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Slides - Tópicos Especiais de Direito Privado

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Unidade I 
 
 
 
TÓPICOS ESPECIAIS EM DIREITO PRIVADO 
 
 
 
 
Profa. Célia Rosenthal 
Negócio jurídico, interpretação e reserva mental 
Introdução. 
 O Código Civil de 2002, Lei n. 10.406/2002: parte geral e 
parte especial. 
 O Código Civil de 1916. 
 
 
 
Conceito de Negócio Jurídico 
 Dos fatos jurídicos. 
 Da classificação dos fatos jurídicos. 
 
 
 
Finalidade Negocial. Da tricotomia: existência, validade 
e eficácia 
 Dos elementos de existência do negócio jurídico. 
 Dos requisitos de validade do negócio jurídico. 
 
 
Da invalidade do negócio jurídico 
 Nulidade absoluta e nulidade relativa: 
 Interesse público e gravidade. 
 Ratificação. 
 Prescrição. 
 
 
 
A questão da eficácia dos negócios jurídicos 
 
Dos acidentes do negócio jurídico. 
 Da condição. 
 
 
 
 
Do termo 
 Termo inicial (suspensivo) e termo final (resolutivo). 
 Termo certo e termo incerto. 
 
Interatividade 
Considere as proposições seguintes quanto à condição e 
assinale a alternativa correta: 
a) Subordina a eficácia do negócio jurídico a evento futuro e 
incerto, sendo considerada não escrita se for ilícita. 
b) Sendo ilícita, o negócio gera efeito de imediato. 
c) A condição é evento futuro e certo. 
d) Todo negócio jurídico válido é eficaz. 
e) A condição resolutiva não impede que o negócio jurídico 
válido gere efeito de imediato. 
 
 
Da declaração de vontade e da manifestação 
 Do silêncio. 
 Da doação pura. 
 Do fornecimento. 
 
 
 
Disparidade entre vontade e declaração 
 Dos vícios do negócio jurídico: 
 Erro. 
 Dolo. 
 Coação. 
 Lesão. 
 Estado de perigo. 
 Fraude contra credores. 
 
Da Reserva Mental 
O artigo 110, do Código Civil: 
“A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja 
feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se 
dela o destinatário tinha conhecimento.” 
Do entendimento jurisprudencial 
 Da validade do negócio jurídico. 
 Da simulação. 
Da interpretação do negócio jurídico 
 Da intenção das partes. 
 Vontade e declaração. 
 Segurança jurídica. 
 
 
 
 
Considerações Finais 
 Da disciplina dos negócios jurídicos no Código Civil de 2002. 
 
Interatividade 
Mesmo cumpridos os requisitos de validade do negócio jurídico, 
é possível que ainda haja vício que o torne anulável. Quanto ao 
negócio jurídico, assinale a alternativa correta: 
a) A reserva mental torna anulável o negócio jurídico. 
b) A lesão torna nulo o negócio jurídico. 
c) O dolo de terceiro e a coação de terceiro sempre tornam nulo 
ou anulável o negócio jurídico. 
d) O dolo incidental é causa de anulabilidade do negócio jurídico. 
e) O silêncio não implica consentimento, salvo em 
circunstâncias especiais. 
As inovações da lei de locação 
 Alterações da Lei n. 8245/91 pela lei 12.112/2009 
 Da locação – conceito; características. 
 Disciplina, importância do contrato. 
 Habitação, trabalho, economia. 
A Lei nº 8245/1991: alterações realizadas 
 Art. 4º. – Redução proporcional da multa: exclusão do art. 924, 
do CC/1916. 
 Obs.: dispensa da multa: transferência, pelo seu empregador, 
e notificação ao locador. 
 
Alterações na fiança: exoneração do fiador 
 Artigo 12 – Separação, divórcio ou dissolução de união 
estável: a locação residencial prossegue com o cônjuge ou 
companheiro que permanecer no imóvel. 
 Parágrafo Primeiro: comunicação por escrito ao locador e 
ao fiador. 
 Parágrafo Segundo: O fiador poderá exonerar-se no prazo de 
30 dias contado do recebimento da comunicação. 
 Fica responsável pelos efeitos da fiança durante 120 dias após 
a notificação ao locador. 
Prorrogação por prazo indeterminado 
 Art. 39 – Salvo disposição contratual em contrário, qualquer 
das garantias da locação se estende até a efetiva devolução 
do imóvel, ainda que prorrogada a locação por prazo 
indeterminado. 
 O fiador pode notificar o locador da exoneração (fica obrigado 
ainda por 120 dias). 
 O locador poderá exigir novo fiador ou a substituição da 
modalidade da garantia (art. 40, X, Lei 8245/91). 
 
