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Aluno: Lucas Albuquerque Silva UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS Horticultura Geral- Agronomia FLORAÇÃO Garanhuns –PE Novembro-2014 Fases de desenvolvimento das plantas Fase juvenil Fase adulta vegetativa Fase adulta reprodutiva • As mudanças de fases são centralizadas no meristemas apicais caulinares. • Tipos de meristemas Caulinares: • O vegetativo; • O floral; • E o de floração. Ocorre quando a planta é induzida à floração. Transição de fase Fase juvenil Fase adulta vegetativa É um processo gradual , com alterações em algumas características vegetativas, como morfologia e a disposição das folhas ou modificação na capacidade de enraizamento de ramos ou mesmo de folhas. Fase adulta vegetativa Fase adulta reprodutiva Caracterizando a primeira etapa da reprodução sexuada, está associada a mudanças profundas nos padrões de morfogênese e de diferenciação celular do ápice meristemático caulinar ou das gemas axilares próxima a ele. • Então, a transição Floral envolve várias mudanças associadas a padrões de morfogênese e diferenciação celular do ápice meristemático caulinar, apical ou lateral resultando em meristema reprodutivo, suficientemente apto para produzir flores ou inflorescência. DIVISÃO DO PROCESSO DE FLORAÇÃO Indução Evocação Desenvolvimento floral INDUÇÃO FLORAL • Refere-se aos eventos que sinalizam à planta a alterações do seu programa de desenvolvimento. • Ocorre principalmente em folhas; • O estímulo indutor resulta tanto de fatores endógenos tais como o estado nutricional, os teores hormonais e os ritmos circadianos. • Fatores Externos, ou ambientais, fotoperíodo, temperatura e a disponibilidade de água. Fatores ambientais Respostas • Qualitativas ou obrigatórias, quando há necessidade absoluta de um ou mais fatores ambientais. • Quantitativas ou facultativas, quando a floração ocorre com a presença ou não do fator ambiental. o Luz • As respostas fotoperiódica de uma planta é determinada geneticamente e sua classificação é baseado na transição floral. • Plantas de dias curtos (PDC) • Plantas de dias longos (PDL) • Plantas indiferentes o Luz o Luz • A luz é captada pelos fotorreceptores. 1. Fotorreceptor UV-B 2. Criptocromo 3. Fitocromo • Os fotorreceptores controlam vários processos morfogéneticos nas plantas, desde a germinação até a formação de novas flores e sementes. • Percepção do comprimento dos dias acontece predominantemente nas folhas; • Em respostas aos estímulos as folhas produzem substancias bioquímicas transmissíveis-sinal floral. – Transmissão via floema o Luz o Luz o Luz • Tamanho e idade da planta interferem na sensibilidade ao comprimento do dia. • Há um numero mínimo de folhas para que as plantas herbáceas respondam aos estímulos. kalanchoe blossfeldiana PDC a floração ocorre em períodos bem curtos, fração de segundos. Não envolve fotossíntese. o Luz • Vernalização É um processo necessário para floração de algumas plantas, que se consiste na exposição durante certo numero de dias, às baixas temperaturas do inverno. • Ocorre principalmente em bianuais. o Temperatura o Temperatura Primavera Inverno Primavera Exposição ao frio Alongamento do pedúnculo floral. • As temperaturas ótimas para a floração podem variar dependendo da idade e do estado fisiológico da planta; • Postula-se que respostas às variações de temperatura seriam parcialmente reguladas por hormônio endógeno (vernalina). *Não foi encontrada! o Temperatura • Períodos de seca e de disponibilidade de água são fatores decisivos para o crescimento e floração de algumas espécies; • Trópicos, primavera e período de chuva, dias mais longos e temperaturas mais intensas. Isso é considerado sinal ambiental para a retomada do crescimento. o Umidade • Exemplo comercial o café. Pode-se destacar como gemas florais de café, que necessitam ser submetidas a estresse hídrico para se diferenciarem, entrando em dormência e apenas retomando seu desenvolvimento após o