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DESAFIO 5ª SEMESTRE

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CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA- LICENCIATURA
5ª SEMESTRE
 Alunos: Clauter Coimbra Ribeiro RA 2910312296
 Dalrilene Leão de Paiva RA 4124722113
 Diego Luiz Mendonça Borges RA 4186736865
 Nadja de Lima Barbosa RA 3285415289
 
 DESAFIO PROFISSIONAL
METODOLOGIA DO ENSINO DE MODALIDADES COLETIVAS
DISCIPLINAS NORTEADORAS: METODOLOGIA DO ENSINO DO VOLEIBOL; METODOLOGIA DO ENSINO DO BASQUETEBOL; METODOLOGIA DO ENSINO DO ATLETISMO; CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA; SEMINÁRIOS DA PRÁTICAMETODOLOGIAS DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA – JOGOS COLETIVOS E ATLETISMO
 Tutor: Rodrigo Santos
Belém/PA 2018
Clauter Coimbra Ribeiro,
Dalrilene Leão de Paiva, Diego Luiz Mendonça Borges,
Nadja de Lima Barbosa.
Trabalho apresentado ao Curso de Licenciatura em EDUCAÇÃO FÍSICA - Universidade Anhanguera para a disciplina: Desafio Profissional Tutor eletrônico: RODRIGO SANTOS.
Belém/PA 2018
INTRODUÇÃO
 No atual sistema educacional de ensino, observamos que existe uma metodologia de ensino, que visa o melhor aproveitamento na aprendizagem das modalidades esportivas, são os métodos pedagógicos de ensino de modalidades coletivas. 
 Os métodos de ensino são empregados na prática escolar e tem como objetivo a organização das atividades esportivas, pois é necessário que o professor, atinja os objetivos propostos de aprendizagem, eles deve vir com estratégias e procedimentos para a ação educativa. Nos nossos estudos, observamos a necessidade de um pequeno conhecimento das características dos esportes desportivos, dentro da atividade de educação física, além da participação nos estágios e aulas práticas, para que se possam planejar as atividades. Este trabalho refere-se ao estudo direcionado ao desenvolvimento esportivo, entendido como processo de ensino, como também visita no ambiente escolar para conhecer e registrar as metodologias utilizadas pelo professor em sua aula prática e uma entrevista onde podemos assim saber a realidade do professor no seu cotidiano.
MÉTODOS PEDAGÓGICOS DE ENSINO DE MODALIDADES COLETIVAS
 O ensino dos esportes coletivos na escola vem sendo, principalmente a partir dos anos 80, alvo de inúmeras discussões e debates entre estudiosos de EF. De forma geral, estas discussões versam sobre a forma como estes esportes são desenvolvidos e sua finalidade no contexto escolar. Costa (1987) e Paes (2001) afirmam que, na maioria dos locais onde a prática esportiva se faz constantes, principalmente nas escolas, o ensino está baseado em uma prática desprovida de objetivos, ou seja, uma atividade com um fim em si mesma, seletiva e excludente. 
 Moreira (2002) salienta que as consequências de uma EF com enfoque mecanicista e acrítico ainda são presentes nas escolas, pois verifica que na formação de professores ainda há um forte indício de práticas tecnicistas De Marco e Melo (2002) enfatizam que o esporte ideal é aquele que deve ser pautado nos pressupostos metodológicos de uma pedagogia do esporte que respeite seus praticantes no que concerne à sua faixa etária, suas seus interesses. 
 Os jogos coletivos são um grande elemento da cultura brasileira, um excelente meio para a formação de melhores cidadãos devidos aos benefícios que este pratica realizada de forma saudável e com objetos claros. 