Inclusão da recuperação judicial 
 Art. 40, II: O locador poderá exigir novo fiador ou a substituição 
da modalidade da garantia, no caso de recuperação judicial. 
 Outras hipóteses: morte do fiador; ausência, interdição, 
falência ou insolvência do fiador, declaradas judicialmente; 
alienação ou gravação de todos os bens imóveis do fiador 
ou sua mudança de residência sem comunicação ao locador; 
exoneração do fiador etc. 
Notificação do locatário 
 O locador poderá notificar o locatário para apresentar nova 
garantia locatícia no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de 
desfazimento da locação. 
 
 
Interatividade 
Caso ocorra, na locação, a dissolução da união estável dos 
locatários, o fiador: 
a) Continua obrigado até o final do contrato. 
b) Deve ser notificado porque a sua responsabilidade se 
extingue automaticamente. 
c) Pode pedir a exoneração no prazo de 30 dias, a contar 
da comunicação que deverá receber por escrito. 
d) Pode se exonerar até 120 dias depois de comunicado 
por escrito. 
e) Pode se exonerar em até 30 dias após o término da 
união estável. 
 
Novos casos de liminar para desocupação em 15 dias: 
art. 59 
 Necessidade de reparações urgentes no imóvel, determinadas 
pelo poder público, que não possam ser executadas com a 
permanência do locatário. 
 Término do prazo de 30 dias sem apresentação de nova 
garantia. 
 
Novos casos de liminar para desocupação em 15 dias 
 Término do prazo da locação não residencial tendo sido 
proposta a ação em até 30 (trinta) dias do termo ou do 
cumprimento de notificação, comunicando o intento 
da retomada. 
 A falta de pagamento de aluguel e acessórios da locação 
no vencimento, estando o contrato desprovido de qualquer 
das garantias. 
Para evitar a rescisão e elidir a liminar de desocupação 
 Purgação da mora: o locatário e o fiador poderão evitar a 
rescisão da locação. 
 Art. 62, II - DEPÓSITO JUDICIAL no prazo de 15 (quinze) dias, 
contado da citação. 
 Inciso III – valor insuficiente: o locatário poderá complementar 
o depósito, no prazo de 10 (dez) dias, contado da intimação. 
 
 
Da redução de possibilidade de emenda da mora 
Art. 62, parágrafo único – 
 Não se admitirá a emenda da mora se o locatário já houver 
utilizado essa faculdade nos 24 (vinte e quatro) meses 
imediatamente anteriores à propositura da ação. 
Da caução: redução em favor do locador 
Artigo 64 – 
 Caução para a execução provisória do despejo: não inferior 
a 6 (seis) meses nem superior a 12 (doze) meses do 
aluguel, atualizado. 
 Houve a inclusão de todas as hipóteses do artigo 9º para fazer 
jus a isenção da caução (distrato, infração legal ou contratual 
etc.) 
 Antes: caução de 12 a 24 meses. 
Renovatória improcedente: 30 dias para a 
desocupação voluntária 
Artigo 74. 
 Celeridade: antes eram 6 meses. E na sentença determina-se a 
expedição de mandado de despejo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Interatividade 
Quanto à purgação da mora, na locação, assinale a 
alternativa correta: 
a) Pode ser feita somente pelo locatário, pois o fiador não é 
parte do contrato de locação, visto que a fiança é um 
contrato acessório. 
b) Pode ser feita desde que o locatário ou o fiador não tenha 
efetuado o mesmo procedimento nenhuma vez nos últimos 
24 meses. 
c) Somente pode ser feita pelo fiador.d) Pode ser feita até 2 vezes no prazo de 24 meses. 
e) Não é possível desde a reforma da Lei do Inquilinato. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
 
Unidade II 
 
 
 
 
 
TÓPICOS ESPECIAIS EM DIREITO PRIVADO 
 
 
 
 
Profa. Célia Rosenthal 
Responsabilidade civil das instituições bancárias 
 Introdução. 
 Conceito de responsabilidade. 
 Responsabilidade civil contratual e extracontratual. 
 
 
 
 
 
Fundamentos da responsabilidade civil 
 Código Civil. 
 Constituição Federal. 
 Código de Defesa do Consumidor. 
 Dos pressupostos da responsabilidade civil. 
 Da responsabilidade civil objetiva 
 Da regra geral: responsabilidade subjetiva. 
 A teoria do risco. 
Hipóteses de aplicação: 
 o art. 927, parágrafo único do Código Civil de 2002. 
 
Aplicação do CDC nas relações bancárias 
 O artigo 3º, parágrafo 2º, do CDC incluiu as 
atividades bancárias no conceito de serviços. 
O art. 14 do CDC: responsabilidade objetiva: 
 por defeitos relativos à prestação; 
 por informações insuficientes ou inadequadas 
sobre sua fruição e riscos. 
 
