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Unip 08 2018 Aluno

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Contabilidade
Marcelo F Leão – Agosto/2018
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Contabilidade
Introdução
Apresentações
Objetivos
Ementa
Metodologia
Bibliografia 
Avaliação
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Contabilidade
Objetivo
Entender a função da Contabilidade e das diversas situações patrimoniais das organizações, desenvolvendo conhecimentos que possibilitem o acompanhamento da evolução da Ciência Contábil e a atualização predominante no universo científico e profissional. Apresentar os fundamentos contábeis e desenvolver no estudante a habilidade de elaborar e interpretar demonstrações contábeis.
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Contabilidade
Metodologia e Avaliação
Aula expositiva, com ênfase ao debate construtivista (ref. Paulo Freire).
Avaliação através de provas, sem consulta, de acordo com o calendário escolar. Sendo 40% na NP1 e 40% na NP2 e 20% da nota do PIM.
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Contabilidade
Bibliografia	
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
IUDICIBUS, S de.; MARION, J. C. Curso de contabilidade para não contadores: para as áreas de administração, economia, direito, engenharia. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2011.
MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MULLER, A. N. Contabilidade básica: fundamentos essenciais. São Paulo: Pearson, 2010.
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Contabilidade
Bibliografia	
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos)
MARION, J. C. Contabilidade Básica. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
PADOVEZE, C. L. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediaria. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.
IUDICIBUS, S de. Contabilidade introdutória. 11ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010.
MONTOTO, E.,LENZA, P. Contabilidade geral esquematizado. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
RIBEIRO, O. M. Contabilidade geral fácil. 27ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
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Contabilidade
A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Um gerente deve administrar a empresa como se fosse o dono do negócio?
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Contabilidade
INVESTIDOR
(?)
(?)
(?)
(?)
A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
DONO
1. Casa na praia
2. Caminhonete
3. Duas fábricas no horário diurno
4. Sede própria em vez de alugar o prédio.
“CUSTO FINANCEIRO”
versus
BENEFíCIO
ASSOCIADO
Mentalidade de Dono X Investidor
Fonte: Wernke, 2008
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Contabilidade
A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Visão do GERENTE = Visão do Investidor
Fonte: adaptado de Wernke, 2008
Custo Financeiro
<
Benefício Associado
Custo Financeiro
>
Benefício Associado
INVESTIMENTO VIÁVEL
INVESTIMENTO INVIÁVEL
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Contabilidade
Teoria de Agência
Contrato no qual uma ou mais pessoas – o principal – engajam outra pessoa – o agente – para desempenhar alguma tarefa em seu favor, envolvendo a delegação de autoridade para a tomada de decisão pelo agente. 
(Jensen e Meckling 1976)
A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
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Contabilidade
Governança Corporativa
Sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração , diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com finalidade de preservar o otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade. 					(fonte IBGC)
A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
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Contabilidade
A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Conceitos
Um conjunto de métodos e técnicas utilizados para gerenciar os recursos financeiros da entidade, objetivando a maximização do retorno do capital investido pelos acionistas. 
Arte ou ciência de administrar fundos
Ocupa-se dos processos, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos
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Contabilidade
A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Conceitos
 Ou seja, cabe ao gestor das finanças da empresa a tarefa de utilizar seu conhecimento técnico e as ferramentas gerenciais disponíveis com a finalidade de aumentar a riqueza dos investidores (sócios, acionistas). 
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Contabilidade
Áreas e Oportunidades em Finanças
 Serviços Financeiros: concepção, assessoria e entrega de produtos financeiros. Oportunidades em bancos e outras instituições financeiras, planejamento de finanças pessoais, de investimentos, etc.
 Administração Financeira: diz respeito às responsabilidades do administrador financeiro em uma empresa, onde pode desempenhar inúmeras atividades.
 Mudanças no ambiente econômico e regulatório elevaram a importância e complexidade das responsabilidades do administrador financeiro.
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Contabilidade
Conceito
Contabilidade é a ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza econômico-financeira que o afetam e estudando suas conseqüências na dinâmica financeira. 
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Contabilidade
Objetivos
Representar o Patrimônio das Entidades, demonstrando e analisando suas mudanças ao longo do tempo, através de registros, diagnósticos e prognósticos.
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Contabilidade
História
1º Período – História antiga ou Contabilidade Empírica (8000 anos atrás até 1202);
Registros antigos de fatos contábeis na Suméria, Egito entre outros povos antigos até o aparecimento de Leonardo Fibonaci, o Pisano, com seu livro ‘Liber Abaci’ (livro do ábaco).
2º Período – História Média ou da Sistematização da Contabilidade (1202 até 1494)
Formas sistemáticas de registro quando Frei Luca Paciolli publica o seu famoso ‘Tractus de Compulis et Scripturis’ (Contabilidade por Partidas Dobradas).
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Contabilidade
História
3º Período – História Moderna ou da Literatura da Contabilidade (1494 até 1840)
Centenas de obras pelo mundo de teor prático.
