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NBR ISO 6892:2002- Materiais metálicos - Ensaio de tração à temperatura ambiente

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Fax: (21) 2240-8249/2220-6436
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www.abnt.org.br
ABNT - Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
Copyright © 2002,
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
NOV 2002 NBR ISO 6892
Materiais metálicos - Ensaio de tração
à temperatura ambiente
Palavras-chave: Material metálico. Metalurgia. Ensaio
mecânico. Ensaio de tração. Determinação.
Alongamento. Força. Resistência à tração
34 páginas
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Princípios
4 Definições
5 Símbolos e designações
6 Corpo-de-prova
7 Determinação da área da seção transversal original (So)
8 Marcação do comprimento de medida original (Lo)
9 Incerteza dos instrumentos de ensaio
10 Condições de ensaio
11 Determinação do alongamento percentual após a ruptura (A)
12 Determinação do alongamento percentual total sob força máxima (Ag+)
13 Determinação da tensão convencional de alongamento não-proporcional (Rp)
14 Determinação da tensão convencional de alongamento total (Rt)
15 Método para verificação da tensão convencional de alongamento especificado (Rr)
16 Determinação da redução percentual de área (Z)
17 Incerteza dos resultados
18 Relatório de ensaio
ANEXOS
A Tipos de corpos-de-prova a serem usados em produtos finos: folhas, tiras e chapas com espessura entre 0,1 mm e
3 mm
B Tipos de corpos-de-prova a serem usados em fios, barras e perfis com diâmetro ou espessura menores que 4 mm
C Tipos de corpos-de-prova a serem usados em folhas e chapas com espessura igual ou maior que 3 mm e fios, barras e
perfis com diâmetro ou espessura igual ou maior que 4 mm
D Tipos de corpos-de-prova a serem usados no caso de tubos
E Cuidados a serem observados na medição de alongamento percentual após a ruptura, quando o valor especificado for
menor que 5%
F Nomograma para o cálculo do comprimento de medida de corpos-de-prova de seção transversal retangular
G Medida do alongamento percentual após ruptura baseada na subdivisão do comprimento de medida original
H Método manual de determinação do alongamento percentual total sob força máxima para produtos de grande compri-
mento como barras, fios e hastes
J Exemplo de planilha de erros para a estimativa da incerteza de medição em ensaios de tração
K Incerteza de ensaio de tração - Resultados de um programa de ensaios interlaboratorial
L Bibliografia
Origem: Projeto NBR 6152:2002
ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:005.15 - Comissão de Estudo de Ensaios Mecânicos Estáticos
NBR 6152 - Metallic materials - Tensile testing at ambient temperature
Descriptors: Metal products. Metals. Tests. Mechanical tests. Tension tests.
Determination. Elongation. Extensions. Test specimens
Esta Norma cancela e substitui a NBR 6152:1992
Esta Norma é equivalente à ISO 6892:1998
Válida a partir de 29.12.2002
NBR ISO 6892:20022
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma contém os anexos A, B, C e D, de caráter normativo, e os anexos E, F, G, H, J, K e L, de caráter informativo.
1 Objetivo
Esta Norma especifica o método de ensaio de tração em materiais metálicos e define as propriedades mecânicas que
podem ser determinadas à temperatura ambiente.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
ISO 286-2:1988 - System of limits and fits - Part 2: Tables of standard tolerance grades and limit deviations for holes
and shafts
ISO 377:1997 - Steel and steel products - Location and preparation of samples and test pieces for mechanical testing
ISO 2566-1:1984 - Steel - Conversion of elongation values - Part 1: Carbon and low alloy steels
ISO 2566-2:1984 - Steel - Conversion of elongation values - Part 2: Austenitic steels
ISO 7500-1:1986 - Metallic materials - Verification of static uniaxial testing machines - Part 1: Tensile testing machines
ISO 9513:1989 - Metallic materials - Verification of extensometers used in uniaxial testing
3 Princípios
O ensaio consiste em solicitar o corpo-de-prova com esforço de tração, geralmente até a ruptura, com o propósito de se
determinar uma ou mais das propriedades mecânicas definidas na seção 4.
O ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente, entre 10°C e 35°C, salvo se especificado fora desses limites.
Ensaios sob condições controladas podem ser executados à temperatura de 23°C ± 5°C.
4 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
4.1 comprimento de medida (L): Comprimento da parte cilíndrica ou prismática do corpo-de-prova, cujo alongamento é
medido a qualquer momento do ensaio. Em particular distingue-se entre:
4.1.1 comprimento de medida original (L0): Comprimento de medida antes da aplicação da força.
4.1.2 comprimento de medida final (Lu): Comprimento de medida após a ruptura (11.1).
4.2 comprimento paralelo (Lc): Parte paralela da seção reduzida do corpo-de-prova.
NOTA - O conceito de comprimento paralelo é substituído pelo conceito de distância entre garras em corpos-de-prova não usinados.
4.3 alongamento: Aumento no comprimento de medida original (L0) em qualquer momento da realização do ensaio.
4.4 alongamento percentual: Alongamento expresso como porcentagem do comprimento de medida original (L0).
4.4.1 alongamento percentual permanente: Aumento no comprimento de medida original do corpo-de-prova, após a re-
moção da tensão especificada (4.9), expresso em porcentagem do comprimento de medida original (L0).
4.4.2 alongamento percentual após a ruptura (A): Alongamento permanente do comprimento de medida original após a
ruptura (Lu - L0), expresso como uma porcentagem do comprimento de medida original (L0).
No caso de corpo-de-prova proporcional, somente quando o comprimento de medida original (L0) for diferente de
oS65,5
1), onde S0 é a área da seção transversal do comprimento paralelo, o símbolo A deve ser complementado por
um sufixo que indica o coeficiente de proporcionalidade usado, como, por exemplo:
A11,3 = alongamento percentual do comprimento de medida (L0) de 11,3 0S .
No caso de corpo-de-prova não proporcional, o símbolo A deve ser complementado por um sufixo que indica o compri-
mento de medida original, expresso em milímetros, como, por exemplo:
A80 = alongamento percentual do comprimento de medida original (L0) de 80 mm.
NBR ISO 6892:2002 3
4.4.3 alongamento percentual total na ruptura (At): Aumento total no comprimento de medida original do corpo-de-prova
(alongamento elástico mais alongamento plástico) no momento da ruptura, expresso em porcentagem do comprimento de
medida original (L0).
4.4.4 alongamento percentual sob força máxima: Aumento no comprimento de medida original do corpo-de-prova sob
força máxima, expresso em porcentagem do comprimento de medida original (L0). Deve-se distinguirentre o alongamento
total percentual sob força máxima (Agt) e o alongamento não proporcional percentual sob força máxima (Ag) (ver figura 1).
4.5 comprimento de medida extensométrico (Le): Comprimento da parte paralela do corpo-de-prova utilizado para
medida de alongamento por meio de extensômetro.
É recomendado que para medições de tensões de escoamento e tensões limites convencionais seja utilizado o
parâmetro Le ≥ L0 / 2.
É também recomendado que para medições de parâmetros “sob” ou “após” a força máxima, Le, seja aproximadamente
igual a L0.
4.6 alongamento extensométrico: Aumento do comprimento de medida extensométrico (Le) em qualquer momento da
realização do ensaio.
4.6.1 alongamento extensométrico percentual: Aumento do comprimento de medida extensométrico, após a remoção,
do corpo-de-prova, de uma tensão especificada, expresso em percentagem do comprimento de medida extensométrico
(Le).
4.6.2 alongamento percentual no ponto de escoamento (Ae): Alongamento extensométrico entre o início do escoa-
mento e o início da deformação homogênea de encruamento. É expresso como uma porcentagem do comprimento
extensométrico (Le).
4.7 redução percentual da área (Z): Máxima mudança na área da seção transversal, que pode ter ocorrido durante o
ensaio (S0 - Su), expressa como porcentagem da área da seção transversal original (S0).
4.8 força máxima (Fm): Maior força que o corpo-de-prova suporta durante o ensaio, uma vez ultrapassado o ponto de
escoamento. Para materiais sem ponto de escoamento, é o valor máximo durante o ensaio.
4.9 tensão: Força dividida pela área da seção transversal original (So) do corpo-de-prova, em qualquer momento do
ensaio.
4.9.1 resistência à tração (Rm): Tensão correspondente à força máxima (Fm).
4.9.2 tensão de escoamento: Quando durante o ensaio o material metálico apresentar o fenômeno de escoamento, a de-
formação plástica ocorre sem nenhum incremento de força. Deve-se distinguir:
4.9.2.1 tensão de escoamento superior (ReH): Valor da tensão no instante em que o primeiro decréscimo de força é
observado (ver figura 2).
4.9.2.2 tensão de escoamento inferior (ReL): Menor valor da tensão durante o escoamento plástico, desconsiderando-se
qualquer efeito transitório inicial (ver figura 2).
4.9.3 tensão convencional de alongamento não proporcional (Rp): Tensão para a qual o alongamento não pro-
porcional é igual a uma porcentagem especificada do comprimento de medida extensométrico (Le) (ver figura 3). O símbolo
usado deve ser seguido de um sufixo dando a porcentagem prescrita, por exemplo: Rp0,2.