Excludentes da responsabilidade 
 O defeito inexiste. 
 Culpa exclusiva do consumidor ou cliente. 
 
Do entendimento do STJ 
 Súmula 297: “O Código de Defesa do Consumidor 
é aplicável às instituições financeiras”. 
 Da prova do consumidor: conteúdo de cofre. 
 
 
Interatividade 
Quanto à responsabilidade civil dos bancos, 
assinale a alternativa correta: 
a) Não se submete à disciplina do 
Código de Defesa do Consumidor. 
b) É responsabilidade subjetiva. 
c) Não pode ser extinta por culpa 
exclusiva do consumidor. 
d) É objetiva e regida pelo CDC. 
e) Tem como pressuposto a culpa ou o dolo. 
 
 
Pagamento de cheque falso 
 A emissão de cheque falso constitui crime. 
 A instituição financeira deverá restituir o valor 
pelo pagamento. 
A Súmula 28 do Supremo Tribunal Federal dispõe: 
 “O estabelecimento bancário é responsável pelo 
pagamento de cheque falso, ressalvadas as hipóteses 
de culpa exclusiva ou concorrente do correntista”. 
 
Outras interpretações 
 Teoria da culpa: verifica a quem cabe a 
responsabilidade pela emissão do cheque. 
 Teoria do risco: a atividade bancária possui 
fins lucrativos, assumindo o risco. 
Jurisprudência 
 Correntista que não concorreu para o evento 
danoso: danos suportados pelo banco. 
 Provada a culpa do correntista na guarda 
do talonário: fica o banco isento. 
 Culpa concorrente (negligência do correntista, na 
guarda do talonário, e do banco, no pagamento de 
cheque com assinatura grosseiramente falsificada): 
os prejuízos se repartem. 
 Não provada a culpa do correntista, nem do banco, 
sobre este é que deve recair o prejuízo. 
Da aplicação do CDC 
Responsabilidade objetiva: 
 a vítima do crime de falso é a instituição 
financeira, e não o cliente. 
 
Recusa de pagamento de cheques e outros casos 
 A instituição financeira também é responsável pela recusa 
de pagamento de cheques, quando há provisão de fundos. 
 Responde a instituição financeira que realiza o pagamento 
do título, mesmo com a contraordem do sacador. 
 
Considerações finais 
 A responsabilidade civil é tema de alta relevância. 
 Afeta direta ou indiretamente todos os sujeitos 
que possuem uma relação jurídica com a mesma. 
 A responsabilidade civil da instituição financeira é objetiva. 
 A aplicação do CDC leva a instituição financeira 
a responder sem a comprovação da culpa. 
Interatividade 
Quanto à responsabilidade civil pelo pagamento de cheque 
falso, assinale a alternativa correta: 
a) A emissão de cheque falso é crime que tem como 
vítima a própria instituição financeira, que fica 
responsável pela indenização ao consumidor. 
b) O banco não responde pelo pagamento de 
cheque falso porque a vítima é o correntista. 
c) O banco responde pela indenização por pagamento de 
cheque falso, ainda que haja culpa exclusiva do correntista. 
d) A culpa concorrente do consumidor 
exclui a responsabilidade do banco. 
e) Não se aplica, na hipótese, o CDC. 
Da alienação fiduciária de bem imóvel 
 Lei nº. 9.514/1997 (sobre o Sistema 
de Financiamento Imobiliário). 
Alternativa à hipoteca: retomada mais célere. 
Rigor e eficiência para a garantia: avanço. 
 Necessidades do mercado imobiliário (construção 
civil, instituições financeiras etc.). 
 
 Conceito 
 
Art. 22 da Lei nº 9.514/1997: 
 “Negócio jurídico pelo qual o devedor, ou fiduciante, com 
o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, 
ou fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel”. 
 A propriedade fiduciária: domínio que se 
aliena ao credor para fins de garantia. 
 
 
 Finalidade e natureza jurídica 
 
 Assegurar o cumprimento de obrigação. 
 Contrato típico: previsto em lei. 
 A propriedade fiduciária é a garantia. 
Natureza jurídica: 
 contrato acessório; 
 propriedade resolúvel; 
 depende de contrato escrito. 
 
 
 Do registro e da posse direta e indireta 
 
 Os efeitos: dependem do registro do contrato no CRI. 
 O registro tem natureza jurídica constitutiva. 
 O registro tem o efeito de desmembrar a posse, em direta 
(fiduciante, consumidor) e indireta (fiduciário, credor). 
 Art. 23 da LSFI. 
 