fornecimento de água. o Umidade Fatores endógenos São importantes componentes no ESTIMULO floral ou na SINALIZAÇÃO da floração. •Nutrição •Açúcares •Hormônios Vegetais • Pode intermediar alterações nos teores endógenos de hormônios ou dos Phssimilados; • Falta ou excesso de nutrientes gera limitações; • C/N favorece o desenvolvimento reprodutivo e/ou transição floral; • Fósforo, Interfere na formação de órgão reprodutivos, nº flores, restrição na formação de sementes. o Nutrição • Ca em Sinapis alba (mostarda) Segundo mensageiro nos processos celulares importantes como mitose e transdução entre ambiente e as plantas; • Potássio em Phygmorchis pusilla induz a floração. o Nutrição • Estudos não são bem claros quanto exata ação; • Fonte energética durante indução; • TALVEZ, regulador no metabolismo celular(Nível de expressão gênica ou molécula mensageira). • Teores elevados podem estar envolvidos na transição de fase Vegetativa para reprodutiva; o Açúcares o Açúcares Envolvimento tanto quantitativa quanto qualitativamente sobre a indução floral atuando na regulação da expressão gênica. o Hormônios Vegetais CITOCININAS: • Sinaliza floração junto às células Meristemáticas; teores foi verificado em nos meristemas induzidos de Chenopodium rubrum e C. murale. Em tabaco, durante a transição floral, na formação de órgão reprodutivos. ( atividade Mitótica e meiótica) o Hormônios Vegetais AUXINAS: • Efeitos ainda estudados; • Diferenciação de gemas – AIA livre +conjugado; • Diferenciação floral +AIA livre -Conjugado • Auxinas e Citocininas podem atuar juntas na floração; o Hormônios Vegetais GIBERELINAS: • Age em plantas cuja indução por fotoperíodo longos ( Giberelinas ou sensibilidade) ou temperatura; • Promove alongamento do caule, importante para floração em forma de roseta. • Giberelinas em PDC durante a transição floral de Pharbitis nil. o Hormônios Vegetais ÁCIDO ABSCÍSICO: • Condições de estresse e ou inibitória do crescimento induzidas pela aplicação de ABA tem levado a floração; • Estudos ainda insuficientes sobre a ação do ABA. o Hormônios Vegetais ETILENO: • Induz uma rápida formação de flores em bromélias, Mas na maioria das outras plantas é inibidor da floração; • Exerce efeito negativo na expansão das pétalas e está associado a senescência de flores. o Hormônios Vegetais • Eventos localizados no meristema caulinar; • Representa o momento em que o meristema se organiza para produção de flores; • Não se conhece ao certo toda a descrição dos eventos moleculares, fisiológicos, morfológico e anatômicos conversão do meristema vegetativo para reprodutivo. EVOCAÇÃO FLORAL • Competência Reprodutiva: é quando o meristema é capaz de florescer quando recebe um estímulo apropriado. (fase juvenil ≠ vegetativa). • Está relacionada com: Idade e ou tamanho da planta. • Diferenciação morfológica e funcional de todas as células do meristemas; • É um processo irreversível;DESENVOLVIMENTO FLORAL • Meristema reprodutivo apresenta tamanho maior, evidenciando duas etapas fisiologicamente distintas: a iniciação e o desenvolvimento floral. • A iniciação está associada ao aumento da atividade mitótica nos limites da região meristemática das gemas (cresce) . • Desenvolve-se um tecido parenquimatoso envolto por células meristemáticas, onde num, segundo pico de atividade mitótica, serão formados os elementos florais. • Objetivo desse trabalho foi determinar a época na qual ocorre a indução floral e evocação, na gema floralmente determinada em Citrus sinensis (L), através de estudos anatômicos e histoquímicos. Material e método • Larvas-MG – maio 1993 à agosto de 1997. • Plantas plantadas por enxerto em Limoeiro em fevereiro 1982. • Retirado ramos para analise anatómica, no lab. de citologia e anatomia vegetal dep. Biologia –UFL; • 8 coletas (repetição), 80 ramos por coleta; • Gemas cortadas e adicionado corante –RNA; Resultado Final de junho Inicio da Evocação e morfogênese. OBRIGADO!
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