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TESTES FUNCIONAIS

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TESTES FUNCIONAIS
Profa. Ms. Joseani Ceccato
Introdução
• A avaliação pré temporada ou avaliação pré participação são
caracterizadas por uma série de testes escolhidos de acordo com as
necessidades da equipe e da modalidade esportiva para identificar as
condições de saúde dos atletas antes dos treinamentos iniciarem.
• Alguns atletas tem uma perspectiva negativa do processo de
avaliação, pois acreditam que esse tem a finalidade de detectar
anomalias e impedi-lo de participar do esporte.
• O objetivo é avaliar a saúde e o nível de condicionamento físico dos
atletas. Está relacionada ao programa de prevenção de lesões nos
atletas.
Objetivos
• Estabelecer o perfil de base do atleta e melhorar o planejamento dos
treinamentos.
• Identificar fatores biomecânicos que possam predispor o atleta a
lesões musculoesqueléticas.
• Possibilitar aos profissionais da saúde a oportunidade de identificar
condições tratáveis que possam interferir ou prejudicar a participação
do atleta.
• Planejar intervenções que levem à melhora do desempenho.
O planejamento e a realização da avaliação pré
temporada deve ser prioridade no calendário das 
equipes, já que as lesões do aparelho 
musculoesquelético podem resultar no aumento dos 
custos financeiros e na interrupção precoce na carreira 
de talentos esportivos.
Planejamento da avaliação pré temporada
• Passo 1: Identificar a incidência e a severidade de lesões no esporte
• Passo 2: Estabelecer a etiologia e o mecanismo de lesão
• Passo 3: Introduzir medidas preventivas
• Passo 4: Avaliar a efetividade dos programas preventivos por meio da análise de 
incidência de lesões (retornar ao passo 1)
APP
PREVENÇÃO
( Van Mechelen)
Planejamento da avaliação pré temporada
Todos os testes devem ser treinados pelos avaliadores para aumentar
o nível de confiabilidade e reprodutibilidade inter-examinador e intra-
examinador.
Reprodutibilidade inter-examinador: habilidade de um teste em
produzir resultados consistentes, quando aplicados por examinadores
diferentes na mesma amostra avaliada.
Reprodutibilidade intra-examinador: habilidade de um teste em
produzir resultados consistentes, quando aplicados pelo mesmo
examinador, na mesma amostra avaliada, em momentos ou períodos
diferentes.
Índice Kappa (k)-
Reprodutibilidade/Confiabilidade
Kappa Concordância
<0,00 Nenhuma
0,00 – 0,20 Fraca
0,21-0,40 Sofrível
0,41-0,60 Regular
0,61-0,80 Boa
0,81-0,99 Ótima
1,00 Perfeita
• Para garantir a adesão da comissão técnica e dos atletas, o tempo de
avaliação não deve ser excessivo (máximo 1 hora).
• Passar os resultados para comissão e atletas após analisar os
resultados.
• Não existe uma avaliação pré temporada ideal para todos os esportes.
O fisioterapeuta deve identificar fatores biomecânicos específicos do
esporte e analisar os fatores de risco de lesão para determinado
esporte.
Características que aumentam o risco de 
lesão
• ADM reduzida
• Assimetria anatômica
• Estabilidade insuficiente do CORE
• Reduzido controle neuromuscular
1° passo: 
conhecer a 
biomecânica do 
esporte
2° passo: 
principais lesões
3° passo: 
selecionar os 
testes
4° passo: 
interpretar os 
resultados
5° passo: 
transmitir 
informação para 
comissão técnica 
e atletas
6° passo: aplicar 
programa de 
prevenção e 
sugestões para 
preparação física
8° passo: 
reavaliar
TESTES FUNCIONAIS
Step Down
Tem como objetivo avaliar de forma global a estabilidade dinâmica do
membros inferiores e tronco. Esse teste informa o comportamento da
articulação do joelho em situações funcionais (valgo de joelho), da
pelve (desnível pélvico acentuado) e compensações do tronco
(rotação e flexão lateral) para execução de uma tarefa que impõe
demanda ao sistema.