 
 
Direito real e direito obrigacional 
 O contrato gera direito real de propriedade 
e direito pessoal (obrigacional). 
 Há um reforço da responsabilidade do devedor, possuidor 
direto do bem, que deve restituí-lo se não honrar a dívida. 
 O bem imóvel não pertence ao devedor. 
Contratos vinculados 
 Pode estar vinculado à compra e venda ou ao mútuo. 
 Pode ser feito junto com o contrato 
principal, ou posteriormente. 
 A plena propriedade é consolidada no 
devedor, se e quando paga a dívida. 
 Os efeitos retroagem à data da constituição 
da propriedade fiduciária. 
 
Interatividade 
O contrato de alienação fiduciária em garantia é firmado: 
a) por escrito ou verbalmente, independentemente de registro. 
b) por meio de contrato escrito, levado a registro 
no cartório de títulos e documentos. 
c) por contrato escrito, levado a registro no cartório 
de registro imobiliário, que gera efeito constitutivo. 
d) por contrato acessório, que torna proprietário aquele 
que toma dinheiro emprestado por contrato de mútuo. 
e) por contrato principal, que desmembra a posse, porque o 
credor que deseja a garantia passa a ser possuidor direto. 
Requisitos contratuais na alienação 
fiduciária em garantia de bem imóvel 
Art. 24 da LSFI: 
 valor da dívida, prazo, taxa de juros, cláusula de 
constituição da Propriedade Fiduciária, com a descrição 
do imóvel (dispensada para bem imóvel) e a indicação do 
título e modo de aquisição; o valor do imóvel (para o leilão). 
 
 
 Direitos e obrigações 
 
 A propriedade fiduciária é utilizada para 
financiamento imobiliário (em geral). 
Credor fiduciário: 
 propriedade resolúvel; 
 pode alienar o bem a terceiros; 
 o adquirente se sub-rogará nos direitos e obrigações. 
Deve devolver a propriedade, se e quando paga a dívida. 
Devedor fiduciante: 
 direito expectativo de se tornar proprietário; 
 consolidação da propriedade: pode ou não ocorrer. 
 
 
 Consolidação da propriedade e procedimento 
 
 Com o pagamento: o credor fiduciário entrega o 
termo de quitação ao devedor – no prazo de 30 dias. 
 A quitação é o título para o cancelamentodo 
registro da propriedade em nome do fiduciário. 
 O domínio passa ao fiduciante, sem 
necessidade de novo ato de disposição. 
 O efeito é meramente resolutivo, não há alteração 
patrimonial: não existe fato gerador de tributo. 
 
O termo de quitação 
 Por instrumento público ou particular, sob pena de multa. 
 O devedor fiduciante encaminhará o termo 
de quitação ao CRI, para o registro. 
 Na hipótese de inadimplemento: o prazo de carência 
é estipulado no contrato para a cobrança. 
 
 
Inadimplemento 
 Intimação para purgação de mora em 15 dias no CRI. 
 Consolidação da plena propriedade ao credor fiduciário. 
 Leilão extrajudicial. 
Reintegração de posse: 
 “O contrato definirá o prazo de carência 
após o qual será expedida a intimação”. 
Intimação por meio de Oficial do Registro Imobiliário: 
 se o devedor fiduciante não for 
encontrado, será intimado por edital. 
Purgação da mora 
 O Oficial do Registro terá 3 dias para 
entregar o valor ao credor fiduciário. 
 Sem pagamento: a propriedade é consolidada na pessoa 
do credor fiduciário, devendo ser recolhido o ITBI. 
 Consolidada a propriedade na pessoa 
do credor fiduciário: leilão extrajudicial. 
 Prazo de 30 dias para o leilão extrajudicial, por 
leiloeiro oficial (escolhido pelo credor fiduciário). 
 
Considerações finais e ações relacionadas 
 Fiduciante: encargos do imóvel, adequada utilização e posse. 
 Fiduciário: deve liberar o imóvel se cumpridas as obrigações 
do fiduciante (tem propriedade resolúvel e posse indireta). 
 A posição contratual pode ser cedida pelas partes. 
Ações: 
 fiduciante – possessórias, mesmo contra o 
fiduciário proprietário, e execução de obrigação 
de fazer (para obter a quitação); 
 fiduciário, na consolidação do domínio, a fim 
de proceder à venda – reintegração de posse. 
Interatividade 
O credor fiduciário e o devedor fiduciante, na alienação 
fiduciária em garantia, têm, respectivamente: 
a) posse direta e posse indireta do bem objeto da garantia. 
b) posse indireta e propriedade resolúvel do bem. 
c) posse indireta e posse direta do bem. 
d) propriedade resolúvel e propriedade plena do bem. 
e) propriedade resolúvel e posse indireta do bem. 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
Unidade III 
 
 
 
TÓPICOS ESPECIAIS EM DIREITO PRIVADO 
 
 
 
 
Profa. Célia Rosenthal 
Do estado atual do direito de filiação 
 Filiação: efeitos pessoais e patrimoniais. 
 
