Não colocar garrafas com água e outros produtos na porta do 
refrigerador, uma vez que o peso pode prejudicar a regulagem e a vedação 
da porta. 
• O estoque de diluentes pode ser deixado em temperatura ambiente. 
• No momento da administração o diluente deve estar na temperatura da 
vacina, para isto colocá-lo no refrigerador, no dia anterior 
ou, pelo menos, seis horas antes do uso. 
Organização do refrigerador 
29 
• Retirar a gaveta plástica, caso exista e, em seu lugar, colocar 
garrafas com água e corante; 
 
 
• As garrafas com água contribuem para estabilizar a temperatura 
interna do refrigerador. 
• A água colocada nas garrafas deve conter um corante (azul de 
metileno, anil, violeta genciana) para evitar que seja bebida. 
 
Organização do refrigerador 
30 
• O termômetro de máxima e mínima permite verificar as 
variações de temperatura: 
Procedimentos básicos na 
utilização de termômetros31 
• O termômetro de máxima e 
mínima permite verificar as 
variações de temperatura: 
 
• Temperatura mínima 
(mais fria); 
• Temperatura máxima 
(mais quente); 
• Temperatura do 
momento. 
Procedimentos básicos na 
utilização de termômetros 
32 
 
 
 
 
 Quando os equipamentos deixam de funcionar por motivo de 
corte de energia elétrica ou defeito, as portas das geladeiras 
deverão permanecer fechadas até que a situação se normalize 
ou até que se verifique o tipo de problema. 
 
Quando o problema perdurar por um período maior que 6 
horas ou quando não for possível prever sua duração deve-se 
tomar algumas providências pois este fato pode inutilizar os 
produtos imunobiológicos. 
ATENÇÃO 
• Defeito ou falta de energia 
• Chamar o técnico e comunicar aos responsáveis; 
• O prazo de quatro a seis horas só deve ser tolerado quando o 
refrigerador: 
• está funcionando em perfeitas condições; 
• tem vedação perfeita da borracha da porta; 
• tem controle diário de temperatura; 
• contém garrafas de água na última prateleira. 
 
Se a temperatura do refrigerador chegar ≥ 7º C, os 
imunobiológicos devem ser transferidos para caixa térmica. 
Procedimentos básicos em situações de 
emergência 
34 
• Providenciar para que os imunobiológicos sejam colocados 
em caixas térmicas, mantendo a temperatura entre +2ºC e 
+8ºC. 
Procedimentos básicos em situações de 
emergência 
35 
 
 
 
 
 
Caixa Térmica para Sala de Vacinação 
Acondicionamento de imunobiológicos de uso diário na 
sala de vacinação, vacinas extramuros ou para realização 
de limpeza do equipamento de refrigeração. 
 
Capacidade mínima de 12L 
 
Organizar a caixa térmica para início da jornada de 
trabalho usando bobina de gelo reciclável, a qual 
deverá estar no congelador,e ambientada antes de 
colocar na caixa térmica; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caixa Térmica para Sala de Vacinação 
AMBIENTAÇÃO DAS BOBINAS 
• Retirar as bobinas do freezer e colocar sobre a pia 
ou bancada até que desapareça a “névoa”; 
 
• Coloque sobre uma bobina o sensor do termômetro 
para indicar temperatura mínima de 0ºC 
 
• Após o desaparecimento da névoa e confirmação 
da temperatura coloque-as nas caixas térmica; 
 
• Mensure a temperatura da caixa (entre +2ºC e 
+8ºC) (Mais ou menos 30 minutos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coloca as bobinas ambientadas (0ºC) nas laterais internas e 
fundo da caixa; 
Posicionar o termômetro no cento da caixa; 
Acomodar os imunobiológicos em recipientes plásticos para 
melhor organização e acomodação; 
Manter fora do alcance da luz solar; 
Retornar as bobinas para o congelador após uso. 
 
Manejo da Caixa Térmica para Sala de 
Vacinação 
 
 
 
 
 
 
Os Cuidados com o Lixo da Sala de 
Vacinação 
 As agulhas devem ser descartadas em local apropriado, 
 
 
 
 
 
 
 
As seringas, após o uso, devem ser descartadas em saco 
plástico reforçado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planejar as atividades de vacinação; 
 Prover, periodicamente, as necessidades de material e de 
imunobiológicos; 
 Manter condições preconizadas de conservação; 
Utilizar os equipamentos de forma a preservá-los; 
 Encaminhar e dar destino adequado aos imunobiológicos 
inutilizados e ao lixo da sala de vacinação; 
Atender e orientar os usuários com responsabilidade e 
respeito; 
 
 
 
 
 
As principais responsabilidades do 
pessoal que trabalha em sala de 
vacinação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Registrar as doses administradas nos impressos adequados. 
Manter arquivo as sala de vacina 
Promover a organização e monitorar a limpeza da sala de 
vacinação. 
 
 
As principais responsabilidades do pessoal 
que trabalha em sala de vacinação 
 
VACINAÇÃO 
 
 
 
 
 
 Conversar com a pessoa a ser vacinada e/ou responsável sobre 
os benefícios da vacina 
 Orientar sobre a importância da vacinação e da 
complementação do esquema básico 
 Obter informações sobre o estado de saúde da pessoa a ser 
vacinada 
 Informar sobre eventuais eventos adversos relacionados à(s) 
vacina(s) a ser(em) administrada(s), 
 Informar sobre a existência de eventuais contra-indicações 
para a vacinação. 
Ações a serem realizadas durante o 
acolhimento e triagem 
 
 
 Verificar qual o imunobiológico a ser administrado; 
 Lavar as mãos com água e sabão; 
 Observar apresentação, coloração e aspecto do 
imunobiológico; 
 Administrar o imunobiológico de acordo com a técnica 
específica; 
 Observar reações imediatas; 
 Realizar orientações sobre cada imunobiológico; 
Vacinação 
 
 Desprezar o material utilizado na caixa coletora de material 
perfurocortante 
 Lavar as mãos com água e sabão; 
 Anotar dose, lote, unidade de saúde e nome legível do 
vacinador, aprazar se necessário. 
Vacinação 
Obrigada! 
Os imunobiológicos são seguros, eficazes e 
bastante custo-efetivos, mas sua eficácia e 
segurança depende da conservação, 
manuseio e administração, além do 
conhecimento sobre calendário vacinal... 
REFERÊNCIAS 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de 
Rede de Frio do Programa Nacional de Imunizações / Ministério da 
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância 
das Doenças Transmissíveis. – 5. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 
2017. 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de 
Normas e Procedimentos para Vacinação / Ministério da Saúde, 
Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das 
Doenças Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014. 
Obrigada!

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