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POLO GAMA COSME ALAN MARTINS GALVÃO ONG em Apoio ao Deficiente por meio das Tecnologias Assistivas Brasília 2018 POLO GAMA COSME ALAN MARTINS GALVÃO ONG em Apoio ao Deficiente por meio das Tecnologias Assistivas Trabalho apresentado ao Curso Superior Técnico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, como parte dos requisitos para aprovação na disciplina de Projeto Integrado Multidisciplinar II. Brasília 2018 Sumário INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 1. AÇÕES NO BRASIL .................................................................................... 5 2. OBJETIVOS ................................................................................................. 6 3. INCLUSÂO DIGITAL.................................................................................... 7 4. SISTEMAS ................................................................................................... 9 5. CANAL DE COMUNICAÇÂO ....................................................................... 9 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 10 Bibliografia........................................................................................................ 11 4 INTRODUÇÃO Este artigo acadêmico tem como objetivo principal apresentar os conceitos e práticas de tecnologias assistivas, demonstrada a partir de uma de uma ONG (Organização Não Governamental) sem fins lucrativos, na qual se dedica em suma a fornecer acessibilidade e inclusão digital à portadores de necessidades físicas e ou intelectuais, sejam elas, crianças, jovens ou adultos. Por meio de aplicações e sistemas, estratégia de comunicação, foco no público alvo e ferramentas de comunicação a referida ONG fará a apresentação de suas tecnologias assistivas e os desenvolvimentos necessários para atingir os objetivos de inclusão digital1. Tecnologia Assistiva - TA é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover vida independente e inclusão. (BERSCH & TONOLLI, 2006). De forma mais abrangente podemos dizer que uma tecnologia assistiva é qualquer recurso que amplia ou concede uma habilidade. Como definido na ISO 9999/20022 as tecnologias assistivas estão definidas em classe, subclasse e detalhamento da classificação, o nível mais geral de classificação tem onze classes de modos assistivos, respectivamente, para: • Tratamento médico pessoal; • Treinamento de habilidades; • Órteses e próteses; • Proteção e cuidado pessoal; • Mobilidade pessoal; • Cuidados com o lar; • Mobiliário e adaptações para residências e outras edificações; • Comunicação e informação; • Manuseio de objetos e Equipamentos; • Melhorias ambientais, ferramentas e máquinas; • Lazer; O texto está limitado apenas comunicação e informação, objetivando utilizar dos conceitos de tecnologias assistivas para demonstrar como um sistema ou 1 Inclusão digital consiste em disponibilizar para todos os cidadãos, de modo igualitário, a oportunidade de ter acesso às tecnologias de informação e comunicação (TIC's). 2 ISO 9999/2002 pode ser encontrada em: <https://www.sis.se/api/document/preview/902946/> 5 equipamento pode não só melhorar, mas até mesmo mudar a vida cotidiana para pessoas portadoras de necessidades especiais 1. AÇÕES NO BRASIL A Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da Republica – SEDH/PR, em 16 de novembro de 2006, por meio da portaria nº 142, criou o Comitê de Ajudas Técnicas – CAT, reunindo diversos grupos de especialistas do setor para definirem os conceitos, propostas governamentais, estruturas e diretrizes da área do conhecimento e ainda parcerias entre órgãos públicos e sociedade civil a respeito do assunto A partir de várias referenciais internacionais o CAT - aprovou, em 14 de dezembro de 2007, o conceito brasileiro de Tecnologia Assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social". (BRASIL - SDHPR. – Comitê de Ajudas Técnicas – ATA VII). De acordo com a página eletrônica3 do governo federal sobre o assunto existem cerca de quarenta e cinco milhões de pessoas com algum tipo de deficiência no Brasil, contudo tem investido cada vez mais, custeando grupos de pesquisa, catalogando produtos produzidos e liberando bolsas para pesquisas nessa área. 3 Pagina do governo federal, disponível em: <http://www.brasil.gov.br/editoria/educacao-e- ciencia/2015/09/tecnologia-assistiva-no-brasil/view> 6 Figura 1 - Propaganda do Governo Federal sobre TA. 2. OBJETIVOS A ONG sem fins lucrativos de que falamos acima se refere a fictícia Fundação Galvão, na qual tem como objetivo a inclusão social e principalmente a digital para pessoas com algum tipo de deficiência seja física ou intelectual por meio de tecnologias assistivas, recursos adquiridas por intermédio de parcerias com industrias, governo, universidades e o seu próprio polo de pesquisa patrocinado por doações concedidas pelo governo e sociedade em geral. Figura 2 - Logo fictício para Fundação Galvão 7 3. INCLUSÂO DIGITAL Na tentativa de garantir ou proporcionar a todas as pessoas com algum tipo de deficiência o acesso as tecnologias de informação e comunicação (TIC’S). Tendo como base a aprendizagem por meio de cursos de informática, aproximando os indivíduos portadores de necessidades especiais a um passo mais perto da inclusão digital, uma chance para aqueles que principalmente tem restrições principalmente financeiras e ou dificuldade de acompanhamento nas aulas de uma instituição comum, seja pela metodologia aplicada ou com instrumentos de ensino inadequados a cada tipo de necessidade. Por meio de teclados adaptados é possível fazer a diferença para muitas pessoas com uma vasta gama de dificuldades diferentes, como teclados com adaptações em braile Figura 3 - Teclado braile Figura 4 - Teclado braile para PC São várias as possibilidades abaixo um exemplo de teclado colmeia, para ser utilizado por intermédio de uma órtese4 tubular que tem como principal diferencial um sistema temporizador, já que as pessoas que necessitam desse tipo de aparelho tem 4 Órtese é qualquer aparelho externo usado para imobilizar ou auxiliar os movimentos dos membros ou da coluna vertebral. 