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Necessidade de Oxigenacao

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AVALIAÇÃO DOS SEMINÁRIOS
FUNDAMENTOS EM ENFERMAGEM I Período 2018.1
Data:_______________ Hora inicial:____________	 Hora final:____________
	TITULO SEMINÁRIO
	
NECESSIDADE DE OXIGENAÇÃO
Nome dos componentes do grupo (Destaque aqueles sorteados e os faltosos):
	SEMINÁRIO 04
	Componentes:
Alice da Silva
Allyne Quaresma Costa
Ângela Gabriele Costa Pereira
Karen Beatriz Oliveira Abreu
James da Conceição Silva
Luana Thamires da Costa Sampaio
Maria Eduarda Pereira Correia
Sammya Vanessa N da Silva
Atribua nota aos critérios abaixo:
	
	Ítens
	Pontos
(0-5,0) 
	Pontos Atribuídos 
	1.
	Conteúdo (Apresentado Oralmente)
	0 – 2,0
	
	2.
	Segurança no assunto
	0 –0,5
	
	3.
	Qualidade do material
	0 – 0,5
	
	4.
	Tempo de apresentação E uso dos recursos
	0 – 0,5
	
	5.
	Criatividade/ Capacidade de motivar os colegas
	0 – 0,5
	
	6.
	Conteúdo (Trabalho Escrito)
	0 – 1,0
	
	
	TOTAL
	
Observações:________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________
_____________________________________________
Prof. Responsável
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS EM ENFERMAGEM I
NECESSIDADE DE OXIGENAÇÃO
TERESINA, 05 DE SETEMBRO DE 2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS EM ENFERMAGEM I
NECESSIDADE DE OXIGENAÇÃO
Componentes: Alice da Silva
Allyne Quaresma Costa
Ângela Gabriele Costa Pereira
Karen Beatriz Oliveira Abreu
James da Conceição Silva
Luana Thamires da Costa Sampaio
Maria Eduarda Pereira Correia
Sammya Vanessa N da Silva
TERESINA, 05 DE SETEMBRO DE 2018
INTRODUÇÃO
O oxigênio é necessário para sustentar a vida. Os sistemas cardíaco e respiratório fornecem as exigências de oxigênio do corpo. O sangue é oxigenado através dos mecanismos de ventilação, perfusão e transporte de gases respiratórios. Reguladores neurais e químicos controlam o ritmo e a profundidade da respiração em resposta às demandas de oxigênio nos tecidos. O sistema cardiovascular proporciona os mecanismos de transporte para distribuir oxigênio para as células e tecidos do corpo. A respiração ou ventilação dos pulmões é um processo automático geralmente rítmico e controlado por mecanismos centrais, efetuando assim a troca de gases entre o organismo e o meio externo. A oxigenoterapia tem como conceito a administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência de oxigênio ou hipóxia, aplicada tanto em situações clínicas agudas quanto crônicas.
Fisiologia Respiratória
A troca de gases respiratórios ocorre entre o ambiente e o sangue. A respiração é a troca de oxigênio e dióxido de carbono durante o metabolismo celular, As vias respiratórias do pulmão transferem oxigênio da atmosfera para o alvéolo, onde o oxigênio é trocado por dióxido de carbono. Através da membrana alvéolo capilar, o oxigênio transfere-se para o sangue e o dióxido de carbono transfere-se do sangue para os alvéolos. Existem três fases do processo de oxigenação: ventilação, perfusão e difusão.
A ventilação é o processo de transferência de gases para dentro e para fora dos pulmões. Isto exige uma coordenação das propriedades musculares e elásticas do pulmão e do tórax. O músculo importante na respiração é o diafragma. Ele é inervado pelo nervo frênico, que sai da medula espinal na quarta vértebra cervical. 
A Perfusão diz respeito a capacidade do sistema cardiovascular para bombear o sangue oxigenado aos tecidos e devolver o sangue venoso para os pulmões. Por fim, a difusão é responsável por movimentar os gases respiratórios de uma área para outra, por ingredientes de concentração. Para a troca de gases respiratórios ocorrer, os órgãos, nervos, músculos da respiração têm de estar intactos, e o sistema nervoso central tem de ser capaz de regular o ciclo respiratório. 
