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mensuração ativos e passivos NBCT16 10[1]

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NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE 
 
NBC T 16 - NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE 
APLICADAS AO SETOR PÚBLICO 
 
NBC T 16.10 – AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E 
PASSIVOS EM ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO 
 
 
 
Conteúdo Item 
DISPOSIÇÕES GERAIS 1 
DEFINIÇÕES 2 
AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO 3 
Disponibilidades 4 – 7 
Créditos e Dívidas 8 - 12 
Estoques 13 – 20 
Investimentos permanentes 21 - 22 
Imobilizado 23 – 31 
REAVALIAÇÃO E REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL 32 - 35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE 
 
NBC T 16 - NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE 
APLICADAS AO SETOR PÚBLICO 
 
NBC T 16.10 – AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E 
PASSIVOS EM ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO 
 
 
 
 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
1. Esta norma estabelece critérios e procedimentos para a avaliação e mensuração de 
ativos e passivos integrantes do patrimônio de entidades do setor público. 
 
 
DEFINIÇÕES 
 
2. Para efeito desta norma, entende-se: 
 
Avaliação - atribuição de um valor monetário a itens do ativo ou passivo cuja 
obtenção decorreu de julgamento fundado em consenso entre as partes e que 
traduza, com razoabilidade, o processo de evidenciação dos atos e fatos da gestão. 
 
Mensuração - ato de constatação de valor monetário para itens do ativo ou passivo, 
expresso processo de evidenciação dos atos e fatos da gestão, revelado mediante a 
aplicação de procedimentos técnicos suportados em análises tanto qualitativas 
quanto quantitativas. 
 
Reavaliação - adoção do valor de mercado ou do valor de consenso entre as partes, 
obedecido o disposto no item 33 desta norma para os bens do ativo permanente, 
quando estes forem superiores ao valor contábil. 
 
Redução ao valor recuperável (impairment) - reconhecimento de uma perda dos 
benefícios econômicos futuros ou potenciais de serviço de um ativo, adicional e 
acima do reconhecimento sistemático das perdas de benefícios econômicos futuros 
ou potenciais de serviço que se efetua normalmente. 
 
Valor da reavaliação ou da redução do ativo a valor recuperável - diferença entre o 
valor líquido contábil do bem e o valor de mercado ou de consenso, com base em 
laudo técnico. 
Valor de mercado ou valor justo (fair value) - valor pelo qual pode ser 
intercambiado um ativo ou cancelado um passivo, entre partes conhecidas ou 
interessadas, que atuam em condições independentes e isentas. 
 
Custo de aquisição de um bem - soma do respectivo preço de compra com os gastos 
suportados direta ou indiretamente para colocar o bem em condição de uso. 
 
Valor líquido contábil - montante pelo qual um bem está registrado na contabilidade, 
numa determinada data-base, líquido da correspondente depreciação ou amortização 
ou exaustão acumulada. 
 
Valor recuperável - valor de mercado menos o custo para a sua venda, ou o valor 
que a entidade espera recuperar pelo uso futuro de um ativo nas suas operações, o 
que for maior. 
 
 
AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO 
 
3. A avaliação e a mensuração dos elementos patrimoniais nas entidades do setor 
público obedecerão aos seguintes critérios: 
 
Disponibilidades 
 
4. As disponibilidades em moeda estrangeira são expressas no balanço patrimonial do 
final do exercício ao câmbio vigente nessa data. 
 
5. As aplicações financeiras de liquidez imediata são avaliadas pelo valor original, 
ajustadas até a data da avaliação. 
 
6. Os ajustes e as diferenças de câmbio apurados são contabilizados em contas de 
resultado. 
 
7. Relativamente a cada um dos elementos específicos dos títulos negociáveis e de 
outras possíveis aplicações de tesouraria, serão utilizados critérios já definidos, na 
medida em que lhes sejam aplicáveis. 
 
Créditos e Dívidas 
 
8. Os direitos, títulos de créditos e as obrigações serão avaliados pelo valor original, 
feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data 
do balanço. 
9. Os riscos de recebimento de dívidas de terceiros devem ser reconhecidos por meio 
de uma conta de ajuste, a qual será reduzida ou anulada quando deixarem de existir 
os motivos que a originaram. 
 
10. Os direitos, títulos de créditos e obrigações prefixados devem ser ajustados a valor 
presente. 
 
11. As provisões devem ser constituídas com base em estimativas pelos prováveis 
valores de realização para os ativos e de reconhecimento para os passivos. 
 