4.9.4 tensão convencional de alongamento total (Rt): Tensão para a qual o alongamento total (alongamento elástico
mais alongamento plástico) é igual a uma porcentagem especificada do comprimento de medida extensométrico (Le)
(ver figura 4). O símbolo usado deve ser seguido de sufixo que indica a porcentagem prescrita do comprimento de medida
extensométrico, por exemplo: Rt0,5.
4.9.5 tensão convencional de alongamento especificado (Rr): Tensão na qual, após removida a força, um alonga-
mento percentual permanente ou um alongamento extensométrico, expressos respectivamente como porcentagem do
comprimento de medida original (Lo) ou comprimento de medida extensométrico (Le), não foi excedido (ver figura 5).
O símbolo usado deve ser seguido por um sufixo dando a porcentagem especificada do comprimento de medida original
(L0) ou comprimento de medida extensométrico (Le), por exemplo: Rr0,2.
________________
π
=
0
0
1) 455,65 SS
NBR ISO 6892:20024
5 Símbolos e designações
Símbolos e designações correspondentes são dados na tabela 1.
6 Corpo-de-prova
6.1 Forma e dimensões
6.1.1 Geral
A forma e as dimensões dos corpos-de-prova dependem da forma e dimensões dos produtos metálicos dos quais os
corpos-de-prova são retirados.
O corpo-de-prova é, usualmente, obtido pela usinagem de uma amostra do produto ou obtido por forjamento ou fundição.
Entretanto, produtos de seção constante (barras, fios, etc.) e também corpos-de-prova fundidos (ferro fundido maleável,
ferro fundido branco, ligas não ferrosas) podem ser ensaiados sem ser usinados.
A seção transversal do corpo-de-prova pode ser circular, quadrada, retangular, anelar ou, em casos especiais, de alguma
outra forma.
São chamados corpos-de-prova porporcionais aqueles que têm o comprimento de medida original, relacionado à área da
seção transversal através da equação 00 SkL = , sendo o valor internacionalmente adotado para k de 5,65.
O comprimento de medida original não deve ser menor que 20 mm. Quando a área da seção transversal do corpo-de-
prova for muito pequena para que o comprimento de medida original seja determinado com k = 5,65, um valor maior
(preferivelmente 11,3) ou um corpo-de-prova não proporcional pode ser usado.
Em caso de corpos-de-prova não proporcionais, o comprimento de medida original (L0) utilizado é independente da área da
seção transversal original (S0).
As tolerâncias dimensionais dos corpos-de-prova devem estar de acordo com os anexos apropriados (6.2).
Tabela 1 - Símbolos e designações
Número de
referência1)
Símbolo
Unidade Designação
Corpo-de-prova
1 a2) mm - Espessura de um corpo-de-prova plano ou espessura daparede de um tubo
2 b mm
- Largura do comprimento paralelo do corpo-de-prova plano ou
largura média da tira longitudinal tomada a partir de um tubo
ou da largura de um fio chato
3 d mm - Diâmetro do comprimento paralelo do corpo-de-provacilíndrico, de fio circular ou diâmetro interno de um tubo
4 D mm - Diâmetro externo de um tubo
5 L0 mm - Comprimento de medida original
- L'0 mm - Comprimento de medida inicial para determinação de Ag
6 Lc mm - Comprimento paralelo
- Le mm - Comprimento de medida extensométrico
7 Lt mm - Comprimento total do corpo-de-prova
8 Lu mm - Comprimento de medida final após ruptura
- L'u mm - Comprimento de medida final para determinação de Ag
9 S0 mm2 - Área da seção transversal original do comprimento paralelo
10 Su mm2 - Área da menor seção transversal após a ruptura
- k - - Coeficiente de proporcionalidade
NBR ISO 6892:2002 5
Tabela 1 (conclusão)
Número de
referência1)
Símbolo
Unidade Designação
11 Z %
- Redução percentual da área:
100
0
f0 ×
−
S
SS
12 - - - Extremidades do corpo-de-prova
Alongamento
13 - mm - Alongamento após a ruptura: Lu - Lo
14 A3) %
- Alongamento percentual após ruptura:
100
0
0f ×
−
L
LL
15 Ae % - Alongamento percentual no ponto de escoamento
- ∆Lm mm - Alongamento extensométrico sob força máxima
16 Ag % - Alongamento não proporcional percentual sob força máximaFm
17 Agt % - Alongamento total percentual sob força máxima Fm
18 At % - Alongamento percentual total na ruptura
19 - % - Alongamento especificado não proporcional
20 - % - Alongamento percentual total
21 - % - Alongamento especificado
Força
22 Fm N - Força máxima
Tensão de escoamento - Tensão convencional - Resistência à
tração
23 ReH N/mm2 - Tensão de escoamento superior4)
24 ReL N/mm
2 - Tensão de escoamento inferior
25 Rm N/mm
2 - Resistência à tração
Tensão de escoamento - Tensão convencional - Resistência à
tração
26 Rp N/mm
2 - Tensão convencional de alongamento não proporcional
27 Rr N/mm
2 - Tensão convencional de alongamento especificado
28 Rt N/mm2 - Tensão convencional de alongamento total
- E N/mm2 - Módulo de elasticidade
1) Ver figuras 1 a 13.
2) No caso de tubos, também é utilizado o símbolo T.
3) Ver 4.4.2.
4) 1 N/mm2 = 1 MPa.
6.1.2 Corpos-de-prova usinados
Corpos-de-prova usinados devem ter curva de concordância entre as extremidades e o comprimento paralelo, se estes
tiverem dimensões diferentes. As dimensões dos raios de concordância podem ser importantes e recomenda-se que sejam
definidas nas especificações do material, se as mesmas não forem dadas no anexoapropriado (6.2).
As extremidades do corpo-de-prova podem ser de qualquer forma, desde que sejam compatíveis com os dispositivos de
fixação da máquina de ensaio. O eixo do corpo-de-prova deve coincidir ou ser paralelo ao eixo de aplicação da força.
O comprimento paralelo (Lc) ou, em casos onde o corpo-de-prova não tem curva de concordância, o comprimento livre
entre os dispositivos de fixação deve ser sempre maior do que o comprimento de medida original (L0).
NBR ISO 6892:20026
6.1.3 Corpos-de-prova não usinados
Se o corpo-de-prova consistir em uma parte não usinada do produto ou uma barra, o comprimento livre entre os dispo-
sitivos de fixação da máquina de ensaio deve ser suficiente para que as marcas de referência fiquem a uma distância
razoável desses dispositivos (anexos A e D).
Os corpos-de-prova brutos de fundição devem possuir curvas de concordância entre as extremidades e o comprimento
paralelo. As dimensões dos raios dessas concordâncias são importantes e é recomendável que sejam definidas na norma
do produto. As extremidades podem ser de qualquer forma, desde que sejam compatíveis com os dispositivos de fixação
da máquina de ensaio. O comprimento paralelo (Lc) deve ser sempre maior do que o comprimento de medida original (L0).
6.2 Tipos
Os principais tipos de corpos-de-prova estão definidos nos anexos A e D, de acordo com a forma e o tipo do produto,
conforme mostrado na tabela 2. Outros tipos de corpos-de-prova podem ser especificados em normas de produto.
Tabela 2 - Principais tipos de corpos-de-prova
Tipo do produto
Folhas, chapas
com espessura em milímetros de
Fios, barras, perfis
com diâmetro ou lado em milímetros de
Anexo
correspondente
0,1 ≤ espessura < 3 - A
- < 4 B
≥ 3 ≥ 4 C
Tubos D
6.3 Preparação do corpo-de-prova
Os corpos-de-prova devem ser escolhidos e preparados de acordo com as determinações dos padrões internacionais para
os diferentes tipos de materiais (ISO 377).
7 Determinação da área da seção transversal original (S0)
A área da seção transversal original deve ser calculada a partir das medições de dimensões apropriadas. A incerteza
desse cálculo depende da natureza e do tipo do corpo-de-prova. É indicada nos anexos A a D para diferentes tipos de
corpos-de-prova.
8 Marcação do comprimento de medida original (L0)
As extremidades do comprimento de medida original devem ser levemente marcadas com traços ou linhas, mas não com
riscos que possam resultar em uma ruptura prematura.
Para corpos-de-prova proporcionais, o valor calculado do comprimento de medida original deve ser arredondado para um
valor mais próximo do múltiplo de 5 mm, desde que a diferença entre o comprimento marcado e o calculado seja menor
que 10% de L0. O anexo F contém um nomograma que permite a determinação do comprimento de medida original
correspondente às dimensões do corpo-de-prova de seção retangular. O comprimento de medida original deve ser
marcado com uma incerteza de ± 1%.
Quando o comprimento paralelo (Lc) for muito maior que o comprimento de medida original, como por exemplo em corpos-
de-prova não usinados, devem ser traçados vários pares de traços ou linhas, limitando sucessivos comprimentos originais.
Em alguns casos pode ser útil riscar, na superfície do corpo-de-prova, uma linha paralela ao eixo longitudinal, ao longo da
qual será marcado o comprimento de medida.
