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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO Disciplina: TCC2 Orientadora: Profa. Ma. Maria Amália Façanha Berger Aluna: FICHAMENTO # _______ SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título da Obra: subtítulo. Cidade: Editora, ano. OBJETO: (o texto trata de quê?) OBJETIVOS: (quais os objetivos do autor/autora?) PRINCIPAIS CONCEITOS: (ideias que podem ser utilizadas como citações diretas ou indiretas em seu estudo – incluir a página ou páginas) PRINCIPAIS CONCLUSÕES: (do autor/autora do texto em análise) COMENTÁRIO PESSOAL:(seu comentário a respeito da obra analisada) PALAVRAS-CHAVE: (Mínimo: 03; Máximo: 05) EXEMPLO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE MESTRADO EM EDUCAÇÃO Disciplina: Educação Brasileira Prof. Dr. Jorge Carvalho do Nascimento Aluna: Maria Amália Façanha Berger FICHAMENTO # 5 BRANDÃO, Zaia. A Intelligentsia educacional: Um percurso com Paschoal Lemme por entre as memórias e as histórias da Escola Nova no Brasil. Bragança Paulista/SP: IFAN-CDAPH, 1999. OBJETO A memória de Paschoal Lemme e a Escola Nova no Brasil. OBJETIVOS Analisar o papel da Escola Nova na Educação Brasileira a partir de uma outra memória: a de Paschoal Lemme e das duas versões já existentes na historiografia da educação. A autora pretende através desses estudos ampliar os debates sobre tal movimento, com o foco no trabalho do Pioneiro em questão o qual, desde meados de 1930 questionava a prioridade da educação na reconstrução social. PRINCIPAIS CONCEITOS Pioneiros (7,77,148); memória/história (8); Verdade Histórica (8); Métodos ativos (9); Testemunho (10,11); Fontes (14,61); Documento/Monumento (16,150); Tecnificação do campo educacional (p.31); Técnico em escolarização (p.33); Pedagogia nova (42); sistema de mérito (99); Profissionais da educação (p.77); Teoria da Curvatura da Vara (45); Escola Nova brasileira (p.51); análises marxistas (p.54); Texto/contexto (p.58); história tribunal (61) PRINCIPAIS CONCLUSÕES Paschoal Lemme foi construindo uma inserção contraditória no campo da educação trabalhando simultaneamente nas duas frentes nem sempre compatíveis do ponto de vista político-pedagógico: pela democratização da educação (com os pioneiros), e pela democratização da sociedade (com o PCB). Tornou-se cético a respeito das potencialidades sociais das reformas educacionais, mas permaneceu fiel aos princípios que deveriam nortear a política da educação: educação pública, gratuita, leiga para todos como responsabilidade do Estado, os mesmos defendidos pelo Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova. A autora observou que há uma defasagem do trabalho historiográfico no campo da educação, pois boa parte dos trabalhos sobre a Escola Nova no Brasil privilegia um enfoque da “história dos vencidos” que separa as “vítimas” dos “réus”. Sobre a construção de uma memória, ela diz ter sido Azevedo “incansável no projeto de fixar essa memória consagradora da nova educação” (29). Ao refletir sobre seu percurso com Lemme entre as memórias e histórias do Movimento da Escola nova, Zaia afirma ter isso a ajudado a focalizar as ambigüidades e contradições que permearam o processo de modernização da educação encaminhado por tal movimento. Também conclui que a trajetória de Paschoal reorientou suas ações de trabalho em dois campos considerados por muitos educadores como dissociados: o da política e o da educação. Ao entender a atuação política como indispensável a uma ação continuada de transformação social e educacional, tinha a convicção que só com as forças democráticas no poder seria possível haver um projeto de democratização da educação. Sua trajetória é exemplo de estratégia construída objetivando articular setores progressistas profissionais e políticos na luta pela democratização da sociedade. A autora afirma que os trabalhos que analisam o escolanovismo enquanto adaptação da escola aos “desígnios da burguesia, tem obscurecido...uma das dimensões mais características da época: o de ter sido o primeiro grupo a tentar comprometer o Estado com uma política de educação que atendesse aos setores populares” (77). COMENTÁRIO PESSOAL Ao longo de sua tese, Zaia Brandão procura situar o leitor/leitora dentro da sua trajetória de pesquisa permeada pela trajetória de Paschoal Lemme, seu objeto de estudo, revelando o processo de “reeducação” de seu olhar de pesquisadora. A princípio ela pretendia trazer novos elementos à tese do escolanovismo elucidando o debate marxistas x liberais. Porém, diante da não aprovação de Lemme à sua primeira versão cujo título era: Paschoal Lemme, o pensamento silenciado, Brandão precisou mudar de rota, principalmente devido à insistência do pioneiro sobre o caráter progressista do Movimento da Escola Nova no Brasil. A pesquisadora precisou reavaliar conceitos e empreender uma volta às fontes sem o olhar maniqueísta, sem usar a história como juíza. Tais leituras a levaram a aprofundar a reflexão sobre a inadequação do trabalho teórico no campo da educação e de reforçar a necessidade de superação de uma historiografia que aprisionou os fatos históricos a idéias fechadas, muitas vezes de ordem telemática e maniqueísta. Ela reforça que as versões estereotipadas dos movimentos educacionais vêm sendo produzidas pela prática de “história tribunal”, em que o olhar histórico é transformado em “olhar julgador”. Concluindo, para a autora, “havia (sim) uma grande preocupação, por parte dos Pioneiros da Educação Nova, com as insuficiências e inadequações, ao projeto de democratização do ensino, tanto da sociedade como da educação” (p.43,4). PALAVRAS-CHAVE Escola Nova; educação; política; memória/monumento; historiografia da educação brasileira. �PAGE � �PAGE �2�
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