 ESCOLA DA BOLA E O APRENDER JOGANDO 
 É uma metodologia de iniciação e aprendizagem desportiva fundamentada nas mais atuais das ciências do movimento e do treinamento desportivo. Os três componentes básicos do método são: - Jogos orientados para a situação: acertar o alvo; transportar a bola ao objetivo; tirar vantagem tática no jogo; participar do jogo coletivo; reconhecer espaços; superar o oponente e oferecer-se e orientar-se. - Desenvolvimento de capacidades: exigências de pressão de tempo; precisão; complexidade, organização, variabilidade e carga. - Desenvolvimento de habilidades: controle de ângulos; regulação de aplicação de força; determinação no momento do passe, das linhas de corrida e tempo da bola; antecipação da direção do passe; antecipação defensiva e observação dos deslocamentos. 
Esse conjunto de atividades visa relacionar movimentos comuns nos esportes, sem a especialização precoce e de forma lúdica, aproximando os alunos dessa faixa etária das dimensões táticas, da coordenação e das técnicas presentes nos esportes com a bola – futebol, futsal, basquetebol, handebol e vôlei. 
 A metodologia utilizada no ensino do esporte é muito importante, dado que o ambiente esportivo envolve muitos desafios serem superados, tais como: a busca pelo desempenho atlético em crianças em fase de iniciação, a supremacia da competitividade sobre os valores educacionais, a pressão psicológica realizada por colegas e professores sobre os alunos menos habilidosos, a especialização precoce em alguma modalidade esportiva e a fragmentação das aulas, restringindo o aprendizado por parte dos alunos. 
ABORDAGEM TRADICIONAL TECNICISTA DE ENSINO
 
 Este é um método centrado na técnica e considerado uma forma de aprendizagem tradicional cujo uso exclusivo não é recomendável durante os primeiros anos de aprendizagem, pois tem um caráter de mera repetição de movimentos sem clareza d o objetivo final a ser conseguido. A divisão das ações técnica em partes cria situações artificiais e abstratas que crianças em fase de desenvolvimento cognitivo caracterizado pelo pensamento que opera concretamente não são capazes de assimilar.
Além disto, este método também é criticado por inibir a criatividade dos alunos e suas possíveis iniciativas, principalmente pelo seu caráter de reprodução-execução de modelos pré- estabelecidos. Segundo Atsotegi (2005), este é um método centrado na técnica e considerado uma forma de aprendizagem tradicional cujo uso exclusivo não é recomendável durante os primeiros anos de aprendizagem, já que com ele só se adquire uma especialização precoce de determinados gestos além de fazer com que as crianças percam grande parte de seu futuro potencial motor. Entretanto, salienta que na fase do estirão puberal quando os alunos sofrem grandes perdas de coordenação e equilíbrio, o uso desta metodologia será muito adequado já que ajudará na recuperação da coordenação e equilíbrio perdidos. De acordo com Devis (1992), no ensino dos esportes coletivos a maioria das escolas ainda vem utilizando o método tradicional. Este método, segundo Read (1988, apud Pozzobon, 2001), possui a seguinte estrutura de aula:1. Introdução: são realizados exercícios de aquecimento ou prática de habilidades conhecidas; 2. Desenvolvimento: são desenvolvidas as habilidades técnicas, geralmente de forma isolada; 3. Conclusão: habitualmente um jogo conclui a aula. Tradicionalmente a formação das equipes é feita de seguinte maneira: eliminam-se os alunos que não vão participar do jogo e dividem-se os outros em algumas equipes, onde duas jogarão entre si e as outras ficarão aguardando a vez. 
 O método desenvolvido por Read (1988, apud Pozzobon, 2001) representa a aproximação dominante, orientada ao desenvolvimento da competência técnica. Neste método trabalha-se separadamente a habilidade técnica escolhida para, posteriormente, no momento do jogo, tentar integrá-la na situação real.
 O referido método é denominado também de Método Isolado, por basear-se na execução repetida de habilidades técnicas, sem se preocupar em engajá-las em um contexto mais amplo, não estabelecendo conexões entre as habilidades e as necessidades do jogo. 
 MÉTODO DA SÉRIE DE JOGOS 
 
Este método foi idealizado e proposto na década de 80 pelos professores alemães Heinz Alberti e Ludwig Rothenberg. 