9 Incerteza dos instrumentos de ensaio
A máquina de ensaio deve ser calibrada conforme a ISO 7500-1 e deve ser de classe 1 ou melhor.
Quando for utilizado extensômetro para a determinação dos limites superior e inferior de escoamento e alongamento não
proporcional percentual sob força máxima, ele deve ser de classe 1, conforme a ISO 9513. Para as outras características
(com grande alongamento), pode ser utilizado um extensômetro de classe 2 conforme a ISO 9513.
10 Condições de ensaio
10.1 Velocidade do ensaio
A menos que seja especificada na norma do produto, a velocidade do ensaio deve estar em conformidade com as
seguintes condições, dependendo da natureza do material.
NBR ISO 6892:2002 7
10.1.1 Tensão de escoamento ou tensão convencional
10.1.1.1 Tensão de escoamento superior (ReH)
Dentro da zona elástica e até a tensão de escoamento superior, a velocidade de separação dos cabeçotes da máquina
deve ser mantida o mais constante possível e estar dentro dos limites correspondentes à velocidade de tensionamento
fornecidos na tabela 3. Deve ser fixada regulando-se a velocidade de tensionamento na zona elástica e mantendo-se os
controles da máquina nessa regulagem, até que o limite superior de escoamento seja atingido.
Tabela 3 - Velocidade de tensionamento
Módulo de elasticidade
 do material (E)
Velocidade de tensionamento
N/mm2 . s-1
N/mm2 mín. máx.
E < 150 000 2 10
E ≥ 150 000 6 30
10.1.1.2 Tensão de escoamento inferior (ReL)
Se somente a tensão de escoamento inferior estiver sendo determinada, a velocidade de deformação durante o
escoamento do comprimento paralelo do corpo-de-prova deve estar entre 0,000 25/s e 0,002 5/s. A velocidade de
deformação do comprimento paralelo deve ser mantida o mais constante possível. Se esta velocidade não puder ser
regulada diretamente, ela deverá ser fixada regulando-se a velocidade de tensionamento pouco antes do início do
escoamento. Esta regulagem não deverá ser alterada até que o escoamento termine.
Nunca a velocidade de tensionamento na zona elástica deve exceder as velocidades máximas indicadas na tabela 3.
10.1.1.3 Tensões de escoamento superior e inferior (ReH e ReL)
Se as duas tensões de escoamento forem determinadas durante o mesmo ensaio, as condições para determinação da
tensão de escoamento inferior deverão ser mantidas (10.1.1.2).
10.1.1.4 Tensão convencional de alongamento não proporcional e tensão convencional de alongamento total
(Rp e Rt)
A velocidade de tensionamento deve estar dentro dos limites indicados na tabela 3.
Na fase plástica e até a tensão convencional de alongamento (não proporcional ou alongamento total), a velocidade de
deformação não deve exceder 0,002 5/s.
10.1.1.5 Velocidade de separação
Se a máquina de ensaio não for capaz de medir ou controlar a velocidade de deformação, uma velocidade de separação
dos cabeçotes, equivalente à velocidade de tensionamento dada na tabela 3, deve ser utilizada até o término do
escoamento.
10.1.2 Resistência à tração (Rm)
10.1.2.1 Na fase plástica
A velocidade de deformação do comprimento paralelo não deve exceder 0,008/s.
10.1.2.2 Na fase elástica
Se o ensaio não incluir a determinação da tensão de escoamento (ou tensão convencional), a velocidade da máquina pode
atingir a máxima velocidade permitida na fase plástica.
10.2 Método de fixação
Os corpos-de-prova devem ser presos por meios adequados, como por exemplo, cunhas, extremidades roscadas ou
ombreadas, etc. Devem ser fixados à máquina, de maneira que o esforço seja aplicado o mais axialmente possível. Isto é
muito importante quando se ensaiam materiais frágeis ou quando se determina tensão convencional de alongamento não
proporcional ou tensão convencional de alongamento total ou tensão de escoamento.
11 Determinação do alongamento percentual após a ruptura (A)
11.1 O alongamento percentual após a ruptura deve ser determinado de acordo com a definição de 4.4.2.
Para isso, as duas partes do corpo-de-prova rompido devem ser cuidadosamente colocadas juntas, de tal forma que seus
eixos estejam coaxiais.
Cuidados especiais devem ser tomados para que se assegure o contato entre as duas partes do corpo-de-prova ao se
medir o comprimento final, principalmente quando ele possui área de seção transversal reduzida ou com baixos valores de
alongamento.
NBR ISO 6892:20028
O alongamento após a ruptura (Lu - Lo) deve ser determinado dentro de 0,25 mm, com instrumento de medição com
resolução de 0,1 mm, e o valor do alongamento percentualapós a ruptura deve ser arredondado para 0,5%.
É recomendável que sejam tomadas precauções especiais ao se determinar alongamento cujo valor mínimo percentual
especificado seja menor que 5% (anexo E).
Essa medição é válida, em princípio, somente se a distância entre a ruptura e a marca mais próxima não for menor
que 1/3 do comprimento de medida original (L0). Entretanto, a medição é válida, independentemente da posição da ruptura,
se o alongamento percentual após a ruptura for igual ou maior que o valor especificado.
11.2 Para máquinas com capacidade de medir alongamento na ruptura usando extensômetro, não é necessário marcar os
comprimentos de medidas. O alongamento medido é o alongamento total na ruptura e, portanto, é necessário deduzir-se o
alongamento elástico para se obter o alongamento percentual após a ruptura.
Em princípio, a medição é válida somente se a ruptura ocorrer dentro do comprimento extensométrico (Le). A medição é
válida, independentemente da posição da ruptura, se o alongamento percentual após a ruptura for igual ou maior que o
valor especificado.
NOTA - Se a norma do produto especificar a determinação do alongamento percentual após a ruptura para um determinado comprimento
de medida, o comprimento de medida do extensômetro deve ser igual a este comprimento.
11.3 Se o alongamento for medido sobre um comprimento fixado, ele pode ser convertido para um comprimento
proporcional, usando-se tabelas ou fórmulas de conversão, quando acordado antes do ensaio (por exemplo ISO 2566-1 ou
ISO 2566-2).
NOTA - Somente é possível comparar valores de alongamentos percentuais quando os comprimentos de medida ou comprimentos
extensométricos, as formas e as áreas da seção transversal forem iguais, ou quando o coeficiente de proporcionalidade (k) for o mesmo.
11.4 Para evitar rejeição de corpos-de-prova, nos quais a ruptura possa ocorrer fora dos limites especificados em 11.1, o
método baseado na subdivisão de L0 em N partes iguais pode ser usado tal como descrito no anexo G.
12 Determinação do alongamento percentual total sob força máxima (Agt)
O método consiste na determinação, no diagrama tensão-alongamento obtido com um extensômetro, do alongamento sob
força máxima (∆Lm).
Alguns materiais exibem um patamar na força máxima. Quando isso ocorrer, o alongamento percentual total sob força
máxima é tomado no ponto central do patamar (ver figura 1).
O comprimento extensométrico deve ser fornecido no relatório de ensaio.
O alongamento percentual total sob força máxima é calculado pela seguinte equação:
100×∆=
e
m
gt L
LA
Se o ensaio de tração for realizado em máquina controlada por computador com sistema de aquisição de dados, o
alongamento é diretamente determinado na força máxima.
Como informação, o anexo H descreve um método manual.
13 Determinação da tensão convencional de alongamento não proporcional (Rp)
A tensão convencional de alongamento não proporcional (Rp) é determinada no diagrama força x alongamento,
desenhando-se uma linha paralela à parte reta da curva e a uma distância equivalente à porcentagem não proporcional
prescrita, por exemplo 0,2%. O ponto de intersecção desta linha com a curva fornece a força correspondente à tensão
desejada. A tensão é obtida pela divisão da força encontrada pela área da seção transversal original do corpo-de-prova
(S0) (ver figura 6).
A exatidão com que o diagrama força x alongamento for traçado é essencial.
Se a parte reta do diagrama não estiver bem definida, de modo a se traçar a linha paralela com exatidão, recomenda-se o
seguinte procedimento (ver figura 6).
Após ultrapassar o valor previsto para a tensão convencional, a força é reduzida para um valor próximo a 10% da força
atingida. Em seguida, a força é aumentada outra vez, até exceder o valor originalmente atingido. Para se determinar a
tensão desejada, desenham-se, primeiro, uma reta unindo as extremidades do ciclo de histerese e, em seguida, uma reta
paralela à primeira, que passe pela abscissa correspondente ao valor prescrito para o valor do alongamento não
proporcional. A interseção desta reta com a curva força x alongamento fornece a força correspondente à tensão
convencional de alongamento não proporcional. Esta tensão é obtida dividindo-se a força pela área da seção transversal
original do corpo-de-prova (S0) (ver figura 6).
NOTA - A correção da origem da curva pode ser feita por vários métodos. Geralmente é utilizado o seguinte método: traça-se uma linha
paralela à linha definida pelas extremidades do ciclo de histerese, a qual cruza a zona elástica crescente do diagrama, cuja inclinação é
próxima àquela do ciclo de histerese. O ponto de intersecção dessa linha com o eixo das abscissas fornece a origem correta da curva.
