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Capítulo 4 Gasolina enviado 10 09 2018

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Cap. 4 GASOLINA
Prof Dr Lúcio L. Barbosa
Tema da Aula:
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
luciolbar@gmail.com
Histórico e Evolução da GASOLINA
• aumento nas taxas 
de compressão dos 
motores
• Desenvolvimento
especificações
• Número octano
40-60
• Combustivel a 
partir de carvão
Século
XIX
1920
19501930
2
Histórico e Evolução da GASOLINA
• aumento nas taxas 
de compressão 
•  do teor oxigenados e 
preocupação ambiental
• Pb e no octanos ; 
pressão de vapor 
• Aumento do no
octanos e 
rendimento
1970 1970-1990
19501990
3
4
Gasolina
É uma mistura de compostos
voláteis e HC líquidos inflamáveis
derivados do petróleo que é usado
como combustível para motores de
combustão interna em veículos.
• Faixa de ebulição: < 200 °C.
C5-C12 (n
0 compostos > 500)
COMPONENTES PRINCIPAIS 
Tendência de aumento de densidade
Tipos de hidrocarbonetos 
PARAFINAS
OLEOFINAS
NAFTÊNICOS
AROMÁTICOS
5
COMPOSIÇÃO TÍPICA 
Parafínicos
Parafinas normais – C4-C8 (n-butano a n-octano: d=0.63-0.70
RON 18-113
Naftênicos Parafínicos e isoparafínicos – C5-C7 (ciclopentano a metil-
ciclopentano): d=0.75-0.78 RON 104-170
Isoparafinas – C4-C8 (2-metil propano a 2,2,4 trimetil 
pentano: d=0.62-0.69 RON 40-122
Oleofínicos Normais e ramificados: C5-C7 (2-penteno e metil-pentenos): d=0.65-
0.69 RON 154-176
Aromáticos
Alquilbenzenos C6-C9 (benzeno a 1,3,5 trimetil-benzeno): 
d=0.86-0.89 RON 98-170
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Composição da GASOLINA
7
Número de Isômeros x Número de Carbono
8
Combustível de Aviação
9
O combustível de aviação é um tipo de combustível
utilizado em aeronaves. Ele geralmente é de uma
qualidade maior do que os outros e contém mais aditivos
para reduzir o risco de congelar ou explodir em altas
temperaturas.
10
Tipos de Gasolinas de Aviação
Avgas (Gasolina de avião em inglês) que é vendida para uso aeronaves pequenas. 
115-145
100-130
91-96
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Tipos de Gasolinas de Aviação
Jet fuel (combustível de jato em inglês) é vendido em grandes volumes e operado 
tipicamente por aviões comerciais, militares e de grandes corporações.
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Combustível de Aviação
GASOLINA
13
Combustível de Aviação
QUEROSENE
Combustível de Aviação
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Podem ser misturados ao querosene de aviação em até 50% em volume:
• Querosene parafínico sintético:
• SPK hidroprocessado por Fischer-Tropsch);
• SPK de ésteres e ácidos graxos hidroprocessados (HEFA - hydroprocessed
esters and fatty acids);
Pode ser misturado ao querosene de aviação até 10% em volume:
querosene isoparafina: 
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Vendas de Derivados
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Vendas de Gasolina C
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Postos Revendedores de Combustíveis
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Principais processos de Produção
Destilação, Craqueamento, Reforma, Hidrocraqueamento, 
Alquilação e Isomerização.
Destilação 
PROCESSOS DE PRODUÇÃO GASOLINA
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TIPOS DE GASOLINA
(a) Tipo A
(b) Tipo A Premium
(c) Tipo C (comum e aditivada)
(d) Tipo C Premium
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Premium – Alto desempenho – IAD > 91
Comum – Desempenho Regular – IAD = 91
(e) Gasolina Especiais
TIPOS DE GASOLINA DA BR DISTRIBUIDORA
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Composição de Preços da Combustível
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A adição é regulamentada por lei, pelo Conselho Interministerial do Açúcar e do 
Álcool (CIMA). 
