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Discursivas 1

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BIOGEOGRAFIA HISTORICO - ECOLOGICA
Discursiva 1
Identifique entre os biomas brasileiros (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa) três enclaves de áreas abertas na Amazônia e Mata Atlântica e enclaves de florestas na Caatinga, Cerrado e Pampa.
Ex. Serra do Baturité, enclave de floresta tropical localizado no norte do Ceará (Caatinga), relicto da Floresta Amazônica resultante do pico do último período interglacial.
A Amazônia apresenta presença de enclaves, com vegetação diferenciada da matriz circundante que evidenciam os ciclos climáticos de aridez e de umidade que tiveram curso durante o Pleistoceno. O enclave está assentado sobre os depósitos aluviais dos Planaltos Residuais do Norte de Mato Grosso, que formam um lineamento de enclaves, de Leste-Oeste, na porção norte do Estado. Apresenta afloramentos rochosos de matriz arenítica, possuindo diferentes formas e tamanhos. A vegetação ocorre entremeada nas fendas das rochas, nas ilhas de solos sobre os lajedos, nos vales mais úmidos com presença de nascentes e águas superficiais nos canais erosivos, e nas áreas mais arenosas e secas. Na Mata Atlântica no transcorrer do Pleistoceno, a sucessão de quatro (ou cinco) glaciações e de períodos interglaciários, com suas severas sequelas climáticas, teria rompido a continuidade dessa grande floresta, compartimentando-a em vários trechos isolados. Na área do atual Sertão nordestino, chamado de “Semi-Árido”, desenvolveu-se a caatinga, com sua flora xerófita típica. E, isoladamente, como ilhas no meio da caatinga, ocorrem os “brejos”, na condição de formações florestais remanescentes, como enclaves. Esses enclaves biogeográficos no domínio da caatinga são sobrevivências paleoclimáticas, sendo assim, os “brejos” de hoje são heranças, ou sobrevivências, de climas mais úmidos do passado geológico recente.
O enclave de florestas da Caatinga consiste por florestas áridas, úmidas e savanas. Localizada no leste do Brasil, a vegetação desta região consiste principalmente em florestas semidecíduas. Os enclaves florestais são encontrados principalmente em quatro grandes planaltos regionais (Chapada do Araripe, Serra de Ibiapaba, Serra de Baturité e Serra da Borborema), cujas rochas são de origem muito diversificada, variando do Cretáceo ao Siluriano.
Cerrado é o nome dado às savanas brasileiras caracterizadas por árvores baixas, arbustos espaçados e gramíneas, e pode ser classificado como cerradão, cerrado típico, campo cerrado, campo sujo de cerrado ou campo limpo, sendo que o cerradão é o único que apresenta formação florestal, composto por formação arbórea médio-alta, com copa variando de fechada a semiaberta. Encontra-se presente nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás.
O Pampa também denominado Pampas, Campanha Gaúcha, Campos Sulinos ou Campos do Sul é o único bioma brasileiro presente somente numa unidade federativa. Ocupa mais da metade do território do Rio Grande do Sul e parte dos países: Uruguai e Argentina, sua vegetação é marcada pela presença de gramíneas, plantas rasteiras, arbustos e árvores de pequeno porte, mas há também a presença de matas ciliares, matas de encosta, matas de pau-ferro, formações arbustivas, butiazais, banhados, afloramentos rochosos, etc.
 Fonte de pesquisa: https://www.worldwildlife.org/ecoregions/nt0106; https://www.infoescola.com/geografia/cerrados; https://www.todamateria.com.br/pampa; https://www.researchgate.net/publication
	ECOLOGIA DE POPULACOES E COMUNIDADES
Discursiva 1
Distinguir fatores dependentes da densidade de fatores independentes da densidade.
Cite no mínimo três exemplos de fatores dependentes da densidade.
Os considerados fatores dependentes da densidade estão relacionados quando uma dada população aumenta muito a sua densidade, fator este que pode levar a competição por alimentos, espaços e recursos reprodutivos, ou seja, por esta razão pode haver uma elevação da taxa de mortalidade e a diminuição da taxa de natalidade desta população. Já os fatores independentes da densidade o crescimento da população não depende de sua densidade, ou seja, outros fatores como pluviosidade, luminosidade e temperatura, podem provocar a redução da população.
São exemplos de fatores dependentes da densidade os fatores biológicos que se disseminam mais facilmente em populações com alta densidade, como doenças, parasitas, competição e predação. 
	EPIDEMIOLOGIA E SAUDE PUBLICA
Avaliação Discursiva 1
O comportamento epidemiológico da hanseníase no Brasil é um bom exemplo para mostrar a evolução da prevalência e da incidência quando uma doença sofre mudanças importantes no seu tratamento e nas estratégias de controle ao longo do tempo. No arquivo em anexo encontra-se um gráfico que mostra a prevalência e taxa de detecção da hanseníase no Brasil, de 1990 a 2006. Nessa figura observa-se que, na década de 1990, a prevalência da hanseníase sofre uma intensa queda. Entretanto, a incidência (aqui chamada taxa de detecção) apresentou uma tendência crescente para o período. Pergunta-se: Qual é a explicação para a queda na taxa de prevalência e quais são os fatores que podem ter levado ao aumento da incidência?
As respostas devem ser individuais, elaboradas pelo próprio aluno, e expressar o seu entendimento acerca da questão formulada. Consulte a bibliografia sugerida no plano de aprendizagem, outros livros de epidemiologia e artigos sobre a doença em questão. Elabore a sua resposta na forma de um texto de 5 a 10 linhas.
Por meio do gráfico verifica-se uma redução da taxa de prevalência na década de 1990, fato este que se deve quando a poliquioterapia foi introduzida como tratamento específico da hanseníase recomendado pela OMS, quanto ao elevado aumento da incidência se deve ao valor da taxa de prevalência, ou seja, quando esta se mantém baixa, menor que 1 como é demonstrado no gráfico, a hanseníase deixa de ser considerada um problema de saúde pública, uma vez que uma baixa taxa de prevalência sugere que a população viva em boas condições de vida e de desenvolvimento socioeconômico, porém a incidência encontra-se em constante elevação pelo fato de sempre surgirem novos casos da doença, ficando difícil sua erradicação. 
EVOLUCAO DA DIVERSIDADE BIOLOGICA
Avaliação Discursiva 1
Quais são as premissas do teorema de Hardy-Weinberg? Por que elas são fundamentais ao equilíbrio genético?
O Teorema de Hardy-Weinberg parte da premissa de que uma geração para
outra não há mudança na abundância relativa dos alelos; a única mudança na
composição genética da população é a redistribuição dos genótipos em frequências que serão mantidas em todas as gerações subsequentes. Além disso, apresenta as premissas subordinadas que são: o tamanho da população é infinito ou efetivamente infinito; os indivíduos cruzam-se aleatoriamente; os alelos são igualmente componentes na síntese de cópias de si mesmo (isto implica ausência de seleção) não ocorre à introdução de novas cópias de qualquer alelo a partir de fonte externa, ou seja, não há migração ou mutação. Todas estas são fundamentais ao equilíbrio genético, pois este Teorema demonstra o comportamento gênico ao longo das gerações, sendo que na prática auxilia a perceber se uma população encontra-se em equilíbrio, para tal a frequência será sempre mantida constante ao longo das gerações. Se, no entanto, verificarmos que os valores obtidos na prática são significativamente diferentes desses esperados pela fórmula de Hardy-Weimberg a população não se encontra em equilíbrio genético e, portanto, está evoluindo.
 
