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Literatura brasileira

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Literatura Brasileira semana 1 
 
Para responder esta questão, leia, a seguir, um trecho do "Poema de sete faces", de Carlos 
Drummond de Andrade: 
"Quando nasci, um anjo torto 
desses que vivem na sombra 
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. 
As casas espiam os homens 
que correm atrás de mulheres. 
A tarde talvez fosse azul, 
não houvesse tantos desejos." 
 
Com base na leitura do fragmento, e também de seus estudos, identifique a informação 
incorreta: 
Podemos inferir que este anjo já não é um anjo sublime, iluminado. Ele é "torto". 
Há uma íntima relação entre o eu lírico e a imagem arquetípica do poeta. 
Através da leitura do poema, fica claro que se trata de um sonho de Carlos Drummond. Este 
poema, especificamente, se trata da faze esotérica da obra do autor. 
Pode-se dizer que no verso "Vai! Carlos! se gauche na vida", perceberemos que este fulano de 
tantas faces é o Carlos (Drummond de Andrade). 
A identificação entre o eu lírico e o autor se faz por inúmeras características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Leia atentamente o poema que se segue: 
 Canção amiga 
Eu preparo uma canção 
em que minha mãe se reconheça, 
todas as mães se reconheçam, 
e que fale como dois olhos. 
Caminho por uma rua 
que passa em muitos países. 
Se não se vêem, eu vejo 
e saúdo velhos amigos. 
 Eu distribuo um segredo 
como quem anda ou sorri. 
No jeito mais natural 
dois carinhos se procuram. 
 Minha vida, nossas vidas 
formam um só diamante. 
Aprendi novas palavras 
e tornei outras mais belas. 
 Eu preparo uma canção 
que faça acordar os homens 
e adormecer as crianças. 
 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 
Trata-se de um poema pautado nos clichês românticos, como o carpe diem e locos amoenus. 
Trata-se de um poema surrealista, com imagens oníricas de forte expressão. 
Trata-se de um poema expressionista, em que o homem é visto como um ser perdido perante a morte. 
Nesse poema modernista, encontramos imagens cubistas, bem ao gosto dos escritores do século XIX. 
Nesse poema, o eu lírico faz uma reflexão sobre as relações interpessoais. Há no último verso 
a expressão de um desejo paz, de calmaria. 
 
 
 
 
 
 
 
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Literatura Brasileira semana 2 
 
1- Um dos traços que mais cativam o leitor contemporâneo na obra machadiana é a ironia. Assinale 
a alternativa, no romance “Dom Casmurro”, que caracteriza traços de ironia: 
 
O desenvolvimento do livro, quando Capitu revela a Bentinho que estava apaixonada por Escobar. 
O início do livro quando o narrador explica o motivo da denominação “Dom Casmurro”. 
O clímax da história, quando o personagem principal se declara apaixonado por Sancha. 
O final do livro, quando Ezequiel declara à Capitu que vai morar com o pai. 
O romance entre Capitu e Escobar que aparece durante toda a leitura do romance. 
 
 
2- Com base na leitura de Dom Casmurro, de Machado de Assis, analise as afirmações que 
seguem: 
 
I- O livro pode ser considerado um romance psicológico, no qual o narrador se revela, se denuncia, se 
analisa. 
II- Em passagens como: “Deus é o poeta. A música é de satanás...”, frequentes em Dom Casmurro, 
Machado revela o homem como ser dual, buscando sempre caminhos opostos. 
III- Escobar é a personagem que responde pelo clima dúbio que conduz narrador e leitor à suspeita de um 
possível adultério. 
IV- Como tema de fundo para ressaltar o tema maior do romance, Machado retrata, com pinceladas de 
artífice-artista, usos, ritos e crenças da sociedade do II Império. 
V- Nesse livro, o autor obedece aos cânones da linearidade romanesca, na qual o leitor avisado observa, 
no relato da vida de uma personagem qualquer, a evolução de seu nascimento, vida e morte. 
 
São CORRETAS as afirmações contidas em: 
 
I, II, III, V. 
II, III, IV, V. 
I, II, III, IV 
I, III, IV, V. 
I, II, IV, V. 
 
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Literatura Brasileira semana 3 
1- Sobre a produção rosiana, sua respectiva linguagem e tudo mais, podemos afirmar que: 
 
Guimarães Rosa se destaca por ser demasiadamente prolixo em suas obras. Descreve o fato de um 
menino montado em um cavalo, por exemplo, de uma maneira bastante diferente do normal, apenas 
inserindo mais e mais palavras na situação. Isso dificulta a leitura do mesmo e, ainda, torna quase que 
incompreensível a interpretação de sua obra. 
Em toda obra de João Guimarães Rosa, podemos perceber que há somente uma interpretação. Não há 
espaço para outras reflexões e elucidações. Trata-se de uma reta, que conduzirá para apenas um ponto. 
 É certo que quanto mais rica a escritura literária, como é a de Guimarães Rosa, mais 
produtivo é o tecido dos sentidos, de construção infindável, assumida pelos leitores, que 
reescrevem novo texto a cada nova leitura, ocupando, então, a condição de escritor, na co-
criação. 
Por se tratar de uma linguagem bastante complexa, cheia de singularidades que somente o leitor que é 
sertanejo pode perceber, não há espaço para reflexão sobre a obra do autor, pois ele é bastante objetivo. 
Quanto menos rica a escritura literária, como é justamente a de Guimarães Rosa, mais produtivo é o 
tecido dos sentidos, de construção infindável, assumida pelos leitores, que reescrevem novo texto a cada 
nova leitura, ocupando, então, a condição de escritor, na cocriação, pelo fato de faltar algo à obra. 
 
2- A respeito de Guimarães Rosa, marque V (verdadeiro) ou F (falso). Em seguida, indique a 
alternativa com a ordem correta. 
 
( ) É notável o compromisso do autor com o fazer poético, que lhe exigiu meticulosa exploração sensorial, 
sonora, plástica, rítmica das palavras, uma constante da sua linguagem. 
( ) Na maioria dos textos de Guimarães Rosa, podemos notar a semelhança com os de autores 
estrangeiros, como "Edgar Allan Poe" e "Oscar Wilde". 
( ) A metalinguagem é muito presente nas estórias; não raro a linguagem rosiana veicula teor 
autoexplicativo, refletindo sobre o fazer artístico enquanto se faz. 
( ) O autor entregou-se a uma rígida disciplina para atingir o grau de "artesanato" operado em todos os 
planos expressionais da língua. Também se submeteu a várias depurações 
( ) Apesar de João Guimarães Rosa destacar em sua obra o sertão e suas vertentes, o referido autor 
jamais esteve em tais lugares. 
V, F, V, F, V. 
V, V, V, F, F. 
F, F, F, V, V. 
F, V, F, F, V. 
V, F, V, V, F. 
 
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Literatura Brasileira semana 4 
1- Sobre a Semana da Arte Moderna, não podemos afirmar: 
 
A semana não foi muito importante no seu contexto temporal, porém obteve com muito êxito seu o 
respectivo valor histórico. 
Muitos autores e artistas consagrados participaram da Semana, dentre eles, podemos citar: Mário de 
Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti e muitos outros. 
 A semana foi muito importante no seu contexto temporal, porém não obteve o valor histórico 
que merecia. 
A Semana de Arte Moderna de 1922 aconteceu em São Paulo, no Teatro Municipal, de 11 a 18 de 
fevereiro. 
O foco da Semana de Arte Moderna foi libertar a arte de nosso país da "cópia" nada criativa de padrões 
europeus, e, assim, dar início à construção de uma cultura essencialmente nacional. 
 
 
2- Macunaíma é uma obra que tangencia a lenda, o mito, as crendices populares. De acordo com os 
estudos do capítuloindicado nas orientações de estudo, podemos antever a trama de Mário em 
dois níveis ontológicos. Assinale a alternativa que apresenta esses dois níveis. 
 
De acordo com a interpretação do leitor, estes níveis podem se tornar imperceptíveis. 
 
Um humano, de ordem profana; e outro divino, de natureza transcendente 
 
Dentre vários níveis ontológicos podemos antever dois principais: um sarcástico e o outro hipócrita. 
 
Pode-se dizer que há um nível humano, de ordem religiosa; e outro animal, que demonstra o inconsciente 
das personagens. 
 
Um humano, de ordem profana; e outro que é indecifrável, de natureza transcendente. 
 
 
 
 
 
 
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Literatura Brasileira semana 7 
1- Sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, não podemos afirmar: 
 
Foi lançado em 1956. 
Em Vila dos Confins, a eleição tem importância primordial e vem entremeada de "causos" e interferências 
de outros personagens que dão leveza ao texto. 
Juntamente com Chapadão do Bugre, possibilitou o ingresso do autor na Academia Brasileira de Letras. 
Vila dos Confins traz práticas culturais cotidianas, jogos de poder - o sertão virou currutela de interior 
O romance de Palmério retrata o mágico, o religioso, o folclórico. Em Vila dos Confins, a 
eleição é apenas um pano de fundo para a atuação dos protagonistas da obra. 
 
