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Doenças Genéticas de Bulldogs

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Doenças Genéticas de Bulldogs 
 Muitos bulldogs são geneticamente predispostos a Foliculite Superficial. 
A foliculite bacteriana, um tipo de piodermite canina, é uma dermatite, ou seja uma infecção da pele. As bactérias causadoras pertencem ao gênero Staphylococcus.
Este problema dermatológico é muito comum em cachorros, pois é uma das dermatopatias mais comuns. Esta doença pode afetar tanto cachorros de raça, vira-latas, de qualquer idade ou sexo.
A piodermite bacteriana, também chamada de foliculite superficial é habitualmente secundária, ou seja, consequente a outros problemas do cachorro. O agente mais usualmente envolvido nesta infeção é o Staphylococcus pseudointermedius que é um micro-organismo oportunista, ou seja, aproveita-se da debilidade do sistema imunológico do cachorro. Este organismo faz parte da flora normal do cachorro, o problema é quando o sistema imunitário do cachorro está comprometido e este organismo se aproveita da situação e se reproduz mais do que o normal. É a proliferação exagerada deste organismo que vai alterar a pele do cachorro e originar a infecção bacteriana. 
Ectrópio Palpebral
 O Ectrópio é a virada da pálpebra para fora, ou seja, ocorre o afastamento da pálpebra em relação ao olho. Essa condição é mais encontrada em animais senis, porém existem relatos em que animais jovens podem ser acometidos. Existem raças que são predispostas ao aparecimento desse problema, como o Bulldog, Basset Hound, Cocker Spaniel, Dachshund, entre outras raças de cães.
Ocorre a flacidez do músculo palpebral, levando a um arreamento da pálpebra inferior do animal. Outra causa também muito encontrada é o erro cirúrgico do Entrópio. Existem casos em que o cirurgião, no momento da correção do entrópio (pálpebra virada em direção do olho), faz uma incisão errada, levando o animal a um quadro de Ectrópio. Os cães que são de raças predispostas tende a apresentar essa condição de origem genética.
Entrópio Palpebral 
Esta má-formação manifesta-se por uma inversão para dentro do bordo palpebral. Pode afetar tanto a pálpebra superior como a inferior. As pestanas ou os pêlos (a pálpebra inferior do cão não tem pestanas) em contato permanente com a córnea, irritam-na, provocando um lacrimejar constante
O entrópio pode ser congênito, reflexo ou adquirido
Triquíase
 Faz com que os cílios se voltem para dentro, em direção aos olhos.
Distiquíase
Consiste de cílios extras que crescem a partir de folículos anormais na borda interna da tampa. 
Lábio leporino
 É uma abertura anormal na região do lábio e/ou do "céu da boca". Trata-se de uma anomalia congênita que ocorre pelo não fechamento dos folhetos embrionários do feto durante a gestação. 
Quando ocorre na região dos lábios e no "céu da boca", recebe o nome de fenda lábio-palatal.
Palato Mole Alongado 
Todos os Cães braquicefálicos tem o palato mole alongado. Porem, em uma parcela deles, este alongamento causa mal estar e diminui a qualidade de vida promovendo ronco, falta de ar e desmaios. 
Os animais acometidos podem apresentar concomitante às anormalidades do palato, estenose das narinas e eversão de sáculos laríngeos compreendendo a Síndrome Braquicefálica, alem de aumento de tonsilas, edema na mucosa faríngea, hipoplastia traqueal e vários graus de colapso laríngeo, contribuindo para a gravidade do desconforto respiratório. O prolongamento aumenta a pressão negativa na nasofaringe e laringe, causando progressivo aumento desta porção do palato mole.
Defeitos da válvula mitral 
A insuficiência ocorre quando, sem motivo algum aparente, passa-se a formar placas na válvula, impedindo seu fechamento corretamente. Assim, o sangue volta para o átrio e é a partir disso que o problema começa a surgir.  Para conter a perda de sangue, o coração passa a bombear mais, aumentando de tamanho e dilatando-o. Em curto prazo, o pet não irá sentir sintoma algum, mas posteriormente pode se transformar em insuficiência cardíaca congestiva.
Estenose Pulmonar
é uma doença cardíaca congênita (DCC) caracterizada por obstrução dinâmica ou fixa do trato de saída do ventrículo direito. A estenose pulmonar vem referida como sendo a terceira DCC mais diagnosticada no cão, havendo, no entanto estudos mais recentes classificam-na como a segunda mais comum ou até a primeira. A forma de estenose pulmonae mais comum é a valvular, provando-se ter uma base hereditária poligénica em beagles e pensando-se ter um caracter autossómico recessivo em golden retrievers. As raças mais afetadas pela EP são o bulldog inglês, bulldog francês, boxer, pitbull, schnautzer entre outras.
Doença de Von Willebrand 
É uma doença hereditária do sangue e também a mais comum em cães. Ela é causada por deficiência de proteínas que são necessárias para a formação de plaquetas que ajudam no encerramento dos vasos sanguíneos danificados. Como resultado, o animal sangra profusamente e, por vezes, até mesmo leva à morte sangra. A hemorragia ocorre normalmente nas membranas mucosas da bexiga, da vagina, do nariz ou oral. Infelizmente, esta doença não tem cura.

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