4º Período – História Comtemporâne ou Científica da Contabilidade (1840 até hoje)
Francisco Villa, em 1840, publica sua obra prima ‘La Contabilità Aplicatta alle Amministrazione Private e Pubbliche’
(segundo Prof. Federio Melis)
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Contabilidade
No Brasil
1850 – Código Comercial Brasileiro – obrigatoriedade da escrituração anual.
1902 – Primeira escola de contabilidade.
1931 – Regulamentação da profissão. 
1940 – Decreto nº 2627, a primeira Lei das Sociedades por Ações.
1946 – Criação do Conselho Federal de Contabilidade e suas regionais (CFC).
1972 – CFC publica o PCGA (Princípios Fundamentais de Contabilidade Geralmente Aceitos) em sua resolução No. 321. 
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Contabilidade
No Brasil
1976 – Lei 6404, a nova Lei das Sociedas por ações (em vigor). Criação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
1993 – Publicação CFC 750 estabelece os novos princípios fundamentais de contabilidade (em vigor)
1995 – Lei nº 9249 eliminação da correção monetária das demonstrações contábeis. 
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Contabilidade
No Brasil
2007 – Lei 11638/07 adequação da contabilidade brasileira as normas internacionais.
2008 – Medida Provisório 449/2008.
2009 – Conversão da MP anterior em Lei 11941 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm)
2010 – Adesão as regras do IFRS (Internacional Financial Report Standart)
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Contabilidade
Postulados
Constitui os ‘pilares da contabilidade’, pois são a base de toda a teoria contábil.
Entidade – Patrimônio é o objetivo da contabilidade. Sua diferenciação do patrimônio próprio com o patrimônio da entidade jurídica.
Continuidade – O processo contábil deve ser desenvolvido supondo que a entidade nunca terá fim.
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Contabilidade
Princípios Fundamentais
Entidade
Continuidade
Oportunidade
Registro pelo valor original
Atualização Monetária (revogado CFC 1282/10)
Competência
Prudência
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Contabilidade
Entidade
A Contabilidade é mantida para as Entidade; os sócios ou cotistas destas não se confundem, para efeito contábil, com elas ( entidades).
O interesse dos sócios, contabilmente falando, está segregado ao grupo determinado Patrimônio Líquido. Não se pode cria confusõesentre o que é da entidade e o que é dos sócios.
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Contabilidade
Princípio da Oportunidade
Mensurar e apresentar os componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
A sua falta faz a perda da sua relevância.
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Contabilidade
Princípio do registro pelo valor original
Inicialmente os registros do componentes do patrimônio devem ser feitos em moeda nacional e pelos valores originais.
Uma vez integrados os valores podem sofrer correção desde que atendam algumas recomendações.
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Contabilidade
Princípio da Competência
Os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
A apuração do resultado pode ser feita sob duas formas: contrapondo-se as receitas e despesas pelo regime de caixa, ou contrapondo-se as receitas e despesas pelo período de sua ocorrência ou de seu fato gerador.
Exemplo: a aplicação do Princípio de Competência: As despesas com salários são aquelas levantadas no mês em que os funcionários trabalharam, e não no mês em que foram pagos. Os salários de janeiro devem ser atribuídos a janeiro, e não a fevereiro, se pagos no 5ª dia útil. 
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Contabilidade
Princípio da Prudência
Produzir confiabilidade no processo. No caso de julgamento necessário às estimativas em certas condições de incerteza, não podemos superestimar os ativos e receitas e nem subestimar os passivos e despesas.
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Contabilidade
Convenções
São as normas e procedimentos que, delimitam, restringem a aplicação dos princípios quando existem várias opções.
Objetividade
Neutralidade da contabilidade nos seus registros. Para isso temos que ter documentos confiáveis. 
Por exemplo se você tem um documento original ou um laudo pericial deve-se escolher o mais objetivo, no caso, o documento.
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Contabilidade
Convenções – continuação
Materialidade
Não devemos perder tempo com registros irrelevantes do ponto de vista contábil, pois o controle pode ser mais oneroso do que os próprios valores registrados.
O exemplo clássico é o material de escritório que é consumido diariamente, podem ser contabilizados apenas pela diferença de estoque, no final do período contábil.
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Contabilidade
Convenções - continuação
Consistência
Os critérios não devem mudar frequentemente, pois prejudicam a análise dos demonstrativos contábeis. 
Quando houver necessidade de mudança é importante indicar nas notas explicativas.
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Contabilidade
Aplicação da Contabilidade
Industrial
Comercial e de Serviços
Custos
Hospitalar
Agrícola e da Pecuária
Instituições Financeiras
Pública
Autônomo (livro caixa)
Pessoas físicas com Atividade Rural (> 112 mil)
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Contabilidade
Aplicação da Contabilidade – cont.
Sociedades por ações
Constituída por estatuto social
Capital dividido em partes iguais (ações)
Sócios são os acionistas
-o estatuto deve conter: denominação, objetivo, sede, valor do capital, prazo de duração (em geral indeterminado), forma de administração, regra de partilha dos lucros e prejuízos, direitos do acionistas (voto, deliberações, deveres e obrigações)
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Contabilidade
A quem interessa a contabilidade
Empresa
Acionistas
Fornecedores
Bancos
Sindicatos
Órgão de Classe
Outros
Governo
Fornecedores
Concorrentes
Funcionários
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Contabilidade
A quem interessa a Contabilidade
Investidores: é através dos relatórios contábeis que identifica a situação econômico-financeira da empresa.