 
2- Ainda sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, marque V para as afirmativas 
verdadeiras e F para as falsas: 
 
( ) À história da eleição vão se juntando narrativas sobre o dia a dia do povo do interior. Cotidiano 
entremeado de pescarias, caçadas e lida na fazenda. 
( ) As personagens da trama de Vila dos Confins desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, 
interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro. 
( ) Em toda a trama encontramos a presença de apenas três personagens. 
( ) Na trama, encontra-se presente a personagem do deputado Paulo Santos, político ligado à região, 
que vem para o interior com a incumbência de articular a eleição para prefeito. 
( ) Apesar de retratar a política, a trama não relata a candidatura de nenhuma personagem. 
 
Está correta a alternativa que indica: 
 
V, V, V, F, F. 
V, V, V, V, F. 
V, V, F, V, F. 
F, F, V, V, F. 
F, V, V, V, F. 
 
 
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Literatura Brasileira semana 8 ( estas duas atividades eu ainda não 
respondi) 
1- Considere a descrição de três personagens presentes na obra de Vila dos Confins, de Mário 
Palmério: 
I. Político ligado à região, que vem para o interior vem com a incumbência de articular a eleição para 
prefeito. 
II. Ecologista por instinto, esta personagem torna-se opositor ferrenho dos caboclos, que, segundo ele, 
são responsáveis pelo desmatamento e derrubada de "bacuri" e "guariroba". 
III. Este homem, mesmo ainda não sendo prefeito do município recém emancipado, mandava e 
desmandava. Não perdoava aqueles que estavam apoiando a candidatura de João Soares. 
 
O que se encontra nos itens acima, se refere, respectivamente, aos personagens: 
I. Paulo Santos; II. Coronel Chico Belo ; III. Neca Lourenço. 
I. Neca Lourenço ; II. Paulo Santos; III. Coronel Chico Belo. 
I. Coronel Chico Belo ; II. Paulo Santos; III. Neca Lourenço . 
I. Neca Lourenço; II. Coronel Chico Belo ; III. Paulo Santos. 
I. Paulo Santos; II. Neca Lourenço; III. Coronel Chico Belo. 
 
 
2- Mário Palmério, pela sua vivência, conseguiu captar o linguajar popular e com isso, através de 
sua obra, valorizou a riqueza do vocabulário sertanejo. Como ele mesmo disse: “A língua do povo 
não está nos dicionários! ”. Dentre as características das personagens personificadas por Mário 
em Vila dos confins, marque a alternativa correta: 
 
 Apesar de se tratar de uma obra que tem como enredo a política, as personagens não tocam neste 
assunto. Somente pelas suas ações que podemos perceber o que se passa na trama. 
Mário construiu um novo mundo, um universo lendário, onde o subjetivo reina, criando interpretações 
distintas aos leitores. 
Não há, em Vila dos Confins, a intenção de dar nomes às personagens. Temos como exemplo, “Xixi Piriá”, 
um mascate muito querido por todos, no entanto é citado apenas pelo seu apelido. 
As personagens desta trama desfilam compondo não só tipos físicos, mas profissões, interesses, 
preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro. 
As personagens são peças de uma sociedade ficcional. Em um ambiente urbano, se encontram para 
construir uma política de interesses, que só ganha aquele que obtém o poder. O suspense na narrativa 
aprimora o teor dramático da obr 
Sobre Carlos Drummond de Andrade, marque a alternativa correta: 
 
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Por vezes, podemos encontrar textos incoerentes e imprecisos deste poeta. Pode-se dizer que a maior parte 
de sua obra é descartável. 
 
Sua obra germinou na segunda fase do modernismo e recebeu desse movimento influências 
importantes. 
 A poética de Carlos Drummond de Andrade fala apenas sobre o amor. 
 Sua obra fora reconhecida somente após a sua morte. 
 
Pertencente ao período barroco, Carlos Drummond, através de seus poemas, procurava influenciar as 
pessoas no sentido religioso, ressaltando elementos importantes da fé. 
 
Leia atentamente o texto que se segue: 
Infância 
 
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo. 
Minha mãe ficava sentada cosendo. 
Meu irmão pequeno dormia. 
Eu sozinho menino entre mangueiras 
lia a história de Robinson Crusoé, 
comprida história que não acaba mais. 
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu 
a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu 
chamava para o café. 
Café preto que nem a preta velha 
café gostoso 
café bom. 
Minha mãe ficava sentada cosendo 
olhando para mim: 
- Psiu... Não acorde o menino. 
Para o berço onde pousou um mosquito. 
E dava um suspiro... que fundo! 
Lá longe meu pai campeava 
no mato sem fim da fazenda. 
E eu não sabia que minha história 
era mais bonita que a de Robinson Crusoé. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
 
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 No texto, encontramos a expressão literária como algo monótono, mais monótono que a vida. 
 Trata-se de um poema metafísico. 
 Trata-se de um poema cultista, de expressão coloquial. 
 Trata-se de um poema impessoal, sem apelo biográfico. 
 Há elementos no poema que podem ser considerados autobiográficos. 
 
 
Considerando a obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
 
Apesar da suspeita de adultério, o amor consegue superar a desconfiança fazendo com que Bentinho se reconcilie com a 
família de Capitu. 
 
A cena descrita no velório de Escobar (homens e mulheres chorando) é uma característica do Romantismo presente em 
todo o Dom Casmurro — obra que tem como tema os infelizes amores de Bentinho e Capitu. 
 Da Glória tentava impedir o casamento de Bentinho com Capitu, pois desejava que ele se unisse a Sancha. 
 Bento Santiago não teve problemas em homenagear o amigo Escobar, por ocasião de seu enterro, pois era seu melhor amigo. 
 
“Olhos de ressaca” — referência dada a Capitu — evidencia o seu poder de envolvimento e o grande fascínio 
que ela exerce sobre Bentinho, tal qual as vagas do mar. 
 
Com base na leitura de Dom Casmurro, de Machado de Assis, analise as afirmaçõesque seguem: 
 
I- O livro pode ser considerado um romance psicológico, no qual o narrador se revela, se denuncia, se analisa. 
II- Em passagens como: “Deus é o poeta. A música é de satanás...”, frequentes em Dom Casmurro, Machado revela o homem 
como ser dual, buscando sempre caminhos opostos. 
III- Escobar é a personagem que responde pelo clima dúbio que conduz narrador e leitor à suspeita de um possível adultério. 
IV- Como tema de fundo para ressaltar o tema maior do romance, Machado retrata, com pinceladas de artífice-artista, usos, ritos 
e crenças da sociedade do II Império. 
V- Nesse livro, o autor obedece aos cânones da linearidade romanesca, na qual o leitor avisado observa, no relato da vida de 
uma personagem qualquer, a evolução de seu nascimento, vida e morte. 
 
São CORRETAS as afirmações contidas em: 
 
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 I, II, IV, V. 
 II, III, IV, V. 
 I, II, III, V. 
 I, III, IV, V. 
 I, II, III, IV 
 
A respeito da produção literária de Guimarães Rosa, é incorreto afirmar: 
 
 
 
Determinadas personagens, cujos perfis são configurados em simbiose com o espaço, geralmente, o sertão, 
encarnam grandes questões que atravessam as estórias de Guimarães Rosa. 
 O experimentalismo é assumido pelo escritor, coerente ao período do barroco brasileiro a que ele se insere. 
 Há, nos escritos rosianos, mistura de temas, tempos, processos linguísticos e formas caracterizadas no seu processo literário. 
 
A obra rosiana valoriza a dimensão da oralidade da narrativa popular, bem como o modo lúdico e laborioso de contar 
desmanchando, que desperta no leitor ressonâncias sutis de “causos” e estórias já narradas da tradição literária. 
 O processo criador apresenta várias decorrências, sendo a mais relevante a universalidade. 
 
Acerca das personagens da obra Macunaíma, um herói sem caráter, marque a alternativa correta: 
 
 
 Por se tratar de um monólogo, a lógica de pensamento da personagem é diferenciada nesta obra. 
 Obra, dá destaque a suas personagens e vivências. Dentre elas, podemos destacar Rosalina, o Menino, Riobaldo, dentre outros. Marque a 
sta ca a relevância dessas personagens na obra do autor. 
Grande parte das personagens criadas pelo autor apenas determinam o pano de fundo para a elaboração de uma linguagem rebuscada. Nenhuma personagem demons
obras de João Guimarães Rosa. 
Tais personagens têm participação fundamental, pois se misturam à unidade simbólica que perpassa a obra rosiana, mas, grande parte delas, não encarnam
comportamentos, modos de pensar, e tudo mais, são meramente subjetivos, e, aspectos como espaço (geralmente, o sertão) não são levados em conta. 
Estas personagens, cujos perfis são configurados em simbiose com o espaço, geralmente o sertão, encarnam grandes questões que atravessam as estórias de Guimarães Rosa. No entanto, 
grande parte da obra do autor, compõe-se da chegada destas personagens à cidade grande. 
Tais personagens têm participação fundamental, pois se misturam à unidade simbólica que perpassa a obra rosiana, e ainda, 
encarnam grandes questões. Seus comportamentos, modos de pensar, perplexidades e conhecimento intuitivo que lhes são 
peculiares, são de extrema importância ao corpo da obra, dando-lhe a devida originalidade. 
Podemos dizer que as personagens rosianas, de forma alguma, se irmanam na recorrência simbólica. 
 
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Há uma lógica no pensamento das personagens. Esta lógica é simplesmente o pano de fundo para a consolidação 
da posição política do autor. 
 O raciocínio das personagens é lógico, exato, matemático. 
 
