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Fármacos anti-hipertensivos PROF. EUZÉBIO GUIMARÃES Hipertensão Hipertensão existe quando se tem uma pressão sistólica sustentada maior que 140 mmHg ou uma pressão diastólica sustentada superior a 90 mmHg. Tônus do músculo liso vascular arteriolar Resistência periférica Hipertensão 22,7% dos brasileiros são hipertensos. (Ministério da Saúde) A maioria são assintomáticos Hipertensão crônica pode levar à acidentes vasculares encefálicos (AVE) Insuficiência cardíaca congestiva Infarto do miocárdio Dano renal. Diagnóstico fases iniciais diminui significantemente. Fármacos anti-hipertensivos α-Bloqueadores • Doxazosin • Prazosin • Terazosin β-Bloqueadores • Atenolol • Timolol • Propranolol • Labetalol Bloqueadores de canal de cálcio • Diltiazem • Nifedipina • Verapamil Fármacos anti-hipertensivos Diuréticos • Clortalidona • Furosemida • Hidroclorotiazida • Espironolactona Diversos • Clonidina • Hidralazina • α-Metildopa • Minoxidil Fármacos anti-hipertensivos Bloqueadores da angiotensina II • Candesartan • Eprosartan • Losartan • Valsartan Inibidores da ECA • Captopril • Enalapril • Lisinopril • Ramipril Inibidor da renina • Alisquireno Mecanismos de controle da Pressão sanguínea Controle da Pressão sanguínea Pressão arterial Débito cardíaco Frequência cardíaca Contratilidade Pressão de enchimento Volume de sangue Tônus venoso Resistência periférica Tônus arteriolar Reflexos dos barorreceptores Pressão Estímulos parassimpáticos Calma Estímulos simpáticos Débito cardíaco Vasodilatação Pressão Estímulos parassimpáticos Calma Estímulos simpáticos Débito cardíaco Vasoconstricção Sistema nervoso autônomo Ação simpática Ativação dos receptores β1 adrenérgicos no coração Aumento do débito cardíaco Ativação dos receptores α1 adrenérgicos dos músculos lisos Aumento do retorno venoso Aumento da resistência periférica Pressão Pressão Sistema renina-angiotensina- aldosterona Ação simpática Sensores Justaglomerul ares Conversão do angiotensinogênio em angiotensina I (Enzima : Renina) Conversão de angiotensina I em angiotensina II Enzima (ECA) Mobilização da aldosterona Retenção de sal e água Vasoconstricção das arteríolas Pressão Pressão Renina Ativação dos receptores β1 adrenérgicos nos rins Resistência periférica Aorta Coração Dilatação e contração Estimulo receptor α Vasoconstricção Norepinefrina Receptor α-adrenérgico Acoplado a proteína G Fosfolipase C Diltiazem Verapamil Desenho de inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) ECA ECA Angiotensina I Angiotensina II Estrutura da enzima conversora da angiotensina >sp|P12821|ACE_HUMAN Angiotensin-converting enzyme OS=Homo sapiens GN=ACE PE=1 SV=1 MGAASGRRGPGLLLPLPLLLLLPPQPALALDPGLQPGNFSADEAGAQLFAQSYNSSAEQV LFQSVAASWAHDTNITAENARRQEEAALLSQEFAEAWGQKAKELYEPIWQNFTDPQLRRI IGAVRTLGSANLPLAKRQQYNALLSNMSRIYSTAKVCLPNKTATCWSLDPDLTNILASSR SYAMLLFAWEGWHNAAGIPLKPLYEDFTALSNEAYKQDGFTDTGAYWRSWYNSPTFEDDL EHLYQQLEPLYLNLHAFVRRALHRRYGDRYINLRGPIPAHLLGDMWAQSWENIYDMVVPF PDKPNLDVTSTMLQQGWNATHMFRVAEEFFTSLELSPMPPEFWEGSMLEKPADGREVVCH ASAWDFYNRKDFRIKQCTRVTMDQLSTVHHEMGHIQYYLQYKDLPVSLRRGANPGFHEAI GDVLALSVSTPEHLHKIGLLDRVTNDTESDINYLLKMALEKIAFLPFGYLVDQWRWGVFS GRTPPSRYNFDWWYLRTKYQGICPPVTRNETHFDAGAKFHVPNVTPYIRYFVSFVLQFQF HEALCKEAGYEGPLHQCDIYRSTKAGAKLRKVLQAGSSRPWQEVLKDMVGLDALDAQPLL KYFQPVTQWLQEQNQQNGEVLGWPEYQWHPPLPDNYPEGIDLVTDEAEASKFVEEYDRTS QVVWNEYAEANWNYNTNITTETSKILLQKNMQIANHTLKYGTQARKFDVNQLQNTTIKRI IKKVQDLERAALPAQELEEYNKILLDMETTYSVATVCHPNGSCLQLEPDLTNVMATSRKY EDLLWAWEGWRDKAGRAILQFYPKYVELINQAARLNGYVDAGDSWRSMYETPSLEQDLER LFQELQPLYLNLHAYVRRALHRHYGAQHINLEGPIPAHLLGNMWAQTWSNIYDLVVPFPS APSMDTTEAMLKQGWTPRRMFKEADDFFTSLGLLPVPPEFWNKSMLEKPTDGREVVCHAS AWDFYNGKDFRIKQCTTVNLEDLVVAHHEMGHIQYFMQYKDLPVALREGANPGFHEAIGD VLALSVSTPKHLHSLNLLSSEGGSDEHDINFLMKMALDKIAFIPFSYLVDQWRWRVFDGS ITKENYNQEWWSLRLKYQGLCPPVPRTQGDFDPGAKFHIPSSVPYIRYFVSFIIQFQFHE ALCQAAGHTGPLHKCDIYQSKEAGQRLATAMKLGFSRPWPEAMQLITGQPNMSASAMLSY FKPLLDWLRTENELHGEKLGWPQYNWTPNSARSEGPLPDSGRVSFLGLDLDAQQARVGQW