Fornecedores de bens e serviços: usam os relatórios para analisar a capacidade de pagamento da empresa compradora.
Bancos: utilizam os relatórios para aprovar empréstimos, limite de crédito Etc.
Governo: não só usa os relatórios com finalidade de arrecadação de impostos, como também para os dados estatístico, no sentido de melhor redimensionar a economia (IBGE).
Sindicatos: utilizam os relatórios para determinar a produtividade do setor, fator preponderante para reajuste de salários.
Outros interessados: funcionários (que saber se a empresa tem condições de pagar seu salário ou não), órgãos de classe, pessoas e diversos institutos, como CVM (Comissão de Valores Mobiliários), CRC (Conselho Regional de Contabilidade), concorrentes etc.
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Contabilidade
O contador
Os dados estão na forma bruta. Sua utilização prática acaba sendo prejudicada. Eles são coletados e registrados na contabilidade
As informações são dados processados (transformados) que atendem as necessidades específicas. São os relatórios contábeis. 
Exemplo: As notas fiscais são dados que processados geram informações como : faturamento, perfil de compradores etc.
O conhecimento é o ato ou efeito de abstrair idéia ou noção de algo. Constitui um saber. É a informação trabalhada. Este conhecimento permite tomar decisões para quem interessa a Contabilidade 
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Contabilidade
Pessoa física x Pessoa Jurídica
PF (pessoa física): é o ser humano, é todo indivíduo (sem qualquer exceção).
PJ (pessoa jurídica): é a união de indivíduos que através de um contrato (reconhecido por lei) formam uma nova pessoa, com personalidade distinta de seus membros. As PJ´s podem ter fins lucrativos (indústria, comércio...) ou não (cooperativas, associações culturais, religiosas)
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Contabilidade
Demonstrações Contábeis
Balanço Patrimonial (BP)
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados
Demonstrações de Origens e Aplicações de Recursos (Doar)
Demonstração das Mutações do PL (DMPL)
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Contabilidade
Demonstrações Contábeis
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
Demonstração do Valor Adicionado (CVA)
Orçamentos
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Contabilidade
Patrimônio
BENS – O que a empresa possui
DIREITOS – Valores a receber
OBRIGAÇÕES – Dívidas e contas a pagar
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Contabilidade
Classifique as contas abaixo:
Bancos Conta Movimento
Salários a pagar
Imóveis
Móveis e Utensílios
Duplicatas a pagar
Aluguéis a receber
Aluguéis a pagar
Semoventes
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Contabilidade
Qualitativo e Quantitativo
Qualitativo: é nome que será dado para identificar os bens, direitos e obrigações.
Quantitativo: o valor a ser atribuído. 
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Contabilidade
Bens
Definição: São as coisas capazes de satisfazer às necessidades humanas e suscetíveis de avaliação econômica são do tipo:
Materiais, são corpóreos e tangíveis. Exemplo: Veículo, imóveis, dinheiro....
Imateriais: são incorpóreos e intangíveis Exemplo: Marca, patentes
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Contabilidade
Bens
Continuação dos tipos de bens:
Imóveis: São vinculados ao solo. Não podem ser retirados sem destruição ou dano. Exemplo: casa, apartamento ....
Móveis: Podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas. Exemplo: máquinas, veículos, equipamentos, animais (semoventes)...
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Contabilidade
Direitos
Valores a ser recebidos de terceiros: Exemplo: Duplicatas a receber, Promissórias a receber, Aluguéis a receber...
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Contabilidade
Obrigações
São valores que a empresa tem que pagar a terceiros. Exemplo: Duplicatas a pagar, Salários a pagar, impostos a pagar...
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Contabilidade
Representação Gráfica
Patrimônio
ATIVO
PASSIVO
Bens
Direitos
Obrigações
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Contabilidade
Representação Gráfica
Balanço Patrimonial
ATIVO
PASSIVO
Bens
e
Direitos
Obrigações com Terceiros
e
Obrigações com Acionistas
ATIVO – PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO
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Contabilidade
Relatórios para Administração
Dados estatísticos diversos
Indicadores de produtividade
Desenvolvimento tecnológico
A empresa no contexto socioeconômico
Dados para o orçamento 
Projetos de expansão
Desempenho em relação aos concorrentes
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Contabilidade
Notas Explicativas
São complementos das demonstrações
Critérios de cálculo para obtenção de itens que afetam o lucro
Composição do capital social por tipo de ações
Ajustes de exercícios anteriores
Detalhes sobre obrigações de longo prazo
Mudanças substanciais em contas em relação aos anos anteriores.*
Contabilidade
Parecer dos auditores
Empresas de capital aberto, instituições financeiras e algumas outras empresas estão obrigadas a ser auditadas, ou seja, as Demonstrações Financeiras devem examinadas e analisadas por profissionais independentes (auditores). Eles informarão se as demonstrações estão em conformidades com os Princípios Fundamentais da Contabilidade e se há uniformidade em relação ao exercício anterior.