O raciocínio das personagens funciona pelo ludismo do pensamento selvagem. Elas não têm aprofundamento 
 psicológico, mas vivem em função da história, das ações propriamente. 
 As personagens de Macunaíma são pessoas reais, que, através da luta cotidiana, superam suas adversidades. 
 
O herói de Mário de Andrade, ou seja, a personagem Macunaíma, tem, ao decorrer da obra, um enorme apetite sexual. 
Das sentenças a seguir, assinale aquela a que se refere este fato. 
 
 
 Macunaíma simplesmente não consegue realizar nenhum ato erótico em suas peripécias. 
 Ao longo da narrativa, o eufemismo "brincar" servirá de metáfora do ato erótico. 
 
De maneira alguma, a obra retrata atos eróticos. Macunaíma relata apenas o folclore brasileiro, e ainda, 
 sem nenhum teor simbólico. 
 Macunaíma, em decorrência a este fato, é uma obra especificamente de cunho erótico. 
 Na obra, o autor não utiliza eufemismos para descrever tais fatos. 
 
Estabelecendo uma relação entre Mário Palmério e a sua obra "Vila dos Confins", considere as seguintes proposições: 
I. Mário Palmério escreveu Vila dos Confins optando pela narrativa literária ficcional, ou seja, a história contada não representa fielmente a vida do escritor.
II. Em Vila dos Confins, há relatos sobre a vida no sertão, apresentando também peculiaridades locais. 
III. Vila dos confins representa a denúncia de Mário Palmério contra as situações políticas da época. Inclusive, por este 
motivo, o livro foi censurado pela ditadura militar. 
 
Está(ão) correta(s) a(s) seguinte(s) proposição(ões): 
 
 I e III. 
 I e II. 
 Todas estão corretas. 
 I, apenas. 
 
 
Guimarães Rosa e Mário Palmério, logicamente, escreveram romances distintos. Dentre as alternativas abaixo, marque a que melhor 
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ressalta o que se vê de diferente entre os romances, Grande Sertão eVila dos Confins. 
 
 
 
Em Vila dos Confins, a eleição não tem importância. Já no romance de Guimarães Rosa, as personagens vivem a falar 
 sobre política, sempre almejando um candidato à altura de seu povo. 
 
Guimarães Rosa traz, em seu romance, as práticas culturais cotidianas, jogos explícitos de poder - o sertão virou currutela 
do interior; o de Palmério retrata o mágico, o religioso, o folclórico. 
 
A intenção de Mário Palmério sempre foi a de continuar a obra de Guimarães Rosa. Por isso, percebemos nuances de 
 várias obras de Guimarães Rosa nos escritos de Mário Palmério. 
 Podemos dizer que não há diferenças entre os romances. 
 
No romance de Guimarães Rosa o que atrai é o mágico, o religioso, o folclórico; no romance de Palmério, 
encontramos práticas culturais cotidianas, jogos explícitos de poder - o sertão virou currutela do interior. 
EmVila dos Confins, a eleição tem importância primordial. 
 
(...) Sol já meio de esguelha, sol das três horas. A areia, um borralho de quente. A caatinga, um mundo perdido. Tudo, 
tudo parado: parado e morto. 
 
Mas alguém cruza aquelas lonjuras. E cruza sozinho. A mala nas costas. Quem será? 
 
O sol o conhece. A areia é sua velha amiga, a caatinga também. Não há mina-d’água que não o chame pelo nome, 
com arrulhos de namorada. Não há porteira de curral que não se ria para ele, com risadinha asmática de velha regateira. 
E nenhum cachorro de fazenda que lhe nega lambidas de intimidade, quando ele chega. 
 
O trecho acima, retirado da obra Vila dos Confins, descreve, especificamente a chegada de qual personagem da história? 
 
 Professor Almir, articulador político e grande sábio da região. 
 
Xixi Piriá, mascate que andava pelas bandas dos Confins levando ao povo das fazendas um 
pouco da cidade. 
 Aurélio, tio de Paulo Santos, peão pantaneiro pro profissão. 
 João "Pé de meia", criador de gado e grande jogador de cartas das redondezas. 
 
Deputado PauloSantos, político ligado à região, que vem para o interior com a incumbência de articular 
a eleição para prefeito. 
 
Sobre Vila dos Confins, de Mário Palmério, é incorreto afirmar que: 
 
 
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 Pode-se dizer que um dos assuntos que fazem parte da trama é a política. 
 
 
Os críticos e estudiosos da literatura concordam sobre o fato de que Vila dos Confins, assim como as 
obras de Guimarães Rosa, é uma obra regionalista em todos os sentidos. 
 
Vila dos Confins representa o momento em que o modo de viver honesto é afetado pela malícia da vida urbana, 
principalmente no que se refere à política. 
 
Na época de publicação de Vila dos Confins, havia um clima desenvolvimentista. O Brasil aos poucos deixava de ser 
rural, para vestir-se do urbano e, desse modo, muito coisa no País precisava ser repensada. 
 
 - LITERATURA BRASILEIRA 
 
Questão 1 
Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
Leia atentamente o texto que se segue: 
Infância 
 
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo. 
Minha mãe ficava sentada cosendo. 
Meu irmão pequeno dormia. 
Eu sozinho menino entre mangueiras 
lia a história de Robinson Crusoé, 
comprida história que não acaba mais. 
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu 
a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu 
chamava para o café. 
Café preto que nem a preta velha 
café gostoso 
café bom. 
Minha mãe ficava sentada cosendo 
olhando para mim: 
- Psiu... Não acorde o menino. 
Para o berço onde pousou um mosquito. 
E dava um suspiro... que fundo! 
Lá longe meu pai campeava 
no mato sem fim da fazenda. 
E eu não sabia que minha história 
era mais bonita que a de Robinson Crusoé. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
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 Trata-se de um poema cultista, de expressão coloquial. 
 Há elementos no poema que podem ser considerados autobiográficos. 
 Trata-se de um poema impessoal, sem apelo biográfico. 
 No texto, encontramos a expressão literária como algo monótono, mais monótono que a vida. 
 Trata-se de um poema metafísico. 
 
 
 Questão 2 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
 
Para responder esta questão, leia, a seguir, um trecho do "Poema de sete faces", de Carlos Drummond 
de Andrade: 
 
"Quando nasci, um anjo torto 
desses que vivem na sombra 
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida. 
As casas espiam os homens 
que correm atrás de mulheres. 
A tarde talvez fosse azul, 
não houvesse tantos desejos." 
 
Com base na leitura do fragmento, e também de seus estudos, identifique a informação incorreta: 
 
 
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 Há uma íntima relação entre o eu lírico e a imagem arquetípica do poeta. 
 A identificação entre o eu lírico e o autor se faz por inúmeras características. 
 
Através da leitura do poema, fica claro que se trata de um sonho de Carlos Drummond. Este 
poem, especificamente, se trata da faze esotérica da obra do autor. 
 Podemos inferir que este anjo já não é um anjo sublime, iluminado. Ele é "torto". 
 
Pode-se dizer que no verso "Vai! Carlos! se gauche na vida", perceberemos que este fulano de 
tantas faces é o Carlos (Drummond de Andrade). 
 
 
 Questão 1 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, 
não consegui recompor o que foi nem o que fui. 
É o que diz o narrador no segundo capítulo do romance Dom Casmurro. Afinal, por que não teria ele 
alcançado o seu intento? 
 
 
 Pela falta de bom senso e de clareza na apreensão das lembranças. 
 
Porque era impossível recuperar o sentido daquele período, pois ele já não era a mesma pessoa. 
 Porque o tempo, impiedoso, apaga todos os acontecimentos e transforma as pessoas. 
 Pelas dificuldades inerentes à estrutura do romance, na recuperação de outros tempos. 
 Pelo receio de confessar suas fraquezas e a traição sofrida. 
 
 
 Questão 2 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
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“À primeira vista, Dom Casmurro (1900) parece um retrato intimista de um bacharel aposentado, Bento 
Santiago, que narra a história de sua vida, marcada pelo amor de juventude. Amor que muda os rumos 
do rapaz prometido ao sacerdócio, torna-o um pater familias, mas também o precipita na tragédia de 
uma dupla traição [...].” (MISKOLCI, 2009) 
 
A dupla traição a que se refere o autor é: 
 
 
 de Capitu e do filho Ezequiel. 
 da vocação sacerdotal de Bentinho e da vocação sensual de Capitu. 
 do juramento de fidelidade conjugal e dos costumes da época. 
 
da mulher amada e do seu melhor amigo. 
 dos seus ideais amorosos e religiosos. 
 
 
 
Questão 1 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, 
não consegui recompor o que foi nem o que fui. 
É o que diz o narrador no segundo capítulo do romance Dom Casmurro. Afinal, por que não teria ele 
alcançado o seu intento? 
 
 
 Pela falta de bom senso e de clareza na apreensão das lembranças. 
 
Porque era impossível recuperar o sentido daquele período, pois ele já não era a mesma pessoa. 
 Porque o tempo, impiedoso, apaga todos os acontecimentos e transforma as pessoas. 
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 Pelas dificuldades inerentes à estrutura do romance, na recuperação de outros tempos. 
 Pelo receio de confessar suas fraquezas e a traição sofrida. 
 