A metodologia da Série de Jogos procura fornecer o ensino através de meios adequados que deverão proporcionar determinado conhecimento dos jogos. No primeiro plano de um aprendizado sempre se encontram três fatores: Aperfeiçoamento da técnica motora; Domínio do material do jogo; Ensino do comportamento tático. 
 Sua série metodológica de jogo é uma série planejada de jogos, o professor pode considerá-las como etapas metodológicas intermediárias que conduzem a um jogo final. 
 O MÉTODO DOS JOGOS ESPORTIVOS MODIFICADOS 
 Com o objetivo de superar a abordagem de ensino Tradicional, Bunker & Thorpe (1982), desenvolveram um novo método de ensino denominando-o de Jogos Esportivos Modificados, que se baseiam na abordagem da compreensão dos jogos, onde todos e cada um dos alunos podem participar na tomada de decisões. Neste método, o ensino progride através da tática de jogo, ao invés das habilidades técnicas. O mesmo baseia-se em considerações e argumentos táticos, onde os alunos reconhecem que os jogos podem ser interessantes e agradáveis quando auxiliados e encorajados a tomar decisões corretas baseadas na consciência tática. Essa consciência tática é definida por Mitchell et al. (1994), como a habilidade para identificar os problemas que apresenta um jogo que está em progresso e selecionar habilidades técnicas para resolver esses problemas. Está abordagem ficou conhecida como ensinar para compreender.
 Neste método de ensino, os alunos tornam-se os responsáveis por seu próprio currículo. O professor fornece uma estrutura, por exemplo, o tipo de jogo a ser jogado, o equipamento, a área de jogo, porém a escolha do conteúdo é dos alunos. Esta abordagem oferece oportunidades reais para as crianças desenvolverem seus próprios jogos, os alunos constroem algo que é seu, envolvem-se em seu próprio aprendizado, compartilham idéias, trabalham de maneira cooperativa e descobrem naturalmente porque as regras são importantes e seus propósitos. Os jogos não são denominados modificados por não serem jogos principais ou pequenos jogos, mas por serem uma forma diluída do jogo principal. Eles podem ser competitivos ou cooperativos, e são recomendados em qualquer nível de escolaridade. (POZZOBON 2001) Para Pozzobon (2001), o problema fundamental a que a abordagem se propõe é a de discutir a possibilidade do professor perceber que, para muitos alunos, o tempo disponível durante o currículo de Educação Física Escolar é insuficiente para aperfeiçoar ou alcançar níveis adequados para muitas das técnicas dos jogos esportivos. Ela julga ainda importante saber se o aluno está se divertindo, se o nível de desafio é suficiente para manter o jogo excitante ou se o aborrecimento está começando, e este é um problema que o professor deve ajudar a solucionar. 
ABORDAGEM DO PROFESSOR CLAUDE BAYER
 O método proposto por Bayer (1986) é composto por três elementos: 1) valorização dos jogos espontaneamente praticados pelas crianças podendo ser modificados por elas. 
2) adequação à etapa de desenvolvimento das crianças objetivando a formação de um aluno inteligente, capaz de atuar por si. 
3) valorização dos elementos perceptivos da própria conduta e sua reflexão tática, sendo conveniente eliminar o aprendizado extremamente mecânico que desenvolve comportamentos muito automatizados.
Os elementos perceptivos de sua conduta e sua reflexão tática Citam Bayer (1986), que em uma primeira instância é conveniente eliminar o aprendizado extremamente mecânico que desenvolve comportamentos muito automatizados. Estes exercícios baseiam-se em situações de 1x1, 2x2, 3x2, 3x3 etc.
De acordo com Bayer, no momento inicial do ensino dos jogos há que se propor regras simples e facilitadoras, e que com a evolução dos alunos e do jogo novas regras serão necessárias para a resolução de problemas que venham a surgir. 
 Para Bayer, oferecer à criança que tem vontade de jogar uma atividade lúdica organizada é acender seu desejo e satisfazer suas motivações. 
