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CURSO: Licenciatura em Letras Português POLO DE APOIO PRESENCIAL: Polo São Paulo Consolação SEMESTRE: 1º Semestre COMPONENTE CURRICULAR / TEMA: LPORT I – Aula 3 – Sintetize NOME COMPLETO DO ALUNO: Fernanda Martins Pereira Machado TIA: 18504175 NOME DO PROFESSOR: Liliane B. O. Delorenzi Percurso cronológico da história externa da língua portuguesa A língua portuguesa é uma língua mutável que foi modificada diversas vezes e ainda hoje se modifica caminhando para uma língua autônoma, se distanciando cada vez mais de sua língua matriz. Para realizar a ordem cronológica da historia externa da língua portuguesa precisamos voltar a fatos muito antigos, recuar seis mil anos. Entre 4000 e 3500 a.C: Indo-europeu, a língua-avó do português falado por um povo que migrou do norte do mar Negro em direção às planícies do Danúbio. O indo-europeu é a maior família de línguas do mundo, abrigando 60 delas, faladas por 1,7 bilhão de indivíduos, entre falantes nativos e não nativos. Entre 700 a.C e 600 d.C: Latim, língua derivada do ramo itálico do indo-europeu, falado inicialmente na região do Lácio, na península itálica. Entre 218 a.C e 19 a.C, o latim foi levado à península ibérica, em que implantaria apenas por voltado ano 400 d.C. Entre os séculos VII e IX d.C: O latim vulgar dá surgimento ao romance, estágio linguístico que anuncia o desaparecimento do latim e o surgimento das línguas românticas, entre elas o português. Entre os séculos IX e XIII: O romance do noroeste da península ibérica da origem ao galego-português, posteriormente português A partir do século XV: As mudanças vêm ocorrendo desde o início da colonização do Brasil. Em 1500, conforme pesquisadores apresentam, existia cerca de 5 milhões de indígenas que viviam aqui, distribuídos em mais de 1,5 mil povos totalizando aproximadamente mil línguas. 1580 – Começa a ser registrada a língua geral paulista, difundida por padres jesuítas e bandeirantes. Surgem registros da língua geral Amazônica e do dialeto de Minas Gerais. 1759 – Promulgada, por Marquês de Pombal, a Lei impondo o uso da Língua Portuguesa. 1808 – Com a chegada da família real, são criadas escolas, bibliotecas e gráficas, e com elas, revistas e jornais. 1850 – Com a chegada, em grande número, dos imigrantes europeus, ocorre o incentivo às transformações no idioma através da introdução de diversos estrangeirismos. 1904 – Gonçalves Viana publica em Portugal a ortografia nacional, contendo a proposta simplificada da ortografia. 1911 – Ocorre a primeira reforma ortográfica em Portugal. 1922 – Semana de Arte Moderna leva o português informal para as artes. Com o advento do rádio e o crescente processo de urbanização as variedades linguísticas se misturam. 1931 – Academia Brasileira de Letras e a Academia de Ciências de Lisboa assinam um acordo para unificação das ortografias. 1934 – A constituição brasileira revoga o Acordo de 1931 e usa a ortografia anterior como forma de protesto; tornando, assim, aquela ortografia optativa. 1943 – Ocorre a primeira reforma ortográfica no Brasil. 1945 – Data da última reforma ortográfica realizada em Portugal. 1971 – Ocorre a segunda reforma ortográfica no Brasil. 1986 – Reunião dos setes países lusófonos no Rio de janeiro. 1990 – Com a presença de tecnologias nas casas, como TV e internet, não se constata mais isolamento linguístico e surge uma nova linguagem, mais rápida e utilizada por internautas, o que promove novo começo para as negociações. Elabora-se o Acordo Ortográfico Simplificado entre Brasil e Portugal. 1995 – O Congresso Nacional aprova o texto sobre as novas regras da ortografia, mas sua implantação fica “na gaveta”, esperando aprovação de Portugal. 2004 a 2006 – Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe ratificam o acordo de unificação, faltando apenas três países assinarem para validá-lo. 2008 – Portugal aprova o Acordo Ortográfico. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, definiu 1º de janeiro de 2009 a data oficial para a nova grafia entrar em vigor no país; sendo permitido até 31 de dezembro de 2012 as duas grafias.
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