 
 Questão 2 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
“À primeira vista, Dom Casmurro (1900) parece um retrato intimista de um bacharel aposentado, Bento 
Santiago, que narra a história de sua vida, marcada pelo amor de juventude. Amor que muda os rumos 
do rapaz prometido ao sacerdócio, torna-o um pater familias, mas também o precipita na tragédia de 
uma dupla traição [...].” (MISKOLCI, 2009) 
 
A dupla traição a que se refere o autor é: 
 
 
 de Capitu e do filho Ezequiel. 
 da vocação sacerdotal de Bentinho e da vocação sensual de Capitu. 
 do juramento de fidelidade conjugal e dos costumes da época. 
 
da mulher amada e do seu melhor amigo. 
 dos seus ideais amorosos e religiosos. 
 
 
 Questão 1 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
Sobre a produção rosiana, sua respectiva linguagem e tudo mais, podemos afirmar que: 
 
 
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Guimarães Rosa se destaca por ser demasiadamente prolixo em suas obras. Descreve o fato de 
um menino montado em um cavalo, por exemplo, de uma maneira bastante diferente do normal, 
apenas inserindo mais e mais palavras na situação. Isso dificulta a leitura do mesmo e, ainda, 
torna quase que incompreensível a interpretação de sua obra. 
 
Por se tratar de uma linguagem bastante complexa, cheia de singularidades que somente o leitor 
que é sertanejo pode perceber, não há espaço para reflexão sobre a obra do autor, pois ele é 
bastante objetivo. 
 
Quanto menos rica a escritura literária, como é justamente a de Guimarães Rosa, mais produtivo 
é o tecido dos sentidos, de construção infindável, assumida pelos leitores, que reescrevem novo 
texto a cada nova leitura, ocupando,então, a condição de escritor, na cocriação, pelo fato de 
faltar algo à obra. 
 
Em toda obra de João Guimarães Rosa, podemos perceber que há somente uma interpretação. 
Não há espaço para outras reflexões e elucidações. Trata-se de uma reta, que conduzirá para 
apenas um ponto. 
 
É certo que quanto mais rica a escritura literária, como é a de Guimarães Rosa, mais produtivo é 
o tecido dos sentidos, de construção infindável, assumida pelos leitores, que reescrevem novo 
texto a cada nova leitura, ocupando, então, a condição de escritor, na co-criação. 
 
 
 Questão 2 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
Leia o fragmento a seguir extraído do livro "Grande sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa: 
 
"O que vale, são outras coisas. A lembrança da vida da gente se guarda em trechos diversos, cada um 
com seu signo e sentimento, uns com os outros acho que nem não misturam. Contar seguido, 
alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância. De cada vivimento que eu real tive, de 
alegria forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era como se fosse diferente pessoa. Sucedido 
desgovernado. Assim eu acho, assim é que eu conto. O senhor é bondoso de me ouvir. Tem horas 
antigas que ficaram muito mais perto da gente do que outras, de recente data. O senhor mesmo 
sabe." (ROSA, 1972, p. 77-8) 
 
 De acordo com seus estudos do capítulo "A trajetória literária genial de Guimarães Rosa", marque a 
alternativa que melhor elucida o trecho acima: 
 
 
 
Na verdade, este trecho é citado na obra "Grande sertão: veredas" com o objetivo de fazer uma 
intertextualidade com a obra "Sagarana". 
 
Por meio da leitura deste trecho, podemos vislumbrar a fala de Riobaldo, personagem principal da 
trama. Ganhando o estatuto de estória escrita, o valor épico desta personagem reflete no 
universo das reminiscências metaforizadas, perigos, adversidades, mistérios, que dizem respeito 
ao que há de universal na condição de todo homem na sua travessia. 
 
O trecho trata da ironia de Riobaldo perante as dificuldades da vida. Tal personagem é conhecido 
como o malandro e caloteiro daquela região. 
 
Ele conta oralmente todas as suas experiências passadas, quando percorreu epicamente o sertão, 
em lutas e mais lutas entre jagunços, sempre à procura de uma terra para plantar e/ou uma 
oportunidade de enriquecer. 
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Há uma semelhança entre os textos do autor de um livro para outro. Diferentes personagens 
possuem a mesma maneira de pensar. A expressão "de alegria forte ou pesar", pode ser lido em 
fragmentos de outras personagens desta obra. 
 
Acerca das personagens da obra Macunaíma, um herói sem caráter, marque a alternativa correta: 
 
 
 
O raciocínio das personagens funciona pelo ludismo do pensamento selvagem. 
 O raciocínio das personagens funciona pelo ludismo do pensamento selvagem. Elas não têm aprofundamento psicológico, mas vivem em função da his
 As personagens de Macunaíma são pessoas reais, que, através da luta cotidiana, superam suas adversidades. 
 O raciocínio das personagens é lógico, exato, matemático. 
 Por se tratar de um monólogo, a lógica de pensamento da personagem é diferenciada nesta obra. 
 
 
 Questão 2 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
A respeito da obra Macunaíma, podemos afirmar: 
 
 
 
A obra desconcerta o leitor pela sua originalidade. O autor nos leva a uma viagem que perpassa 
elementos mitológicos até a realidade nua e crua de nossas vidas. Trata-se de uma cópia 
fidedigna de autores estrangeiros, que também tem justamente o propósito de causar espanto, 
impacto e medo. 
 
Trata-se de um um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. 
Isso se dá porque o autor, na época, executou uma série de revoluções estilísticas até então 
inéditas no Brasil. Trata-se de uma obra a tangenciar a lenda, o mito, as crendices populares. 
 
Mário de Andrade, atento às inovações das vanguardas europeias, ousou em retratar "O herói 
sem nenhum caráter". No entanto, a obra não descreve, em hipótese alguma, os mitos indígenas 
de nosso país. 
 
Trata-se de um livro de protestos contra a burguesia da época, a política e também os 
movimentos feministas. 
 
Por se tratar de uma comédia, a obra retrata personagens tipicamente preguiçosos, que preferem 
não trabalhar e sofrer do que trabalhar e ter algum conforto. Pode ser comparada com a obra 
"Triste fim de Policarpo Quaresma", do mesmo gênero. 
 
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Questão 1 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
Mário Palmério informava em entrevistas concedidas a jornais e revistas que nasceu com a paixão pelo 
sertão, sempre caçou e pescou muito, procurando conhecer as zonas e regiões por onde passava. Sem 
predileção por nada, mais pelo contato homem-animal, homem-mata, homem-sertão. Vila dos confins 
nos presenteia com passagens sobre a vida no sertão. Alguns capítulos, inclusive, parecem contos que, 
separados do livro, fariam sucesso por si mesmos. Sobre estes capítulos, que dentre eles podemos 
destacar "A pesca do surubim; O padre e a onça preta, Negócio de caboclo e outros, é incorreto afirmar 
que: 
 
 
 
Estimula o viver de contar um "causo", inclusive tal como em "O padre e a onça preta", que todos 
ouviam a história com muita atenção, sem dar nenhum pio. 
 
Há também um conhecimento do autor a respeito do falar do povo da região, expressando com 
maestria as expressões regionais das personagens em questão, o que lhe confere a sua devida 
originalidade. 
 
São histórias curtas e precisas, evidenciando, ao final de todas elas "A moral da história" no estilo 
de Millôr Fernandes, na obra "Fábulas fabulosas". 
 Nestes capítulos, o autor utiliza metáforas, clímax, elipses e estilo de "contador de causos". 
 
Em "O padre e a onça preta" a onça é caracterizada com uma esperteza e calculismo quase 
humanos. 
 
 
 Questão 2 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
Sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, não podemos afirmar: 
 
 
 
Em Vila dos Confins, a eleição tem importância primordial e vem entremeada de "causos" e 
interferências de outros personagens que dão leveza ao texto. 
 
Vila dos Confins traz práticas culturais cotidianas, jogos de poder - o sertão virou currutela 
de interior 
 
Juntamente com Chapadão do Bugre, possibilitou o ingresso do 
autor na Academia Brasileira de Letras. 
 Foi lançado em 1956. 
 
O romance de Palmério retrata o mágico, o religioso, o folclórico. Em Vila dos Confins, a 
eleição é apenas um pano de fundo para a atuação dos protagonistas da obra. 
 
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Questão 1 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00 
Leia o trecho a seguir para responder a próxima questão: 
 
(...) Esmoído de canseira, um bagaço, o curraleiro arrias as cargas. Uma, duas, dez vezes a 
mesma agonia - espicha, encolhe, puxa, repuxa, arrocha, desarrocha. Adianta mesmo mais 
não. 
 Então é que o pobre boi de carro perde o respeito. Chora. Buezão desta grossura, choro 
triste, a coisa mais triste mesmo, de todas as desgraças deste mundo. 
 
 
As passagens e/ou contos em alguns capítulos de Vila dos Confins são um show a parte que, 
com certeza, fariam sucesso também se fossem escritos por si mesmos. O trecho que você 
acabou de ler faz parte desta obra. Com base em seus estudos, qual o conto que contem o 
trecho descrito acima? 
 
 
 
O padre e a onça preta. 
 
O boi cego e a sucuri. 
 
Negócio de caboclo. 
 
Operfil de urubu roceiro. 
 
Uma lição de pesca. 
 