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Contabilidade
Demonstrações Financeiras
Balanço Patrinomial
Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados
Demonstração de Origem e Aplicação de Recursos
Notas Explicativas (complemento às demonstrações)
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Contabilidade
Balanço Patrimonial
ATIVO
PASSIVO
Bens 
 Máquinas
 Veiculos
 Estoques
 Dinheiro
Direitos
 Títulos a receber
 Duplicatas a receber
ATIVO – PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Obrigações
 Forncedores
 Salários a Pagar
 Empréstimos Bancários
 Impostos a pagar
Patrimônio Líquido
 Capital
 Subscrito
 Integralizado
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Contabilidade
Ativo
Conjunto de Bens e Direitos de propriedade da empresa. Indicam o destino (ou aplicações) dos recursos disponíveis da empresa. Proporcionam ganho a empresa. Exemplos
Prédios (próprios); Estoques de produtos; Contas a receber; máquinas e equipamentos.
Outros Ativos: Prédios alugados, arrendamento de veículos e equipamentos
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Contabilidade
Passivo
São as obrigações exigíveis da empresa. É considerado a origem dos recursos. Exemplos:
Empréstimos (bancos e financeiras); capital de terceiros; fornecedores (de mercadorias); funcionários (salários); governo (impostos).
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Contabilidade
Origens x Aplicações
Responda a pergunta:
No balanço patrimonial o Passivo mais o Patrimônio Líquido é a origem dos recursos e o Ativo é aplicação de recursos. Qual conclusão você pode chegar? Explique o porque?
Ativo > Passivo
Passivo < Ativo
Ativo = Passivo
 
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Contabilidade
Curto Prazo x Longo Prazo
O conceito geral é: curto prazo é considerar os direitos e obrigações até um ano e longo prazo acima de um ano.
CURTO PRAZO
LONGO PRAZO
31/12/X0
31/12/X1
X1
X2
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Contabilidade
Liquidez 
Liquidez é a capacidade de um ativo em se transformar em dinheiro.
Devemos notar que um bem quando é vendido rapidamente por ter sido precificado por um preço menor que o seu valor real não representa liquidez.
As contas contábeis são classificadas em ordem de liquidez (da maior para menor)
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Contabilidade
Classificação das Contas
Circulante (ativo e passivo)
Contas que estão em constantemente em giro (movimento). A sua conversão em dinheiro será no máximo até o próximo exercício social.
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Contabilidade
Classificação das Contas
Ativo não circulante (longo prazo)
Realizável a Longo Prazo
Investimentos
Imobilizado
Intangível
Passivo não circulante (longo prazo)
Patrimônio Líquido
== Contas que serão recebidas (ativo) ou pagas (passivo) após o exercício seguinte.
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Contabilidade
Classificação das Contas
Permanente (ativo)
São bens e direitos que não se destinam a venda e têm vida útil longa (para bens)
Normalmente tem baixa liquidez.
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Contabilidade
Classificação das Contas
Patrimônio Líquido
São os recursos dos proprietários da empresa (capital) que foi aplicado.
Conta os lucros, reservas e prejuízos que irão aumentar ou reduzir o total de investimentos.
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Contabilidade
Resumindo...
Ativo
Passivo e Patrimônio Líquido 
Ativo Circulante 
Compreende contas que estão constantemente em giro - em movimento, sua conversão em dinheiro ocorrerá, no máximo, até o próximo exercício social.
Ativo Não Circulante
	Realizável a Longo Prazo
Incluem-se nessa conta bens e direitos que se transformarão em dinheiro após o exercício seguinte.
Permanente
São bens e direitos que não se destinam a venda e têm vida útil longa, no caso de bens.
Investimento
	São as aplicações de caráter permanente que geram rendimentos não necessários à manutenção da atividade principal da empresa.
Imobilizado
	Abarca itens de natureza permanente que serão utilizados para a manutenção da atividade básica da empresa.
Diferido
	São aplicações que beneficiarão resultados de exercícios futuros.
Passivo Circulante 
Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas no próximo exercício social: nos próximos 365 dias após o levantamento do balanço.
Passivo Não Circulante
Exigível a Longo Prazo
Relacionam-se nessa conta obrigações exigíveis que serão liquidadas com prazo superior a um ano - dívidas a longo prazo.
Patrimônio Líquido
São recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o capital mais o seu rendimento - lucros e reservas. Se houver prejuízo, o total dos investimentos proprietários será reduzido.
Observação: há outras contas pertencentes ao balanço patrimonial que serão tratadas em momento oportuno.
ATIVO
PASSIVO
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Contabilidade
Ciclo operacional
Tempo para produzir seu estoques, vendê-los e receber os valores em caixa.
Exemplos:
- Supermercados – média 30 dias
- indústria naval- mais de um ano
- metalúrgica – acima de 90 dias
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Contabilidade
Capital de Giro
São os ativos e passivos circulantes (curto prazo) utilizados para operações diárias.
O Capital Circulante Líquido (CCL) é uma média de solvência. É o resultado do total de ativos circulantes menos o total de passivos circulantes.