Trabalho Respiratório (TR), é o esforço necessário para espandir e contrair os pulmões, na respiração saudável, a respiração no indivíduo é calma e realizada com o mínimo de esforço, A quantidade de energia gasta na respiração depende da taxa e da profundidade da respiração, da facilidade com que os pulmões podem ser expandidos e da resistência das vias respiratórias.
A inspiração é o processo ativo, estimulado por receptores químicos na aorta. A expiração é um processo passivo, e que depende de retrações elásticas dos pulmões, o que requer pouco ou nenhum trabalho muscular. A atelectasia pelo colapso dos alvéolos que impede a troca normal de oxigênio e dióxido de carbono, já a complacência é a capacidade de os pulmões distenderem-se ou expandirem-se em resposta á pressão intra-alveolar aumentada.
Volumes Pulmonares: Os volumes normais do pulmão são determinados pela idade, sexo e altura. O volume corrente é a quantidade de ar exalado após a inspiração normal, O volume residual é a quantidade de ar exalado nos alvéolos após uma expiração completa. A capacidade vital forçada é a quantidade máxima de ar que pode ser removida dos pulmões durante a expiração forçada (McCance e Huether, 2010).
Circulação Pulmonar: A função principal da circulação pulmonar é mover o sangue para e a partir da membrana capilar alveolar para a troca de gás. A circulação pulmonar começa na artéria pulmonar, a qual recebe o sangue venoso misto pobremente oxigenado do ventrículo direito. Já a troca dos gases respiratórios ocorre via difusão, que é o processo de troca de gases respiratórios nos alvéolos e nos capilares dos tecidos do corpo, a difusão dos gases respiratórios ocorre na membrana capilar alveolar. O transporte de oxigênio consiste nos pulmões e no sistema cardiovascular. 
A liberação depende da quantidade de oxigênio que entra nos pulmões (ventilação), do fluxo de sangue para os pulmões e tecidos (perfusão), da taxa de difusão e da capacidade de transportar o oxigênio. Três coisas influenciam a capacidade do sangue para transportar o oxigênio: a quantidade de oxigênio dissolvido no plasma, e a quantidade de hemoglobina, e a tendência da hemoglobina para ligar-se com o oxigênio. 
Transporte de Dióxido de Carbono: O dióxido de carbono, um produto do metabolismo celular, difunde-se para as hemácias e é rapidamente hidratado (H+) e íons bicarbonato (HCO³) difundem-se para o plasma. A hemoglobina reduzida (desoxiemoglobina) combina-se com o dióxido de carbono de volta para os pulmões para ser expirado. 
Regulação da Respiração: A regulação da respiração é necessária para garantir a entrada suficiente de oxigênio e eliminação de dióxido de carbono para atender as demandas do corpo.
Fisiologia Cardiovascular
A fisiologia cardiopulmonar envolve o fornecimento de sangue desoxigenado 9sangue rico em dióxido de carbono e pobre em oxigênio) para o lado direito do coração e, em seguida, para os pulmões, onde é oxigenado. O sangue oxigenado (sangue rico em oxigênio e pobre dióxido de carbono), em seguida, viaja dos pulmões para o lado esquerdo do coração e para os tecidos. O sistema cardíaco fornece oxigênio, nutrientes e outras substâncias para os tecidos e facilita a remoção de produtos residuais do metabolismo celular por meio do fluxo sanguíneo para os outros sistemas do corpo, tais como o respiratório, o digestório e o renal (McCance e Huether, 2010).
Estrutura e Função: O ventrículo direito bombeia sangue desoxigenado através da circulação pulmonar.
o esquerdo bombeia sangue oxigenado através da circulação sistêmica. Conforme o sangue passa através do sistema circulatório, há uma troca de gases respiratórios, nutrientes e produtos residuais entre o sangue e os tecidos.
Bomba do Miocárdio: A ação do bombeamento do coração é essencial para o fornecimento de oxigênio, Há quatro câmaras cardíacas, dois átrios e dois ventrículos. Os ventrículos se enchem de sangue durante a diástole e esvaziam-se durante a sístole. O volume de sangue ejetado dos ventrículos durante a sístole é o volume sistólico. Hemorragia e desidratação causam uma diminuição no volume de sangue circulante e uma diminuição do volume de ejeção.