 
 Questão 2 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00 
Foram retiradas, propositalmente, algumas palavras do texto a seguir. Marque a alternativa 
que melhor completa os itens retirados: 
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O livro de Mário Palmério, ________________ , foi publicado em 1956. A obra conta a 
história da primeira eleição para prefeito e vereadores de um remoto lugarejo do sertão 
brasileiro de um município recém-emancipado. O deputado federal _______________apoia o 
candidato_____________________, da União Cívica, contra o candidato o “Coronel Chico 
Belo”, este, por sua vez, pertencente ao Partido Liberal. O romance se trata, de uma certa 
maneira, de um triste retrato do___________________________________________ no Brasil 
no século XX, com compra e aliciamento de votos, coação e fraudes de todo o tipo. 
 
 
 
 Vila dos Confins - João Soares - Paulo Santos - processo eleitoral 
 
 Vila dos Confins - Paulo Santos - João Soares - processo eleitoral 
 
 Vila dos Confins - João Soares - Paulo Santos - processo migratório 
 
 Chapadão do Bugre - João Soares - Paulo Santos - processo migratório 
 
 Chapadão do Bugre - Paulo Santos - João Soares - processo eleitoral 
 
 Questão 1 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
Leia atentamente o poema a seguir: 
Quadrilha 
 
João amava Teresa que amava Raimundo 
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili 
que não amava ninguém. 
João foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento, 
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, 
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes 
que não tinha entrado na história. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
 
No poema, todos amam e, por isso, fracassam. 
 
Não há no texto nenhum tipo de relacionamento mercenário, pautado pelo interesse. 
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Todas as personagens do texto são arruinadas pelo amor não correspondido, exceto Lili que se 
casa com a única personagem com sobrenome, o que nos faz pensar que talvez ela tenha outros 
interesses além do amor 
 
Trata-se de um soneto decassílabo. 
 
No poema temos apenas relacionamentos passionais. 
 
 
 Questão 2 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
Leia atentamente o texto que se segue: 
Infância 
 
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo. 
Minha mãe ficava sentada cosendo. 
Meu irmão pequeno dormia. 
Eu sozinho menino entre mangueiras 
lia a história de Robinson Crusoé, 
comprida história que não acaba mais. 
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu 
a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu 
chamava para o café. 
Café preto que nem a preta velha 
café gostoso 
café bom. 
Minha mãe ficava sentada cosendo 
olhando para mim: 
- Psiu... Não acorde o menino. 
Para o berço onde pousou um mosquito. 
E dava um suspiro... que fundo! 
Lá longe meu pai campeava 
no mato sem fim da fazenda. 
E eu não sabia que minha história 
era mais bonita que a de Robinson Crusoé. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
 
 
Trata-se de um poema impessoal, sem apelo biográfico. 
 
Há elementos no poema que podem ser considerados autobiográficos. 
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Trata-se de um poema metafísico. 
 
Trata-se de um poema cultista, de expressão coloquial. 
 
No texto, encontramos a expressão literária como algo monótono, mais monótono que a vida. 
 
 
 Questão 1 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
O trecho a seguir é parte do último capítulo de Dom Casmurro, de Machado de Assis: 
 
O resto é saber se a Capitu da Praia da Glória já estava dentro da de Mata-cavalos, ou se esta foi 
mudada naquela por efeito de algum caso incidente. Jesus, filho de Sirach, se soubesse dos meus 
primeiros ciúmes, dir-me-ia, como no seu cap. IX, vers. I: “Não tenhas ciúmes de tua mulher para que 
ela não se meta a enganar-te com a malícia que aprender de ti”. Mas eu creio que não, e tu concordarás 
comigo; se te lembras bem da Capitu menina, hás de reconhecer que uma estava dentro da outra, como 
a fruta dentro da casca. 
 
Invocando aqui a memória e o testemunho do leitor de sua história, o narrador arremata a narrativa: 
 
 
 
se mostra reticente quanto à convicção de que fora traído, sugerindo que continuará ponderando 
os fatos. 
 
lembrando que os ciúmes de Bentinho por Capitu poderiam perfeitamente ser injustificáveis. 
 
concluindo que a única explicação para a traição de Capitu é a força caprichosa de circunstâncias 
acidentais. 
 
pretendendo que a personalidade de Capitu tenha se desenvolvido de modo a cumprir uma 
natural inclinação. 
 
citando uma passagem da Bíblia, à luz da qual acaba admitindo a possibilidade da inocência de 
Capitu. 
 
 
 Questão 2 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
Com base na leitura do capítulo XXII, do livro Dom Casmurro,de Machado de Assis, assinale a alternativa que 
melhor representa o título do capítulo - Sensações Alheias: 
 
 
 Prima Justina esconde sua paixão por José Dias. 
 Bentinho somente vibra de emoções com as referências a Capitu. 
 O ciúme, funcionando como barreira, impede o desabrochar do prazer. 
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 Há pessoas que têm no prazer dos outros o despertar das próprias emoções. 
 Prima Justina, com ciúmes de Capitu, procura envolver Bentinho. 
 Questão 1 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 0,00
João Guimarães Rosa, em sua obra, dá destaque a suas personagens e vivências. Dentre elas, podemos destacar Rosalina, o Menino, Riobaldo, dentre outros. Marque a alternativa 
que melhor destaca a relevância dessas personagens na obra do autor. 
 
 
 
Tais personagens têm participação fundamental, pois se misturam à unidade simbólica que perpassa a obra rosiana, mas, grande parte delas,
Seus comportamentos, modos de pensar, e tudo mais, são meramente subjetivos, e, aspectos como espaço (geralmente, o sertão) não são levados em conta.
 (correta
) 
Tais personagens têm participação fundamental, pois se misturam à unidade simbólica que perpassa a obra rosiana, e ainda, 
encarnam grandes questões. Seus comportamentos, modos de pensar, perplexidades e conhecimento intuitivo que lhes 
são peculiares, são de extrema importância ao corpo da obra, dando-lhe a devida originalidade. 
 
 
 
Estas personagens, cujos perfis são configurados em simbiose com o espaço, geralmente o sertão, encarnam grandes questões que atravessam as estórias de Guimarães
No entanto, grande parte da obra do autor, compõe-se da chegada destas personagens à cidade grande. 
 
Grande parte das personagens criadas pelo autor apenas determinam o pano de fundo para a elaboração de uma linguagem rebuscada. Nenhuma personagem demonstra 
importância nas obras de João Guimarães Rosa. 
 Podemos dizer que as personagens rosianas, de forma alguma, se irmanam na recorrência simbólica. 
 
 
 Questão 2 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
Sobre a produção rosiana, sua respectiva linguagem e tudo mais, podemos afirmar que: 
 
 
 
É certo que quanto mais rica a escritura literária, como é a de Guimarães Rosa, mais produtivo é o tecido 
dos sentidos, de construção infindável, assumida pelos leitores, que reescrevem novo texto a cada nova 
leitura, ocupando, então, a condição de escritor, na co-criação. 
 
Em toda obra de João Guimarães Rosa, podemos perceber que há somente uma interpretação. Não há 
espaçopara outras reflexões e elucidações. Trata-se de uma reta, que conduzirá para apenas um ponto. 
 
Por se tratar de uma linguagem bastante complexa, cheia de singularidades que somente o leitor que é 
sertanejo pode perceber, não há espaço para reflexão sobre a obra do autor, pois ele é bastante objetivo. 
 
Quanto menos rica a escritura literária, como é justamente a de Guimarães Rosa, mais produtivo é o tecido 
dos sentidos, de construção infindável, assumida pelos leitores, que reescrevem novo texto a cada nova leitura, 
ocupando, então, a condição de escritor, na cocriação, pelo fato de faltar algo à obra. 
 
Guimarães Rosa se destaca por ser demasiadamente prolixo em suas obras. Descreve o fato de um menino 
 montado em um cavalo, por exemplo, de uma maneira bastante diferente do normal, apenas inserindo mais e 
mais palavras na situação. Isso dificulta a leitura do mesmo e, ainda, torna quase que incompreensível a 
interpretação de sua obra. 
 Questão 1 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00 
A respeito da obra Macunaíma, podemos afirmar: 
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 Trata-se de um livro de protestos contra a burguesia da época, a política e também os movimentos feministas. 
 
Por se tratar de uma comédia, a obra retrata personagens tipicamente preguiçosos, que preferem não trabalhar e 
sofrer do que trabalhar e ter algum conforto. Pode ser comparada com a obra "Triste fim de Policarpo Quaresma", 
do mesmo gênero. 
 
A obra desconcerta o leitor pela sua originalidade. O autor nos leva a uma viagem que perpassa elementos mitológicos 
até a realidade nua e crua de nossas vidas. Trata-se de uma cópia fidedigna de autores estrangeiros, que também tem 
justamente o propósito de causar espanto, impacto e medo. 
 
Trata-se de um um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. Isso se dá porque o autor, 
na época, executou uma série de revoluções estilísticas até então inéditas no Brasil. Trata-se de uma obra a 
tangenciar a lenda, o mito, as crendices populares. 
 
Mário de Andrade, atento às inovações das vanguardas europeias, ousou em retratar "O herói sem nenhum caráter". 
No entanto, a obra não descreve, em hipótese alguma, os mitos indígenas de nosso país. 
 