13.2 Esta propriedade pode ser obtida sem se traçar a curva força x alongamento, usando-se instrumentos automáticos
(por exemplo, microprocessador).
NBR ISO 6892:2002 9
14 Determinação da tensão convencional de alongamento total (Rt)
14.1 A tensão convencional de alongamento total é determinada no diagrama força x alongamento, desenhando-se uma
reta paralela ao eixo das ordenadas (das forças) e a uma distância equivalente ao alongamento percentual total prescrito.
O ponto de interseção desta reta com a curva fornece a força correspondente à tensão desejada. Esta tensão é obtida
dividindo-se a força pela área da seção transversal original (So) do corpo-de-prova (ver figura 4).
14.2 Esta propriedade pode ser obtida sem se traçar a curva força x alongamento, usando-se instrumentos automáticos.
15 Método para verificação da tensão convencional de alongamento especificado (Rr)
O corpo-de-prova é submetido, durante 10 s a 12 s, à força correspondente à tensão especificada. Verifica-se, após a
remoção da força, se o alongamento residual permanente não é superior à porcentagem especificada do comprimento de
medida original (L0).
16 Determinação da redução percentual de área (Z)
A percentagem de redução de área deverá ser determinada de acordo com a definição dada em 4.7.
As duas partes do corpo-de-prova rompido devem ser cuidadosamente colocadas juntas, de tal forma que seus eixos
estejam coaxiais. A área da menor seção transversal após a ruptura (Su) deve ser medida com uma incerteza de ± 2%
(anexos A a D). A diferença entre a área (Su) e a área da seção transversal original (S0) expressa como percentagem da
área original fornece a redução percentual de área.
17 Incerteza dos resultados
A incerteza dos resultados depende de vários parâmetros que podem ser separados em duas categorias:
- parâmetros metrológicos, tais como as classes da máquina de ensaios e do extensômetro e a incerteza das
medições das dimensões do corpo-de-prova;
- parâmetros do material e do ensaio, tais como a natureza do material, a geometria e preparação do corpo-de-prova,
velocidade do ensaio, temperatura, aquisição de dados e técnicas de análise.
Na ausência de dados suficientes para todos os tipos de materiais, não é possível, até o presente, fixar valores para
incerteza das diferentes propriedades medidas em um ensaio de tração.
O anexo J fornece um guia para a determinação de incerteza relacionada aos parâmetros metrológicos.
O anexo K fornece os valoes obtidos dos ensaios interlaboratoriais em um grupo de aços e de ligas de alumínio.
18 Relatório de ensaio
O relatório deve conter no mínimo as seguintes informações:
a) referência a esta Norma;
b) identificação do corpo-de-prova;
c) natureza do material ensaiado, se conhecida;
d) tipo de corpo-de-prova;
e) localização e orientação da retirada do corpo-de-prova;
f) características medidas e respectivos resultados.
NBR ISO 6892:200210
NOTA - Ver na tabela 1 o significado das referências.
Figura 1 - Definição dos alongamentos
NOTA - Ver na tabela 1 o significado das referências.
Figura 2 - Definição das tensões de escoamento superior e inferior paradiferentes curvas
NBR ISO 6892:2002 11
NOTA - Ver na tabela 1 o significado das referências.
Figura 3 - Tensão convencional de alongamento não proporcional (Rp)
NOTA - Ver na tabela 1 o significado das referências. NOTA - Ver na tabela 1 o significado das referências.
Figura 4 - Tensão convencional de alongamento total (Rt) Figura 5 - Tensão convencional de alongamento
especificado (Rr)
NOTA - Ver na tabela 1 o significado das referências. NOTA - Ver na tabela 1 o significado das referências.
Figura 6 - Tensão convencional de alongamento não Figura 7 - Alongamento percentual no ponto
proporcional (Rp) (ver 13.1) de escoamento (Ae)
NBR ISO 6892:200212
NOTA - Ver na tabela 1 o significado das referências.
Figura 8 - Força máxima
NOTAS
1 A forma das extremidades do corpo-de-prova é dada somente como exemplo.
2 Ver na tabela 1 o significado das referências.
Figura 9 - Corpos-de-prova usinados de seção retangular (ver anexo A)
NOTAS
1 A forma das extremidades do corpo-de-prova é dada somente como exemplo.
2 Ver na tabela 1 o significado das referências.
Figura 10 - Corpos-de-prova constituídos por segmento não usinado do produto (ver anexo B)
NBR ISO 6892:2002 13
NOTAS
1 A forma das extremidades do corpo-de-prova é dada somente como exemplo.
2 Ver na tabela 1 o significado das referências.
Figura 11 - Corpos-de-prova proporcionais (ver anexo C)
NOTA - Ver na tabela 1 o significado das referências.
Figura 12 - Corpos-de-prova constituídos por segmento de tubo (ver anexo D)
NBR ISO 6892:200214
NOTAS
1 A forma das extremidades do corpo-de-prova é dada somente como exemplo.
2 Ver na tabela 1 o significado das referências.
Figura 13 - Corpo-de-prova retirado do tubo (ver anexo D)
________________
/ANEXO A
NBR ISO 6892:2002 15
Anexo A (normativo)
Tipos de corpos-de-prova a serem usados para produtos finos: folhas, tiras e
chapas com espessura entre 0,1 mm e 3 mm
Produtos com espessura menor que 0,5 mm podem exigir cuidados especiais.
A.1 Formato do corpo-de-prova
Geralmente o corpo-de-prova tem extremidades mais largas do que o comprimento paralelo. O comprimento paralelo (Lc) é
unido às extremidades do corpo-de-prova por meio de curvas de concordância, com raio mínimo de 20 mm. A largura
destas extremidades deve ser no mínimo 20 mm e no máximo 40 mm.
O corpo-de-prova, mediante acordo, pode também, consistir em uma tira com lados paralelos. Para produtos de largura
igual ou menor que 20 mm, a largura do corpo-de-prova pode ser a mesma do produto.
A.2 Dimensões do corpo-de-prova
O comprimento paralelo não deve ser menor que 
20
bL + .
Em caso de divergência, será usado sempre o comprimento L0 + 2b, a menos que o material seja insuficiente.
No caso de corpos-de-prova de lados paralelos, de largura inferior a 20 mm, e a menos que haja outras especificações em
produtos normalizados, o comprimento de medida original (L0) deve ser igual a 50 mm. Para este tipo de corpo-de-prova, a
distância livre entre as garras da máquina de ensaio deve ser igual a L0 + 3b.
Existem dois tipos de corpos-de-prova não proporcionais com as dimensões dadas na tabela A.1.
Ao se medir as dimensões de cada corpo-de-prova, as tolerâncias de forma devem estar de acordo com a tabela A.2.
No caso de corpos-de-prova cuja largura seja a mesma do produto, a área da seção transversal original (S0) será calculada
com base nas dimensões medidas no corpo-de-prova.
Para evitar medições de largura do corpo-de-prova na fase de ensaio, a largura nominal do corpo-de-prova pode ser
adotada, desde que sejam respeitadas as tolerâncias de usinagem e as de forma dadas na tabela A.2.
Tabela A.1 - Dimensões do corpo-de-prova
Dimensões em milímetros
Tipo de
corpo-de-prova Largura
b
Comprimento de
medida original
Lo
Comprimento
paralelo
Lc
Comprimento livre entre as garras para
corpo-de-prova de lados paralelos
1 12,5 ± 1 50 75 87,5
2 20 ± 1 80 120 140
Tabela A.2 - Tolerâncias na largura do corpo-de-prova
Dimensões e tolerâncias em milímetros
Largura nominal do
corpo-de-prova
Tolerância de
usinagem1)
Tolerância de
forma2)
12,5 ± 0,09 0,043
20 ± 0,105 0,052
1) Tolerâncias js 12 de acordo com ISO 286-2. Essas tolerâncias são aplicáveis se o valor
nominal da área de seção transversal original (S0) for para ser usada nos cálculos, sem
necessidade de medição.
2) Tolerância IT 9 (ver ISO 286-2). Desvio máximo entre as medições das larguras ao
longo de todo o comprimento paralelo (Lc) do corpo-de-prova.
NBR ISO 6892:200216
A.3 Preparação dos corpos-de-prova
Os corpos-de-prova são preparados de modo a não afetar as propriedades do metal. Qualquer área que tenha sido
endurecida por cisalhamento ou esmagamento deve ser removida por usinagem.
Para materiais muito finos, é recomendado que tiras de mesma largura sejam cortadas e colocadas em um feixe, com
folhas de papel intermediárias e resistentes ao óleo de corte. É recomendável que cada pequeno feixe de tiras seja
acomodado com tiras mais espessas de cada lado, antes da usinagem até a dimensão final do corpo-de-prova.
O valor fornecido na tabela A.2, por exemplo ± 0,09 mm para a largura nominal de 12,5 mm, significa que nenhum corpo-
de-prova deve possuir largura além dos valores dados a seguir, se o valor nominal da área da seção transversal original
(S0) for incluída sem ter sido medida:
12,5 + 0,09 = 12,59 mm
12,5 − 0,09 = 12,41 mm
A.4 Determinação da área da seção transversal original (S0)
A área da seção transversal original deve ser calculada a partir da medição das dimensões do corpo-de-prova.