 
ABORDAGEM SITUACIONAL 
Este método procura incorporar o desenvolvimento paralelo de processos cognitivos inerentes à compreensão das táticas do jogo e se compõem de jogadas básicas extraídas de situações padrões de jogo. Greco (1998) ainda diz ser este método válido para a iniciação esportiva na escola, como também uma alternativa para as escolinhas e os clubes. Segundo Schneiderat (1994, apud Greco, 1998), parte-se da idéia “jogarpara exercitar e exercitar através do jogo”. Para o autor, as grandes vantagens deste método de ensino se baseiam na proximidade das ações e situações apresentadas com as situações reais do jogo competitivo formal fazendo com que os alunos conheçam o jogo nas suas diferentes fases e planos, inter-relacionando sempre suas capacidades técnicas, táticas e cognitivas na busca de soluções para as tarefas-problema que a situação padrão demanda. 
Com o Método Situacional é possível desenvolver simultaneamente as capacidades técnicas e táticas, já que não só será exigida a execução de uma técnica (como fazer) como também que o mesmo tome decisões (o quê fazer). Greco (1998) enfatiza que as capacidades cognitivas de percepção e antecipação, onde a recordação e o reconhecimento exigem que o aluno planeje e estabeleça conjecturas em relação a como resolver as tarefas ou o problema com que se defronta (capacidade de pensamento), estão presentes a cada momento na prática do jogo.
 O processo de iniciação desportiva universal adotada por Greco (1998) se apoia na sistematização, no planejamento e na operacionalização pratica de dois processos evolutivos que se complementam e interagem: O primeiro é denominado da aprendizagem motora ao treinamento técnico e consiste basicamente, em desenvolver a competência para solucionar problemas motores específicos do esporte através do desenvolvimento das capacidades coordenativas e técnico-motoras Os objetivos deste tipo de treinamento são para ele: Formação de automatismos flexíveis de movimentos ideais conforme Modelos; Otimização dos programas motores generalizados; Aprimoramento da capacidade de variação, combinação e adaptação do comportamento motor na execução da técnica na situação de competição. 
Já o segundo processo evolutivo do método denominado da capacidade de jogo ao treinamento tático está subdividido em três fases de acordo com a faixa etária dos alunos:12/14 anos -treinamento tático inicial; 14/16 anos- treinamento tático posicional; 14/16 anos- treinamento tático posicional; 16/18 anos- treinamento situacional. 
 ABORDAGEM CRÍTICO SUPERADOR
 Descrito na obra “Metodologia do Ensino de EF” elaborada por um Coletivo de Autores em 1992, pondera que o ensino dos esportes deve conter princípios metodológicos da lógica dialética, e expostos de forma organizada e sistematizados. Neste método conteúdos constituem referências que vão se ampliando no pensamento do aluno de forma espiralada, até o momento da Constatação dos dados da realidade, até sua interpretação, compreensão e explicação. 
No Método Crítico Superador os conteúdos são tratados simultaneamente, constituindo-se referências que vão se ampliando no pensamento do aluno de forma espiralada, desde o momento da constatação dos dados da realidade, até interpretá-los, compreendê-los e explicá-los. Desta forma, os autores organizaram os ciclos por etapas, buscando construir pouco a pouco as condições de superação do sistema seriado de ensino.
 O 1º ciclo vai da 1ª série até a 3ª série e é denominado Ciclo de organização da identidade dos dados da realidade. Nele o aluno encontra-se num momento de síncrese.
 Os dados aparecem são identificados de forma difusa e misturada, cabendo ao professor organizar estes dados para que o aluno forme sistemas e encontre relações entre as coisas, identificando semelhanças e diferenças; 
O 2º ciclo vai da 4ª a 6ª série. É o Ciclo de iniciação a sistematização do conhecimento. Nele o aluno vai adquirindo a consciência de sua atividade mental, começa a estabelecer nexos, dependências e relações complexas. É neste ciclo que o aluno começa a estabelecer generalizações. 