STEP DOWN
Anterior Step Down Lateral Step Down
Procedimentos
• O avaliador posiciona uma marcação na tuberosidade da tíbia do
membro inferior testado e outra sobre a borda anterior do step de 20
cm de altura.
• Posiciona-se o paciente em pé sobre o step, com o segundo dedo do
pé alinhado à marcação da borda anterior do step.
• O avaliador se coloca a uma distância de três metros do step e
posiciona a câmera de vídeo a uma altura de aproximadamente um
metro e meio (1,5 m).
Instruções
• Posicionar as mãos sobre a pelve com os indicadores sobre as EIAS.
• Solicita-se ao paciente realizar seis tentativas de descida em direção
anterior ou lateral do step (tocar o calcanhar no chão sem descarga
de peso), de modo que atinja uma ADM de flexão de joelho em torno
de 60°.
• A primeira tentativa é de familiarização e as cinco restantes são
filmadas. Em seguida, repete-se o mesmo procedimento com o outro
membro inferior.
Análise
Critério Interpretação Score
Membros Superiores Remover os dedos da cintura 1
Alinhamento do tronco Inclinar o tronco em alguma direção 1
Inclinação da pelve Perder a horizontalidade da pelve 1
Posição do joelho TAT medial ao 2° dedo 1
Posição do joelho TAT medial a borda do pé 2
Equilíbrio no apoio Sujeito apoia a perna não testada ou pé 
oscilando de lado a lado
1
Piva e col.
Análise
• 0 a 1- Boa qualidade do movimento
• 2 a 3- Moderada qualidade do movimento
• 4 a 5- Pobre qualidade do movimento
• Teste positivo: Necessidade de reforçar grupos musculares
estabilizadores da pelve, joelho e tornozelo (com ênfase em rotadores
externos, abdutores e extensores de quadril, quadríceps,
isquiostibiais, planti e dorsiflexores.
Lunge Test
• Objetivo de avaliar a mobilidade de tornozelo.
• Validado para tendinopatia do tendão patelar.
• Além de ser mais específico, por ser realizado em CCF, alguns
trabalhos já mostraram que o teste de Lunge tem uma maior
confiabilidade intra e inter-examinador quando comparado a
goniometria.
Procedimentos
1- Paciente está de frente para a parede com cerca de 10 cm entre os pés e a mesma;
2- Desloca posteriormente a perna contralateral ao lado que será avaliado;
3- Dobrar o joelho da perna que ficou à frente até tocar na parede (mantendo o 
calcanhar no chão);
4- Se o paciente não conseguir tocar o joelho na parede sem o calcanhar sair do solo, 
mova o pé mais perto da parede e em seguida repita o movimento;
5- Se o joelho tocar facilmente a parede sem o calcanhar sair do solo, mova o pé mais 
para longe da parede e em seguida repita o movimento;
6- Repita o passo 5 até o paciente conseguir tocar de forma simples o joelho na parede 
sem tirar o calcanhar do solo.
Análise
 Distância entre a parede e o hálux: < 9 - 10cm é considerado
restrito, diminuição da ADM de tornozelo.
 O ângulo formado pela tuberosidade anterior da tíbia e o eixo
vertical: < 35 - 38 graus é considerado restrito.
# Deve-se avaliar ambos tornozelos. O ideal é ter simetria.
Teste da Estrela- Star Excursion Balance Test-
SEBT
• Esse teste foi substituído (2006) pelo Y-Test por apresentar a mesma 
validade, sendo mais prático e aplicado em menor tempo.
• As direções anterior, póstero lateral e póstero medial são as de maior 
acurácia para predizer lesões de membros inferiores.
Y-test
• Esse teste possui reprodutibilidade intra e inter examinadores boa à 
ótima.
• Esse teste avalia a estabilidade postural dinâmica ou equilíbrio 
dinâmico. Além da estabilidade dinâmica de joelho e tornozelo.