	LIBRAS
Atividade Avaliativa Discursiva 1
1 Analise o quadro comparativo que desenvolveste na atividade prática 1 sobre as características e diferenças da língua de sinais e língua portuguesa.  Retome o resumo sobre as concepções de bilinguismo e responda as questões:
a)    Por que a língua de sinais se constitui em uma língua natural para o sujeito surdo?
b)    Quala concepção de bilinguismo a ser adotada nas escolas que vem sendo defendida pela comunidade surda?
A linguagem de sinais se estabelece como uma língua natural para o surdo pelo fato dessa ser a primeira forma de comunicação desse indivíduo com o Mundo, ou seja, desde muito cedo o surdo passa a aprender a língua visual, começa a fazer uso da expressão facial, facilitando a sua comunicação e o entendimento de tudo e de todos que o cercam, assim como através dela torna-se possível satisfazer seus desejos e necessidades, bem como expressar seus anseios e desagrados. 
 A concepção de bilinguismo requer por parte da escola reflexão sobre a questão, a fim de procurar novos caminhos pedagógicos, intervenções e mediações necessárias para promover a qualidade do ensino e aprendizagem de Libras, assim como, dispor um tradutor de línguas e sinais dentro de sala de aula, com cunho de promover a inclusão dos alunos surdos, proporcionando assim uma inclusão também dos ouvintes na comunidade surda, visto que a diferença que há entre ouvintes e surdos é a forma de absorver o Mundo, mas por meio de vivências e experiências visuais ambos obterão um convívio social mais significativo, abrangente, humanitário e igualitário.

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