Ciclo Estral de cadelas

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Introdução:
Os cães convivem com o ser humano há pelo menos dez mil anos;
Esta convivência agrega benefícios tanto para os animais quanto para os seres humanos;
As cadelas possuem um rápido amadurecimento sexual, que é o inicio da função reprodutiva da fêmea. Aqui as cadelas de pequeno porte atingem o amadurecimento sexual mais rápido do que as de grande porte e raças gigantes. http://repositorio.utad.pt/bitstream/10348/6581/1/jornal10_1.pdf
Quando a reprodução dos animais é inadequada e há um excesso de reprodução isso pode levar a um aumento da população canina
É esse aumento excessivo na população pode gerar um aumento nas taxas de abandono, o que aumenta as possibilidades de transmissão de doenças, ocorrências de acidentes, agressões e contaminação ambiental (http://revistas.bvs-vet.org.br/recmvz/article/viewFile/258/242)
O controle das populações de cães era feita através da captura e eliminação dos animais. Como vcs podem observar nessa imagem, onde um funcionário da carroçinha tenta capturar um cão.
 E através de pesquisas observou-se que não era a forma mais eficaz de lidar com o problema da superlotação. A OMS concluiu que a forma mais eficaz de lhe dar com a superpopulação era a educação para guarda responsável, aliada ao controle da reprodução; 
(http://revistas.bvs-vet.org.br/recmvz/article/viewFile/258/242)
E no controle da reprodução temos os métodos contraceptivos e abortivos: 
Eles podem ser Cirúrgicos ou farmacológico; 
Metodos contraceptivos não cirúrgicos:
Vamos lembrar um pouco da parte hormonal do ciclo estral:
Ciclo Estral de cadelas:
O ciclo estral das cadelas é dividido em 4 fases: proestro, estro, diestro e anestro. 
No Proestro há um aumento nos níveis circulantes de estrógeno, que acompanham o crescimento folicular; Nesse período são observados sinais de congestão e edema da vulva e corrimento serosanguinolento;
No final do proestro vai haver um pico de estrógeno. 
Após esse pico de estrógeno vai haver um pico de LH, que vai favorecer a maturação dos folículos 
Estro: É a fase de receptividade sexual, diminuição nos níveis de estrógeno e um aumento nos níveis de progesterona. Esse declínio na concentração do estrógeno precede e influencia o pico de LH, que ocorre próximo ao inicio do estro e leva a ovulação. Após a ovulação vai haver formação do corpo lúteo. 
Diestro: há os níveis máximos de progesterona, que são secretados .
O diestro é dominado pela progesterona
Anestro: É um período de total inatividade sexual, período de repouso. Nessa fase os níveis de estrógeno e progesterona estão bem baixos.
Progestágenos 
São usados como medicamento contraceptivo porque atuam reduzindo a secreção de GnRH, reduzindo a liberação de LH e FSH e suprimindo o crescimento folicular e a ovulação. Os tipos de progestágenos mais utilizados são os sintéticos como acetato de megestrol, acetato de medroxiprogesterona e proligestona.
O Acetato de megestrol é um contraceptivo que é mais comumente usado por via oral.
O tratamento pode ser instituído durante o anesto pra que o proestro seja evitado, ou durante o proestro pra o estro ser suprimido. Quando pra evitar o proestro a gente faz no final do anestro por 32 dias, quando o proestro já iniciou faz nos 3 primeiros dias durante 8 dias;
Após o tratamento a supressão ocorre dentro de três a 8 dias e durante esse período a fêmea deve ser mantida em confinamento, pois pode ser receptiva ao macho. 
O Acetato de medroxiprogesterona é um progestágeno injetável, de longa duração e lenta metabolização hepática. 
Ele possui uma incidência muito alta de efeitos colaterais, em alguns países seu uso é proibido, mas aqui no Brasil ele é uma das principais drogas usadas como contraceptivos.
A utilização deve ser feita no anestro, uma única aplicação IM a cada 3 ou 4 meses dependendo da dose, ou subcutânea a cada 6 meses com uma dose maior
A proligestona é um progestágeno de segunda geração, com uma fraca ação progestacional e reduzido efeito colateral sobre útero e glândula mamária.
Pode ser administrado no anestro, pra evitar o proestro ou no inicio do proestro pra suprimir o estro. Quando administrada no estro deve deixar a fêmea longe de machos por uma semana. 
 
Efeitos Colaterais: Os animais que fazem uso dos progestágenos podem apresentar: Tumores de mama, hiperplasia endometrial cística, piometra, letargia, poliúria, ganho de peso, reações no local da aplicação, como alopecia, desconforto e alteração da coloração da pelagem.
A literatura fala que esses efeitos podem ser amenizados fazendo a dose correta, administrar na fase recomendada do ciclo, não utilizar por longos períodos.
ALEX:
Agonistas do GnRH- Agem suprimindo o estro eles dessensibilizam receptores da hipófise e são administradas em uma única aplicação. Um efeito indesejável de tal droga é o aparecimento de estro devido a uma curta estimulação inicial das gônadas. (https://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/acta/article/viewFile/3960/5431)
Antagonistas do GnRH- Agem bloqueando o efeito do GnRH na hipófise acyclina é uma droga que tem sido utilizada objetivando a inibição do estro. Apesar de a mesma causar a supressão do estro e ovulação em até três dias quando administrada até o terceiro dia de proestro, os sinais de estro voltam 20 a 25 dias depois. Portanto, tal uso deve se restringir a situações de viagem.
Andrógenos- Podem ser utilizados quando se deseja a supressão do estro. A terapia deve ser iniciada, no mínimo, 30 dias antes do começo do proestro e a dose varia com o peso. A droga deve ser administrada diariamente por no máximo dois anos.
Os efeitos colaterais incluem hipertrofia de clitóris, comportamento de monta, descarga vulvar, além de taxa de fertilidade reduzida no primeiro ciclo após retirada do tratamento e atrofia endometrial no caso de uma longa exposição ao andrógeno
Toda essa parte eu tirei daqui: (https://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/acta/article/viewFile/3960/5431)
INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÂO COM USO DE MEDICAMENTOS:
https://www.passeidireto.com/arquivo/21528800/trabalho-de-reproducao--uso-de-contraceptivos-em-cadelas-e-gatas
Órion
154 99
8,50 
4- 275 69,99 
88 99 
https://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/acta/article/viewFile/3960/5431
http://www.prac.ufpb.br/enex/trabalhos/6CCADVCPROBEX2013688.pdf
http://revistas.bvs-vet.org.br/recmvz/article/viewFile/258/242
http://revistas.ufpr.br/veterinary/article/viewFile/4007/3240