O erro na determinação da área da seção transversal original (S0) não deve exceder ± 2%. Normalmente, a maior parte
deste erro provém da medição da espessura do corpo-de-prova, portanto, erro da medição da largura não deve exceder
± 0,2%.
________________
/ANEXO B
NBR ISO 6892:2002 17
Anexo B (normativo)
Tipos de corpos-de-prova a serem usados em fios, barras e perfis com diâmetro ou
espessura menores que 4 mm
B.1 Forma do corpo-de-prova
O corpo-de-prova geralmente consiste em uma parte não usinada do produto (ver figura 10).
B.2 Dimensões do corpo-de-prova
O comprimento de medida original (L0) deve ser de (200 ± 2) mm ou (100 ± 1) mm. A distância entre os dispositivos de
fixação da máquina de ensaio deve ser igual a pelo menos L0 + 50 mm, isto é, 250 mm e 150 mm, respectivamente, exceto
no caso de fios de pequeno diâmetro, onde essa distância pode ser igual a L0.
NOTA - Em casos onde o alongamento percentual após ruptura não for determinado, pode ser usada a distância entre os dispositivos de
fixação de pelo menos 50 mm.
B.3 Preparação de corpos-de-prova
Se o produto for fornecido em rolos, deve ser endireitado cuidadosamente.
B.4 Determinação da área da seção transversal original (S0)
A área da seção transversal original (S0) deve ser determinada com incerteza de ± 1%.
Para produtos de seção transversal circular, a área da seção transversal original pode ser calculada pela média aritmética
de duas medidas, feitas em direções perpendiculares.
A área da seção transversal original pode ser determinada a partir da massa de um comprimento conhecido e de sua
massa específica.
________________
/ANEXO C
NBR ISO 6892:200218
Anexo C (normativo)
Tipos de corpos-de-prova a serem usados em folhas e chapas com espessura igual ou maior que 3 mm,
e fios, barras e perfis com diâmetro ou espessura igual ou maior que 4 mm
C.1 Forma do corpo-de-prova
Em geral, o corpo-de-prova é usinado e o comprimento paralelo deve ser unido às extremidades por meio de curvas de
concordância que devem ter formas adequadas às garras da máquina de ensaios (ver figura 11). O mínimo raio de con-
cordância deve ser de:
- 0,75 d (sendo d o diâmetro do comprimento de medida) para corpos-de-prova cilíndricos;
- 12mm para os corpos-de-prova prismáticos.
Se solicitado, perfis, barras etc. podem ser ensaiados sem usinagem.
A seção transversal do corpo-de-prova pode ser circular, quadrada ou, em casos especiais, de outra forma.
Para corpos-de-prova de seção retangular é recomendado que não se ultrapasse a relação de 8:1 entre a largura e
espessura do corpo-de-prova.
Em geral, o diâmetro do comprimento paralelo dos corpos-de-prova cilíndricos não será menor que 4 mm.
C.2 Dimensões do corpo-de-prova
C.2.1 Comprimento paralelo do corpo-de-prova usinado
O comprimento paralelo (Lc) deve ser igual ou maior que:
Em caso de divergência, e dependendo do tipo de corpo-de-prova, deve ser usado o comprimento dL 20 + ou 00 2 SL + ,
salvo se ocorrer insuficiência de material.
C.2.2 Comprimento de corpo-de-prova não usinado
O comprimento livre entre garras da máquina será adequado às marcas de referência.
C.2.3 Comprimento de medida original (L0)
C.2.3.1 Corpos-de-prova proporcionais
Como regra geral, corpos-de-prova proporcionais são usados onde o comprimento de medida original (L0) é relacionado
com a área original da seção transversal (S0) pela equação:
00 SkL =
onde:
k é igual a 5,65.
Corpos-de-prova com seção transversal circular devem ter preferencialmente as dimensões fornecidas na tabela C.1.
O nomograma fornecido no anexo F facilita a determinação do comprimento original (L0) correspondente às dimensões do
corpo-de-prova de seção transversal retangular.
C.2.3.2 Corpos-de-prova não proporcionais
Corpos-de-prova não proporcionais podem ser usados se especificados pela norma de produtos.
circular; seção de prova-de-corpos para ,
2
 a) 0
dL +
circular. seção de prova-de-corpos para ,1,5 b) 00 SL +
NBR ISO 6892:2002 19
Tabela C.1 - Corpos-de-prova de seção transversal circular
k
Diâmetro
D
mm
Área da seção
transversal original
S0
mm2
Comprimento
original
00 SkL =
mm
Comprimento
paralelo mínimo
Lc
mm
Comprimento total
Lt
mm
20 ± 0,15 314 100 ± 1,0 110
5,65 10 ± 0,075 78,5 50 ± 0,5 55
 5 ± 0,040 19,6 25 ± 0,25 28
Depende do método de
fixação do corpo-de-prova
na máquina.
Em princípio:
LT > LC + 2d ou 4d
C.3 Preparação dos corpos-de-prova
As tolerâncias nas dimensões transversais dos corpos-de-prova usinados são dadas na tabela C.2.
Um exemplo de aplicação destas tolerâncias é dado a seguir:
a) tolerâncias de usinagem
O valor dado na tabela C.2, por exemplo, ± 0,075 mm para um diâmetro nominal de 10 mm, significa que, se o valor
nominal da área (So) da seção transversal original é para ser incluído no cálculo, nenhum corpo-de-prova poderá ter
diâmetro fora dos seguintes limites:
10 + 0,075 = 10,075 mm
10 - 0,075 = 9,925 mm
b) tolerância de forma:
O valor dado na tabela C.2 significa que, para um corpo-de-prova com diâmetro nominal de 10 mm, que satisfaz as
condições de usinagem dadas acima, o desvio entre o menor e o maior diâmetros medidos não deve exceder
0,04 mm.
Conseqüentemente, se o diâmetro mínimo do corpo-de-prova for 9,99 mm, seu diâmetro máximo não deverá ser maior
que 9,99 + 0,036 = 10,026 mm.
C.4 Determinação da área da seção transversal (S0)
No caso de corpos-de-prova de seção circular, pode-se utilizar o diâmetro nominal para calcular a área da seção
transversal original (S0), desde que os mesmos satisfaçam as tolerâncias dadas na tabela C.2. No caso de qualquer outra
forma de corpos-de-prova, a área da seção transversal original (S0) deve ser calculada a partir das medidas das
dimensões apropriadas, que devem ser determinadas com erro menor que ± 0,5% de cada dimensão.
NBR ISO 6892:200220
Tabela C.2 - Tolerâncias relacionadas com as dimensões transversais do corpo-de-prova
Dimensões e tolerâncias em milímetros
Designação
Dimensão
transversal
nominal
Tolerância de usinagem
sobre a dimensão nominal1) Tolerância de forma
3 ± 0,05 0,0252)
> 3
≤ 6
± 0,06 0,032)
> 6
≤ 10
± 0,075 0,0362)
> 10
≤ 18
± 0,09 0,0432)
Diâmetro do corpo-de-prova usinado
de seção transversal circular
> 18
≤ 30
± 0,105 0,0522)
Dimensões transversais de
corpos-de-prova de seção
transversalretangular usinados
nas quatro faces
Mesmas tolerâncias aplicáveis aos
diâmetros de corpos-de-prova de
seção transversal circular
3 0,143)
> 3
≤ 6
0,183)
> 6
≤ 10
0,223)
> 10
≤ 18
0,273)
> 18
≤ 30
0,333)
Dimensões transversais de corpos-
de-prova de seção transversal
retangular usinados em somente
duas faces opostas
 > 30
≤ 50
0,393)
1) Tolerâncias js 12 de acordo com a ISO 286-2. Estas tolerâncias são aplicáveis se o valor nominal da área da seção transversal original
(S0) for incluído no cálculo sem medi-la.



19 IT Tolerância
19 IT Tolerância
 
 
3)
2)
 
.prova-de-corpo do c)( paralelo total ocompriment 
do longo ao daespecifica ltransversa dimensão uma de medidas entre máximo Desvio
L
________________
/ANEXO D
NBR ISO 6892:2002 21
Anexo D (normativo)
Tipos de corpos-de-prova a serem usados no caso de tubos
D.1 Forma do corpo-de-prova
O corpo-de-prova consiste em um pedaço de tubo ou uma tira transversal ou longitudinal de tubo, que tenha a espessura
total da parede do tubo (ver figuras 12 e 13), ou de um corpo-de-prova de seção circular usinada da parede do tubo.
Os corpos-de-prova transversais, longitudinais e de seção transversal circular obtidos por usinagem estão descritos no
anexo A, para espessura de parede de tubo menores que 3 mm, e no anexo C, para espessuras iguais ou maiores que
3 mm. A tira longitudinal é geralmente usada para tubos com espessura de parede maior que 0,5 mm.
D.2 Dimensões do corpo-de-prova
D.2.1 Segmento de tubo
O segmento de tubo deve ser fechado nas duas extremidades. O comprimento livre entre cada tampão e as marcas de
medida mais próximas deve ser superior a D/4. Em casos de divergência, o valor D deve ser usado, quando houver
material suficiente.
