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Bacia Sedimentar Amazônica

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Bacia Sedimentar Amazônica
A bacia sedimentar Amazônica, situa-se entre os crátons das Guianas ao norte e dos crátons do Brasil ao Sul, possui área de aproximadamente 500.000 km², abrangendo parte dos estados do Amazonas e do Pará, estando separada a leste da bacia tafrogênica do Marajó através do Arco de Gurupá e a oeste da Bacia do Solimões pelo Arco de Purus. Sendo essa formada a partir de duas fases evolutivas distintas, a talassocrática (desenvolvida entre o Eosiluriano e Eocarbonífero, caracterizada por sucessivas transgressões e regressões marinhas e a geocrática (entre o Neocarbonífero e o Triássico, deposição continental e episódicas ingressões marinhas). Entretanto as bacia, apesar de ocupar uma imensa área, apresenta uma pequena espessura de sedimentos, inferior a 5.500 m. 
A condição de sedimentação da bacia durante o período Paleozoico, iniciou-se no Ordoviciano com arenitos e pelitos, durante o Devociano, a sedimentação persistiu em arenitos, folhelhos e siltitos. Já no Permiano a bacia Amazônica consistia em arenitos da formação Faro e do Grupo Tapajós, subdividido nas Formações Monte Alegre (arenitos com gás, campo de Urucú, intercalações pelíticas), Itaituba (calcários e folhelhos negros) e Nova Olinda (evaporitos a gipsita, anidrita e halita) com arenitos e folhelhos.
A bacia amazônica é de suma importância para o Brasil, pois contribuiu para a formação do Aquífero Alter do Chão, localizado sob as regiões do Amazonas, Pará e Amapá, é considerado o maior aquífero do mundo em volume hídrico, abrangendo uma área de aproximadamente 9.870 km², e uma capacidade hídrica de 86.000 km³ de água doce, podendo abastecer em cerca de 100 vezes a população mundial. Ele tem quase o dobro de volume de agua potável que o aquífero Guarani, que possui 55.000 km³ da mesma. Sendo aflorante nas cidades de Faro, Oriximiná, Óbidos, Juruti, Terra Santa, Santarém, Alenquer, Aveiro, Prainha, Brasil Novo, Vitória do Xingu, Senador José Porfírio e Porto de Moz
Referências: Geomorfologia do Brasil / Sandra Baptista da Cunha, Antonio José Teixeira Guerra. – 3ª ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. 
		http://www.cprm.gov.br/publique/media/Evento_PAP012055.pdf; acesso em 16/04/2015 as 11:00 h.

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