Origem da filiação 
 Relacionada à família e ao parentesco. 
 Criação e organização do status familiar, 
e a relação jurídica paterno-filial. 
 Direito Antigo, antes das codificações: dificuldade 
para alcance do vínculo com o pai. 
 Estado de filho atrelado à maternidade. 
Código Civil brasileiro de 1916 
(a tradição napoleônica do Código de 1804) 
 Filiação legítima e filiação ilegítima. 
 Casamento: válido ou putativo. 
 Presunção pater is est acoberta os 
filhos havidos dentro do casamento. 
 Fora do casamento: sentença ou reconhecimento. 
 Prazos máximo e mínimo da gravidez 
e estado civil dos genitores. 
 Influência das codificações alienígenas. 
Filiação ilegítima 
Relações extramatrimoniais: 
 naturais; 
 espúrios: a) adulterinos (a patre; a matre); b) incestuosos. 
 
Decreto-Lei nº 3.200/41 
Art. 14 – proibia que nas certidões de 
nascimento a categoria de filiação: 
 “Nas certidões de registro civil, não se mencionará 
a circunstância de ser legítima, ou não a filiação, salvo 
a requerimento do próprio interessado ou em virtude 
de determinação judicial”. 
Decreto-Lei nº 4.737/42: 
direito aos chamados “espúrios” 
 CC/1916: permitia o reconhecimento dos filhos naturais. 
 Vedava à filiação adulterina e incestuosa o reconhecimento. 
 Decreto-lei nº 4.737.42: “O filho havido pelo cônjuge fora do 
matrimônio pode, depois do desquite, ser reconhecido ou 
demandar que se declare sua filiação”. 
Interatividade 
Quanto ao reconhecimento de paternidade, 
no CC/1916, assinale a alternativa correta: 
a) Era admitido aos filhos adulterinos. 
b) Não era necessário para os filhos 
havidos fora do casamento. 
c) Era indispensável mesmo para os filhos 
havidos na constância do casamento. 
d) Era permitido o reconhecimento 
dos filhos “ilegítimos naturais”. 
e) O CC/1916 admitia o reconhecimento 
de filhos naturais e incestuosos. 
 
 
Lei nº 883/49 
 Filho chamado incestuoso ou adulterino. 
 Trata das diversas hipóteses de dissolução da sociedade 
conjugal, as quais foram alijadas do anterior diploma legal. 
 Assim, se houvesse a dissolução da sociedade conjugal, 
por qualquer um dos motivos, seria permitido a qualquer 
dos cônjuges o reconhecimento do filho havido fora do 
matrimônio e, ao filho, a possibilidade de investigação 
do seu vínculo paterno-filial. 
 Alimentos – sucessão. 
Lei nº 6.515/77 
 Reconhecimento de paternidade ainda 
na constância da sociedade conjugal. 
O art. 51 da Lei nº 6.515/77 acrescentou um parágrafo 
único ao art. 1º da Lei nº 883, assim redigido: 
 “Ainda na vigência do casamento, qualquer dos 
cônjuges poderá reconhecer o filho havido fora 
do matrimônio, em testamento cerrado, aprovado 
antes ou depois do nascimento do filho, e, nessa 
parte, irrevogável”. 
Lei nº 7.250/84 
 Estabeleceu mais um caso de reconhecimento de filho 
adulterino, ainda durante a vigência da sociedade conjugal. 
 Ocorre que tratava-se de condição sine qua non o fato de 
o cônjuge estar separado de fato há mais de cinco anos. 
ECA – Lei nº 8.069/1990 
 Permite que os filhos havidos fora do casamento sejam 
reconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, no 
próprio termo de nascimento, por testamento, mediante 
escritura ou outro documento público, qualquer que seja 
a origem da filiação (art. 26). 
 “O reconhecimento do estado de filiação é direito 
personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo 
ser exercitado contra os pais ou seus herdeiros, sem 
qualquer restrição, observado o segredo de justiça” 
(art. 27). 
Lei nº 8.560/92 
 Art. 3º: proibiu o reconhecimento de filho na ata do casamento. 
 Regulamentou o procedimento da investigação de 
paternidade dos filhos havidos fora do casamento. 
Código Civil de 2002 
 Paternidade presumida. 
 Casamento. 
 Reprodução assistida – homóloga; 
heteróloga com autorização. 
 Art. 1597. 
 Princípio da dignidade da pessoa humana, artigo 1º., 
III da CF; e filiação social: paternidade socioafetiva. 
Interatividade 
O reconhecimento de paternidade consiste em ato: 
a) sempre voluntário. 
b) informal, quando voluntário. 
c) irrevogável. 
d) possível somente após o divórcio, pois 
trata-se de filiação fora do casamento. 
e) decorrente sempre de escritura pública. 
 