O comprimento do tampão, que se prolonga para além das garras da máquina na direção das marcas de medida não deve
ser maior que D, e sua forma deve ser tal que não prejudique o alongamento do comprimento de medida.
D.2.2 Tira transversal ou longitudinal
O comprimento paralelo (Lc) das tiras longitudinais não deve ser achatado, mas as extremidades podem ser achatadas
para a fixação nas garras da máquina de ensaio.
As dimensões do corpo-de-prova transversais ou longitudinais, diferentes dos apresentados nos anexos A e C, podem ser
especificadas nas normas do produto.
Cuidados especiais devem ser tomados quando do endireitamento de corpos-de-prova transversais.
D.2.3 Amostras de seção transversal circular usinadas da parede de tubo
As amostras de corpos-de-prova são especificadas nas normas do produto.
D.3 Determinação da área da seção transversal original (S0)
A área da seção transversal original do corpo-de-prova deve ser determinada com aproximação de ± 1%.
A área da seção transversal original (S0) do corpo-de-prova constituído de um pedaço de tubo ou tira transversal ou
longitudinal pode ser determinada a partir da massa do corpo-de-prova, de seu comprimento e de sua massa específica.
A área da seção transversal original (S0) do corpo-de-prova constituído de uma tira transversal ou longitudinal pode ser
calculada de acordo com a seguinte expressão:
[ ]
aD
baDbaDb
D
bDbDbS
2
arcsin
2
2)2(
4
arcsin
4
)(
4
2
1/222
2
1/222
0
−


 −
−−−−+−=
onde:
a é a espessura da parede do tubo;
b é a largura média da tira;
D é o diâmetro externo.
Para corpos-de-prova longitudinal ou transversal, as seguinte expressões simplificadas podem ser utilizadas:
( ) 0,25;quando 2 61 
2
0 <



−
+=
D
b
aDD
babS
abS =0 quando 0,17<D
b .
No caso de corpo-de-provaconstituído de um pedaço de tubo, a área da seção transversal (S0) pode ser calculada pela
seguinte expressão:
( )a- DS 0 πα=
________________
/ANEXO E
NBR ISO 6892:200222
Anexo E (informativo)
Cuidados a serem observados na medição de alongamento percentual após a ruptura
 quando o valor especificado for menor que 5%
Um dos métodos recomendados é o seguinte:
Antes do ensaio, fazer uma pequena marca próxima a uma das extremidades da parte paralela. Utilizando um compasso
de ponta seca, ajustado com o comprimento de medida, traçar um arco tendo como centro essa marca. Após a ruptura, o
corpo-de-prova rompido deve ser colocado em um dispositivo de fixação apropriado e, para manter as partes firmemente
unidas durante a medição, uma força axial de compressão deve ser aplicada, de preferência por meio de um parafuso.
Um segundo arco de mesmo raio deve ser descrito a partir do centro original. A distância entre os dois traços deve ser
medida por meio de um microscópio de medição ou outro instrumento adequado. Para que o traço fino seja mais visível,
um filme corante adequado pode ser aplicado ao corpo-de-prova antes do ensaio.
________________
/ANEXO F
NBR ISO 6892:2002 23
Anexo F (informativo)
Nomograma para o cálculo do comprimento de medida de corpos-de-prova de seção transversal retangular
O nomograma da figura F.1. foi construído pelo método de alinhamento.
F.1 Método de uso
Efetuar os seguintes passos:
a) nas escalas externas, selecionar os pontos a e b, representando a espessura e a largura do corpo-de-prova retan-
gular;
b) unir estes dois pontos com uma reta;
c) ler o comprimento de medida correspondente, na graduação esquerda, na interseção desta linha com a escala
central.
Exemplo do uso:
b = 21 mm a = 15,5 mm L0 = 102 mm
NOTAS
1 Um erro na leitura L0 menor que ± 1% significa que este nomograma pode ser usado sem afetar o cálculo.
2 Um erro na leitura L0 maior que ± 1%, significa que, em alguns casos, a exatidão desejada não é obtida, sendo preferível calcular o pro-
duto de a e b diretamente.
F.2 Construção do nomograma
Desenhar três linhas paralelas eqüidistantes que serão ordenadas para as graduações logarítmicas. Elas serão graduadas
logaritmicamente, tal que log 10 seja representado por 250 mm; as três escalas aumentam em direção ao topo da página.
Os pontos (20) e (10) serão colocados aproximadamente no centro das escalas laterais. Unir os dois pontos (10) das
escalas laterais.
A interseção desta linha e a escala central determina o ponto de valor 56,5 à esquerda da graduação L0.
A escala da área S0 está ao lado direito da linha central. Este mesmo ponto 56,5 é o ponto 100 na escala de áreas; a linha
central desta escala deve ser feita utilizando-se uma escala igual à metade da precedente, isto é:
log 10 = 125 mm
NBR ISO 6892:200224
Figura F.1 - Nomograma
________________
/ANEXO G
NBR ISO 6892:2002 25
Anexo G (informativo)
Medida do alongamento percentual após ruptura baseada na sub-divisão do comprimento de medida original
Para evitar rejeição de corpos-de-prova, quando a localização da ruptura não satisfaz completamente as condições
de 11.1, pode ser usado o seguinte método, havendo acordo entre as partes interessadas:
a) antes do ensaio, subdividir o comprimento de medida original (L0) em N partes iguais;
b) após o ensaio, adotar o símbolo X para indicar a marca de referência na parte mais curta e o símbolo Y para indicar
a marca de referência na parte mais longa do corpo-de-prova, para a subdivisão que está à mesma distância da fratura
que a marca X.
Se n é o número de intervalos entre X e Y, o alongamento após ruptura é determinado como segue:
1) Se (N - n) for par (ver figura G.1-a), medem-se a distância entre X e Y e a distância entre Y e uma marca Z
localizada a 
2
nN − intervalos de Y.
Calcular o alongamento percentual após a ruptura usando a seguinte equação:
 2) Se N-n for ímpar, (ver figura G.1b), medem-se a distância entre X e Y e a distância entre Y e marcas Z’ e Z’’
localizadas respectivamente à 
2
1−− nN e 
2
1+− nN intervalos de Y.
Calcular o alongamento percentual após a ruptura usando a seguinte equação:
NOTA - A forma das extremidades do corpo-de-prova é dada somente como exemplo.
Figura G.1 - Alongamento virtual
________________
/ANEXO H
1002
0
0 ×
−+
=
L
LYZXYA
100 ´´´
0
0 ×
−==
=
L
LYZYZXYA
NBR ISO 6892:200226
Anexo H (informativo)
 Método manual de determinação do alongamento percentual total sob força máxima para
produtos de grande comprimento como barras, fios e hastes
O método do extensômetro, definido na secão 12, pode ser substituído pelo seguinte método manual. No caso de diver-
gência, deve ser utilizado o método do extensômetro.
O método consiste em medir o alongamento não proporcional na força máxima na parte mais longa do corpo-de-prova que
foi submetido ao ensaio de tração, do qual é calculado o alongamento total.
Antes do ensaio, são feitas marcas eqüidistantes sobre o comprimento de medida. A distância entre duas marcas
sucessivas deve ser igual a um submúltiplo do comprimento de medida inicial (L'0). A marcação do comprimento inicial de
medida (L'0) deve ser feita com incerteza de ± 0,5 mm. Esse comprimento, que é função do valor do alongamento
percentual total, deve ser definido na norma do produto.
A medição do comprimento de medida final após a ruptura (L'u) é feita na parte quebrada maior do corpo-de-prova e deve
ser feita com incerteza de ± 0,5 mm.
Para a medição ser válida, deverão ser obedecidas as duas condições seguintes:
- os limites da zona de medição deverão estar localizados a pelo menos 5 d da seção rompida e a pelo menos 2,5 d da
extremidade do corpo-de-prova;
- o comprimento de medida a ser medido deve ser pelo menos igual ao valor especificado na norma do produto.
O alongamento percentual não proporcional sob força máxima é calculado pela seguinte expressão:
O alongamento percentual total à máxima força é calculado pela seguinte expressão:
________________
/ANEXO J
100
´
´´
×
−
=
o
ou
g L
LLA
100×+=
E
RAA mggt
NBR ISO 6892:2002 27
Anexo J (informativo)
Exemplo de planilha de erros para a estimativa da incerteza de medição em ensaios de tração
J.1 Introdução
Um exemplo para a estimativa de incerteza de medições é delineada com base no conceito de planilha de erros, utilizando
as tolerâncias de medidas especificadas nas normas de ensaio e calibração. Deve-se notar que não é possível calcular um
simples valor para a incerteza da medição para todos os materiais, uma vez que materiais diferentes exibem
comportamentos diferentes para alguns parâmetros de controle especificados, por exemplo, velocidade de deformação ou
velocidade de tensionamento (ver Bibliografia, referência[3]). A planilha de erros aqui apresentada pode ser considerada
como um limite superior para a incerteza de medições para um laboratório que realiza ensaios de acordo com esta norma
(máquina e extensômetro classe 1).