O percentual de etanol anidro é de 27% nas gasolinas comum e aditivada e de 
25% na gasolina premium.
http://www.petrobras.com.br/pt/produtos-e-servicos/composicao-de-precos-de-venda-ao-consumidor/gasolina/
Preço Comparativo da Gasolina Brasileira e de Outros Paises
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Questão provocativa: - A gasolina brasileira é cara ou barata?
Dados de 2015
A parcela “Realização Refinaria” representa o preço da refinaria sem impostos; a parcela “Margem
Bruta/distrib./revendedor” representa as margens de comercialização, que oscilam em função do
mercado local de venda dos combustíveis; e a parcela “Tributos” representa a carga tributária que é
a maior responsável pela diferença dos preços entre os países.
COMPOSIÇÃO DO PREÇO DE VENDA DA GASOLINA
FATOR PARTICIPACÃO %
Matéria Prima 13,5
Custos do Refino 4,1
Parcela de Contribuição 15,1
Total da Petrobras 32,7
Frete de Uniformização de Preços 11,1
Tributos 31,3
Margem de Distribuição e Revenda 23,5
Frete de Entrega 1,4
Considerando-se como referência o preço médio ao consumidor, no Rio de
Janeiro, em abril de 1997, a gasolina C apresenta a seguinte estrutura de preço:
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CICLO DE OTTO
• Admissão1
• Compressão2
• Expansão e 
Explosão 
3
• Exaustão 4
Ciclo: Tempo:
Ciclo termodinâmico para funcionamento de motores de combustão interna por centelha.
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Atenção: 1897 - foi fabricado o primeiro motor de ignição por compressão
1908 – primeiro veículo diesel (Mercedes 260 D)
Se a combustão for anormal pode ocorrer batida de pino
Surgimento da injeção eletrônica
Injeção Eletrônica
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Função: fazer a mistura correta de ar/combustível
Carburador
Equipamento de injeção eletrônica
ADITIVOS DA GASOLINA
1) Chumbo tetraetila (teor 0,08-0,9 cm3/L)
2) Oxigenados: Finalidades
Reduzir emissões
Elevar o número de octanos
Elevação da pressão do vapor
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ADITIVOS para a GASOLINA
CATEGORIA TIPOS
Inibidores de oxidação Aminas aromáticas e fenóis
Inibidores de corrosão Ácidos carboxílicos 
Desativadores de metais Agentes quelantes
Detergentes carburador /ingetores Aminas e amidas
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O que são aditivos ???
ADITIVOS para a GASOLINA
CATEGORIA TIPOS
Aditivos de controle de depósito Aminas polibuteno e poliéter
Desemulsificantes Poliglicol
Aditivos anti-icing Surfactantes, álcoois e glicóis
Aditivos anti-detonantes Pb alquil, Mn tricarbonil
Corantes Óleos solúveis e corantes líquidos
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PRODUÇÃO E PROPRIEDADES
Corrente Processo de produção Faixa de Ebulição (0C)
PARAFINAS
Butano Destilação/conversão 0
Isopentano Destilação 27
Conversão
Isomerização
Isomerato Isomerização 40-70
OLEOFINAS
Nafta catalítica craqueamento 40-200
Nafta craqueada Craqueamento corrente 40-200
Polímero Polimerização 60-200
AROMÁTICO
Reformado Reforma catalítica 40-200
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PROPRIEDADES GASOLINA
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Características do uso de energia (motor Otto)
(a) PODER CALORÍFERO
(b) CALOR LATENTE DE VAPORIZAÇÃO
(c) PONTO DE IGNIÇÃO
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 Eficiência Energética e Poder Calorífero
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
(a) Volatilidade (PRESSÃO DE VAPOR
(B) Octanagem
(c) Teor de Pb
(d) Corrosão por Dissolução de Cobre
(d) Teor máximo de S
(e) Estabilidade Mínima a oxidação
(f) Tolerância a água
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34