 
 Questão 2 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
Sobre Macunaíma, de Mário de Andrade, é incorreto afirmar: 
 
 
 
Pode-se dizer que Macunaíma é um clássico da literatura brasileira. O autor, nesta época, fez questão de não mudar 
padrões literários e sequer fez alguma inovação estilística. Justamente por isso o livro fez tanto sucesso. 
 
Macunaíma é um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. Isso se dá pelas 
inovações estilísticas até então inéditas no Brasil. 
 
Macunaíma representou um marco na literatura brasileira tanto na revolução da linguagem adotada como na 
trajetória diferenciada das personagens. 
 
Macunaíma traz a estória de um herói sem nenhum caráter, ou seja, repleto de contradições. 
 
Para nos aproximarmos do romance, temos que aceitar sua ilogicidade, ou melhor, sua narrativa desvairada. 
 Questão 1 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
Mário Palmério informava em entrevistas concedidas a jornais e revistas que nasceu com a paixão pelo sertão, sempre caçou e pescou muito, procurando conhecer as zonas e regiões por onde 
passava. Sem predileção por nada, mais pelo contato homem-animal, homem-mata, homem-sertão. Vila dos confins nos presenteia com passagens sobre a vida no sertão. Alguns ca
inclusive, parecem contos que, separados do livro, fariam sucesso por si mesmos. Sobre estes capítulos, que dentre eles podemos destacar "A pesca do surubim; O padre e a onça preta, 
Negócio de caboclo e outros, é incorreto afirmar que: 
 
 
 Nestes capítulos, o autor utiliza metáforas, clímax, elipses e estilo de "contador de causos". 
 Em "O padre e a onça preta" a onça é caracterizada com uma esperteza e calculismo quase humanos. 
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Estimula o viver de contar um "causo", inclusive tal como em "O padre e a onça preta", 
que todos ouviam a história com muita atenção, sem dar nenhum pio. 
 
Há também um conhecimento do autor a respeito do falar do povo da região, expressando com 
maestria as expressões regionais das personagens em questão, o que lhe confere a sua devida originalidade. 
 
São histórias curtas e precisas, evidenciando, ao final de todas elas "A moral da história" 
no estilo de Millôr Fernandes, na obra "Fábulas fabulosas". 
 
 
 Questão 2 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
Sobre as personagens de Vila dos Confins, de Mário Palmério, considere a alternativa correta: 
 
 
 
A personagem "Paulo Santos" é apresentada apenas no início do livro. No terceiro capítulo é assassinado, dando início à trama. 
 
"Xixi Piriá" é um mascate que andava pelas bandas dos Confins levando ao povo das fazendas um pouco da cidade. 
Trazia de tudo, desde sabonetes até um corte de tecido. 
 
Aurélio, tio de Paulo Santos, é advogado na cidade grande. E é por intermédio do Aurélio que Paulo inicia sua vida política. 
 
"Gerôncio" é amigo e compadre de Paulo Santos. Tem uma característica em particular: "Odeia pescaria". 
 
"Jorge turco" era casado com Almira Alcântra, única candidata do partido. 
 Questão 1 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
Leia o trecho a seguir para responder a próxima questão: 
 
(...) Esmoído de canseira, um bagaço, o curraleiro arrias as cargas. Uma, duas, dez vezes a mesma 
agonia - espicha, encolhe, puxa, repuxa, arrocha, 
desarrocha. Adianta 
mesmo 
mais não.
 Então é que o pobre boi de carro perde o respeito. Chora. Buezão desta grossura, choro triste, a coisa mais triste mesmo, 
 de todas as desgraças deste mundo. 
 
As passagens e/ou contos em alguns capítulos de Vila dos Confins são um show a parte que, com certeza, fariam sucesso 
também se fossem escritos por si mesmos. O trecho que você acabou de ler faz parte desta obra. Com base em seus estudos, 
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qual o conto que contem o trecho descrito acima? 
 
 
 Uma lição de pesca. 
 O boi cego e a sucuri. 
 Negócio de caboclo. 
 O perfil de urubu roceiro. 
 O padre e a onça preta. 
 
 
 Questão 2 Valor da questão: 1,00 sua pontuação é 1,00
O livro Vila dos Confins, de Mário Palmério, é considerado por alguns críticos literários como um livro 
testemunho. Coerente com seu lugar social, expôs, em forma de ficção, a política como os brasileiros 
conheciam. De acordo com seus estudos, analise as alternativas abaixo e, em seguida, marque a 
afirmativa incorreta em relação à obra Vila dos Confins: 
 
 
 
Apesar de a política ter sido tratada com verossimilhança, não houve envolvimento, não foi 
apresentada ideologia. 
 
A obra escancarou a beleza da vida simples no interior para um brasil que se achava em 
desenvolvimento, mas que possuía suas raízes e memória no campo. 
 
Em relação à materialidade do livro, Vila dos Confins de apresentou em relação às suas inúmeras 
edições, em diferentes formatos, adaptados de acordo com os diferentes momentos em que foi 
editado. 
 
Pode-se dizer que o livro transitou pelo regional e o político, ambos os discursos se fundiram com 
o discurso de valorização do sertão. 
 
A política é retratada na obra com bastante verossimilhança. Justamente por este motivo, nota-se 
um marcante envolvimento ideológico do autor, inclusive citando seu partidopolítico na 
realidade. 
 
Leia atentamente o texto que se segue: 
Infância 
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo. 
Minha mãe ficava sentada cosendo. 
Meu irmão pequeno dormia. 
Eu sozinho menino entre mangueiras 
lia a história de Robinson Crusoé, 
comprida história que não acaba mais. 
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No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu 
a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu 
chamava para o café. 
Café preto que nem a preta velha 
café gostoso 
café bom. 
Minha mãe ficava sentada cosendo 
olhando para mim: 
- Psiu... Não acorde o menino. 
Para o berço onde pousou um mosquito. 
E dava um suspiro... que fundo! 
Lá longe meu pai campeava 
no mato sem fim da fazenda. 
E eu não sabia que minha história 
era mais bonita que a de Robinson Crusoé. 
 
Assinale a alternativa CORRETA: 
Há elementos no poema que podem ser considerados autobiográficos. (CORRETA) 
Trata-se de um poema impessoal, sem apelo biográfico. 
Trata-se de um poema cultista, de expressão coloquial. 
No texto, encontramos a expressão literária como algo monótono, mais monótono que a vida. 
Trata-se de um poema metafísico. 
Leia atentamente o seguinte poema: 
Poesia 
Gastei uma hora pensando um verso 
que a pena não quer escrever. 
No entanto ele está cá dentro 
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inquieto, vivo. 
Ele está cá dentro 
e não quer sair. 
Mas a poesia deste momento 
inunda minha vida inteira. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
O poeta expressa seu fracasso enquanto grande poeta. 
A poesia é apenas forma, trabalho com a linguagem. 
De acordo com a visão de mundo expressa nesse texto, a poesia não é apenas uma 
expressão linguística, mas também uma forma de existência. ( CORRETA) 
A poesia é somente um meio de existir, de perceber as coisas do mundo. 
O texto é apenas uma justificativa para não se escrever. 
Com base na leitura de Dom Casmurro, de Machado de Assis, analise as afirmações que seguem: 
I- O livro pode ser considerado um romance psicológico, no qual o narrador se revela, se denuncia, se 
analisa. 
II- Em passagens como: “Deus é o poeta. A música é de satanás...”, frequentes em Dom Casmurro, 
Machado revela o homem como ser dual, buscando sempre caminhos opostos. 
III- Escobar é a personagem que responde pelo clima dúbio que conduz narrador e leitor à suspeita de 
um possível adultério. 
IV- Como tema de fundo para ressaltar o tema maior do romance, Machado retrata, com pinceladas de 
artífice-artista, usos, ritos e crenças da sociedade do II Império. 
V- Nesse livro, o autor obedece aos cânones da linearidade romanesca, na qual o leitor avisado observa, 
no relato da vida de uma personagem qualquer, a evolução de seu nascimento, vida e morte. 
São CORRETAS as afirmações contidas em: 
I, III, IV, V. 
I, II, IV, V. 
II, III, IV, V. 
I, II, III, IV. ( CORRETA) 
I, II, III, V. 
Em “Dom Casmurro”, Machado de Assis volta o olhar para família patriarcal, por intermédio de um 
narrador __________, que pertencia às classes dominantes. Bento Santiago, na velhice, resolve “atar as 
duas pontas da vida”, recontando suas memórias e tentando, por meio da escrita, recuperar a felicidade 
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perdida. O que Bentinho não confessa, porém, ao leitor é que usará toda uma __________ para acusar, 
ainda que sem provas, sua esposa de um adultério do qual não tem provas. No fundo, Bento Santiago 
quer, pela anuência do leitor, justificar, perante a própria consciência as injustiças que levaram a mulher 
__________ e, em última instância, ao desabamento da estrutura familiar. 
Assinale a alternativa que melhor completa as lacunas do texto acima: 
omisso – poesia encalacrada – à morte. 
objetivo – rede de intrigas – ao escândalo. 
astuto – engenhosa retórica – ao exílio. ( CORRETA) 
exemplar – gama de argumentos – à loucura. 
imprudente – trama de acontecimentos – ao delírio. 
 