CCL = Ativo Circulante – Passivo Circulante
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Contabilidade
Configurações CDG / CCL
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Contabilidade
Estratégias de Financiamento CCL
Risco e Lucratividade são associados ao CCL
A Lucratividade se refere a diferença entre receitas e custos gerados pelos ativos circulantes ou permanentes da empresa
O Risco neste caso se refere à insolvência ou a falta de capacidade de pagamentos
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Contabilidade
Estratégias de Financiamento CCL
Agressiva:A empresa financia suas atividades sazonais e parte das necessidades permanentes de fundos com fundos de curto prazo
 
Conservadora:O financiamento das atividades é quase todo através de fundos de longo prazo
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Contabilidade
Contas
Componentes patrimoniais:
Ativas = Bens e Direitos
Passivas = Obrigações e Patrimônio Líquido
Elementos de Resultado
Receitas
Despesas / Custos
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Contabilidade
Apuração do Resultado
A variação do Patrimônio Líquido tem por principais causas:
Investimento inicial de capital ou seu aumento/diminuição
Resultado entre receitas e despesas/custos
Receitas venda de bens e prestação de serviços, que aumentam o PL.
Despesas e Custos consumo de bens e uso de serviços, que dimuem o PL.
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Contabilidade
Resultado
Lucro  receitas > despesas / custos
Prejuízo  receitas < despesas / custos
Encaixe  entrada de dinheiro em caixa
Desencaixe  saída de dinheiro do caixa
Exercício Social  Espaço de tempo para apuração da situação patrimonial e econômica.
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Contabilidade
Diferença entre custos e despesas
Custo  são gastos no processo de produção, por exemplo, matéria-prima, mão-de-obra, energia elétrica... ou a aquisição de mercadorias para o comércio.
Despesas  consumo de bens ou serviços para obtenção de receitas.
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Contabilidade
Diferença entre despesa e ativo 
Ativo (investimentos): gasto que trará benefícios futuros para empresa.
Despesa: depois de ocorrida, não traz mais benefícios à empresa.
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Contabilidade
Razonete 
Representação das movimentações de cada conta contábil.
Conta do Ativo: 
Débito = aumenta
Crédito = diminui
 saldo devedor
Conta do Passivo e PL
Débito = diminui
Crédito = aumenta
 saldo credor
CONTA
DÉBITO CRÉDITO
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Contabilidade
Método das Partidas Dobradas
Para todo débito existe um valor de crédito de igual valor, e vice-versa.
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Contabilidade
Contas de Resultado
Contas de Despesas / Custos
Debita
Diminuem o PL
Contas de Receita
Credita
Aumentam o PL
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Contabilidade
ExercíciosEstruture o balanço patrimonial da Cia XYX em 31-12-X3 dados em milhares.
Caixa 1.800, fornecedores 4.000, capital social 10.000, máquinas 3.000, estoques 6.500, financiamentos a pagar de longo prazo 7.350, veículos 200, lucros acumulados 3.400, duplicatas a receber 3.400, salários a pagar 6.500, participação em outras empresas 7.320, contas a pagar 200, prédios 4.000, impostos a pagar no curto prazo 1.800, títulos a pagar no longo prazo 3.000, títulos a receber no longo prazo 10.000
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Contabilidade
ANALISES
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Contabilidade
Análise Horizontal
A análise horizontal das contas das demonstrações financeiras mostra as variações (representadas percentualmente) que ocorreram nos valores monetários, num determinado período de tempo (exercícios).
A análise horizontal enfatiza as modificações ou evoluções em cada uma das contas analisadas, em relação a uma demonstração básica (geralmente mais antiga), a fim de caracterizar tendências.
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Contabilidade
Exemplo
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Contabilidade
Análise Vertical
A análise vertical das contas das demonstrações contábeis mostra sua composição percentual e a participação de cada conta em relação a um valor adotado como base (100%).
É importante para avaliar a estrutura de composição dos itens e sua evolução no tempo.
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Contabilidade
Exemplo
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Contabilidade
Objetivos das análises
A Análise dos Demonstrativos Contábeis tem como objetivo avaliar as condições atuais (financeiras e econômicas) de uma determinada organização empresarial, fornecendo informações (por meio das análises) para a montagem de futuros cenários, observando seu comportamento como um instrumento gerencial para tomada de decisões, de forma que possam fornecer informações para a realização de um planejamento eficiente e consistente. 
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Contabilidade
Tipos de Análise
INTERNA: através da análise dos resultados financeiros das operações, verifica como os fundos disponíveis são aplicados e utilizados, como a empresa tem executado suas operações e como ela pode melhorar de acordo com o comportamento dos índices (evidencia o risco e o retorno da empresa). 
EXTERNA: a empresa fornece informações sobre a situação geral ao interessado; por exemplo; quando a empresa busca algo no mercado financeiro. Evidencia a liquidez da empresa tanto a curto como em longo prazo. 
Até mesmo os concorrentes querem comparar seus resultados empresariais e seus índices com os da empresa analisada (benchmarking); com vistas a balizar suas políticas em relação a uma empresa específica ou a média do mercado. 