• Validado para entorse de tornozelo, lesões de LCA, síndrome da dor 
fêmuro-patelar.
Y-test
Anterior Póstero-medial Póstero-lateral
135°
Procedimentos
• Necessário realizar a mensuração dos MsIs (distância da EIAS até o
maléolo medial)
• O atleta permanece em ortostatismo e posiciona o hálux do membro
inferior avaliado na intersecção formada pelas fitas de demarcação
entre as três direções do teste.
• O atletaé orientado a executar seis tentativas para familiarização,
iniciando pela direção anterior, seguida de mais três tentativas
válidas, isto é, as quais serão registradas as distâncias do alcance
obtido (em centímetros).
Instruções
• Inicia com o lado não dominante.
• Manter o calcâneo do membro inferior em contado com o solo para
todas as tentativas, em todas as direções.
• Realizar o maior alcance possível, tocando levemente a fita
demarcada no solo como hálux do membro inferior em suspensão,
retornando a posição inicial do teste.
Instruções
• O atleta é orientado a realizar o teste inicialmente para a direção
anterior com o membro inferior testado, executando o mesmo
procedimento, em seguida, com o membro inferior contralateral.
• Repetem-se as mesmas instruções para as direções póstero-medial e
póstero-lateral.
Instruções
• É permitido ao atleta executar qualquer estratégia corporal para a
manutenção do seu equilíbrio dinâmico durante a execução das
tentativas, desde que ele execute a tríplice flexão do membro inferior
testado.
• Para a direção póstero-lateral, não é permitido ao atleta realizar a
rotação lateral de quadril do membro inferior testado, mantendo a
pelve sempre direcionada à frente.
Instruções
• É permitido ao atleta olhar para as fitas de demarcação em todas as
tentativas e direções, sempre sendo incentivado em executar o
máximo de alcance possível.
• Não há consenso entre os autores sobre a posição das mãos (pelve ou
livres). Executar sempre da mesma maneira para padronizar.
• Não é permitido: tocar o pé fora da linha, descarregar seu peso no pé
que toca a linha, desequilibrar e tocar o pé suspenso no solo. Nessas
situações invalidar o teste.
Análise dos dados
• Média de cada direção no teste: ANT, PL e PM. Soma das médias das
direções, valores em centímetros. Dados não normalizados.
• Normalizar o valor (para comparar entre atletas): Fazer a medida do
cumprimento do membro inferior. É necessário normalizar quando
está se avaliando um grupo.
• Y-test total= (ANT+PM+PL) ÷ (3X CR do MI)X100
Valores em porcentagem %
• Parâmetro: <94% maior probabilidade de lesões.
Assimetria ≥4cm entre os MsIs demonstra instabilidade de tornozelo.
Resultado Y-test
• Exemplo:
• CR do MI: 96 cm
• MI D: direção anterior=57cm; PM=85 cm; PL=89 cm
• MI E: direção anterior= 68 cm; PM= 83 cm; PL= 83 cm
Y-test total D= (57+85+89)÷(3X96)X100
Y-test total D= 231÷288X100
Y-test total D= 80% Membro dominante (D)
• MI E: direção anterior=68 cm; PM= 83 cm; PL= 83 cm
• CR MIE= 96 cm
Y-test total E= (68+83+83)÷(3X96)X100
Y-test total E= 234÷288X100
Y-test total E= 81% Membro não dominante (ND)
• Assimetria absoluta: (deve ser menor que 4 cm para não apresentar risco 
de lesão)
• Direção anterior= 68-57=11 cm
• PM= 85-83=2 cm
• PL= 89-83=6 cm
• Interpretação: O atleta apresenta a pontuação composta de 80% (D) e 81%
(ND), ambos com valores para risco de lesão de MsIs (≤ 94%). Apresenta
assimetria nas direções anterior e PL. Nesse caso serão necessários
estímulos para ganho de ADM de dorsiflexão e força e controle
neuromuscular para eversores do tornozelo.