A respeito da produção literária de Guimarães Rosa, é incorreto afirmar: 
O experimentalismo é assumido pelo escritor, coerente ao período do barroco brasileiro a que ele se 
insere. ( CORRETA) 
A obra rosiana valoriza a dimensão da oralidade da narrativa popular, bem como o modo lúdico e 
laborioso de contar desmanchando, que desperta no leitor ressonâncias sutis de “causos” e estórias já 
narradas da tradição literária. 
O processo criador apresenta várias decorrências, sendo a mais relevante a universalidade. 
Determinadas personagens, cujos perfis são configurados em simbiose com o espaço, geralmente, o 
sertão, encarnam grandes questões que atravessam as estórias de Guimarães Rosa. 
Há, nos escritos rosianos, mistura de temas, tempos, processos linguísticos e formas caracterizadas no 
seu processo literário. 
 
Como sabemos, Guimarães Rosa lançou seu primeiro livro de contos, o Sagarana, em 1946. Nesta época, 
até 1970, ele se notabilizou e se tornou conhecido também por escrever um romance. Assinale a 
alternativa que aponta que romance é esse. 
Grande sertão: veredas, escrito em 1956. ( CORRETA) 
Sagarana, escrito em 1946. 
 
O autor, de forma alguma, foi reconhecido em sua vida literária. Postumamente, sua obra foi 
reconhecida, mas apenas por "Estas estórias (1969)" e "Ave Palavra (1970)". 
Magma, escrito em 1936. 
 
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João Guimarães Rosa não escreveu nenhum romance, apenas livros de contos como Corpo de baile e 
Manuelzão e Miguilim. 
A respeito da obra Macunaíma, podemos afirmar: 
Trata-se de um livro de protestos contra a burguesia da época, a política e também os movimentos 
feministas. 
A obra desconcerta o leitor pela sua originalidade. O autor nos leva a uma viagem que perpassa 
elementos mitológicos até a realidade nua e crua de nossas vidas. Trata-se de uma cópia fidedigna de 
autores estrangeiros, que também tem justamente o propósito de causar espanto, impacto e medo. 
Trata-se de um um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. Isso 
se dá porque o autor, na época, executou uma série de revoluções estilísticas até então inéditas no 
Brasil. Trata-se de uma obra a tangenciar a lenda, o mito, as crendices populares. ( CORRETA) 
Mário de Andrade, atento às inovações das vanguardas europeias, ousou em retratar "O herói sem 
nenhum caráter". No entanto, a obra não descreve, em hipótese alguma, os mitos indígenas de nosso 
país. 
Por se tratar de uma comédia, a obra retrata personagens tipicamente preguiçosos, que preferem não 
trabalhar e sofrer do que trabalhar e ter algum conforto. Pode ser comparada com a obra "Triste fim de 
Policarpo Quaresma", do mesmo gênero. 
 
Críticos e estudiosos da obra de Mário de Andrade afirmam que é necessário, antes de ler 
"Macunaíma", ter um olhar lúdico e despido de preconceitos. Marque a alternativa que apresenta qual 
seria o motivo desta afirmação. 
 
A narrativa de Macunaíma não segue um padrão comum. A personagem, em suas peripécias, segue um 
ritmo diferenciado de outras estórias da época. A ausência de conflitos e a total falta de nexo na obra 
também contribuem para este fato. 
 
Isso se dá pelo alto teor de elementos eróticos presentes na obra. Macunaíma representou um marco 
na literatura brasileira tanto na revolução da linguagem adotada como na trajetória diferenciada das 
personagens. 
 
Macunaíma é um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais.Isso se 
dá pelas inovações estilísticas até então inéditas no Brasil. Macunaíma traz a estória de um herói sem 
nenhum caráter, ou seja, repleto de contradições. Para nos aproximarmos do romance, temos que 
aceitar sua ilogicidade, ou melhor, sua narrativa desvairada. ( CORRETA) 
 
Mário foi genial ao escrever Macunaíma. No entanto, alguns erros podem ser encontrados no decorrer 
da narrativa. Estes erros podem enganar e/ou confundir o leitor. 
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Macunaíma é um livro que intriga o leitor tradicional. Isso se dá pelas inovações estilísticas até então 
inéditas no Brasil. Macunaíma traz a estória de um herói sem nenhum caráter, ou seja, repleto de 
contradições. Para nos aproximarmos do romance, temos que fugir de sua ilogicidade, pois ela não 
representa um fator inerente à obra. 
 
Ainda sobre a obra "Vila dos Confins", de Mário Palmério, marque V para as afirmativas verdadeiras e F 
para as falsas: 
( ) À história da eleição vão se juntando narrativas sobre o dia a dia do povo do interior. Cotidiano 
entremeado de pescarias, caçadas e lida na fazenda. 
( ) As personagens da trama de Vila dos Confins desfilam compondo não só tipos físicos, mas 
profissões, interesses, preferências, envolvimentos e também expectativas do futuro. 
( ) Em toda a trama encontramos a presença de apenas três personagens. 
( ) Na trama, encontra-se presente a personagem do deputado Paulo Santos, político ligado à região, 
que vem para o interior com a incumbência de articular a eleição para prefeito. 
( ) Apesar de retratar a política, a trama não relata a candidatura de nenhuma personagem. 
Está correta a alternativa que indica: 
F, F, V, V, F. 
V, V, V, F, F. 
V, V, V, V, F. 
F, V, V, V, F. 
V, V, F, V, F.( CORRETA) 
__________________________________________________________________________________ 
 
As obras que possibilitaram o ingresso de Mário Palmério na Academia Brasileira de Letras são: 
 
Vila dos Confins e Chapadão do Bugre. ( CORERETA) 
 
Uberaba por Uberaba. 
Chapadão do Bugre e O caso do assassino. 
Vila de localidades e Chapadão do Bugre. 
 
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A montanha e Chapadão do Bugre. 
(...) Sol já meio de esguelha, sol das três horas. A areia, um borralho de quente. A caatinga, um mundo 
perdido. Tudo, tudo parado: parado e morto. 
Mas alguém cruza aquelas lonjuras. E cruza sozinho. A mala nas costas. Quem será? 
O sol o conhece. A areia é sua velha amiga, a caatinga também. Não há mina-d’água que não o chame 
pelo nome, com arrulhos de namorada. Não há porteira de curral que não se ria para ele, com risadinha 
asmática de velha regateira. E nenhum cachorro de fazenda que lhe nega lambidas de intimidade, 
quando ele chega. 
O trecho acima, retirado da obra Vila dos Confins, descreve, especificamente a chegada de qual 
personagem da história? 
Aurélio, tio de Paulo Santos, peão pantaneiro pro profissão. 
João "Pé de meia", criador de gado e grande jogador de cartas das redondezas. 
Professor Almir, articulador político e grande sábio da região. 
Deputado Paulo Santos, político ligado à região, que vem para o interior com a incumbência de articular 
a eleição para prefeito. 
 
Xixi Piriá, mascate que andava pelas bandas dos Confins levando ao povo das fazendas um pouco da 
cidade. ( CORRETA) 
 
Sobre o autor Mário Palmério e sua obra Vila dos Confins, é correto afirmar que: 
Por ter sido professor, Mário Palmério relata também em sua obra o caos que se encontrava a educação 
naquela época. 
 
O autor desdenha o cenário político brasileiro. Denuncia em sua obra a corrupção e a prática da compra 
de votos. O ambiente mágico e surreal da obra transporta o leitor para outro mundo, completamente 
diferente do nosso. Elementos mitológicos estão presentes na trama. 
 
Mário Palmério trouxe ao leitor o ambiente rural, tão sonhado por muitos. Através da simplicidade, as 
personagens vão vivendo, no marasmo que lhes é concedido por Deus. A trama descreve que, nem 
sempre a evolução e o conhecimento são benéficos para a humanidade. 
 
Mario Palmério aborda, ao longo dos trinta e um capítulos, uma trama que relata a eleição para 
prefeito de localidades que, pela indicação geográfica do autor, situam-se entre o Triângulo Mineiro, 
Mato Grosso, Goiás e Norte e Noroeste de Minas Gerais. ( CORRETA) 
 
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Dentre as personagens descritas na obra, há também Maria rita, moça jovem que se apaixonou pelo 
padre da cidade. 
 
Leia atentamente o poema a seguir: 
Quadrilha 
 
João amava Teresa que amava Raimundo 
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili 
que não amava ninguém. 
João foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento, 
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, 
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes 
que não tinha entrado na história. 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 
Trata-se de 
um soneto 
decassílabo
. 
 
No poema temos apenas relacionamentos passionais. 
 
No poema, todos amam e, por isso, fracassam. 
 Não há no texto nenhum tipo de relacionamento mercenário, pautado pelo interesse. 
 
Todas as personagens do texto são arruinadas pelo amor não correspondido, exceto Lili que se casa com a única personagem 
com sobrenome, o que nos faz pensar que talvez ela tenha outros interesses além do amor. 
 
2- 
Leia atentamente o poema que se segue: 
 
 
Canção amiga 
 
Eu preparo uma canção 
em que minha mãe se reconheça, 
todas as mães se reconheçam, 
e que fale como dois olhos. 
 
Caminho por uma rua 
que passa em muitos países. 
Se não se vêem, eu vejo 
e saúdo velhos amigos. 
 
Eu distribuo um segredo 
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como quem anda ou sorri. 
No jeito mais natural 
dois carinhos se procuram. 
 