Fluxo de Sangue no Miocárdio: Para manter o fluxo sanguíneo adequado para a circulação pulmonar e sistêmica, o fluxo sanguíneo do miocárdio deve fornecer oxigênio e nutrientes suficientes para o próprio miocárdio. O fluxo de sangue através do coração é unidirecional. As quatro válvulas cardíacas garantem esse fluxo de sangue para frente. Já a Circulação Arterial Coronariana é o ramo da circulação sistêmica que fornece ao miocárdio o oxigênio e nutrientes e remove resíduos. Na Circulação Sistêmica, as artérias liberam nutrientes e oxigênio aos tecidos, e as veias removem os resíduos dos tecidos. 
O sangue oxigenado flui a partir do ventrículo esquerdo através da aorta para as grandes artérias sistêmicas. Estas artérias se ramificam em artérias menores, então, em arteríolas, e finalmente, nos menores vasos, os capilares. A troca de gases respiratórios ocorre a nível capilar, onde os tecidos são oxigenados. Os produtos residuais saem da rede capilar através de vênulas que se juntam para formar as veias. Estas veias tornam-se maiores e formam a veia cava, que transporta o sangue desoxigenado para o lado direito do coração, onde, em seguida, retorna para a circulação pulmonar. 
Fatores que Afetam a Oxigenação
Quatro fatores influenciam a adequação da circulação, ventilação, perfusão e transporte de gases respiratórios para os tecidos: (1) fisiológicos, (2) de desenvolvimento, (3) de estilo de vida e (4) ambientais. Os fatores fisiológicos são aqui discutidos, e os outros são discutidos na seção de base de Conhecimento de Enfermagem que se segue:
Fatores Fisiológicos: Qualquer condição que afete o funcionamento cardiopulmonar afeta diretamente a capacidade do corpo para atender as demandas de oxigênio. As disfunções respiratórias incluem hiperventilação, hipoventilação e hipóxia. As cardiopatias incluem distúrbios da condução, função valvular prejudicada, hipóxia tecidual periférica. Outros processos fisiológicos que afetam a oxigenação de um paciente incluem alterações que afetam a capacidade de transporte de oxigênio do sangue, a diminuição da concentração de oxigênio inspirado, o aumento na demanda metabólica do corpo e alterações que afetam o movimento das paredes torácicas causadas por anormalidades musculoesqueléticas ou alterações neuromusculares.
A hemoglobina transporta a maior parte do oxigênio para os tecidos. A anemia e a inalação de substâncias tóxicas diminuem a capacidade de transporte de oxigênio do sangue, reduzindo a quantidade de hemoglobina disponível para transportar oxigênio. A anemia (em um nível de hemoglobina inferior ao normal) é um resultado da diminuição da produção de hemoglobina, do aumento da destruição de hemácias sanguíneas e ou da perda de sangue.
Hipovolemia: Condições como o choque e grave desidratação causam perda de líquido extracelular e volume reduzido de sangue circulante, ou hipovolemia. A diminuição no volume sanguíneo circulante resulta na hipóxia dos tecidos corporais. Com perda significativa de líquido, o corpo tenta adaptar-se por meio de uma vasoconstrição periférica e aumentando a frequência cardíaca para aumentar o volume de sangue que retorna ao coração, aumentando assim o débito cardíaco.
Concentração Reduzida de Oxigênio Inspirado: com o declínio da concentração de oxigênio inspirado, a capacidade de transporte de oxigênio do sangue diminui. A redução na fração da concentração de oxigênio inspirado (FIO²) é causada pela obstrução das vias respiratórias superiores ou inferiores, que limita o fornecimento de oxigênio inspirado para os alvéolos; diminuição de oxigênio ambiental (em altitudes elevadas), ou hipoventilação.
Condições que afetam o Movimento da Caixa Torácica: Qualquer condição de redução do movimento da parede torácica resulta na diminuição da ventilação. Se o diafragma não descer totalmente com a respiração, o volume de ar inspirado diminui, fornecendo menis oxigênio para os alvéolos e tecidos: gravidez, Obesidade, Anormalidades Musculoesqueléticas, traumas, Doenças Neuromusculares e alterações do sistema nervoso central, além da influencia de doenças crônicas.