O 3º ciclo vai da 7a a 8ª séries. É o Ciclo da ampliação da sistematização do conhecimento.O aluno amplia as referências conceituais de seu pensamento; ele toma consciência da atividade teórica a fim de atingir um nível de expressão discursiva, ou seja, uma leitura teórica da realidade. 
 O 4º ciclo se dá nas 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio. É o Ciclo de aprofundamento da sistematização do conhecimento. Nele o aluno adquire uma relação especial com o objeto, que lhe permite refletir sobre ele. O aluno começa a perceber, compreender e explicar que há propriedades comuns e regulares nos objetos. -Confronto das perspectivas da Educação Física escolar: tradicional e o atual 
De acordo com o Coletivo de Autores (1992), a Educação Física escolar que tem como objeto de estudo o desenvolvimento da aptidão física do homem, tem contribuído principalmente para a defesa dos interesses das classes mais poderosas e a estrutura capitalista, pois apóia-se em fundamentos sociológicos, filosóficos, antropológicos e, principalmente nos biológicos para educar o homem forte, ágil e apto, que disputará uma situação social privilegiada na sociedade capitalista. Verifica-se que o objetivo principal deste enfoque é o de desenvolver aptidão física, basicamente, através de atividades corporais. Nesta perspectiva, o esporte é selecionado porque possibilita o exercício do alto rendimento, e as modalidades esportivas selecionadas são geralmente as que desfrutam de maior prestígio social, voleibol, basquetebol etc.
Na Abordagem Crítico-superador, a educação física é entendida como sendo uma disciplina que trata do jogo, da ginástica, do esporte, da capoeira, da dança como sendo um conhecimento da cultura corporal de movimento. 
 MÉTODO CRÍTICO EMANCIPATÓRIO
Este método de ensino foi idealizado pelo Professor Elenor Kunz. Neste contexto esporte não deve ser ensinado pelo simples desenvolvimento de técnicas e táticas, mas pratica do estudado. 
Kunz justifica a criação de uma nova concepção de ensino denominada Crítico-Emancipatória, com a intenção de esclarecer as razões e as necessidades de se introduzir, na escola, uma nova forma de tematizar o ensino do movimento humano, em especial, os esportes. 
Na concepção de uma teoria Crítico-Emancipatória, o esporte não deve ser ensinado pelo simples desenvolvimento de técnicas e táticas, mas praticado e estudado. Afinal, para quê se vai à escola? Questiona o autor. O ensino deve fomentar, para tanto, a capacitação dos alunos para um agir solidário, nos princípios da co-determinação, autodeterminação e da auto-reflexão, através da interação aluno-aluno, aluno-professor e professor-aluno 
 A constituição de ensino pelas categorias: trabalho, interação e linguagem devem conduzir a competência objetiva visa a qualificar o aluno para atuar dentro de suas possibilidades individuais e coletivas; a competência social, leva em consideração os conhecimentos e esclarecimentos que o aluno deve adquirir para entender as relações socioculturais do contexto em que vivem dos problemas e contradições desta relação os diferentes papéis que as pessoas assumem em uma sociedade e no esporte propriamente dito; O desenvolvimento da competênciacomunicativa deve-se estimular, além da comunicação através da linguagem do 
movimento.
CORRENTES OU PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DE ENSINO DE MODALIDADES COLETIVAS
 Em qualquer modalidade de esporte, o coletivo apresenta características que lhe são próprias. Dentre elas, a fundamental é a imprevisibilidade de ações que há nesta modalidade. Como proposta fundamental, transparece a elaboração de uma pedagogia do esporte que respeite a individualidade dos alunos e seus respectivos contextos e realidades sociais. 
A proposta de ensino permite trabalhar modalidades específicas e possibilitar ao aluno toda a estrutura das modalidades(noções táticas e técnicas). As modalidades esportivas são diversificadas e, por conseguinte, riquíssimas para desenvolver todos os requisitos citados.com propostas planejadas e orientadas podemos gerar consequências positivas como os estímulos à prática do esporte de forma motivaram e mais prolongada, evitando situações de risco, principalmente com crianças e adolescentes sem muitas possibilidades de lazer e diversão.