Minha vida, nossas vidas 
formam um só diamante. 
Aprendi novas palavras 
e tornei outras mais belas. 
 
Eu preparo uma canção 
que faça acordar os homens 
e adormecer as crianças. 
 
Assinale a alternativa CORRETA: 
 
 
 
Trata-se de um poema surrealista, com imagens oníricas de forte expressão. 
 
Trata-se de um poema pautado nos clichês românticos, como o carpe diem e locos amoenus. 
 
Nesse poema, o eu lírico faz uma reflexão sobre as relações interpessoais. Há no último verso a expressão de um desejo paz, de calmaria. 
 Trata-se de um poema expressionista, em que o homem é visto como um ser perdido perante a morte. 
 
Nesse poema modernista, encontramos imagens cubistas, bem ao gosto dos escritores do século XIX. 
 
3- Em “Dom Casmurro”, Machado de Assis volta o olhar para família patriarcal, por intermédio de um narrador __________, 
que pertencia às classes dominantes. Bento Santiago, na velhice, resolve “atar as duas pontas da vida”, recontando suas 
memórias e tentando, por meio da escrita, recuperar a felicidade perdida. O que Bentinho não confessa, porém, ao leitor é 
que usará toda uma __________ para acusar, ainda que sem provas, sua esposa de um adultério do qual não tem provas. No 
fundo, Bento Santiago quer, pela anuência do leitor, justificar, perante a própria consciência as injustiças que levaram a 
mulher __________ e, em última instância, ao desabamento da estrutura familiar. 
 
Assinale a alternativa que melhor completa as lacunas do texto acima: 
 
 
 
exemplar – gama de argumentos – à loucura. 
 
imprudente – tramade acontecimentos – ao delírio. 
 
astuto – engenhosa retórica – ao exílio. 
 
omisso – poesia encalacrada – à morte. 
 
objetivo – rede de intrigas – ao escândalo. 
 
4- 
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Com base na leitura do capítulo XXII, do livro Dom Casmurro,de Machado de Assis, assinale a alternativa que melhor representa o título do capítulo – 
Sensações Alheias: 
 
 
 
Prima Justina, com ciúmes de Capitu, procura envolver Bentinho. 
 
Há pessoas que têm no prazer dos outros o despertar das próprias emoções. 
 O ciúme, funcionando como barreira, impede o desabrochar do prazer. 
 Bentinho somente vibra de emoções com as referências a Capitu. 
 
Prima Justina esconde sua paixão por José Dias. 
 
5- 
Sobre a vida de João Guimarães Rosa, podemos afirmar que: 
 
 
 
É mineiro de Codisburgo, viveu parte da vida em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro e fora do Brasil. Inclui-se entre os grandes 
escritores, capazes de 
 revolucionar pelo grau de inventividade da obra. Atribuiu-se a ele algumas decorrências, dentre elas, a universalidade. 
Apesar da genialidade de sua 
obra, não foi reconhecido pela crítica. 
 
Nasceu em São Paulo e é descendente de alemães, destacou-se pela escrita direta e sincera. 
 João Guimarães Rosa é um dos grandes expoentes do Barroco. 
 
Foi um dos escritores de maior renome da literatura brasileira. Escreveu diversas obras, dentre elas, podemos destacar: 
"Sagarana", "Tieta" e 
"Ave palavra". 
 
É mineiro de Cordisburgo, viveu parte da vida em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro e fora do Brasil. Inclui-se entre os grandes escritores, 
capazes de 
revolucionar pelo grau de inventividade da obra. Atribuiu-se a ele algumas decorrências, dentre elas, a universalidade. 
 
6- 
A respeito da produção literária de Guimarães Rosa, é incorreto afirmar: 
 
 
 O experimentalismo é assumido pelo escritor, coerente ao período do barroco brasileiro a que ele se insere. 
 
Determinadas personagens, cujos perfis são configurados em simbiose com o espaço, geralmente, o sertão, encarnam grandes 
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questões que 
atravessam as estórias de Guimarães Rosa. 
 
A obra rosiana valoriza a dimensão da oralidade da narrativa popular, bem como o modo lúdico e laborioso de contar desmanchando, 
que desperta no leitor ressonâncias sutis de “causos” e estórias já narradas da tradição literária. 
 
O processo criador apresenta várias decorrências, sendo a mais relevante a universalidade. 
 
Há, nos escritos rosianos, mistura de temas, tempos, processos linguísticos e formas caracterizadas no seu processo literário. 
 
7- 
Sobre a Semana da Arte Moderna, não podemos afirmar: 
 
 
 
Muitos autores e artistas consagrados participaram da Semana, dentre eles, podemos citar: Mário de Andrade, 
Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti e muitos outros. 
 
O foco da Semana de Arte Moderna foi libertar a arte de nosso país da "cópia" nada criativa de padrões europeus, e, assim, 
dar início à construção de uma cultura essencialmente nacional. 
 
A semana não foi muito importante no seu contexto temporal, porém obteve com muito êxito seu o respectivo valor histórico. 
 
A Semana de Arte Moderna de 1922 aconteceu em São Paulo, no Teatro Municipal, de 11 a 18 de fevereiro. 
 
A semana foi muito importante no seu contexto temporal, porém não obteve o valor histórico que merecia. 
 
8- 
Sobre Macunaíma, de Mário de Andrade, é incorreto afirmar: 
 
 
 
Pode-se dizer que Macunaíma é um clássico da literatura brasileira. O autor, nesta época, fez questão de não mudar 
 padrões 
 literários e sequer fez alguma inovação estilística. Justamente por isso o livro fez tanto sucesso. 
 
Macunaíma representou um marco na literatura brasileira tanto na revolução da linguagem adotada como na trajetória diferenciada 
das personagens. 
 Macunaíma traz a estória de um herói sem nenhum caráter, ou seja, repleto de contradições. 
 
Para nos aproximarmos do romance, temos que aceitar sua ilogicidade, ou melhor, sua narrativa desvairada. 
 
Macunaíma é um livro que desconcerta o leitor comum, acostumado às narrativas tradicionais. Isso se dá pelas inovações estilísticas 
até então inéditas no Brasil. 
 
9- 
Mário Palmério informava em entrevistas concedidas a jornais e revistas que nasceu com a paixão pelo sertão, sempre caçou e pescou muito, 
procurando conhecer 
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as zonas e regiões por onde passava. Sem predileção por nada, mais pelo contato homem-animal, homem-mata, homem-sertão. Vila dos confins nos 
 presenteia com passagens sobre a vida no sertão. Alguns capítulos, inclusive, parecem contos que, separados do livro, fariam sucesso por si mesmos. 
Sobre estes capítulos, que dentre eles podemos destacar "A pesca do surubim; O padre e a onça preta, Negócio de caboclo e outros, 
é incorreto afirmar que: 
 
 
Há também um conhecimento do autor a respeito do falar do povo da região, expressando com maestria as expressões regionais das personagens 
 em questão, o que lhe confere a sua devida originalidade. 
 
Estimula o viver de contar um "causo", inclusive tal como em "O padre e a onça preta", que todos ouviam a história com muita atenção, sem 
dar nenhum pio. 
 Nestes capítulos, o autor utiliza metáforas, clímax, elipses e estilo de "contador de causos". 
 
São histórias curtas e precisas, evidenciando, ao final de todas elas "A moral da história" no estilo de Millôr Fernandes, 
na obra "Fábulas fabulosas". 
 
Em "O padre e a onça preta" a onça é caracterizada com uma esperteza e calculismo quase humanos. 
 
10- 
Guimarães Rosa e Mário Palmério, logicamente, escreveram romances distintos. Dentre as alternativas abaixo, marque a que melhor ressalta o que 
se vê de diferente entre os romances, Grande Sertão eVila dos Confins. 
 
 
 
Guimarães Rosa traz, em seu romance, as práticas culturais cotidianas, jogos explícitos de poder - o sertão virou currutela do interior; 
 o de Palmério retrata o mágico, o religioso, o folclórico. 
 
Podemos dizer que não há diferenças entre os romances. 
 
A intenção de Mário Palmério sempre foi a de continuar a obra de Guimarães Rosa. Por isso, percebemos nuances de 
 várias obras de Guimarães Rosa nos escritos de Mário Palmério. 
 
No romance de Guimarães Rosa o que atrai é o mágico, o religioso, o folclórico; no romance de Palmério, encontramos 
práticas culturais cotidianas, jogos explícitos de poder - o sertão virou currutela do interior. EmVila dos Confins, 
a eleição tem importância primordial. 
 
Em Vila dos Confins, a eleição não tem importância. Já no romance de Guimarães Rosa, as personagens vivem a falar sobre política, 
sempre almejando um candidato à altura de seu povo. 
 
11- 
Sobre Vila dos Confins, de Mário Palmério, é incorreto afirmar que: 
 
 
Vila dos Confins representa o momento em que o modo de viver honesto é afetado pela malícia da vida urbana, principalmente no que 
se refere à política. 
 
A obra é, de certa maneira, atemporal, ou seja, ultrapassa as fronteiras do tempo e continua atual. 
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Na época de publicação de Vila dos Confins, havia um clima desenvolvimentista. O Brasil aos poucos deixava de ser rural, 
para vestir-se do urbano e, desse modo, muito

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