8 espasmos musculares, e com isso é possível que ao pressionar uma tecla acabe acertando uma outra tecla indesejada, assim o usuário tem a chance de pressionar a tecla correta sem ter usar o “backspace”5. Figura 5 - Exemplo de teclado colmeia Com o apoio dos mais variados tipos e modelos de “mouse”6 a serem utilizados para as respectivas dificuldades de movimento. Figura 6 - Exemplos de mouse para assistência em TA 5 Botão doteclado QWERT utilizado para retroceder e ou apagar itens digitados, agindo no sentido da direita para a esquerda. 6 Dispositivo de entrada dotado de um a três botões, que repousa em uma superfície plana sobre a qual pode ser deslocado, e que, ao ser movimentado, provoca deslocamento análogo de um cursor na tela, permitindo ao usuário comandar a execução de determinadas ações. 9 4. SISTEMAS Todo o aparato tecnológico não seve de muita utilidade sem um apoio computacional adequado, baseado em sistemas específicos para cada atividade ou dificuldade apresentada, sendo assim a Fundação Galvão tem como por meta atingir esse seguimento da informática, gerindo o seu próprio centro de pesquisa e desenvolvimento de sistemas para tecnologias assistivas, no passo em que ao mesmo tempo em que ensina seus alunos a programar os mesmo são encorajados a desenvolver com usas ideias e experiencias do dia-a-dia, expondo suas maiores dificuldades e transformando-as em oportunidades de melhoramento e aperfeiçoamento de habilidades físicas ou intelectuais. Exemplo são os sistemas como o Eyemax, em que são rastreados os movimentos dos olhos e um cursor em tela e a partir de várias opções de palavras e objetos podem ser acionados por um piscar de olhos, sistema ficou mais conhecido pelo seu usuário mais ilustre o físico teórico Stephen Hawking, com um diferencial que além de escrever o sistema ainda pode ser executado como fala, sendo o principal meio de comunicação do cientista e que também era usado em suas aulas na Universidade de Cambridge localizada no Reino Unido. Figura 7 - Tela sistema seguidor de olhos 5. CANAL DE COMUNICAÇÂO A Fundação Galvão tenta por meio dos mais variados canais de comunicação difundir a ideia e suas propostas bem como também corroborar seu quadro de assistentes doadores. Na atualidade é com facilidade que qualquer pessoa pode se apresentar no meio digital, porem num mundo em que todos podem e são vistos, é 10 levantado a questão de como se sobressair em meio da multidão digital, buscar sempre um marketing positivo. Pensando nessas questões a Fundação Galvão usa de quase todos os meios que em acesso como redes sociais, site oficial, atendimento por telefone e on-line, broadcast7 de vídeo em sites como o YouTube e em um de seus inúmeros aplicativos para “smartphones”. Sendo um importante canal o “press realese” destinado a jornais e revistas com a ideia própria da instituição. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS A deficiência física e intelectual sempre foi uma realidade mundial, mas em outrora nada se fazia a respeito, deixando os menos afortunados a seu próprio destino, porem hoje temos a oportunidade e a vontade de fazer a diferença transformando a vida daqueles que necessitam, seja um equipamento, o projeto de uma órtese ou prótese, um código de um programa, a habilidade de ensinar ou conhecimento são alguns pequenos exemplos de como coisas pequenas podem não só melhorar como em muitos casos até mudar a vida de muitas pessoas portadoras de necessidades especiais. 7 É um método de transferência de mensagem para vários receptores simultaneamente. 11 Bibliografia Bersch, R. (2017). Introdução À Tecnologia Assistiva. Tecnologia e Educação, 20. Brasil. (26 de ago de 2010). Governo do Brasil. Acesso em 15 de mai de 2018, disponível em Tecnologia assistiva ajuda a melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência: http://www.brasil.gov.br/editoria/educacao-e- ciencia/2010/08/tecnologia-assistiva Brasil. (25 de set de 2015). Governo do Brasil. Acesso em 16 de mai de 2018, disponível em Tecnologia assistiva no Brasil: http://www.brasil.gov.br/editoria/educacao-e-ciencia/2015/09/tecnologia- assistiva-no-brasil/view Brasil, S. P. (2009). Tecnologias Assistivas. Brasília: Corde. Reis, L. G. (2012). Produção de monografia: Da teoria a prática (4ª ed.). Brasília: Senac. Silveira, A. (12 de out de 2013). Teclado colmeia e a órtese tubular. Acesso em 10 de mai de 2018, disponível em Teclado colmeia e a órtese tubular: http://darthandrey.blogspot.com/2013/10/teclado-colmeia-e-ortese- tubular.html STARDARDIZATION, I. O. (2002). ISO 9999: Technical aids for persons with disabilities — Classification and terminology. Suíça: ISO. Acesso em 18 de mai de 2018, disponível em https://www.sis.se/api/document/preview/902946/
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