Alterações no Funcionamento Respiratório: Doenças e condições que afetam a ventilação ou alterações no transporte de oxigênio afetam o funcionamento respiratório. As três alterações principais são a hipoventilação e a hipóxia. O objetivo da ventilação é produzir uma tensão de dióxido de carbono arterial normal entre 35 e 45mmHg e uma tensão de oxigênio não arterial normal, entre 80 e 100mmHg. A hipo e hiperventilação são muitas vezes determinadas por gasometria arterial (McCance e Huether, 2010). A hipoxemia refere-se a uma diminuição da quantidade de oxigênio arterial, A enfermagem monitora a saturação de-
Oxigênio artéria (SpO²) utilizando um método não invasivo de saturação de oxigênio de monitor de oxímetro de pulso. Normalmente a SpO² é maior que ou igual a 95%.
Hipoventilação: ocorre quando a ventilação alveolar é insuficiente para atender a demanda de oxigênio do corpo ou eliminar dióxido de carbono suficiente. Á medida que a ventilação alveolar diminui, o corpo retém o dióxido de carbono. Por exemplo, atelectasia, um colapso dos alvéolos, impede a troca normal de oxigênio e dióxido de carbono. Á medida que há mais colapso alveolar, menos o pulmão é ventilado e ocorre hipoventilação.
Hiperventilação: é um estado de ventilação em que os pulmões removem o dióxido de carbono mais rapidamente do que é produzido pelo metabolismo celular. Ansiedade severa, infecção, drogas, ou um desequilíbrio acidobásico induzem a hiperventilação. A ansiedade aguda leva á hiperventilação e á exalação de quantidades excessivas de dióxido de carbono. O aumento da temperatura corporal (febre) aumenta a taxa metabólica, o que aumenta a produção de dióxido de carbono. O nível de dióxido de carbono aumentado estimula um aumento da frequência respiratória do paciente e da profundidade da respiração, causando a hiperventilação.
Hipóxia: É a oxigenação tecidual inadequada ao nível celular. è o resultado de uma deficiência na liberação de oxigênio ou da sua baixa utilização ao nível celular. É uma condição potencialmente fatal. Se não tratada, produz possivelmente arritmias cardíacas fatais. Causas incluem: 1 um nível de hemoglobina diminuído e uma reduzida capacidade de transporte de oxigênio do sangue; 2 Uma diminuição da concentração de oxigênio inspirado. 3 A incapacidade dos tecidos para extrair oxigênio do sangue, tal como o envenamento por cianeto. 4 a diminuição da difusão de oxigênio a partir dos alvéolos para o sangue, como na pneumonia, 5 a fraca perfusão dos tecidos com sangue oxigenado, tal como com no choque; e 6 a ventilação diminuída, como múltiplas fraturas de costela e trauma torácico.
Fatores que Influenciam a oxigenação
Além dos fatores fisiológicos, outros como o estilo de vida, de desenvolvimento, e ambientais afetam o estado de oxigenação dos pacientes, É importante reconhecê-los como possíveis riscos ou fatores que impactam suas metas de saúde. Fatores de Desenvolvimento: A fase de desenvolvimento de um paciente e o processo normal de envelhecimento afetam a oxigenação dos tecidos. 
Escolares e Adolescentes: Crianças em idade escolar e adolescentes expostos a infecções respiratórias e fatores de risco respiratórios, como tabagismo ou fumo passivo.
Adultos Jovens e de Meia-idade:
estão expostos a vários fatores de risco cardiopulmonares: uma dieta porco saudável, falta de exercício, estresse, usos de medicamentos sem prescrição e usados de forma diferente recomendada, substâncias ilegais e tabagismo.
Idosos: Os sistemas cardíaco e respiratório sofrem alterações ao longo do processo de envelhecimento. Estão associadas a calcificações das válvulas do coração, nodo SA, e cartilagens costais.
Exercício: O exercício aumenta a atividade metabólica e a demanda de oxigênio do corpo.
Tabagismo: O tabagismo passivo esta associado com uma série de doenças cardíacas, incluindo o Câncer de Pulmão.
