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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS CAMPUS UNIVERSIATÁRIO DE GURUPI CURSO DE ENGENHARIA FLROESTAL CURSO: Engenharia Florestal disciplina: iNVENTÁRIO FLORESTAL professor: vALDIR CARLOS L. ANDRADE INVENTÁRIO PARA MATAS NATIVAS DO CERRADO SENSO STRICTO Aldemir Lucena Junior Jehssycah da Silva Martins Renato Vieira da Silva Suzanny Hellen Viana Leal GURUPI – TO OUTUBRO DE 2014 INTRODUÇÃO O Cerrado é formado por um mosaico de formações vegetais que variam desde campos abertos até formações densas de florestas (EITEN, 1972; RIBEIRO & WALTER, 2008). Conhecer o potencial volumétrico e a flora dessa fisionomia é de extrema importância no estabelecimento de planos de manejo, visando à conservação ou preservação do bioma Cerrado. Para tanto, é importante implementar sistema de amostragem, destacando aqui, a qualidade das estimativas volumétricas, por meio de equações, para que se possa obter informações fidedignas para balizamento dos planos de manejo (FAO, 1973; SCOLFORO & MELLO, 2006). Deduz-se, consequentemente, que o parâmetro volumétrico de madeira para as áreas de cerrado é pouco conhecido, mesmo reconhecendo a existência, em várias regiões com vegetação nativa, de uma intensiva extração madeireira para fins energéticos. Com conhecimento da área a ser inventariada, obtendo o estudo fitossociológico podemos escolher o método de inventário a ser usado que se se adeque nas características levantadas nos estudos de conhecimento de área. Com isso a escolha do procedimento para este tipo de bioma, que melhor avalia as características existentes, é amostragem sistemática. Que é também denominada de seleção mecânica. O princípio deste procedimento consiste na aleatorização da primeira unidade amostral que é quem determinará a posição de todas as demais unidades que comporão o inventário. Como o mesmo faz uso de aleatorização para apenas a primeira parcela do conjunto que será utilizado no inventario, ele carece de formulação própria já que seria necessário pelos menos a aleatorização de 2 parcelas para que a variância pudesse ser calculada. Este procedimento é recomendado quando deseja-se mapear a população. É muito valido para áreas pouco conhecidas, já que a distribuição das parcelas, de forma a varrer a propriedade, possibilitando identificação de aspectos físicos não percebidos até então e mesmo estabelecer o contorno da propriedade, ou, quando deseja-se conhecer a distribuição espacial de espécies florestais, particularmente daqueles de florestas naturais de composição variada em espécie e idade. Pode-se ainda, enfatizar que a sistematização é um procedimento de custo reduzido, e de grande simplicidade na obtenção de coleta de dados no campo, além de ser eficiente e preciso já que as parcelas são uniformemente distribuídas na população florestal. Ainda existem desvantagens nesse procedimento de inventário, as unidades amostrais não têm a mesma chance de comporem a amostra. O procedimento não é probalístico, a execução da 1º unidade amostral. E efeitos periódicos na população. Quando se trabalha com populações biológicas, seus elementos se encontram arranjados independentemente uns dos outros, mas de local para local mostram uma variação periódica. 2- RESULTADOS E DISCUSSÕES Quadro 1 – Resultados do inventário. Coeficiente de variação(CV%), Erro padrão da média (SV), Erro absoluto, Erro relativo(%), Limite inferior (LI). Limite superior (LS), volume total por ha(Vth), Limite inferior total (LIT), Limite superior total (LST) e Volume total (Vt). SX(m³/há) CV(%) SV(m³/há) Erro(m³/há) Erro(%) LI(m³/há) LS(m³/há) Vth(m³/há) LIT(m³) LST(m³) Vt(m³) 13,466 34,153 6,427 15,843 40,179 23,588 55,274 39,431 1061,460 2487,330 1.774,40 Na área tem 39,431 m³/há que representa um volume de 1774,40 m³ para os 45 há, entretanto, o volume verdadeiro é um valor fixo entre 