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Contabilidade
Interesses das análises
Se a empresa tem ou não capacidade de pagar suas contas e duplicatas em dia (através da avaliação dos índices de Liquidez). 
Se a situação da liquidez (seja ela favorável ou desfavorável), vai perdurar por muito tempo ou se é passageira; quando a situação da liquidez for desfavorável, se há tendência para a reversão do quadro em pouco tempo (através da análise dos índices de Rentabilidade). 
Se, em situações inesperadas, terão ou não condições de levantar recursos junto a instituições financeiras, isto é, se o cliente encontra-se ou não em condições de endividamento saudável ou no caso complicado de comprometimento de ativos para pagamentos das dívidas. 
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Contabilidade
Interesses das análises
Apresentam tendências falimentares (pela análise dos índices de estrutura de Capitais). 
Tem-se ou não solidez financeira, isto é se o grau de liquidez apresentado permite a concessão de empréstimos vencíveis e em que prazo será passível os pagamentos (pela análise do índice de liquidez seca). 
Se a empresa possui garantias para oferecer caso algum credor exija seus direitos no momento de negociação da dívida. 
Se o comportamento do grau de endividamento tem se mostrado favorável ou não a uma recuperação da empresa, ou se ele denota um agravamento da tendência do aumento da dívida ou do exigível em longo prazo. 
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Contabilidade
Para quem interessa?
A análise das demonstrações contábeis é extremamente importante para as diversas partes interessadas numa boa gestão empresarial, a saber: 
Gestores, trabalhadores e as respectivas organizações: verificar informações relevantes para a gestão da empresa no que se refere à gestão dos ativos, no controle das dívidas e na situação do patrimônio, utilizando-as para a tomada de decisões. 
Credores: Bancos estão interessados em conceder créditos de curto ou de longo prazo e na saúde financeira da empresa; fornecedores desejam saber se a empresa terá condições de quitar as duplicatas. 
Estado: estabelecer políticas macroeconômicas e de previsão de arrecadação de tributos. 
Investidores e Acionistas: verificar se o capital investido trará retorno. 
Clientes: verificar a saúde da empresa que lhe fornece produtos. 
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Contabilidade
Análises Horizontal e Vertical
Para aprofundar a análise das demonstrações contábeis utilizam-se algumas técnicas. 
A primeira delas é a Análise Horizontal/Vertical, que permite conhecer pormenores das demonstrações contábeis que escapam à análise genérica através de índices. 
Exemplo 1: os índices podem informar que uma empresa está com alto endividamento; e a análise Horizontal/Vertical apontará o principal credor e coo se alterou a participação de cada credor nos últimos dois exercícios. 
Exemplo 2: os índices indicam que a empresa reduziu sua margem de lucro; e a análise Horizontal/Vertical apontará a que isso deveu-se, como por exemplo, por crescimento desproporcional das despesas administrativas) 
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Contabilidade
Análise Vertical
A Análise Vertical baseia-se em valores percentuais das demonstrações contábeis. 
Para isso se calcula o percentual de cada conta em relação a um valor-base. Por exemplo, calcula-se o percentual das contas do ATIVO em relação ao TOTAL do ativo. 
Mostra a importância de cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence. 
Através da comparação com padrões do ramo ou com percentuais da própria empresa em anos anteriores, permite inferir e já itens fora das proporções normais. 
O percentual de cada conta mostra sua real importância no conjunto
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Contabilidade
Análise Horizontal
A Análise Horizontal baseia-se na evolução da cada conta de uma série de demonstrações contábeis em relação à demonstração anterior ou em relação a demonstração mais antiga da série (em geral comparam-se os último três períodos). 
A EVOLUÇÃO DE CADA CONTA MOSTRA OS CAMINHOS TRILHADOS PELA EMPRESA E AS POSSÍVEIS TENDÊNCIAS 
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NOTAS EXPLICATIVAS
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Notas Explicativas
A legislação Brasileira e as regras de Contabilidade determinam informar: 
 Ramo de atividade da empresa, objeto social, localização, etc. 
 Sumários das práticas contábeis, com explicação resumidas dos critérios de avaliação dos estoques, ativo permanente, das aplicações financeiras, das exigibilidades, dos créditos, das provisões para retificações de ativos e do registro dos riscos e das contingências, dos critérios de apropriação de receitas e despesas, etc. 
 Detalhamento dos investimentos relevantes em outras empresas, com dados sobre nome, capital, patrimônio líquido, lucro líquido, porcentagem de participação, receitas e despesas intercompanhias, saldos a receber e a pagar e outras. 
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Notas Explicativas
 Reavaliações realizadas no exercício e seu tratamento contábil. 
 Ônus que gravem os ativos da empresa, garantias prestadas a terceiros, fianças, avais e outras contingências. 
 Detalhamento das dívidas de longo prazo, com o perfil quanto a épocas de vencimento, taxas de encargos, tipos de indexação. 
 Detalhamento do capital social quanto a número, espécies e classes de ações. 
 Ajustes de exercícios anteriores realizados no exercício. 
Eventos subsequentes à data do balanço que possam alterar significativamente a posição financeira e patrimonial futuras da empresa. 