Deve-se notar que na avaliação da dispersão total de resultados experimentais, a incerteza da medição deve ser
considerada em adição à dispersão inerente à falta de homogeneidade do material. A abordagem estatística para a análise
dos exercícios de intercomparação (experimentos Round Robin) dada no anexo K não separa as duas causas que
contribuem para a dispersão. Uma outra abordagem útil para estimar a dispersão interlaboratorial é utilizar Material de
referência Certificado (MRC), que tem propriedades certificadas do material. A escolha do material candidato para uso
como um MRC à tração em temperatura ambiente foi discutida em outro lugar (ver Bibliografia, referência[3]) e uma corrida
de uma tonelada do material (Nimonic 75) na forma de barra de 14 mm de diâmetro está em processo de certificação em
um projeto soba supervisão da Community Bureau os Reference (BCR).
J.2 Estimativa da incerteza
J.2.1 Parâmetros independentes do material
A maneira como devem ser adicionados os erros devidos a uma variedade de fontes foi tratada com detalhes (ver
Bibliografia, referência [4] ) e mais recentemente foram publicados guias para avaliar a incerteza, ver ISO 5725-2 e Guia
para a expressão da incerteza de medição. [12]
Nas análises a seguir, foi utilizado o método convencional dos mínimos quadrados.
As tolerâncias para os vários parâmetros de ensaio para as propriedades à tração são fornecidas na tabela J.1, juntamente
com a incerteza esperada. Devido à forma da curva tensão-deformação, algumas das propriedades à tração podem, em
princípio, ser determinadas com grau menor de incerteza do que outras (por exemplo, a tensão superior de escoamento
ReH depende somente da tolerância na medição da força e da área da seção transversal, enquanto que a tensão
convencional Rp depende da força, deformação (deslocamento), comprimento de medida e área da seção transversal).
No caso da redução da área, Z, devem ser consideradas as tolerâncias de medição da área da seção transversal, antes e
depois da ruptura.
Tabela J.1 - Resumo das incertezas máximas admissíveis na determinação dos dados
em ensaios de tração
Propriedades, erro (%)Parâmetro
ReH ReL Rm Rp A Z
Força 1 1 1 1
Deformação1) (deslocamento) - - - 1 1
Comprimento de medida L0 1)
- - - 1 1
S0 1 1 1 1 - 1
Su - - - - - 2
Incerteza esperada 2± 2± 4± 2± 5±
(somatória de erros usando o método dos mínimos quadrados)
1) Utilizando extensômetro classe 1 calibrado conforme ISO 9513.
NBR ISO 6892:200228
J.2.2 Parâmetros dependentes do material
Para ensaios de tração à temperatura ambiente, as únicas propriedades à tração significativamente dependentes do
comportamento do material aos parâmetros de controle da velocidade de deformação (ou velocidade de tensionamento)
são ReH, ReL e Rp (ver figuras J.1 e J.2). A resistência à tração, Rm, pode também ser dependente da velocidade de
deformação, porém, na prática, é determinada a uma velocidade muito maior que a de Rp e é geralmente menos sensível à
variação da velocidade de deformação.
Em princípio, é necessário determinar a resposta à velocidade de deformação de qualquer material antes de poder
estabelecer a planilha de erros. Estão disponíveis alguns dados limitados e os exemplos seguintes podem ser utilizados
para estimar a incerteza para algumas classes de materiais.
As tabelas J.2 e J.3 fornecem exemplos típicos de dados usados para determinar o comportamento do material sob as
velocidades de deformação especificadas nesta Norma. A tabela J.2 fornece um resumo do comportamento das tensões
convencionais para alguns materiais, medido sob velocidade de deformação controlada. No artigo apresentado em
seminário (ver Bibliografia, referência[5]) são fornecidos dados recentes sobre vários aços, medidos sob um conjunto de
velocidades de tensionamento.
Tabela J.2 - Exemplos de variação da tensão convencional à temperatura ambiente, na faixa de velocidade de
deformação permitida nesta Norma
Material Composição nominal
Rp0,2
 Valor médio
MPa
Resposta da tensão
convencional
%
Tolerância
equivalente
%
Aço ferrítico
 Tubo de aço Cr-Mo-V-Fe (bal) 680 0,1 ± 0,05
Placa de aço (Fe 430) C-Mn-Fe (bal) 315 1,8 ± 0,9
Aço austenítico
(X5CrNiMo 17-12-2) 17Cr, 11Ni-Fe(bal) 235 6,8 ± 3,4
Ligas à base de níquel
Ni Cr 20 Ti 18Cr, 5Fe, 2Co-Ni (bal) 325 2,8 ± 1,4
NiCrCoTiAl 25-20 24Cr, 20Co, 3Ti 1,5Mo, 1,5Al-Ni (bal) 790 1,9 ± 0,95
J.2.3 Incerteza total da medição
A resposta da tensão convencional, na faixa permitida de velocidade de deformação, especificada na tabela J.2, pode ser
combinada com os parâmetros independentes do material especificado na tabela J.1, para fornecer uma estimativa da
incerteza total para vários materiais indicados, como mostrado na tabela J.3.
Para o objetivo desta análise, o valor total da variação da tensão convencional, na faixa permitida de velocidade de defor-
mação, foi dividido por dois e expresso como tolerância equivalente, isto é, para o aço inoxidável
X5CrMo 17-12-2, a tensão convencional pode variar em 6,8% na faixa permitida de velocidade de deformação, sendo
assim equivalente à tolerância de ± 3,4%. Portanto, para o aço inoxidável X5CrMo 17-12-2, a incerteza total é dada por:
%9,3 6,154,32 22 ±=±=+±
Tabela J.3 - Exemplos de incerteza total da medição para tensão convencional à temperatura ambiente
determinada de acordo com esta norma
Material
Rp0,2
Valor médio
MPa
Valor da
tabela J.1
± %
Valor da
tabela J.2
%
Incerteza total
esperada
± %
Aço ferrítico
Tubo de aço
 Chapa de aço
680
315
± 2
± 2
± 0,05
± 0,9
0,20,4 =±
2,28,4 =±
Aço austenítico
X5CrNiMo 17-12-2 235 ± 2 ± 3,4
9,36,15 =±
Ligas à base de níquel
NiCr20Ti
NiCrCoTiAl 25-20
325
790
± 2
± 2
± 1,4
± 0,95
4,20,6 =±
2,29,4 =±
NBR ISO 6892:2002 29
J.3 Observações finais
Foi delineado um método para calcular a incerteza da medição em ensaio de tração à temperatura ambiente utilizando o
conceito de planilha de erros e fornecidos exemplos para poucos materiais para os quais são conhecidas as respostas aos
parâmetros de ensaio. Deve-se notar que as incertezas calculadas podem necessitar de modificações para incluir o fator de
ponderação de acordo com o guia para expressão da incerteza de medição (ver Bibliografia, referência[2]). Em adição,
existem outros fatores que podem afetar as medidas das propriedades à tração, tais como flexão do corpo-de-prova, forma
de fixação do corpo-de-prova ou a forma de controle da máquina de ensaio, isto é, controle do extensômetro ou controle da
força ou do cabeçote, que podem afetar as medições das propriedades à tração (ver Bibliografia, referência[6]). Entretanto,
desde que existe quantidade insuficiente de dados disponíveis, não é possível incluir estes efeitos na planilha apresentada.
Deve se reconhecer que esta planilha somente fornece uma estimativa da incerteza devida às técnicas de medição e não
estabelece uma tolerância para a dispersão inerente dos resultados experimentais atribuíveis à falta de homogeneidade do
material.
Finalmente, é desejável que, quando materiais de referência adequados tornarem-se disponíveis, eles forneçam meios
úteis para medir a incerteza total da medição em qualquer máquina de ensaio, incluindo a influência da fixação, flexão, etc.,
que até o presente não foi quantificada.
Figura J.1 - Variação da tensão de escoamento inferior (ReL) à temperatura ambiente em função da velocidade
de deformação, para chapas de aço (ver Bibliografia, referência[6])
NBR ISO 6892:200230
Figura J.2 - Dados de ensaio de tração a 22°C para NiCr20Ti
________________
/ANEXO K
NBR ISO 6892:2002 31
Anexo K (informativo)
Incerteza de ensaio de tração - Resultados de um programa de ensaios interlaboratorial
K.1 Causas da incerteza no ensaio de tração
A incerteza de resultados de ensaios de tração é limitada por fatores relacionados ao material, corpo-de-prova, equipa-
mento de ensaio, procedimento de ensaio e método de cálculo das propriedades mecânicas.
Mais especificamente, as seguintes fontes de incerteza podem ser mencionadas:
- grau de heterogeneidade, existente mesmo em lote obtido de uma simples corrida de material;
- geometria do corpo-de-prova, método de preparação e tolerância;
- método de fixação e alinhamento da força aplicada;
- máquina de ensaio e sistemas associados de medição (rigidez, acionamento, controle, método de operação);
- medições das dimensões do corpo-de-prova, marcação do comprimento de medida, comprimento inicial de medida
extensométrico, medição de força e alongamento;
- temperatura do ensaio e velocidade de caregamento nos sucessivos estágios do ensaio;
- erroshumanos ou de aplicativos associados com a determinação das propriedades de tração.