Uso abusivo de substâncias: O uso de álcool e de drogas prejudica a oxigenação dos tecidos de duas maneiras, com a redução alimentar, devido a dieta que ocasiona, o que ocasiona o declínio da produção de hemoglobina, e em segundo lugar, deprime o centro respiratório nervoso, reduzindo a frequência e profundidade da respiração e a quantidade de oxigênio inalado.
Estresse: Aumenta a taxa metabólica, e a demanda por oxigênio no corpo. O corpo responde a ansiedade e a outros estresses com o aumento da frequência e profundidade da respiração. A maioria das pessoas se adapta, mas algumas, especialmente com doenças crônicas ou agudas, podem ter doenças fatais, como um infarto, e não conseguem tolerar a demanda de oxigênio associada com a ansiedade.
Fatores ambientais: o ambiente também influência a oxigenação. A incidência de doenças pulmonares é maior em áreas urbanas do que em rurais. Além disso, o local de trabalho de um paciente, por vezes, aumenta o risco de doença pulmonar. Os poluentes ocupacionais incluem o amianto, pó de talco, poeira e fibras no ar.
Pensamento Crítico
O pensamento crítico bem-sucedido requer uma síntese de conhecimentos, informações, experiências obtidas de pacientes, atitudes de pensamento crítico, e os padrões intelectuais e profissionais. Os julgamentos clínicos exigem que você antecipe a informação, analise os dados e tome decisões em relação aos cuidados de seu paciente. Durante a coleta de dados, considere todos os elementos que controlem em direção a um diagnóstico de enfermagem adequado.
Para entender como as alterações na oxigenação afetam pacientes e as intervenções necessárias, é preciso integrar os conhecimentos de enfermagem a outras disciplinas e informações recolhidas a partir de pacientes. Atitudes de pensamento crítico assegura que você aproxima o cuidado do paciente de forma metódica e lógica. O uso de padrões profissionais, tais como os desenvolvidos pela Agency For Healhcare Research and Quality (AHRQ), a American Cancer Society (ACS), a American heart association, (AHA) , a American Lung Association (ALA), a American Thoracic Society (ATS), e a American ANurses Association (ANA), fornecem diretrizes valiosas para os cuidados e tratamentos dos pacientes.
Processo de enfermagem
O processo de enfermagem a respeito do plano de cuidado individual, oferece uma abordagem de tomada de decisão de forma clínica. 
Coleta de dados
É necessário no decorrer do processo de coletar dados, avaliar minunciosamente cada paciente e verificar de modo crítico cada resultado para assegurar que as tomadas de decisões sejam suficientes para um cuidado seguro para o paciente. Para a coleta de dados é necessário; 
	Identificar os sinais e sintomas recorrentes e atuais associados à oxigenação prejudicada 
	Determinar a presenças de fatores de risco para alterações
	Perguntar ao paciente sobre o uso de medicamentos 
	Determinar o estado de atividade normal e atual do paciente
	Determinar a tolerância do paciente à atividade 
É importante indagar o paciente a respeito de suas prioridades e o que esperam do cuidado de saúde. Eles devem participar da tomada de decisões, mas para isso deve-se identificar as suas expectativas para que eles se envolvam nesse processo. Um exemplo é realizar um programa de cessação do tabagismo para um paciente que não estar preparado para a mudança. É de suma importância determinar metas que sejam realistas e resultados de curto prazo. 
A história da enfermagem é focada na capacidade do paciente para atender às necessidades de oxigênio. A história da enfermagem focada na função respiratório contém a tosse, falta de ar, dispneia, chiado, dor exposições ao ambiente, frequência das infecções respiratórias, problemas respiratórios anteriores, histórico de tabagismo ou ser fumante passivo. Para a função cardíaca: dor, fadiga, circulação periférica e fatores de risco cardíaco.