23,588 m³/há e 55,274 m³/ha que corresponde a 1061,460 m³/há e 2487,330 m³/há para um nível de probabilidade de 90% sendo o erro admissível de 20%. Obs: esse volume foi calculado independente do erro, ou seja, necessita do cálculo da intensidade amostral, já que o erro de amostragem em porcentagem extrapolou o limite máximo adotado para florestas nativas que é de 20%, segue em anexo os cálculos da intensidade amostral indicando o número de parcelas necessária para atenderem um erro menor que o já supracitado. Para a excussão deste presente trabalho foi medida quatro parcelas de áreas iguais de 1000m² cada, sendo área total 45 há de uma área do cerrado, sendo este classificados como senso stricto, sendo este caracterizado pelo mediano espaçamento entre as árvores e composição florística diversa. Foram mensuradas 40 espécies do cerrado. Na tabela 1, são apresentadas as espécies encontradas mais importantes. Essa classificação está associada ao indicie de valor de importância índice de valor de importância. Quanto maior o IVI mais importante ela é. Esses valores podem varias de acordo com a dominância dessas árvores. Na tab1 são apresentados as 5 espécies com maiores IVI (índices do valor de importância), em ordem decrescente foram: Pau-de –leite, Maria-Mole, Taturubá, Vaqueta e Copaíba. Essas cinco espécies representaram 40,8% do IVI total. Como essas 5 espécies representam cerca de 40% do total amostrado, pode-se dizer que esta comunidade caracteriza-se pela existência de poucas espécies dominantes (Andrade et al. 2002) ou seja quande parte da estrutura comunitária do cerrado sensu stricto é formada por poucas espécies de modo que as espécies pouco comuns ou raras apresentam pequena participação na ocupação do espaço. TAB1- Nome popular da espécie seguido do índice de valor de importância Nome Popular IVI Pau-De-Leite 12,26 Maria-Mole 9,471378 Taturubá 6,958063 Vaqueta 6,139241 Pau-D'Oleo, Copaiba, Podoi 6,061268 A densidade foi de 642,5 árvores por hectare (Tab. 2) e a área basal de 3,11 m²/ha. A densidade encontrada foi menor do que encontrada por ASSUNÇÃO & FELFILI (2004) para uma população em Paranoá, DF, que foi 9,53 m²/ha. 3 - CONCLUSÃO Conclui-se o esperado, devendo ser calculado a intensidade amostral, o limite inferior foi de 23,588 m³/há e supeior de 55,274 m³/há e volume médio por há foi 39,432. O volume total foi 1774,4 m³. O erro 40,79%. REFERÊNCIAS ALMEIDA, S.P.; PROENÇA, C.E.B.; SANO, S.M; RIBEIRO, J.F. Cerrado: espécies vegetais úteis. Planaltina: Embrapa-CPAC, 1998. 464p. COSTA, A. A. & ARAÚJO, G. M. Comparação da vegetação arbórea de cerradão e de cerrado na Reserva do Panga. Uberlândia, MG. Acta Botanica Brasilica v.15, n1, p 63-72, 2001 OTONI, T. J. O.; MOTA, S. L. L.; PEREIRA, I. M.; OLIVEIRA, M. T. R.; COSTA, L. A.; Composição florística, análise fitossociológico e estrutural de uma floresta de cerradão. Curlevo-MG, 2002. 402p. SCOLFORO, J. R. S. & MELLO, J. M. Inventário Florestal. FAEPE –Fundação de apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão, Lavras-MG, 1997. 94p. ASSUNÇÃO, S. L.; FELFILI J.M. Fitossociologia de um fragmento de cerrado sensu stricto na APA do Paranoá, DF, Brasil. Acta. Bot. Bra. 2004. ANDRADE, L.A.Z.; FELFILI, M.J. & Violatti, L. 2002. Fitossociologia de uma área de cerrado denso na RECOR-IBGE, Brasília-DF. Acta Botanica Brasilica 16(2): 225-240. ANEXO A Normas de edição de trabalho acadêmico segundo ABNT 2013.1 Tem como objetivo reunir uma série de normas técnicas a fim de padronizar trabalhos científicos da maneira mais admissível. De maneira simples, pode ser divido em três elementos principais: Elementos pré-textuais, elementos-textuais e elementos pós-textuais incluindo itens opcionais como anexo. 