Os requisitos e toleâncias desta Norma não permitem a quantificação do efeito de todos esses fatores. Ensaios inter-
laboratoriais podem ser usados para uma determinação global da incerteza de resultados, sob condições próximas da
prática industrial de ensio. Entretanto, eles não permitem separação dos efitos relacionados ao material dos erros
devidos ao método de ensio.
K.2 Procedimento
Os resultados de dois programas de ensaios interlaboratoriais (programa A - ver Bibliografia, referência[7] e programa B
- ver Bibliografia, referência[8]) são dados como exemplos do tipo de incertezas que são tipicamente obtidas ao se
ensaiarem materiais metálicos.
Para cada material incluído no programa, um número fixo de amostras foi aleatoriamente selecionado do estoque de
material. Um estudo preliminar verificou a homogeneidade do estoque e forneceu dados sobre a dispersão “intrínseca”
das propriedades mecânicas do estoque de material. As amostras foram enviadas aos laboratórios participantes, onde os
corpos-de-prova foram usinados conforme os padrões utilizados por eles. O único requisito para os corpos-de-prova e
para o ensaio em si foi o atendimento aos requisitos das especificações relevantes. Tanto quanto possível, foi reco-
mendado que os ensaios fossem realizados em um curto período de tempo, pelo mesmo operador e usando a mesma
máquina.
Nas tabelas K.1 e K.2, estas três espécies de erros estão expressos em termos do coeficiente de incerteza relativa:
(%) x/sUC
(%) x/sUC
(%) x/sUCr
RR
LL
r
±=
±=
±=
Onde
X é a média geral;
Sr é o desvio-padrão estimado da repetitividade;
Sl é a variabilidade estimada entre os laboratórios;
SR é a incerteza estimada do método: desvio-padrão da reprodutividade.
Essas quantidades estão incluídas em um intervalo de 95% de confiança de X . Elas foram calculadas para cada material
ensaiado e para cada propriedade.
K.3 Resultados do programa A
Detalhes podem ser encontrados no relatório (ver Bibliografia, referência[7]). Os materiais são alumínio mole, liga de
alumínio tratada termicamente, aço de baixa liga, um aço inoxidável austeníco, uma liga à base de níquel e aço-liga
tratado termicamente. Para cada material, cada um dos seis participantes realizou seis ensaios. Em todos os casos,
foram utilizados corpos-de-prova cilíndricos com 12,5 mm de diâmetro. Os resultados estão resumidos na tabela K.1.
No caso do aço de baixa liga, que possui ponto de escoamento, somente a tensão convencional de alongamento não
proporcional 0,2% é fornecida. Os valores de alongamento são relativos ao comprimento de medida igual a cinco
diâmetros.
NBR ISO 6892:200232
K.4 Resultados do programa B
Detalhes podem ser encontrados no relatório (Bibliografia, referência[8]). Os materiais são:
- dois materiais em chapa: um aço maleável de baixo carbono e aço inoxidável austenítico (espessura de 2,5 mm);
- três graus de barras: um aço de construção, um aço inoxidável austenítico, um aço de alta resistênsia tratado termi-
camente (diâmetro de 20 mm).
Os ensaios foram realizados utilizando corpos-de-prova planos para os dois primeiros materiais (18 participantas, 5 ensaios
em cada material) e corpos-de-prova cilíndricos de 10 mm de diâmetro para as barras (18 participantes, 5 ensios cada
material). A largura dos corpos-de-prova era de 20 mm e o comprimento inicial de medida era de 80 mm. Os resultados
estão resumidos na tabela K.2. Não é feita distinção entre a tensão de escoamento inferior (Rel) e a tensão convensional de
alongamento não proporcional (Rp0,2), no caso de materiais com ponto de escoamento. Para os corpos-de-prova cilíndricos,
os valores de alongamento correspondem ao comprimento de medida igual a cinco diâmetros.
Tabela K.1 - Resultados do interlaboratorial de ensaios de tração - Programa de ensaios A
Material Alumínio Alumínio Aço-carbono Aço inoxidávelaustenítico
Liga de
níquel
Aço inoxidável
martensítico
EC-H 19 2024-T 351 C 22 X 7 Cr Ni Mo 17-12-02 X 12 Cr 13
Tensão convencional de alongamento não proporcional 0,2%, MPa
Grande Média 158,4 362,9 402,4 480,1 268,3 967,5
UCr (%) 4,12 2,82 2,84 2,74 1,86 1,84
UCL (%) 0,42 0,98 4,04 7,66 3,94 2,72
UCR(%) 4,14 2,98 4,94 8,14 4,36 3,28
Resitência à tração, MPa
Grande Média 176,9 491,3 596,9 694,6 695,9 1253,0
UCr (%) 4,90 2,48 1,40 0,78 0,86 0,50
UCL (%) - 1,00 2,40 2,28 1,16 1,16
UCR(%) 4,90 2,66 2,78 2,40 1,44 1,26
Alongamento em comprimento de medida igual a cinco diâmetros, %
Grande Média 14,61 18,04 25,63 35,93 41,58 12,39
UCr (%) 8,14 6,94 6,00 3,96 3,22 7,22
UCL (%) 4,06 17,58 8,18 14,36 7,00 13,70
UCR(%) 9,10 18,90 10,12 14,90 7,72 15,48
Redução de área, %
Grande Média 79,14 30,31 65,59 71,49 59,34 50,49
UCr (%) 4,86 13,80 2,56 2,78 2,28 7,38
UCL (%) 1,46 19,24 2,88 3,54 0,68 13,78
UCR(%) 5,08 23,66 3,84 4,50 2,38 15,62
Tabela K.2 - Resultados do interlaboratorial de ensaios de tração - Programas de ensaios B
Material Aço baixo
carbono
Aço inoxidável
austenítico
Aço de
construção
Aço inoxidável
austenítico
Aço de alta
resistência
Tipo de aço HR 3 (ISO) X2 Cr Ni 18-10 Fe 510 C (ISO) X 2 Cr Ni Mo 18 -10 30 Ni Cr Mo 16
Corpo-de-prova Plano Plano Cilíndrico Cilíndrico Cilíndrico
Tensão (convencional de alongamento não proporcional 0,2% ou de escoamento inferior), MPa
Grande
média
228,6 303,8 367,4 353,3 1039,9
UCr (%) 4,92 2,47 2,47 5,29 1,13
UCL (%) 6,53 6,06 4,42 5,77 1,64
UCR(%) 8,17 6,54 5,07 7,83 1,99
Resistência à tração, MPa
Grande
média 335,2 594,0 552,4 622,5 1167,8
UCr (%) 1,14 2,63 1,25 1,36 0,61
UCL (%) 4,86 2,88 1,42 2,71 1,32
UCR(%) 4,99 2,98 1,90 3,03 1,45
NBR ISO 6892:2002 33
Alongamento após a fratura, %
L0 = 80 mm L0 = 5d
Grande
média 38,41 52,47 31,44 51,86 16,69
UCr (%) 10,44 3,81 6,41 3,82 7,07
UCL (%) 7,97 12,00 12,46 12,04 11,20
UCR(%) 13,80 12,59 14,01 12,65 13,26
Redução de área, %
Grande
média - - 71,38 77,94 65,59
UCr (%) - - 2,05 1,99 2,45
UCL (%) - - 1,71 5,26 2,11
UCR(%) - - 2,68 5,62 3,23
________________
/ANEXO L
NBR ISO 6892:200234
Anexo L (informativo)
Bibliografia
[1] ISO 5725-2:1994, Accuracy (trueness and precision) of measurement and results - Part 2: Basic method for the
determination of repeatability and reproducibility of standard method.
[2] “Guia para a Expressão da Incerteza de Medição” - Segunda edição Brasileira, INMETRO/ABNT/SOCIEDADE
BRASILEIRA DE METROLOGIA.
[3] M. S. LOVEDAY (1992) “Towards a tensile reference material”, Chapter 7, pp.111-153 in Harmonisation of Testing
Practice for High temperature Materials, Ed. M. S. LOVEDAY and T. B. GIBBONS, Chapman na Hail (formerly
published by Elsevier Applied Science).
[4] P. J. CAMPION, J. E. BURNS and A. WILLIAMS (1980) “Code of practice for the detailed statement of accuracy”,
National Physical Laboratory, ISBN 0 950 4496 6 0.
[5] R. F. JOHNSON and J. D. MURRAY (1966) “The effect of rate straining on the 0,2 % proof stress and lower yield stress
of steel”, Simposium on High Temperature Performance of Steels, Eastbourne 1966, Iron & Steel Institute, 1967.
[6] T. G. F. GRAY and J. SHARP (1988) “Influence of machine type and strain-rate interaction in tensile testing”,
ASTM Symposium on Precision of Mechanical Tests, STP 1025.
[7] ASTM Research Report RR E - 28 1004 (March 1984) - Round Robin Results of Interlaboratory Tensile Tests.
[8] L. ROESCH, N. COUE, J. VITALI, M. Di FANT - Results of an Interlaboratory Test Programme on Room Temperature
Properties - Standard Deviation of the Mearured Values - IRSID Report N. DT. 93310 (July 1993).
________________

Outros materiais