 
 
Dos alimentos 
Conceito 
 Interesse do Estado. 
 Normas de ordem pública: cogentes. 
 Direito da personalidade: caracterização. 
 Imprescritibilidade e prescrição em dois anos. 
Espécies 
 Naturais ou necessários. 
 Civis ou côngruos: condição social. 
 Compensatórios: para evitar o desequilíbrio 
econômico do consorte dependente. 
 Legais: decorre do parentesco, casamento ou união estável. 
 Voluntários: decorrem da manifestação de vontade. 
 Indenizatórios: decorrem do ato ilícito. 
 Definitivos: em sentença ou acordo homologado pelo Juiz. 
 Provisórios: exigem prova pré-constituída 
do parentesco, casamento ou união estável. 
 
Dever alimentar 
 Ascendentes e descendentes. 
 Casamento – união estável. Colaterais até o segundo grau. 
 
Características da obrigação alimentar 
 Transmissibilidade. 
 Divisibilidade: divisível e não solidária, 
pois não há texto legal nesse sentido. 
 Obs.: exceção – Estatuto do Idoso 
– solidariedade entre os filhos. 
 Condicionalidade: a eficácia depende de condição 
– binômio necessidade-possibilidade. 
 Reciprocidade. 
 Mutabilidade: alteração de valor. 
Pressupostos da obrigação alimentar 
 Sujeitos obrigados. 
 Necessidade. 
 Possibilidade. 
 Proporcionalidade: alimentos prestados 
na proporção das necessidades. 
Maioridade do filho credor de alimentos 
Súmula 358 do STJ: 
 “O cancelamento de pensão alimentícia de filho que 
atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, 
mediante contraditório, ainda que nos próprios autos”. 
 Obrigação presumida: filhos incapazes, menores, 
interditados ou impossibilitados de trabalhar. 
Interatividade 
A obrigação de pagar alimentos não pode ser considerada: 
a) transmissível. 
b) divisível. 
c) solidária, salvo na hipótese do Estatuto do Idoso. 
d) condicionada ao binômio necessidade-possibilidade. 
e) recíproca. 
Pecúnia ou espécie 
 Moradia e subsistência. 
 Escolha do devedor. 
 Interesse do credor. 
Credores e devedores – nascituro – ascendentes 
 Alimentos gravídicos. 
 Ascendentes: mais próximos. 
 A paternidade socioafetiva gera obrigação 
alimentar, equivalente a paternidade biológica. 
 
 
Alimentos ao cônjuge culpado 
 Culpa no divórcio: indenização por danos morais. 
 Alimentos necessários. 
Modos de pagamento 
 Ação de alimentos. 
 Execução por quantia certa. 
 Penhora em vencimentos. 
 Desconto em folha. 
 Reserva de aluguéis. 
 Prisão do devedor. 
Para a execução da obrigação 
alimentar – requisitos: 
 Atraso no pagamento. 
 Prescrição (prazo prescricional de dois anos anteriores). 
 Competência – foro de domicílio do alimentando. 
 Legitimidade – suprimento da capacidade, quando incapaz. 
 Alegações. 
 Pedidos. 
 Valor da causa – calculado 12 vezes 
o valor atual da pensão alimentícia. 
 
 
 
 
Execução da pensão alimentícia 
por quantia certa – critérios: 
 Débito superior anterior aos três últimos meses. 
 Cálculo – incluir o demonstrativo. 
 Cópia da sentença (título executivo 
judicial) ou decisão liminar. 
 Pedido de penhora on-line em caso de não pagamento. 
Prisão civil por dívida alimentar 
 Artigo 5º., inciso LXVII da Constituição Federal. 
 Débito que autoriza a prisão civil: três prestações anteriores 
à citação e as que vencerem no curso do processo. 
 
 
 
 
Interatividade 
É correto afirmar, quanto aos alimentos, que: 
a) estes podem ser pagos em dinheiro ou em espécie. 
b) a prisão civil do alimentante somente pode ser 
requerida pelos últimos seis meses sem pagamento. 
c) O desconto em folha não pode ser alternativa 
para o pagamento de alimentos. 
d) O culpado pelo divórcio não tem 
direito de exigir os alimentos. 
e) A paternidade socioafetiva leva somente à 
obrigação de custear os alimentos indispensáveis 
para a subsistência. 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
 
Unidade IV 
 
 
 
TÓPICOS ESPECIAIS EM DIREITO PRIVADO 
 
 
 
 
 
Profa. Célia Rosenthal 
Do divórcio: abordagem teórica e prática 
 Conceito de divórcio. 
 Separação. 
 