Gasolina
Característica Tipo C Comum Tipo C premium
Pressão de Vapor Reid (Kpa) a 37,8° C 69,0 69,0
IAD ( min ) 87 91
Etanol Anidro Combustível( %v/v) 27% 25%
Aromáticos ( % v/v ) 35 35
Olefinicos ( % v/v ) 25 25
Algumas das principais propriedades físico – químicas da gasolina
Características
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Algumas das principais propriedades físico – químicas da gasolina
Teor de Enxofre
Redução do Enxofre nas gasolinas:
1998 - Gasolina A: 1900 mg/kg / Gasolina C: 1500 mg/kg
1999 - Gasolina A: 1200 mg/kg / Gasolina C: 1000 mg/kg
2011 - Gasolina A: 1200 mg/kg / Gasolina C: 800 mg/kg
2014 - Gasolina A: 1200 mg/kg / Gasolina C: 50 mg/kg
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
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CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
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Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico - FISPQ
ENSAIOS PARA AVALIAR A QUALIDADE GASOLINA
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Ensaio de Densidade da Gasolina
1. Coloque gasolina em uma proveta
2. Introduza o termômetro no líquido
3. Aguarde a estabilização
4. Verificar tabela de
densidade
Densidade mínima a 20oC : 0,7200 g/ml
Densidade máxima a 20oC : 0,7600 g/ml
densímetro
40
Tabela de Densidade da Gasolina
Densidade mínima a 20oC : 0,7200 g/ml
Densidade máxima a 20oC : 0,7600 g/ml
Densidade da Gasolina
Método ASTM D 4052
Cerca de 0,7 mL de amostra é introduzidos em um tubo oscilante e a alteração na frequência dessa oscilação causada pela mudança
de massa no interior do tubo é utilizada, a partir de dados de calibração, para determinar a densidade da amostra.
4
1
Conclusão
42
Teste da Proveta para Determinar Álcool Etílico
ENSAIOS PARA A GASOLINA
Teor de Álcool Anidro
Permite a determinação do teor de álcool etílico anidro combustível na gasolina – a precisão
é de +- 0,5% v/v, o que está de acordo com a determinação da norma ABNT – NBR 13992.
Fotômetro
MÉTODOS PARA MEDIR ÍNDICE DE OCTANOS (IO)
 Método MON –ASTM D2700
Avalia resistência a detonação da gasolina na situação em
que o motor está em plena carga e rotação
Octanagem
Motor CFR- Cooperative Fuel Research
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MÉTODOS PARA MEDIR ÍNDICE DE OCTANOS (IO)
 Método RON- ASTM D-2699
Avalia resistência a detonação da gasolina na situação em
que o motor está carregado e em baixa rotação
Octanagem
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Índice antidetonante (IAD) ?
QUALIDADE DOS COMBUSTÍVEIS
46
Laboratório de Motores 
para Avaliação de Octanagem
Laboratório Cromatografia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Thomas, J.E. Fundamentos de Engenharia de Petróleo, Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2005
Speight, J. G. Handbook of Petroleum Analysis, John Wiley and Sons, USA, 2001
Cardoso, L. C. Petróleo- Do Poço ao Posto Qualitymark Ed., Rio de Janeiro, 2005
Boamar, P.F.A. Combustíveis Automotivos. Especificações Técnicas e Legislação. Ed. Insular. Rio de Janeiro, 2010.
Alexandre Szklo A. e Uller V. C., Fundamentos do Refino de Petróleo, 2a Edição, Editora
Interciência, Brasil, 2008
http://pt.wikipedia.org/wiki/
http://www.anp.gov.br/
Sites Consultados
Livros
http://www.petrobras.com.br/
Takeshita, E. V. Adulteração de gasolina por adição de solvente: Análise de parâmetros físico-químicos, Universidade Federal de Santa Maria, 2006.
M. J. F Cruz. Determinação experimental e predição da pressão de vapor de gasolinas com aditivos oxigenados, Universidade Federal de Pernambuco, 2003.
Dissertações de mestrado

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