 Detalhamentos de contasagrupadas no balanço (despesas financeiras, etc.) 
 Cálculo do lucro e do dividendo mínimo obrigatório. 
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Notas Explicativas
Parecer da Auditoria Independente: este parecer apresenta se foram ou não aplicadas as normas tradicionais da Auditoria Externa, quais demonstrações foram auditadas e o Parecer dos Auditores se tais demonstrações estão de acordo com os princípios contábeis em utilização no Brasil. 
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ÍNDICES
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Índices
Índice: é uma técnica de análise muito empregada, que apresentará a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Contábeis, com o objetivo de evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa. 
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Índices
Sempre que a análise for feita através de índices devemos levar em conta os seguintes aspectos: 
Os índices devem ser associados entre si, nunca considerados isoladamente, por isso um conjunto de índices pode evidenciar com mais exatidão determinada situação de uma empresa; 
A análise dos índices deve ser feita em uma série de períodos, pelo menos três; 
Os índices encontrados devem ser sempre comparados com índices-padrão de empresas de mesmo ramo de atividade e obviamente referentes a mesma base e período de análise; 
Cada empresa tem suas características próprias e, portanto, haverá certa alternância entre melhores e piores índices; 
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Índices
As empresas podem mudar seu modelo de gestão e assim, corromper a análise dos índices como, por exemplo, mudar a política de estocagem, ou de depreciação; 
Alguns índices podem apresentar diferenças grandes em relação aos padrões do setor de atividade da empresa indicando algum problema; é necessário, portanto, uma verificação adicional para isolar as causas da divergência na análise; 
Os efeitos de problemas como crise em determinado ramo ou setor, assim como a sazonalidade poderão levar a erros de abordagens e a decisões erradas;. 
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Índices
Ao realizar a análise por meio de índices devemos utilizar demonstrações financeiras auditadas, visto que muitas empresas podem maquiar seus demonstrativos levando a erros de análise; 
Os resultados de uma análise podem ser distorcidos pela inflação fazendo com que o ajuste necessário possa ser diferente dependo do ramo de atividade, da atuação da empresa no mercado ou até mesmo do seu “share” o que certamente destorce o custo e por conseqüência seu lucro; 
Dificuldade na obtenção de informações relevantes; dado a legitimidade das informações, prazos e datas de pagamentos e recebimentos, diversidade de critérios contábeis adotados, dificuldade na obtenção de índice-padrão. 
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RELAÇÃO ENTRE ANALISE HORIZONTAL E VERTICAL
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Relações entre AV e AH
Recomenda-se utilizar os dois tipos de análise conjuntamente. 
Não utilizar somente a análise horizontal encadeada, pois determinado item podem apresentar variação de 2.000% mas não se trata de item relevante dentro da demonstração contábil a que pertence 
As conclusões da análise vertical são complementadas pelas da análise horizontal 
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Conclusões
Indicar a estrutura do ATIVO e do PASSIVO, bem como suas modificações 
Análise Vertical: composição detalhada dos recursos tomados pela empresa, a participação dos capitais próprios e de terceiros, percentual de capitais de terceiros a curto e longo prazo, participação de cada um dos itens de capitais de terceiros (fornecedores, bancos, etc.) 
Análise Vertical: quanto por cento dos recursos totais foi destinado ao Ativo Circulante e ao Ativo Permanente. No Ativo Circulante, qual o percentual de investimento foi destinado a cada um dos itens principais (Estoques e Duplicatas a Receber). 
A Análise Vertical da empresa permite saber se a alocação dos recursos do Ativo é típica ou não para aquele ramo de atividade (comércio: maior investimento em AC do eu em AP) 
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Conclusões
Análise Vertical: a análise de cada item do Ativo permite detectar a política de investimento da empresa em relação a estoques, duplicatas, imobilizado; enquanto no Passivo permite visualizar a política financeira e obtenção de recursos. 
Análise Horizontal: crescimento do Ativo Permanente e Circulante e de cada um dos seus principais componentes; crescimento do Patrimônio Líquido comparativamente ao do Exigível Total; crescimento do PL mais Exigível a Longo Prazo em relação ao crescimento do Ativo Permanente; crescimento o Ativo Circulante em relação ao crescimento do PC; verificação de quanto cada balanço da série contribuiu para a variação final obtida entre o primeiro e o último balanço. 
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Conclusões
Análise Vertical: a maior utilidade desta análise é para a Demonstração do Resultado. Toda a atividade de um empresa gira em torno das vendas e são elas que determinarão o que a empresa pode consumir em cada item de despesa. Assim, as vendas são igualadas a 100 e todos os demais itens têm seu percentual calculado em relação às vendas. Esse controle é extremamente útil, quando se lembra que o percentual de lucro líquido em relação a Vendas costuma ser muito pequeno (em SP, na década de 80, o índice médio era de 1,2% no comércio e de 3,1% na indústria). Por isso, o percentual de qualquer item da Demonstração de Resultado em relação a Vendas é indesejável. 
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ÍNDICES DE LIQUIDEZ
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Índice de Liquidez
Os índices de liquidez mostram a base da situação financeira da empresa. 