 
 
A Emenda Constitucional nº 66/2010 
ou PEC do Divórcio 
 Não há o requisito temporal. 
 Divórcio direto. 
 Extingue o divórcio-conversão ou indireto. 
 Doutrina: fim da separação? 
Classificação do divórcio 
 Separação judicial – classificava-se em: separação 
sanção, separação remédio ou separação falência. 
O divórcio atualmente classifica-se em: 
 divórcio judicial litigioso; 
 divórcio judicial consensual; 
 divórcio extrajudicial consensual. 
Em todos: é necessária somente 
a certidão de casamento atualizada. 
Culpa e outras questões: 
 discussão em separado 
 Guarda e proteção dos filhos. 
 Alimentos, partilha de bens, nome de família. 
 Podem ser discutidas em separado, não 
prejudicando a decretação do divórcio. 
 Não é necessário discutir a culpa para o fim do casamento. 
Interesse dos menores – necessidade e possibilidade 
 No que tange aos filhos, será prevalente 
o melhor interesse dos menores. 
 Alimentos serão fixados em conformidade 
com o binômio necessidade-possibilidade. 
Celeridade 
 A discussão sobre as questões periféricas atrasava 
a decretação do divórcio, especialmente com recursos 
às instâncias superiores. 
 Por tais motivos: devem ser distribuídas 
ações autônomas para as matérias. 
Interatividade 
Com a Emenda Constitucional nº 66/2010, pode-se afirmar que: 
a) as ações de divórcio se tornaram mais lentas. 
b) passa a existir somente o divórcio por conversão. 
c) fica indispensável a prova da culpa 
para a homologação do divórcio. 
d) é possível o divórcio independentemente 
de prazo anterior de separação, seja de fato, 
judicial ou extrajudicial. 
e) havendo filhos menores ou incapazes, 
o divórcio será no cartório de notas. 
Do procedimento 
Petição inicial: 
 valor da pensão do cônjuge que necessitar; 
 partilha de bens a ser homologada na sentença. 
A EC nº 66/2010 suprimiu a necessidade de lapso temporal de 
separação, assim como a produção de prova testemunhal em 
audiência de ratificação de decorrência do lapso temporal. 
 
 Divórcio extrajudicial – a Lei nº 11.441/2007 
 
 Requisitos. 
 Consensual e por escritura pública. 
 Filhos maiores e capazes. 
 Advogado. 
 Cartório de notas. 
 
 
Sentença no divórcio 
 A sentença que homologa o divórcio consensual 
ou recusa a homologação do acordo é definitiva. 
 Cabe recurso de apelação voluntário. 
 O Ministério Público é legitimado a 
recorrer da sentença de homologação. 
 Falecimento do cônjuge antes de transitada em julgado 
a sentença: o estado civil do cônjuge sobrevivente é de 
viúvo. A ação de divórcio é personalíssima. 
 
Rito ordinário 
 Para o divórcio direto requerido por um dos cônjuges. 
 Não cabe reconvenção, pois não subsiste a questão da culpa. 
 Decreta-se o divórcio, e reserva-se a questão da 
partilha de bens para a execução da sentença. 
Considerações finais 
 Não há restrição ao número de pedidos de divórcio. 
 Direitos e deveres dos pais em 
relação aos filhos: não se altera. 
 Novo casamento: prova – registro do divórcio. 
 Ameaça a integridade física ou psíquica de um 
dos cônjuges ou sua prole: separação de corpos. 
Jurisprudência 
 EC nº 66/10: para a extinção do vínculo conjugal, não 
mais se discute sobre separação, sanção ou falência. 
 Não há mais necessidade dos requisitos tempo 
ou culpa para a separação e nem para o divórcio. 
 Separação judicial: possibilidade de restabelecimento 
da união conjugal (com retorno ao nome de casada). 
 
Interatividade 
Não é considerado um requisito para o divórcio extrajudicial: 
a) consenso. 
b) escritura pública. 
c) que os filhos, se houver, sejam maiores e capazes. 
d) advogado. 
e) prazo de um ano da separação judicial. 
 
 
 
Do arrolamento extrajudicial 
 Lei nº 11.441/2007. 
 Simplifica os procedimentos. 
 Celeridade. 
 Deixa de sobrecarregar o Judiciário. 
 
Inventário e partilha 
extrajudiciais – requisitos 
 Acordo. 
 Partes maiores e capazes. 
 Escritura pública. 
 Cartório de notas. 
Impossibilidade de inventário no cartório de notas 
 Havendo testamento: inventário judicial. 
 