Hop Test
• Avaliam força e potencia muscular de joelho (quadríceps) e
estabilidade dinâmica de joelho e tornozelo.
• Teste validado para lesões de LCA e entorse de tornozelo.
• São testes de saltos unipodais realizados para avaliar funcionalmente
o joelho.
Hop Test
Salto unipodal
distância
Saltos consecutivos
mais rápido possível
tempo
3 saltos consecutivos, 
último mantém 
2 segundos
distância
3 saltos cruzando 
medial primeiro
distância
Procedimentos
• O avaliador realiza duas demarcações no chão, com fita adesiva, de 
seis metros cada, com uma distância de quinze centímetros entre 
elas.
• A sequencia de realização dos testes seguem uma ordem pré-
estabelecida: single Hop for distance, 6 m timed Hop, Triple Hop e 
Cross over Hop.
• Posiciona-se o atleta atrás do início das demarcações, com o pé a ser 
testado atrás da linha inicial.
Instruções
• Para cada Hop test, o atleta realiza uma tentativa de familiarização,
seguida de duas tentativas válidas. Anotar a média dos dois saltos
válidos.
• Os valores registrado compreendem a distância entre a marca zero e
o hálux do avaliado após os saltos (single hop, triple hop e cross over)
ou o tempo gasto para cruzar o final da demarcação (timed hop), para
cada membro inferior testado.
Instruções
• Iniciam-se os testes com o membro não dominante, seguido do
dominante. Entre as três tentativas, é permitido um intervalo de
repouso de trinta segundos.
• O atleta é orientado a permanecer cerca de dois segundos na posição
final dos saltos para ser considerada válida.
Instruções
• É considerado tentativa inválida se o atleta tocar o membro inferior
contralateral no solo, tocar um dos membros superiores no chão,
perder o equilíbrio na posição final ou se necessitar executar um salto
adicional na aterrissagem.
• Geralmente duas tentativas adicionais válidas são permitidas.
Closed Kinetic Chain Upper Extremity Stability
Test- CKCUEST
• Avalia estabilidade dinâmica de membros superiores em cadeia
cinética fechada. Potência muscular de membros superiores.
• Validado para síndrome do impacto do ombro e índice preditivo de
lesões de membros superiores.
• Esse teste possui reprodutibilidade intra e inter examinadores
excelente.
Procedimentos
• O avaliador realiza duas marcações no chão, com fita adesiva, com
uma distância padronizada de 91,4 cm ou de acordo com a medida da
distância bi-acromial.
• O atleta adota a posição de push up (flexão de braços) com as mãos
ao lado das demarcações e alinhadas aos ombros e os membros
inferiores em extensão, alinhadas aos quadris. Para as mulheres é
permitido realizar o apoio de joelhos flexionados no solo.
Instruções
• Após adotada a posição inicial, solicita-se ao atleta que realize o
máximo número de toques alternados entre as mãos, por 15
segundos, registrando o valor total final.
• O atleta não pode tocar na fita demarcada no solo. Caso toque, esse
toque específico não é contado.
Valor de Referência
VALORES DE REFERÊNCIA DO CKCUEST
SEXO Sedentários Ativos Atletas Referência
Mulheres 20 27 ------------ Ellenbecker e 
colaboradores
Homens 18 25 30 Roush e 
colaboradores
 Valores menores que os de referência são preditivos de lesão de membros superiores.
Teste de rigidez da Cápsula Posterior​
• Translação antero-superior da cabeça umeral, diminuindo o espaço subacromial.​
• Impacto subacromial e lesão antero-superior do lábio superior.​
• Diminuição de ADM de RI de ombro.​
Teste de rigidez da Cápsula Posterior​
• DL, estabilização da escápula em retração. ​
• Adução horizontal passiva de ombro por um examinador.​
• Outro examinador mede a distância do epicôndilo medial do úmero até a maca 
com uma fita métrica. ​
• Quanto maior a distância maior a rigidez posterior. ​

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