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02/08/2016 MEC_162 1 Elementos de transmissão de movimento Prof. Ms. Lucas Zavistanovicz. Passo Fundo, 2016. MECÂNICA APLICADA I 1 Transmissão por correias 2 02/08/2016 MEC_162 2 3 4 Transmissão por correias Principais características: • Unir eixos distantes. • Funcionamento suave e sem choque. • Transmite cargas limitadas, protegendo outros mecanismos. • Simplicidade. • Baixo custo. • Transmissão de potência entre eixos não paralelos. • Transmissão de potência para vários eixos com única correia. • Não mantém relação de transmissão constante. 02/08/2016 MEC_162 3 5 Polias • As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo motor e pelas correias. Formato da polia plana • Segundo a norma DIN 111, a superfície de contato da polia pode ser plana ou abaulada. • A polia com superfície plana conserva melhor as correias. • A polia com superfície abaulada guia melhor as correias. 6 Tensionador ou esticador 02/08/2016 MEC_162 4 7 Polias tensoras (esticadores) São polias dentadas ou lisas que não transmitem potência no acionamento e são utilizadas para tensionar as correias. São utilizadas em acionamentos onde as distâncias entre centros são muito pequenas ou a correia a ser utilizada é muito grande, sendo que existem dois tipos: • A polia tensora interna deve ter o diâmetro igual ou maior que a menor polia do acionamento. • Se o acionamento for por correia em V , deve - se utilizar polia tensora em V, se for por correia sincronizadora, usa-se polia tensora sincronizadora; • Deve-se sempre colocar a polia tensora interna no meio do acionamento, para não diminuir muito o ângulo de contato da polia motora com a correia Polia Tensora Interna 8 Polias tensoras (esticadores) • A polia tensora externa deve ter no mínimo o diâmetro uma vez e meia (x 1,5) maior do que o da menor polia do acionamento. • A polia tensora deve ter a largura igual ou maior do que a largura da correia. • A polia tensora externa deve ser sempre lisa, pois irá trabalhar nas costas da correia, independente do tipo de correia. • Colocar sempre a polia tensora externa próxima à polia motora, para aumentar o ângulo de contato da polia motora com a correia. Polia Tensora Externa 02/08/2016 MEC_162 5 9 10 TRANSMISSÃO POR CORRENTES • Não apresenta deslizamento, portanto pode transmitir maior potência, se comparado às transmissões por correias. • Com relação às engrenagens permite maior distância entre - eixos. • A grande limitação está no fato de que a grande maioria das correntes pode funcionar apenas entre eixos paralelos, sem alteração no sentido de rotação. • A adaptação de forma entre os elos da corrente e os dentes das rodas a girar produz um fenômeno conhecido como efeito poligonal. • O efeito poligonal causa variação brusca de velocidade tangencial da corrente. • No efeito poligonal os elos da corrente situam-se nos lados de um polígono inscrito na circunferência primitiva de cada roda dentada. 02/08/2016 MEC_162 6 11 TRANSMISSÃO POR CORRENTES A variação brusca de velocidade tangencial, causada pelo efeito poligonal, produz esforços e vibrações longitudinais e laterais, que diminuem o rendimento da transmissão e ao mesmo tempo provoca um desgaste mais acentuado nos elos ou rolos e na roda dentada. 12 • Simplicidade e facilidade de realizar variação contínua de velocidade. • Trabalho silencioso. • Grandes cargas nos eixos e mancais. • Não mantém a relação de transmissão constante. 02/08/2016 MEC_162 7 13 14 02/08/2016 MEC_162 8 15 16 02/08/2016 MEC_162 9 17 Engrenagens de dentes retos 18 • Empregadas em espaços reduzidos. • Onde o rotação dos eixos possui o mesmo sentido. • Fabricação difícil. • Maior razão de condução. • Rendimento de 99 %. • Menor deslizamento relativo com menor desgaste. • Transmitem movimento entre eixos paralelos. • Fácil estudo, fabricação e controle. • Ruidosas a altas velocidades. • Transmissão apenas de cargas radiais. • Rendimento de 98% a 99%. Engrenagens de dentes helicoidais Engrenagens de dentes retos internas • Transmite movimento em eixos paralelos e eixos reversos. • Menor ruído do que as de dentes retos. • Transmite esforços axiais. • Possui maior capacidade de carga. • Rendimento de 98 % a 99%. 02/08/2016 MEC_162 10 Engrenagens cônicas 19 • Transforma o movimento de rotação em translação ou vice e versa. • Considerada como o caso limite das engrenagens cilíndricas (raio infinito). • Transmissão de movimento em eixos concorrentes. • Exige grande precisão de montagem. • O uso de dentes retos é limitado a baixas velocidades. • Engrenagem hiperbólica possui funcionamento silencioso, porém exige grande precisão de montagem. Transmissão por parafuso sem fim Transmissão por cremalheiras • Empregado para grandes reduções de velocidades (até 100 vezes) • Baixo ruído. • Amortecimento de vibrações. • Baixo rendimento (50% a 80%). • Possibilita o autotravamento. Transmissão por junta cardan 20 • Criado no século XVI por Geronimo Cardano, pois necessitavam levar a força gerada pelo motor para as rodas traseiras. • A função básica do cardan é transmitir a energia gerada pelo motor para o eixo diferencial, e por sua vez, o eixo diferencial irá transferir essa energia recebida para as rodas. • No entanto a tarefa não é fácil, pois em um terreno irregular o eixo traseiro balança muito, e a força tem que continuar chegando às rodas sem perder potência. • As cruzetas dão aos cardans a capacidade de transmitir força do motor para o eixo diferencial em diferentes ângulos. 02/08/2016 MEC_162 11 Transmissão por junta cardan 21 São as cruzetas as responsáveis por permitir que o cardan transmita a força da caixa de câmbio para o diferencial, pois a caixa de câmbio está em nível acima do eixo diferencial. Transmissão por junta cardan 22 02/08/2016 MEC_162 12 Transmissão por junta cardan 23 Transmissão por acoplamento 24 02/08/2016 MEC_162 13 Acoplamentos fixos/rígidos 25 Acoplamentos flexíveis 26 02/08/2016 MEC_162 14 Acoplamentos flexíveis 27 Acoplamentos flexíveis 28 02/08/2016 MEC_162 15 Acoplamentos hidráulicos 29
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