 
 ENTREVISTA COM UM PROFESSOR DE “EDUCAÇÃO FÍSICA”
1- Qual o método ou abordagem de ensino você utiliza em suas aulas para o desenvolvimento de modalidades coletivas?
R: Primeiramente, planejamento. Organizo tudo antecipadamente para que as aulas sejam sempre bem atrativas, fazendo com que os alunos sintam motivados. Utilizo o método dos jogos específicos modificados.
2- Por que você considera neste método o mais adequado para o desenvolvimento das modalidades?
R.: Porque ele proporciona ao aluno uma melhor compreensão dos jogos, onde todos podem participar na tomada de decisões, oferecendo aos alunos oportunidades para que elas desenvolvam seus próprios jogos. Essas aulas com esporte coletivo são sempre planejadas de maneira que facilite o ensino de conceitos importantes como sua história, técnicas de modalidades variadas e a importância do trabalho em equipe.
3- Você também considera aspectos importantes de outros métodos de ensino, além do que você utiliza para tornar o aprendizado dos alunos um processo mais prazeroso e eficaz?
R.: Sim. O método tradicional, onde o professor ensina por partes de cada esporte, depois fazendo uma somatória desses fragmentos até chegar no ‘‘verdadeiro jogo’’.
4- Além do método que você utiliza com maior frequência, sobre quais outros métodos você têm conhecimento?
R.: Esses são os métodos que mais uso, mas também tenho conhecimento em outros como o método da série de jogos, onde os jogos devem ser desenvolvidos sempre dos mais simples para os mais complexos.
5- Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse os métodos de ensino de modalidades coletivas?
R.: Sim, várias disciplinas como as metodologias de ensino e práticas dos esportes: handebol, voleibol, basquetebol, futsal entre outros.
6- Você se sente preparado para trabalhar o ensino de modalidades coletivas com seus alunos?
R.: Nos educadores vivemos em constante aprendizado. Aprendemos a cada dia, a cada desafio novo. Aprendemos com os nossos alunos, são eles que nos estimulam para dar o melhor, não somente no ensino de modalidades coletivas, mas também na formação de cidadãos melhores.
7- como você prepara os exercícios e atividades que propõe em sua aula? Você trabalha com a progressão dos movimentos para a construção pedagógica de suas aulas?
R.: Elaboro atividades que desenvolvam habilidades multilaterais como corrida, saltos, movimentos de arremesso, chutar, rebater e rolar, pois servirão de alicerce para que os alunos tenham sucesso na aprendizagem de melhor desempenho. Faço sempre uma análise do aluno, tanto individualmente quanto em grupo, vendo suas principais dificuldades e seus melhores acertos para que possamos juntos obter um melhor resultado.
 CONSIDERAÇÕES DA ENTREVISTA
 Relembrando que os objetivos principais dessa visita na escola Pequeno Príncipe Avante, a entrevista com a professora Paloma Paredes, formada em licenciatura em Educação Física, foram para verificar o nível declarado de conhecimento do professor na disciplina de modalidades esportivas coletivas na escola privada em relação aos métodos de ensino. Identificar os motivos do por que alguns métodos sejam escolhidos para se trabalhar com os alunos, onde são destacados pela professora alguns métodos mais utilizados que outros. 
Nessa entrevista pode-se observar a importância que as modalidades coletivas têm nas aulas de Educação Física. 
Aulas com essa proposta podem proporcionar, aos alunos, uma série de benefícios como um excelente meio para a formação de cidadãos melhores, atuando também na promoção do bem-estar e saúde, algo que é realmente voltado para o meio. 
 Essas modalidades esportivas coletivas dispõem de vários métodos de ensino/aprendizagem, cada um tem a sua particularidade. A professora entrevistada destaca o método dos jogos específicos modificados como o mais utilizado em suas aulas, onde todos os alunos participam na tomada de decisões, oferecendo oportunidades para que eles desenvolvam seus próprios jogos. Destaca também que para obter uma boa aula é necessário um planejamento prévio, organizando um sistema para que suas aulas sejam sempre bem atrativas para estimular seus alunos. 