O exame físico vai abranger um parecer do sistema cardiopulmonar, este exame vai incluir as técnicas propedêuticas que são a inspeção, que por meio dela pode-se observar os padrões de respiração e movimentos da caixa torácica, unhas aglomeradas que acometem pacientes com deficit a longo prazo de oxigênio entre outros. A palpação é outra técnica, ela fornece dados a respeito do tipo e a quantidade de excursões torácicas, avaliar por intermédio da palpação da pulsação no pescoço o fluxo de sangue arterial, entre outros dados; a percussão identifica a existência de fluido anormal ou ar nos pulmões, define também a mobilidade do diafragma. A próxima técnica a ausculta, ajuda a reconhecer sons pulmonares que são fisiológicos ou anormais. A ausculta dos sons do pulmão compreende em ouvir o movimento de ar em todos os campos pulmonares, sons respiratórios não fisiológicos, chamados de sons adventícios ou anormais. 
Em relação aos testes de diagnósticos vão existir uma grande variedade para acompanhar o funcionamento cardiopulmonar. Tais testes chamados de triagem envolvem amostras simples de sangue, raio x e outros meios não invasivos. Há também exames invasivos como a toracocentese, que são dolorosos. Assim sendo é essencial que ocorra a redução de ansiedade do paciente para a dor, explicando o procedimento e dizendo o que ele deve esperar do mesmo. Logo após qualquer procedimento, o monitoramento do paciente é essencial para identificar se houve mudanças no funcionamento cardiopulmonar. 
Diagnóstico de enfermagem
A partir da coleta de dados, o enfermeiro elabora os diagnósticos de enfermagem para aqueles pacientes com variações de oxigenação. As características que definem os diagnósticos referentes à oxigenação podem ser parecidos, por esse motivo a análise do histórico do paciente, vai auxiliar no esclarecimento e selecionar o diagnóstico correto. 
Planejamento de enfermagem 
No decorrer do planejamento de enfermagem, deve se usar as habilidades de pensamento crítico para resumir as informações e diversas fontes. Este pensamento crítico garante que o plano de cuidado integre o que cada paciente individualmente necessite. Para as metas e resultados, é necessário que haja um desenvolvimento de um plano de cuidado único para cada diagnóstico de enfermagem. Em conjunto com o paciente o enfermeiro deve estabelecer expectativas e metas que possam ser alcançadas, e resultados de cuidados mensuráveis. Em um paciente que possui vários diagnósticos de enfermagem como aquele com doença cardiopulmonar, neste caso, devem ser identificados quantas metas ou resultados se aplicam a mais de um diagnóstico. 
Diversos fatores podem atingir o nível de oxigenação nos tecidos são eles; idade do paciente, o nível de saúde, o estilo de vida e os riscos ambientais. E pacientes que possuem problemas graves na oxigenação constantemente necessitam de intervenções pela enfermagem em diversas áreas. Contudo, em um local de cuidados de comunidade as prioridades centralizam-se em parar de fumar, realizar exercícios e/ou alterações na dieta. É importante respeitar o grau de participação de cada paciente, uma vez que alguns serão mais ativos durante o processo querendo fazer decisões do dia a dia, outros mais passivos optando que a enfermagem escolha um curso de ação e os informem. 
O tempo utilizado com o paciente em qualquer ambiente é limitado. Dessa forma é essencial a colaboração da enfermagem com os familiares, colegas e outros especialistas afim de atingir as
metas que foram determinadas e o que se espera do resultado. A contribuição de uma equipe multiprofissional que conta com fisioterapeutas, nutricionistas e enfermeiras de saúde pública é preciosa para pacientes com insuficiência cardíaca ou doenças pulmonares crônicas. Uma vez que estes profissionais trabalham com pacientes e utilizam recursos da comunidade para auxiliá-los a atingir e manter o mais alto nível possível de bem-estar. Além do mais, profissionais reconhecem recursos da comunidade e sistemas que apoie o paciente e família na prevenção e administração de sintomas relacionados a doenças cardiopulmonares.

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