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Exercício Unidade III

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1. As cláusulas abusivas nas relações de consumo:
a) Podem ser declaradas de ofício pelo juiz, pois são nulas de pleno direito.
b) Dependem de provocação do consumidor para serem reconhecidas, pois
são anuláveis.
c) São tidas por inexistente.
d) Dependem de provocação do Ministério Público já que a declaração de
sua ocorrência interessa à coletividade.
e) São ineficazes, mas por sua natureza especial dependem da provoca-
ção do consumidor para seu reconhecimento.
2. O “prazo de reflexão” disposto na Lei 8.078/90 é assegurado ao
consumidor:
a) Somente quando a contratação for de produtos e ocorrer por telefo-
ne.
b) Quando a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer
fora do estabelecimento comercial.
c) Somente quando a contratação for de serviços e ocorrer a domicílio.
d) Quando a contratação for de bens móveis duráveis.
e) Em qualquer espécie de contratação.
3. A técnica de inserção de propaganda de produto (merchandising) perante
o CDC:
a) É expressamente vedada.
b) Nem sempre se reveste de clandestinidade.
c) É ignorada.
d) É remetida à disciplina especial do Código Brasileiro de Auto-Regula-
mentação.
e) É remetida à disciplina do Código Civil.
4. O contrato de propaganda que uma empresa faz com uma agência de
publicidade, anunciando certo produto, constitui:
a) Obrigação de garantia.
b) Obrigação de resultado.
c) Obrigação de meio.
d) Obrigação de risco.
e) Ao mesmo tempo obrigação de garantia e de resultado.
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5. Assinale a alternativa correta. No contrato de adesão, a cláusula que
transfira responsabilidade a terceiros pode ser classificada como:
a) Relativa à execução do contrato.
b) Relativa à formação do contrato.
c) Relativa ao inadimplemento do contrato.
d) Relativa à realização judicial de direitos e ao processo em geral.
e) De agravação da responsabilidade do consumidor.
6. Sobre a previsão legal do CDC, relacionada aos Bancos de Dados e
Cadastros de Consumidores, podemos afirmar, exceto:
a) O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às
informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pes-
soais e de consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas
respectivas fontes.
b) O consumidor, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados e
cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista,
no prazo de cinco dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais
destinatários das informações incorretas.
c) Os cadastros e dados de consumidores devem ser objetivos, claros,
verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão, não podendo con-
ter informações negativas referentes a período superior a quatro anos.
d) A abertura de cadastro, ficha, registro de dados pessoais e de consu-
mo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não
solicitada por ele.
e) Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os servi-
ços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades
de caráter público.
7. José firmou contrato de compra e venda de imóvel em construção com a
empresa CONSTRÓI TUDO S/A para pagamento em prestações, do qual consta
cláusula firmando que o inadimplemento do consumidor implicará a rescisão
do contrato por sua culpa exclusiva com a conseqüente perdas das quantias
pagas. A cláusula é:
a) Nula de pleno direito, pois é direito do consumidor reaver a totalidade
das quantias pagas em vista da rescisão contratual.
b) Válida se estiver em destaque, pois é cláusula restritiva de direito.
c) Válida se redigida em termos claros e estiver em destaque de forma a
facilitar o entendimento do consumidor.
d) Nula de pleno direito, pois contraria direito do consumidor de reaver,
pelo menos, parte da quantia paga.
e) Válida, pois é contrato de natureza privada quanto à sua formação e
como tal tem efeito de lei entre as partes em seus exatos termos.
8. Verificando no processo a existência de uma cláusula abusiva inserta em
um contrato de consumo, o juiz:
a) Deverá declarar a nulidade da cláusula, quer a requerimento do inte-
ressado, do Ministério Público, ou mesmo ex officio por se tratar de
matéria de ordem pública.
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b) Poderá reconhecer e declarar a nulidade da cláusula desde que pro-
vado pelo consumidor prejudicado, mas não podendo agir ex officio.
c) Não poderá decretar a nulidade da cláusula, se estiver bem redigida,
em termos claros, em obediência ao princípio pacta sunt servanda.
d) Não poderá decretar a nulidade da cláusula em homenagem ao princí-
pio da liberdade contratual.
e) Poderá reconhecer e declarar abusiva a cláusula desde que o pedido
do interessado ou do Ministério Público não tenha sido alcançado pela
preclusão.
RESPONDA FUNDAMENTADAMENTE E JUSTIFICADAMENTE.
1. Uma loja de grande porte fez veicular, nos principais jornais de domingo,
um anúncio contendo vários produtos em oferta. Entre eles, um microondas,
cujo preço caiu de R$ 450,00 para R$ 390,00. Ocorre, porém, que, por falha
da agência de publicidade, o preço anunciado foi de R$ 39,90. Na segunda-
feira a loja foi invadida por milhares de consumidores ávidos por conseguir o
tão sonhado forno microondas. Pergunta-se:
a) A loja está obrigada a cumprir a oferta?
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b) Quem deve responder perante o consumidor: a loja ou a agência?
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c) Há como se eximir dessa responsabilidade?
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d) Diante do presente caso, poder-se-ia discutir eventual má fé do
consumidor ante o evidente erro na publicidade, já que o preço era irrisório?
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2. José, casado, comprou uma jóia para sua amante com um cheque sem
fundos. A joalheria, depois de ligar várias vezes para José, mas sem conseguir
localizá-lo, enviou, no mesmo dia, 5 cartas para a casa dele, cobrando o
valor da jóia. As cartas vieram num envelope liso, branco, sem indicação de
remetente, contendo apenas um adesivo vermelho dizendo “urgente”.
Curiosa, a mulher de José abriu a carta e descobriu tudo. Pergunta-se:
a) Trata-se de cobrança abusiva?
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b) José poderia ingressar com ação contra a relojoaria pleiteando danos
morais, já que sua mulher pediu, além da separação, uma jóia igual?
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c) A loja tem como se eximir?
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