LLLFLGIALLVATLGLSQRLFSIRHRSLHRHSHGPQFGSEVELRHS Sequência bem grande Estrutura 3D completa desconhecida Carboxipeptidase conhecida Ácido L-benzil succínico Carboxipeptidase Carboxipeptidase PDB 4DUK Hipótese para o sítio da ECA Distância da Arg e Zn2+ deve ser maior IC50 = 0,9 μM Completamente inativa via oral Sítio da ECA ECA Hipótese para o sítio da ECA succinil-prolina IC50 = 628 μM Bolso S1 Bolso S1’ Extensão molecular Desenvolvimento SQ 13 297 IC50 = 52 μM Succinil-prolina IC50 = 628 μM Desenvolvimento SQ 13 297 IC50 = 52 μM Succinil-prolina IC50 = 628 μM Captopril IC50 = 0,023 μM (23 nM) Estereoquímica é importante Problemas do captopril Rash cutâneo Disgeusia Retirando o grupo -SH Succinil-prolina IC50 = 628 μM I, IC50 = 2,4 μM Retirando o grupo -SH Grupo benzila Retirando o grupo -SH Enalaprilato: 1,2 nm Angiotensiana I PHE Enalaprilato Lisinopril – cristal 2003 Sítio Lisinopril – 1o86 Bem diferente do que se pensava! Arsenal Perindopril 1992 Fosinopril 1993 Captopril 1993 Quinapril 1994 Ramipril 1995 Trandolapril 1995 Enalapril 1997 Lisinopril 2002 zofenopril 2003 Moexipril 2004 benazapril 2006 Iminapril 2011 Arsenal ativo Captopril Enalapril Arsenal ativo QuinaprilPerindopril Arsenal ativo Ramipril Trandolapril Arsenal ativo Lisinopril Grupo carreador Fosinopril Arsenal ativo Zofenopril Moexipril Arsenal ativo Benazepril Imidapril Tosse seca 10 % dos pacientes desenvolvem tosse seca. Ocorre com todos os inibidores da ECA. Renina A bradicinina também contribui no mecanismo da tosse, de forma direta, através da sensibilização das vias nervosas. Bloqueadores dos receptores de angiotensina II Angiotensina II ECA Angiotensina I Angiotensina II Fosfolipase C AT1 Peptídeos Duas patentes de 1982 Início – anos de 1980 Protótipos não peptídeos Baixavam a pressão em altas concentrações Atividade muito fraca J. Med. Chem. 1990,33, 1312-1329 Comparação com a ANII J. Med. Chem. 1990,33, 1312-1329 Alinhamento molecular com auxílio Modelagem molecular + C-terminal Produção de análogos Diversos análogos Produção de análogos Sítios lipofílicos Ligações de H Introdução grupo aromático exta Sartans Baixa biodisponibilidade Bioprecursor 40x mais potente Arsenal valsartanlosartan Arsenal candesartan irbesartan Arsenal olmesartan telmisartan Inibidores da renina Sistema angiotensina-renina A descoberta do alisquireno 1ª geração Inibidores peptídicos da renina instáveis e pouco ativos 2ª geração Peptídeo Miméticos e análogos do estado de transição potentes, sem uso via oral 3ª geração Compostos diferentes de peptídeos Mais bem sucedido o alisquireno Desenhado com auxílio da modelagem molecular Protótipo Análogos do angiotensinogênio Pepstatina Actinobacteria Aminoácido não usual Estatina Protótipo – análogos de estado de transição Aminoácido não usual Estatina Protease não consegue agir 1ª geração Peptídeos baseados no propeptídeo da renina BOC OMe 2ª geração Estatina CGP 29 287 Simplificação para peptídeo miméticos Journal of Medicinal Chemistry, 1988, Vol.31, No. 9 2ª geração – peptídeo miméticos Chemistry & Biology 2000, 7:493–504 Cristal da renina - SBDD Cristal da renina - SBDD 3ª Geração – O alisquireno Biochemical and Biophysical Research Communications 308 (2003) 698–705 Cristal da renina - SBDD Cristal da renina complexada com alisquireno S3 S3 sp S1 S1’ S2’ Centro catalítico OK? Pressão hidrostática média PHM = Pressão sanguínea – Pressão Tecidual Capilar Arteríola Vênula Água, glicose, oxigênio ... Tecido Pressão sangue: 40 mmHg Pressão do tecido: 25 mmHg PHS : Pressão sangue: 25 mmHg Pressão do tecido: 10 mmHg PHS : CO2, dejetos, água ... Pressão osmótica líquida = pressão oncótica Pressão hidrostática média Filtração sem hipertensão Capilar Arteríola Vênula Filtração Depuração Filtração Centro dinâmico Filtração com hipertensão Capilar Arteríola Vênula Filtração Depuração Filtração Centro dinâmico Acumulação de fluidos edema inchaço
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