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aprendizado e controle motor

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1. Diferencie aprendizagem motora de performance motora. 
 
R: Aprendizagem motora é resultado de uma mudança interna, processo interno determina 
sua habilidade motora, melhora com a pratica, baseada na observação da estabilidade da 
performance (rendimento). Performance motora é o rendimento em si, usado para chegar à 
uma conclusão se aprendeu ou não, é sempre observável, é influenciada pela motivação e 
é influenciada pelo foco de atenção, pela fadiga e oscila. A motivação e foco de atenção são 
variáveis e o desempenho oscila, pois num dia tua motivação e atenção podem não estar 
tão boas. 
 
2. Como as habilidades motoras podem ser classificadas quanto as suas características de 
execução de componente motor e influencias ambientais? 
 
R: Características de execução: movimento discreto (início e fim bem definido), seriado 
(sequencia de habilidades discretas) e contínuo (não tem início nem fim definidos). 
Componente motor e influencias ambientais: toda habilidade motora tem um espectro de 
variação, tem um componente cognitivo (mínimo ou máximo motor e mínimo ou máximo 
cognitivo), elas estão relacionadas a previsibilidade do ambiente (aberto: ambiente 
imprevisível e fechado: ambiente previsível). 
 
3. Defina um movimento realizado por um indivíduo habilidoso. 
 
R: Máxima certeza de alcançar o objetivo, gasto mínimo de energia e tempo mínimo de 
movimento. 
 
4. Quais os estágio de aprendizado motor e quais suas características essenciais? 
 
R: Estágios: Estágio inicial ou verbal (característica cognitiva, obtenção da ideia do 
movimento, descoordenado), estágio final (característica de movimento autônomo, sem 
pensar, flexível de acordo com o ambiente) e estágio intermediário (meio termo entre o 
inicial e o final). 
 
5. Quais as qualidades psicomotoras? E como as mesmas podem ser associadas as 
diferentes áreas do sistema nervoso? 
 
R: Qualidades na ordem da pirâmide de hierarquia psicomotora: tonicidade (formação 
reticular, no tronco cerebral), equilíbrio (vestíbulo cerebelar e aparelho vestibular), 
lateralidade (definição hemisférica, orientação espaço-temporal (área do córtex parietal 
desenvolvida, córtex occipital e córtex temporal), coordenação global (área pré-motora e 
motora suplementar relacionada à elaboração do plano motor e conta com a participação de 
cérebro-cerebelo e gânglios da base) e coordenação fina (córtex pré-frontal). 
 
6. Associe as regiões das unidades funcionais propostas por Luria com as áreas do sistema 
nervoso central. 
 
R: Ordem hierárquica: tônus cortical, divisão sensorial (área primária: centro de recepção 
das sensações, área secundária: interpreta as sensações, área terciária: maturação) e 
divisão motora (área primária: área motora a4, área secundária: área de planejamento 
motor (área pré-motora, área motora-suplementar, cérebro-cerebelo e gânglios da base), 
área terciária: córtex pré-frontral). 
 
7. Quais são as fases do desenvolvimento motor? 
 
R: Fase de movimento reflexo (0 à 1 ano), fase de movimento rudimentar (1 à 2 anos), fase 
de movimento fundamental (3 aos 4 estágio inicial cognitivo, 4 aos 5 estágio intermediário, 5 
aos 6 estágio final), fase de movimento especializado ou combinado (7 até a puberdade), 
fase de movimentos culturalmente determinados. 
 
8. Descreva as características dos grupos medial e lateral observados na medula espinhal 
bem como as vias superiores que os controlam. 
 
R: Grupo medial: controla os músculos apendiculares proximais e axiais, via direta córtico 
espinhal medial, núcleo vestibular, núcleo reticular e núcleo colicular. Grupo lateral: controla 
os músculos apendiculares distais (joelho pra baixo, cotovelo pra baixo), via direta córtico 
espinhal lateral, núcleo rubro. 
 
9. Quais as regiões do cerebelo e suas funções no controle do movimento? 
 
R: vestíbulo-cerebelo (nódulo flóculo nodular, manter o equilíbrio e a postura), zonas 
intermédias do cerebelo (espino-cerebelo, monitora constantemente o movimento realizado 
para fazer reajustes durante a execução do movimento melhorando a coordenação), partes 
laterais (cérebro-cerebelo, influência no planejamento, ou seja, sem ele não aprendemos 
novos movimentos). 
 
10. Explique os reflexos miotático e miotático inverso. 
 
R: Proteção e manutenção do tônus (miotático). Monitora o grau de tensão do músculo 
(miotático inverso). 
 
11. Descreva os reflexos de extensão cruzada e inibição recíproca. 
 
R: Inibição recíproca: extensão e flexão do mesmo lado, reposta a um estimulo doloroso no 
qual um músculo é atividado e o outro inibido, ex: pisou num prego com um dedão e ativou 
os músculos flexores da perna e inibiu os extensores. Extensão cruzada: extensão e flexão 
cruzada, é um reflexo postural que se manifesta para evitar que caia no chão e envolve uma 
resposta de extensão dos músculos da perna oposta em face ao estímulo doloroso da 
perna que está sofrendo a lesão. 
 
12. Aplique os conceitos determinados pela ação do fuso muscular e do órgão tendinoso de 
Golgi no método de facilitação neuroproprioceptiva ou 3s. 
 
R: São métodos que usam os reflexos de propriocepção em favor do movimento que temos 
em meta (planejados), ex: treinamento de pliometria. 
 
13. Descreva as principais limitações fisiológicas de criancas pre-pubeis para a execução 
de planos de treinamento esportivo. 
 
R: Epifíses ósseas abertas (não calcificou, com pouca irrigação de sangue), neurônios que 
não estão mielinisados (a bainha de mielina é necessária pra acelerar a velocidade do 
estímulo), menor capacidade de produção de suor (risco de super-aquecer por não perder 
calor adequadamente), menor capacidade glicolítica (forma que a glicose e o glicogênio são 
degradados), incapacidade de hipertrofia muscular significativa. 
 
14. Como os estágios da puberdade podem ser avaliados e qual a utilidade desse 
procedimento? 
 
R: Escala de Turner. 
 
15. Descreva as características cardiovasculares da infância e como as mesmas 
influenciam as manifestações de habilidades motoras. 
 
R: A criança ela tem um coração pequeno e mais fraco em comparação a um adulto, isso 
leva a necessidade dela ter uma frequência cardíaca mais alta em relação ao adulto, e ela 
tem também os vasos muito dilatados pois o sistema nervoso simpático não está maduro, 
como o rendimento aeróbico depende do sangue circular mais rápido, entre outras coisas, 
então a criança não terá o mesmo rendimento aeróbico que o adulto, principalmente por ter 
uma deficiência mecânica também. 
 
Ver também: circuito dos gânglios da base: o que é? para que serve?

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