Através dos índices de liquidez, onde são confrontados os Ativos Circulantes com as Dívidas, é possível medir quão sólida é a base financeira da empresa. 
Uma empresa com bons índices de liquidez tem condições de ter boa capacidade de pagar suas dividas. Entretanto, é recomendado que a análise de liquidez seja desenvolvida de modo integrado, utilizando todos os indicadores financeiras para melhor interpretar a folga financeira da empresa. 
Os principais índices que medem a liquidez da empresa são descritos a seguir. 
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Índice de Liquidez
LC – Liquidez corrente
LS – Liquidez seca
LG – Liquidez geral
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Índice de Liquidez
De uma maneira geral, quanto maior a liquidez, melhor a situação financeira da empresa.
Entretanto o alto índice de liquidez não representa, necessariamente, boa saúde financeira, pois nem sempre a empresa consegue realizar seus ativos com a velocidade exigida pelas obrigações.
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Índice de Liquidez
Por paradoxal que possa parecer, uma empresa pode ter alto índice de liquidez e, simultaneamente, apresentar problema de liquidez. Acompanhe o raciocínio. Ela pode ter a solvência expressa pelo índice, ou seja, se realizar o ativo, terá condições de honrar os compromissos registrados no passivo.
Esse ativo, entretanto, pode conter mercadorias estocadas por períodos elevados, contas a receber em atraso, duplicatas incobráveis, ou seja, poderá ter dificuldades em dispor dos recursos necessários para honrar os compromissos nos vencimentos.
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Liquidez corrente
É um dos índices mais conhecidos. Indica quanto a empresa poderá dispor em recursos de curto prazo (AC) que são: disponibilidades, clientes, estoques... Para pagar suas dívidas de curto prazo (PC) que são: fornecedores, empréstimos, contas a pagar.
 AC
LC = --------
 PC
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Liquidez corrente
O índice com valor maior que 1, representa a princípio que a empresa tem capacidade de pagamentos de suas dívidas de curto prazo.
O índice com valor menor que 1, representa a princípio que a empresa não possui capacidade de saldamento de suas dívidas de curto prazo.
 AC
LC = --------
 PC
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Liquidez corrente
Por exemplo, se tivermos um resultado igual a 1,5 significa que a cada real de obrigações de curto prazo, a empresa dispõede R$ 1,50 aplicados em bens e diretos de curto prazo.
 AC
LC = --------
 PC
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Liquidez seca
Mais rigorosa para medida de liquidez. Indica as disponibilidades em recursos circulantes, sem vender seus estoques, para fazer frente às obrigações de curto prazo. 
 AC - Estoques
LS = ---------------------
 PC
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Liquidez seca
 AC - Estoques
LS = ---------------------
 PC
O índice com valor maior que 1, representa a princípio que a empresa não depende da venda do seu estoque para pagamentos de suas dívidas de curto prazo.
Por exemplo, uma liquidez seca igual a 2,5 indica que a empresa dispõe de R$ 2,50 para honrar cada real de obrigações de curto prazo, sem depender da venda do seu estoque.
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Liquidez seca
 AC - Estoques
LS = ---------------------
 PC
Lembrando que existem alguns autores que recomendam comparar somente disponibilidades e clientes com as obrigações de curto prazo. Outros excluem, além do estoques, todas a contas que não representam entrada efetiva de recursos da empresa como: despesas antecipadas, impostos a compensar, adiantamento a funcionários entre outras. Em qualquer fórmula utilizada o importante é entender a relação expressada pelo índice.
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Liquidez geral
 AC + ARLP
LG = ---------------------
 PC + PELP
A liquidez geral representa a capacidade de pagamento de todo o passivo exigível da empresa. 
Lembrando que:
 ARLP é Ativo Realizável a Longo Prazo 
 PELP é Passivo Exigível a Longo Prazo
 AC é o Ativo Circulante
 PC é o Passivo Circulante
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Liquidez geral
 AC + ARLP
LG = ---------------------
 PC + PELP
O valor de referencia do índice é 1, ou seja, quando o valor for maior que 1 representa que a empresa dispõe de recursos suficientes para pagamento de todas as dívidas da empresa (de curto e longo prazo).
Quando o valor for menor que 1 representa que a empresa não dispõe de fundos suficientes para liquidar suas dívidas tanto de curto como de longo prazo.
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Ativo
O Ativo é partilhado em grupos por graus decrescentes de liquidez:
		Ativo Circulante
		Realizável a Longo Prazo
		Ativo Permanente
Após a Lei 11638/07
		Ativo Circulante, composto por Disponível, Bancos contas movimentos, Clientes, Estoques e outros.
		Ativo Não – Circulante composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
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Passivo
Assim como o Ativo, o Passivo é partilhado em grupos por graus decrescentes de liquidez:
			Passivo Circulante
			Exigível a Longo Prazo
			Patrimônio Liquido
Após a Lei 11638/07
			Passivo Circulante
			Passivo – Não Circulante e
			Patrimônio Liquido, dividido em Capital Social, Reservas de Capital, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Lucros/Prejuízos Acumulados.

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