1 – Elementos pré-textuais Vem antes do texto e não recebem numeração de página a) Capa (elemento obrigatório ABNT NBR 14724:2011) Deve conter as seguintes informações:Nome completo da instituição, nome do curso, nome do autor, título, local todos em caixa alta, centralizado, negrito com exceção do subtítulo e ano da apresentação que são apenas centralizado e negrito. 2 - Elementos-textuais É a parte do trabalho onde o assunto é exposto. Compõe-se de três partes fundamentais: a) Introdução: parte inicial do texto, onde consta a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho. b) Desenvolvimento: parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto, os métodos, as técnicas adotadas e uma análise dos resultados obtidos. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método. c) Considerações finais: parte final do texto, na qual se apresentam conclusões correspondentes aos objetivos ou hipóteses do trabalho e apresentam-se, também, sugestões para novos estudos sobre o tema. 3 - Elementos pós-textuais São elementos que complementam o trabalho. a) Referências: lista das fontes utilizadas na elaboração do trabalho. É um elemento obrigatório, pois identifica os documentos consultados e confirma as ideias propostas no texto. As orientações gerais para elaboração de referências estão na NBR 6023:2002 - Informação e Documentação - Referências: elaboração. Todas as referências, bibliográficas ou não, devem ser apresentadas em ordem alfabética, iniciando-se uma página com o título REFERÊNCIAS em maiúsculo, negrito, centralizado. b) Anexos Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. Guardam relação direta com o tema do trabalho. O uso deste elemento, bem como do apêndice, deve ser feito com moderação. O título aparece após a palavra ANEXO, seguida da letra maiúscula indicativa da ordem e de um hífen. 4 – Tabelas Na tabela, o titulo é precedido da palavra TABELA e vem acima da linha superior. A indicação de fonte e/ou notas aparece abaixo da linha de fechamento. No texto do trabalho, a tabela é mencionada no meio da frase ou no final dela, indicada por TAB. seguido do seu número de ordem. No final da frase, esta informação aparece entre parênteses. Os títulos são centralizados; as expressões: TOTAL, TOTAL GERAL etc. virão em letras maiúsculas; as tabelas não têm linhas laterais. 5 – Formato e espaçamento O texto deve ser digitado obedecendo a seguinte formatação: Papel A4 (21 cm x 29,7 cm); fonte Arial tamanho 12; margem superior e esquerda com 3 cm; margem inferior e direita com 2 cm. Todo texto deve ser digitado com espaçamento 1,5 entre as linhas, excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de concentração), que devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco. ANEXOS B DENSIDADES ABSOLUTA e RELATIVA; ; Em que = Densidade absoluta da i-ésima, em número de indivíduos por hectare; = Número de indivíduos da i-ésima espécie na amostragem; A= Área total amostrada, em há; =Densidade relativa da i-ésima espécie, em percentagem; e = Número de espécies amostrada. DOMINÂCIAS ABSOLUTA E RELATIVA; ; Dominância absoluta da i-ésima espécie, em m²/há; Área basal (somatório das áreas transversais) da i-ésima espécie, em m², na área amostrada; A= Área amostrada, em há; e Dominância relativa da i-ésima espécie, em porcentagem. FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA *100; ; Em que: Frequência absoluta da i-ésima espécie; Número de unidades de amostra em que se encontrou a i-ésima espécie; Número total de unidades amostrada medidas; e Frequência relativa da i-ésima espécie em porcentagem. ÍNDICE DE VALOR DE IMPORTÂNCIA (%) ESTATÍSTICAS PARA ESTIMATIVA DO VOLUME DE MADEIRA VOLUME MÉDIO POR HECTÁRE (m³/ha) DESVIO-PADRÃO POR HECTARE (m³/ha) Sv= VARIÂNCIA POR HECTARE Sv² (m³/ha) ² ERRO DE AMOSTRAGEM Erro padrão da média (m³/ha) * Erro (m³/ha) (m³/ha) Erro(%) INTERVALO DE CONFIAÇA IC=(V±E) EQUAÇÃO UTILIZA PARA EXTIMATIVA DO VOLUME = parâmetros = parâmetros diâmetro altura do peito 1,30m = altura total
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