 Na entrevista são citados outros métodos de conhecimento do professor como o método tradicional, onde a professora ensina por partes de cada esporte fazendo uma somatória desses fragmentos até chegar no ‘‘ verdadeira jogo’’, embora ela não utilize com frequência em suas aulas, mas mostrando-se apto para se trabalhar diversas modalidades e métodos com seus alunos. A estrutura física da escola está totalmente nos padrões necessários para a realização das atividades, e os recursos matérias utilizados nas aulas são de boa qualidade.
Uma grande maioria das escolas utiliza nas aulas de Educação Física as modalidades esportivas coletivas, os jogos esportivos, onde é possível trabalhar, principalmente no ensino fundamental, o desenvolvimento e a iniciação aos jogos. Atualmente os profissionais de Educação Física desenvolvem seus trabalhos dando ênfase mais na dimensão sociocultural do que na dimensão tática e técnica, buscando a cooperação, a socialização e a conscientização.
Consideramos assim, ter obtido bons resultados com essa entrevista, pois ela pôde nos proporcionar uma reflexão acerca do assunto, nos mostrando que é responsabilidade do professor tornar sua aula um local onde os alunos podem vivenciar experiências para a formação de pessoas capazes de assumir suas responsabilidades, direitos e deveres, em sociedade. Salientando a importância de ser um bom profissional, buscando uma formação continuada no sentido de acompanhar a evolução, onde o objetivo final será a melhor preparação de futuros Educadores Físicos na tentativa de ingressar no mercado de trabalho, que está cada vez mais competitivo e com novas características.
3 PRINCIPAIS EXERCICIOS E ATIVIDADES UTILIZADOS NA AULA PARA O DESENVOLVIMENTO DE MODALIDADES COLETIVAS 
1-Em grupo de três o aluno A e B vão para meio da quadra de voleibol, um de frente para outro esperando que aluno lance-a bola executando o fundamento saque por baixo onde à dupla deve recepcionar a bola devolvendo sempre de toque para o lançador assim eles fazem a troca até todos concluírem a atividade.
Objetivo- Executar movimento de saque por baixo e partindo da posição de expectativa; Conhecer e vivenciar as técnicas de execução do toque para obter um maior domínio da bola. 
2-Drible utilizando cones. Uma coluna no final da quadra de frente para uma coluna de cones colocados a diferentes distâncias um do outro. Tarefa: O jogador deve driblar inicialmente andando e depois correndo, assim como comuma mão e depois com a outra, realizando o deslocamento em ziguezague entre os cones. Variações: Diminuir o espaço entre os cones. Fazer o retorno nestes mesmos cones, de costas.
Objetivo- Desenvolver e aprimorar a coordenação lateral e contra lateral do indivíduo com domínio da bola no Handebol.
3-Condução Iniciaria as atividades dispondo as crianças em quatro fileiras no meio da quadra de futsal para trabalhar o fundamento: condução, onde as primeiras crianças de cada fila terão uma bola, e cada uma conduzira a bola até o cone que está na linha de fundo da quadra eles irão circula e retornarão, entregando abola para a próxima criança da fila e assim voltando ao final da fila, até que todos tenham realizado o movimento.
Objetivo- Conhecer e vivenciar os um dos fundamentos do futsal: condução; incentivar a colaboração e criatividade e avaliar o desenvolvimento motor e o espírito de coletividade de cada aluno em cada atividade executada;
	PLANO DE AULA 
 Observação Co participação Intervenção
	Data: 
	Horário: 
	Ano: Turma:
	Nº de alunos:
	Tema da aula: Ensino do Voleibol
	Conteúdo: Modalidades Coletivas
	Objetivo: Realizar atividades para atuação do voleibol, trazendo benefícios físicos, psicológicos, coordenação motora, cooperação, trabalho em grupo e flexibilidade.