12. Os ajustes e as diferenças de câmbio apuradas são contabilizadas em contas de 
resultado. 
 
 
Estoques 
 
13. Os estoques são mensurados com base no valor de aquisição ou valor de produção 
ou construção. 
 
14. Os gastos de distribuição, de administração geral e os financeiros não são 
incorporáveis no valor de produção. 
 
15. Se o valor de aquisição ou o de produção ou construção for superior ao preço de 
mercado, este deve ser adotado como base de mensuração. 
 
16. O método de custeio das saídas dos estoques adotado é o custo médio ponderado. 
 
17. Quando houver deterioração física parcial, obsolescência, bem como outros fatores 
análogos, deverá ser utilizado o preço de mercado. 
 
18. Os resíduos e refugos serão valorizados, na falta de critério mais adequado, pelo 
valor realizável líquido. 
 
19. Relativamente às situações previstas nos itens anteriores, as diferenças serão 
expressas em contas de ajustamento dos estoques em contas de resultado. 
 
20. Os estoques de animais e de produtos agrícolas e extrativos poderão ser avaliados 
pelo valor de mercado, quando atendidas as seguintes condições: 
 
(a) que a atividade seja primária; 
 
(b) que o custo de produção seja de difícil determinação ou que acarrete gastos 
excessivos. 
 
Investimentos permanentes 
 
21. As participações no capital de empresas serão mensuradas de acordo com o custo de 
aquisição, ou, quando relevantes, pelo método da equivalência patrimonial. 
 
22. Os ajustes apurados são contabilizados em contas de resultado. 
 
 
Imobilizado 
 
23. O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, deve ser 
mensurado ao valor de aquisição ou ao valor de produção e construção. 
 
24. Quando os respectivos elementos tiverem vida útil limitada, ficam sujeitos a 
depreciação, amortização ou exaustão sistemática durante esse período, sem 
prejuízo das exceções expressamente consignadas. 
 
25. Em regra, o reconhecimento inicial do ativo imobilizado deve ser contabilizado com 
base em seu valor de aquisição ou construção menos a depreciação, amortização ou 
exaustão acumulada segregada do montante acumulado de quaisquer perdas do valor 
que hajam sofrido ao longo de sua vida útil por impairment. 
 
26. Quando se tratar de ativos do imobilizado obtidos a título gratuito deverá ser 
considerado o valor resultante da avaliação obtida com base em procedimento 
técnico ou valor patrimonial definido nos termos legais. 
 
27. Devem ser evidenciados em notas explicativas o critério de avaliação dos ativos do 
imobilizado obtidos a título gratuito, bem como a eventual impossibilidade de 
valorização desses bens devidamente justificada. 
 
28. Os gastos posteriores à aquisição ou registro de um elemento do ativo imobilizado 
devem ser incorporados ao valor desse ativo quando houver probabilidade de que 
dos mesmos gastos derivem benefícios econômicos futuros ou potenciais de 
serviços, adicionados ao originalmente avaliados. Qualquer outro gasto posterior 
deve ser reconhecido como despesa do período que seja incorrido. 
 
29. No caso de transferências de ativos, o valor a atribuir será o valor contábil constante 
nos registros da entidade de origem, desde que em conformidade com os critérios de 
avaliação estabelecidos na presente norma, salvo se existir valor diferente fixado no 
instrumento que autorizou a transferência. 
 
30. Os bens de usocomum, que absorveram ou absorvem recursos públicos, serão 
incluídos no ativo permanente da entidade responsável pela sua administração ou 
controle, estejam ou não afetos à sua atividade operacional. 
31. A valorização dos bens de uso comum será efetuada, sempre que possível, ao valor 
de aquisição ou ao valor de produção e construção. 
 
 
REAVALIAÇÃO E REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL 
 
32. As reavaliações devem ser feitas com suficiente regularidade de maneira que o valor 
registrado do ativo, em todo momento, não difira significativamente daquele que 
possa ser determinado utilizando-se o seu valor justo ou o valor de mercado na data 
de encerramento do balanço patrimonial. 
 
33. Na impossibilidade de se estabelecer o valor de mercado, o valor do ativo pode ser 
definido com base em parâmetros de referência, que considerem características, 
circunstâncias e localizações assemelhadas. 
 
34. Em caso de bens imóveis específicos, o valor justo pode ser estimado utilizando-se 
o valor de reposição do elemento, devidamente depreciado. Em muitos casos, o 
valor de reposição de um ativo depreciado pode ser estabelecido por referência ao 
preço de compra de um ativo semelhante com similar potencial de serviço. 
 
35. Os acréscimos ou decréscimos do valor do ativo em decorrência, respectivamente, 
de reavaliação ou ajuste ao valor recuperável (impairment) devem ser registrados 
em contas de resultado.

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