Caráter facultativo 
 Procedimento administrativo. 
 A escolhaé das partes. 
 
 
As situações que justificam o interesse 
em promover arrolamento judicial 
 Prévio levantamento de dinheiro, venda de imóvel, obtenção 
de numerário para recolhimento de impostos e outros. 
 A Resolução nº 35 do CNJ também 
expressa o entendimento acima. 
 
 
Dispensa de homologação judicial 
A escritura pública no notário: 
 é título para registro imobiliário; 
 autoriza levantamento de valores; 
 permite a transferência de propriedade de veículo; 
 serve para as providências na Junta Comercial; 
 permite o registro civil das pessoas jurídicas; 
 é usada nas instituições financeiras – tem 
a mesma eficácia que o alvará judicial; 
 serve para as companhias telefônicas. 
Interatividade 
O inventário extrajudicial não apresenta 
como um de seus requisitos: 
a) acordo entre os herdeiros. 
b) a homologação judicial da partilha. 
c) partes maiores e capazes. 
d) escritura pública. 
e) formalização no cartório de notas. 
Partes interessadas 
 Cônjuge sobrevivente. 
 Companheiro sobrevivente. 
 Herdeiros legítimos. 
 Cessionários. 
 Credores. 
Qualificação das partes na 
escritura pública – cessão de direitos 
 As partes devem estar devidamente 
qualificadas na escritura pública. 
 Pode haver cessão de direitos na escritura pública. 
 O cessionário comparece ao inventário judicial ou à 
escritura pública em substituição ao herdeiro cedente, 
assumindo a posição de parte. 
 Devem ser indicados o ativo e o 
passivo pertencentes ao espólio. 
 
Competência 
 A competência é uma medida da jurisdição, 
que é monopólio do Poder Judiciário – e o 
tabelião não tem poderes jurisdicionais. 
 Podem os interessados escolher o cartório mais conveniente. 
 Independentemente do domicílio do autor da herança, 
da situação dos bens e de serem ali domiciliados ou não. 
Bens situados no território nacional 
– responsabilidade do tabelião 
 A competência para escrituras de inventário e partilha 
são apenas aos bens situados no território nacional. 
 O tabelião será responsável por desvios e atos contra a lei. 
 O tabelião pode se negar a realizar a escritura. 
 A escritura pode ser realizada a qualquer tempo, 
mas o tabelião deve fiscalizar o recolhimento de 
multa, conforme a legislação tributária. 
Retificação da escritura – advogado: essencial 
 A retificação da escritura pública pode ser realizada 
com o consentimento de todos os interessados. 
 É necessária a assistência de advogado 
para representar as partes. 
 Pode ser advogado único ou um advogado para cada parte. 
Os dados do advogado constarão da escritura pública. 
 
 
 
 
 
Sobrepartilha – inventário negativo 
 Pode ser feita pela via administrativa, ainda que 
esta não tenha sido a via eleita primeiramente. 
O contrário também é possível. 
 É possível o inventário negativo por via administrativa. 
Interatividade 
O tabelião não tem poderes jurisdicionais, por isso: 
a) podem os interessados no inventário e na partilha 
extrajudiciais promover a lavratura da escritura no 
cartório da localidade que lhes for mais conveniente. 
b) a escritura pública, no caso de inventário extrajudicial, 
será no foro de domicílio do autor da herança. 
c) a escritura pública, no inventário extrajudicial, 
será no foro da situação dos bens. 
d) não pode o tabelião se encarregar de inventário e 
partilha, os quais deverão ser feitos judicialmente. 
e) não tem responsabilidade civil. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
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	Do divórcio: abordagem teórica e prática
	A Emenda Constitucional nº 66/2010�ou PEC do Divórcio
	Classificação do divórcio
	Culpa e outras questões: � discussão em separado
	Interesse dos menores – necessidade e possibilidade
	Celeridade
	Interatividade
	Do procedimento 
	� Divórcio extrajudicial – a Lei nº 11.441/2007�
	Sentença no divórcio
	Rito ordinário
	Considerações finais
	Jurisprudência
	Interatividade (1)
	Do arrolamento extrajudicial
	Inventário e partilha�extrajudiciais – requisitos
	Impossibilidade de inventário no cartório de notas
	Caráter facultativo 
	As situações que justificam o interesse �em promover arrolamento judicial 
	Dispensa de homologação judicial
	Interatividade (2)
	Partes interessadas
	Qualificação das partes na�escritura pública – cessão de direitos
	Competência
	Bens situados no território nacional�– responsabilidade do tabelião
	Retificação da escritura – advogado: essencial
	Sobrepartilha – inventário negativo
	Interatividade (3)
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