	Recursos materiais: Bolas e rede de vôlei
	Procedimentos didáticos: 
Aquecimento: Suicídio. Os alunos foram divididos em duas turmas que se posicionaram ao fundo da quadra de vôlei, logo após o apito os alunos correram até a linha de três metros e executaram um salto, em seguida voltaram lateralmente até a linha de fundo, toca na linha e salta.
 Atividade 1: Fundamentos. A sala se divide em dois grupos onde os alunos ficam um de frente pro outro, a bola começa com o fundamento de toque, e vai passando de aluno para aluno até que todos executem, logo após será trabalhado a manchete da mesma forma, seguindo o movimento de saque por cima da rede. Ao final será ensinado o rodízio 6x0 e 5x1.
Objetivo: O objetivo desta atividade e fazer com que os alunos vivenciem e aprendam cada fundamento do voleibol e suas particularidades.
 Atividade 2: Rede Humana. A sala se divide em dois grupos que se confrontam e passam a bola através de manchete ou toque por cima da rede humana, até que a bola seja interceptada por algum componente da rede. O grupo que perde a posse da bola passa à função de rede humana e assim sucessivamente. 
Objetivo: O objetivo desta atividade e trabalhar o coletivo, pois no voleibol se não houver trabalho em equipe o time não funciona como deveria e acaba perdendo.
 Atividade 3: Vôlei guiado. Os grupos formarão quartetos, sendo que dois participantes terão os olhos vendados. Cada quarteto com um pedaço de tecido. Os participantes de olhos vendados deverão estar em pontas opostas do tecido. O jogo seguirá a dinâmica do voleibol, sendo a bola lançada com o tecido. A bola poderá dar um toque no chão. Juntos, Professores e alunos poderão incluir critérios para a dinâmica em dupla com os olhos vendados de um participante, para outras modalidades. 
Objetivo: O objetivo desta atividade nada mais e que trabalhar a confiança no seu parceiro de equipe, pois o aluno com os olhos vendados terá que confiar no seu parceiro pra todo e qualquer movimento que for executado.
 Atividade 4: Voleibol. Os alunos serão divididos em dois grupos de 7 alunos, onde vivenciarão o voleibol em si, no começo o professor os guiará, mostrando as posições, os fundamentos corretos, logo após farão um jogo. 
Objetivo: O objetivo desta atividade nada mais e que fazer com que os alunos botem em pratica tudo que eles aprenderam nas outras atividades começando pelo fundamento, passando pelo trabalho em equipe e não deixando de confiar nos seus grupos para assim jogarem. 
	Avaliação: Observar os progressos individuais dos alunos a partir do envolvimento deles na aula.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base na literatura abordada em todo o desenvolvimento, foi possível observar que a disciplina de Educação Física enfatiza os esportes coletivos como vôlei, futsal, basquete e handebol, com o objetivo de promover a inclusão, educação, cooperação e interação entre alunos. O aluno, por sua vez, deve compreender sua particularidade dentro de um grupo que lhe serve como espelho para a sociedade, aprendendo não somente movimentos específicos, mas o porquê de aprendê-los. 
Observa-se também que alguns autores descrevem os jogos coletivos como adaptações para uma melhor compreensão e aprendizagem dos alunos em todo o âmbito escolar. Foi possível perceber que os jogos esportivos coletivos têm sido alvo de vários estudos científicos, uma vez que, além de possuir grande popularidade mundial, pode proporcionar ao aluno um desenvolvimento global, preparando-o para a prática esportiva de qualquer modalidade e para as atividades da vida diária. 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GRECO, P.J. Métodos de ensino-aprendizagem-treinamento nos jogos esportivos coletivos. In: GARCIA, E.S; LEMOS, K.L.M. Temas atuais VI - Educação física e esportes. 
GRECO, P.J. Metodologia de Ensino-aprendizagem-treinamento nos Esportes: Iniciação Esportiva Universal Uma Escola da Bola.
BROTO, F. O. Jogos cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de convivência. 
DAOLIO, J. Jogos esportivos coletivos: dos princípios operacionais aos gestos técnicos – modelo pendular a partir das idéias de Claude Bayer.

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